C h a p t e r 51

Olhou a filha, preocupada. Só a tinha visto nesse estado quando ainda era pequena. Além disso, ela dificilmente ficava doente. Após analisar alguns acontecimentos, proferiu: - Você não comeu quase nada ontem e hoje de manhã você não tomou café, não é? É por isso que está assim! Vou trazer algo para você comer agora mesmo e não se atreva a deixar qualquer resquício de comida no prato! – saiu do quarto.

Yuuko ficou feliz por não ter que mentir para a mãe.

C h a p t e r 52

Estava no telhado. Tinha acabado de ouvir a conversa de sua mestra com a progenitora dela. Ótimo, - pensou – agora tenho um mestre suicida. Foi muita sorte ela não ter morrido, mas o que Levi mais achou impressionante foi o fato de sua mestra já ter despertado. Esperava que ela, devido as suas condições, só acordasse amanhã. Isso sendo bem otimista. Nunca tinha visto um humano com tamanha resistência. Além disso, ela ainda via, ouvia e conversava com os mortos. Começou a cogitar a hipótese de que ela não fosse...

C h a p t e r 53

Não conseguiu terminar seu pensamento, pois ouviu o sussurro de sua mestra. Chamando-o. Imediatamente entrou pela janela e logo estava diante dela, perguntando: - O que desejas mestra?

- Eu... preciso... que... – foi ficando cada vez mais vermelha à medida que as palavras iam saindo, mas mesmo assim continuou: que você... me... ajude... – olhou envergonhada para o prato que sua mãe acabara de colocar em cima da mezinha de estudos.

C h a p t e r 54

Levi não acreditava no que estava fazendo. Nunca em sua vida pensou em fazer algo tão humilhante. Em geral era ele quem estava meio deitado recebendo comida na boca pelas mãos de belas mulheres. Preferia sangue, mas tinha várias comidas humanas que ainda apreciava. Afinal, já fora humano uma vez, mas isso foi há muito tempo, quando seu irmão menor ainda era vivo e o mais velho ainda hão havia se transformado... Mas não era hora de lembrar-se do passado, afinal...

C h a p t e r 55

- Por que é que eu tenho que fazer isso mesmo, mestra?

- Porque não quero preocupar minha mãe. Além disso, sou sua fonte de sangue.

- Não sei mestra, mas acho que não somos os últimos habitantes da Terra.

- Se bem me lembro acho que foi você quem praticamente me implorou um pouco de sangue.

C h a p t e r 56

A recuperação de Yuuko era impressionante. Com apenas algumas colheradas já conseguia falar normalmente e começava a conseguir mexer a cabeça e os dedos. Antes tinha suas dúvidas, mas agora Levi tinha certeza de que sua mestra não era completamente humana, mas não conseguia descobrir o que ela era. Só havia encontrado uma pessoa assim: Sean Ace. Era um conhecido de longa data. Um pirata que conservava seus vinte e um anos a algum tempo. Não era imortal, mas era resistente e navegava como ninguém.