Wishes And Nightmares escrita por Shirou_AyA


Capítulo 2
Chapter 8 to 21


Notas iniciais do capítulo

É tão triste não poder fazer diálogos decentes _ _"...Mas tudo bem. Enjoy it.



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C h a p t e r 8

 

Acordou cedo por causa do frio, pois no meio da madrugada acabou abrindo um pouco a janela para ver se o que estava fazendo barulho de madrugada entrava e vinha fazer contato. Hoje poderia esperar o dia todo já que era domingo. Felizmente não precisou esperar muito já que uma coruja, provavelmente a da noite passada, estava encarapitada no parapeito da janela. Vendo-a de longe pensou que era uma gralha meio gordinha, pois era bem negra, mas quando se aproximou viu que era mesmo uma coruja.

  

C h a p t e r 9

 

Observando mais atentamente o animal percebeu que ele tinha uma única pena laranja na fronte e que havia um pequeno grilo verdinho em sua cabeça. A cena chegava a ser meio cômica, mas Yuuko não teve tempo de rir, pois viu que ela carregava no bico um colar muito parecido com o seu... Antes que pudesse descobrir se era ou não o seu, sentiu algo cair a seus pés e logo em seguida uma picada no indicador que imediatamente começou a sangrar. Rapidamente algumas gotas caíram em cima do pingente...

 

C h a p t e r 10

 

Então algo aconteceu. O pingente começou a crescer rapidamente até ficar em tamanho natural. Yuuko, após se recuperar um pouco do susto, aproximou-se do caixão e percebeu que ele não era feito todo de cristal, mas sim apenas envolto por ele. O objeto era feito de mogno com algumas palavras entalhadas a ouro. Analisando-o mais de perto percebeu que era por causa da parte de cristal que o caixão não abria. Mas não teve tempo de tirar outras conclusões, pois o cristal começou a rachar e a tampa a se abrir.

 

C h a p t e r 11

 

Yuuko sabia o que esperar já que de um caixão não se saem criaturas vivas... Por isso não se surpreendeu quando do objeto se levantou um belo rapaz de uns 1,75 de altura, cabelos negros e lisos que acabavam quase no final de suas costas; presos na ponta por uma fita vermelha carmim. Tinha feições suaves como seda e delicadas como cristal, mas não o deixava menos másculo; um par de belos olhos da mesma cor da fita em seus cabelos, um corpo escultural e um refinado ar de nobreza.

 

C h a p t e r 12

 

Ela o observava atentamente já que nunca havia visto um vampiro antes. Yuuko sabia que aquele ser que observava atentamente seu quarto procurando, certamente, por uma pista de em que ano acabara de acordar não podia ser outra coisa senão um vampiro. Então, enquanto ela o olhava notou que nas costas do sobretudo que ele vestia havia uma carta escrito “manual de instruções”. Sem pensar duas vezes, Yuuko arrancou o objeto do sobretudo, mas o vampiro pareceu não se incomodar e continuou vasculhando o quarto.

  

C h a p t e r 13

 

Yuuko abriu cuidadosamente o envelope , puxou um pedaço de papel amarelado pelo tempo e o leu: “Se estiver lendo esta carta é porque não fui mais de serventia para meu servo e, por não ser capaz de matar-me diretamente, tramou para que outro o fizesse, e é exatamente para que tu, que provavelmente acaba de tornar-se mestre dele após um pequeno ritual envolvendo sangue e um pingente em forma de caixão, não cometas o mesmo erro que eu e tenhas o mesmo fim trágico...

 

C h a p t e r 14

 

“...Não vou lhe ajudar contando a minha história que teve seu auge e sua decadência, mas sim esclarecendo-te alguns fatos que descobri enquanto pensava que o controlava... Não falarei do ritual em si, pois no momento ele não tem tanta importância visto que, se está lendo esta carta, ele provavelmente já ocorreu. O que você deve saber é...” Nesse momento Yuuko é interrompida pela conversa do seu misterioso visitante com a coruja que, aparentemente, era conhecida dele de longa data.

