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Não, não era por causa deles que o bicho estava bravo. Não. Ele estava irritado... ou melhor, ela estava irritada porque a raposa que agora estava mastigando sua cauda era a mesma que, instantes antes, havia comido um de seus ovos e quebrado acidentalmente o outro. Obviamente o animal só fez isso porque estava tomado pela fome, pois de outro modo poucos se atreveriam a mexer com um travel. Não é nada legal ficar preso no espaço-tempo, principalmente quando apenas um seleto número de seres mágicos sabiam como sair desse universo paralelo.

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O travel se debatia e sacudia sua cauda para todos os lados e isso estava derrubando várias árvores.

- O que faremos agora meste Fall? - perguntou Eve enquanto se abaixava para não levar uma caudada.

- Vamos voltar para o barco. Isso não é da nossa conta. - respondeu ele ao desviar de uma árvore – Além disso, não acho que aquela energia tenha vindo deles.

Entretanto, no instante em que iam partir Levi a viu escorada em uma árvore.

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O vampiro não acreditou no que estava vendo. Lá, encostada em uma árvore e parecendo que ia “cair morta no chão a qualquer momento” estava sua mestra. Levi não sabia se a salvava ou se batia nela. No final acabou salvando-a de uma caudada.

- O que...!? Você por acaso...!?

- Eu... quero... raposa... - falou ela num sussurro quase inaldível.

- Você não está...? - mas ela estava sim falando sério. Muito sério. E Levi sabia disso. Ninguém sairia da cama nesse estado e andaria até ali só para ver paisagem.

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Ele tinha apenas uma pergunta para fazer, mas depois de ver o olhar de sua mesta decidiu deixá-la para mais tarde. Iria cumprir com seu pedido, ou melhor...

- Eveline?

- Como queira mestre Fall - disse ao fazer uma leve mesura . Estava feliz em receber um pedido dele, porém não estava gostando muito de ver Yuuko nos braços dele. Mas esta iria ser sua chance de mostrar para ele que era bem mais útil e que ela não passava de uma “caixinha de suco com pernas”.

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Yuuko desmaiou no colo do vampiro e, assim como ele, a menina não sabia de onde tinha tirado forças para ir até ali, nem como conseguiu chegar inteira e nem como conseguiu achá-los. Ela diria que foi por pura sorte, porém sabia que Satsuki pensaria de outro modo. “Se você achou é porque tinha que achar. Se você não tivesse achado era porque ou não era importante ou não era hora”. Ouviu a amiga dizer isso inúmeras vezes para várias pessoas, principalmente para ela. Em segundo lugar ficava o Hiroshi que sempre respondia irritado: “Já sei, já sei! Vai me dar um novo então?!”