- Shiiinjiiii! – O menor gritou do quarto, onde estava deitado na cama, coberto.

O local ficou alguns segundos em silêncio, este sendo cortado pelos passos apressados do mais velho.

Tora entrou no quarto, meio ‘atordoado’.

- O que aconteceu, Pon?! – Se aproximou, sentando à beira da cama, perto do outro, segurando seu rosto. – Está bem? – Botou uma mão na testa do pequeno. – Pon! Você está pelando...

- Shiinji, eu ‘tô com frio... – Fez bico, ignorando metade do que o maior havia falado.

- Vou buscar mais um cobertor. – E saiu do quarto.

O menor grunhiu, se encolhendo mais, abraçando-se ao próprio corpo. Fechou os olhos, esperando o moreno voltar. Logo, sentiu algo sobre seu corpo, frágil pelo fato de estar doente, abrindo os olhos e olhando o namorado.

- Shinji... – Sussurrou, mordendo o lábio inferior.

- Shh, descanse, Pon. – Se curvou sobre ele, beijando sua testa quente. – Quer um remédio?

- Nãão. – Fez bico novamente, agarrando o braço do outro. – Ainda estou com friiio. – Choramingou.

- Mas não tem mais cobertores, Pon... – Suspirou, acariciando os fios castanhos do pequeno.

Ogata murmurou algo – que Shinji não entendeu – antes de puxá-lo para cima de si. Amano ficou um pouco surpreso, mas logo se deitou ao lado do baixinho, entrando em baixo das cobertas e o abraçando.

- Hmmm... – Hiroto sorriu, se aconchegando contra o outro.

- Melhorou? – Beijou a testa dele, mais uma vez, afagando-lhe os cabelos. Não ligava se sentiria calor debaixo das cobertas, ou se pegaria a doença do outro guitarrista. Só queria fazer de tudo para o outro se sentir bem.

- Hai, nee. – Levantou um pouco o rosto, fitando-o nos olhos. – Shinji... Me beija?

Shinji sorriu de canto, segurando o rosto do menor, colando os lábios, pedindo passagem com a língua. Hiroto cedeu, e logo iniciava um beijo carinhoso e tranqüilo.

Depois de alguns segundos com as bocas coladas, afastaram os rostos. Ogata estava meio ofegante.

- Agora durma um pouco, chibi. Você precisa. – Viu seu baixinho assentir, este deitando a cabeça em seu tórax.

Acariciava os fios macios do outro, sentindo o sono lhe dominar, assim como este havia feito com o menor.