 

C h a p t e r 15

 

- Seu bicho estúpido! – apertando o animal - Como você me acorda num lugar sem guerras?! E eu pedi para que meu mestre dessa vez fosse uma mulher bonita e não uma pirralha!!! – aponta para a Yuuko.

- Cale-se vampiro! Estou tentando ler esta carta! – olhando ainda para o papel.

- Ousa dar-me ordens, mortal? Uma pirralha como você...

- Vai desobedecer sua mestra? Duvido que possa!

 

C h a p t e r 16

 

Uma imensa raiva o invadiu. Nunca nenhum de seus mestres havia falado assim com ele. Até os homens mais fortes o temiam e, por isso, respeitavam-no. Não queria permitir que aquela pirralha falasse com ele daquela maneira, porém sabia que não podia fazer nada quanto a isso. Vampiros não podem, não conseguem desobedecer seus mestres. Deixou a raiva sumir e, com uma reverência, abaixou a cabeça e disse: - Perdoe-me mestra, não tive a intenção. Acatarei humildemente qualquer punição.

  

C h a p t e r 17

 

Yuuko deu um longo suspiro. Não queria ter sido tão rude, porém sempre perdia a paciência quando interrompiam sua leitura. Tinha sempre que se segurar para não gritar com sua mãe todas as vezes que ela insistia em fazer o mesmo. Resolveu, então, pedir desculpas: - Desculpe-me. Não era minha intenção ser tão rude. Só não... Apenas não me interrompa enquanto eu estiver lendo.

- Sim, mestra – deita-se na cama de Yuuko após uma reverência.

 

C h a p t e r 18

 

Yuuko voltou a ler o pergaminho, mas não sem antes olhar para o vampiro pelo canto do olho. Por que é que tinha que aparecer logo um folgado e pavio curto? – pensou a menina, porém ela sabia que agora não tinha mais volta. O jeito era entender o máximo possível da situação para, assim, decidir o que fazer e qual postura devia tomar. Voltou, então, a ler a carta: “... O que você precisa saber é que...”. Infelizmente, desse trecho em diante não era mais possível ler o conteúdo porque...

 

C h a p t e r 19

 

- Está... manchado...

- É porque eu não sabia mais o que inventar. – olhando distraidamente o teto.

Yuuko volta sua atenção para a voz: - Foi você quem escreveu?

- Sim e não. A idéia original não é minha. Eu apenas queimei o original e tentei fazer outro, mas desisti e acabei deixando assim mesmo. Não acredito que não tenha percebido que a carta era falsa, mestra.

 

C h a p t e r 20

 

Se havia algo que esse vampiro tinha prazer em fazer era irritar seus mestres. Achava a maioria deles certinhos demais, falsos demais e com ideais antiquados demais. Para o seu eterno lamento e infelicidade todos eles haviam sido pacifistas egoístas que não faziam nada além de pensar neles mesmos e em seus patéticos ideais. Nunca pensaram nele, em suas necessidades ou desejos, por isso, sempre teve que dar um jeitinho para que as circunstâncias lhe fossem mais favoráveis. Com essa não seria diferente.

 

C h a p t e r 21

 

Yuuko suspirou. Sabia que esse ia dar trabalho e que se aproveitaria de cada uma de suas fraquezas. Teria que tomar muito cuidado. Decidiu, então, deixar as coisas bem claras. Pegou a cadeira de sua mesinha de estudos e colocou ao lado se sua cama para que pudesse ver as reações de seu visitante ante ao que pretendia dizer: - Ei, vampiro - começou.

Levi – corrigiu – Levi Allen Nightfall.

Pois bem, Fall-san. Vou dizer o que quero de você.


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Notas finais do capítulo

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P.S: Aceito críticas construtivas.



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