Planos Para Vida... escrita por XiuMay


Capítulo 35
We're coming to Rio...


Notas iniciais do capítulo

Capítulo pequeno! Eu estou quase largando a fic, quase ninguém comenta e eu não estou com muita criatividade. Eu estava pensando em fazer uma 2° temporada tipo "Se Beber, Não Case" com Mattalie mas não sei se vai acontecer. Iderlane Queiroz, muito obrigado pela sua recomendação, ela é super-hiper-mega-ultra fofa. Valeu mesmo :D



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/268078/chapter/35

– Cadê a Rebecca? – Matt falava irritada e faltava só mais um pouquinho para ele começar a gritar.



– Provavelmente é culpa do Bernard! – Jason bufou e eu o encarei – Tem que jogar a culpa em alguém não é? E então, aposto que foi ele!



Faltava menos de 15 minutos para que anunciassem o nosso vôo e o Casal Purpurina ainda não tinha chegado. Depois de mias de 2 semanas de curso intensivo, bem, não tanto já que foi só o básico, mas foi intensivo para quem teve que ensinar português diariamente para aqueles idiotas ingleses.



Jason sempre achava que sabia falar português, sendo que ele só enrolava com espanhol e acabávamos discutindo por ele ficar atrapalhando. Carol e Bernard (me surpreendi também) foram os que aprenderam mais facilmente. E adivinha qual foi a primeira palavra que a Becca aprendeu? “Gostoso” Sim, foi essa. Sabe sei lá pra quê ela vai usar isso!



Depois de mais 5 minutos, vi um menina loira correndo em minha direção e logo atrás dela um cara alto com o cabelo castanho claro. O que tudo indicava que eram eles, nós apressamos para fazer o chek-in e fomos nos acomodar no avião.



– Primeira classe? – Becca perguntou e eu revirei os olhos.



– Não – ela sorriu de lado e começou a demonstrar como ela era rica falando: “Sabe nunca usei um avião normal, geralmente eram jatinhos que meu pai me emprestava, vai ser legal ter um experiência nova!” Sabe eu já viajei na classe econômica e te digo uma coisa. Não tem nada de legal! Para não ser rude, apenas sorri de lado e coloquei os fones.



O avião era dividido em fileiras de três, Carol pediu para se sentar ao meu lado e eu concordei. Jason se sentou no meio do Casal Purpurina e parecia que ia explodir a qualquer momento. Ri e fiz uma careta para ele, indicando que ele estava ferrado. Ele riu baixo e sibilou “Eu sei”. Me sentei no meio, com Matt ao meu lado, recostei minha cabeça em seu ombro e ele recostou sua cabeça sobre a minha. Por mais que eu tentasse não dormir acabei caindo no sono.



Era início de tarde quando partimos e provavelmente só chegaríamos ao Brasil de manhã. Acordei devido a uma leve turbulência e não consegui mais dormir, pois tenho medo de altura. E bem, já vi muitos filmes de pessoas que morrem no avião drasticamente.



Depois de umas 2 horas de vôo, passou uma outra aeromoça servindo drinks e alguns petiscos. Ela perdeu o equilíbrio e derramou um coquetel de frutas em Matt, logo sorrindo maliciosa ao vê-lo e pedindo falsas desculpas.



– Eu te ajudo a limpar! – disse tirando uma pano, não sei da onde, e o limpando. Praguejei um “Hija Del puta!” como o Jason falava quando eu o irritava nas aula de português e segurei a sua mão antes que pudesse tocar em Matt e sorri meigamente (e falsamente) para ela.



– Tudo bem, deixa que eu o ajudo! – ela me encarou raivosa e eu sorri mais abertamente, Matt nos encara, sentindo a tensão no ar. Ele sorriu para mim, ignorando a existência do ser repugnante ao seu lado e falou: “Vou trocar de roupa, já volto!”, me deu um selinho e se levantou.



A aeromoça continuou me encarando depois que ele saiu.



– Namorados? – ela sorriu vadiamente e eu assenti, ainda com o sorriso falso nos lábios – Que pena!



Ela se virou, pensando que ia ter uma saída triunfal mas eu fingi ter derramado o meu drink sem querer e sujou o chão do avião.



– Mercy! – um cara gritou lá no fundo, provavelmente era seu superior. – Limpe isso imediatamente!



– Sim, Sr.! – ela empalideceu depois que o seu “chefe” se pronunciou e abaixou, limpando até ficar quase como o que estava antes. Ela me deu uma última encarada e eu acenei para ela.



– Como eu já disse, e repito: Nunca vou querer brigar com você! – Jason riu, olhei para trás e o mandei calar a boca.



Matt voltou, se sentando ao meu lado e riu baixo.



– O que foi? – perguntei.



– Sabe uma pessoa, alguns meses atrás, me disse que não era ciumenta! – ele falou se referindo quando começamos a namorar, de uma conversa no apartamento dele.



– E não sou!



– Claro que não – ele riu e falou irônico.



– Não sou não! – cutuquei a barriga dele e ele cutucou minha bochecha – Para!



– Você me cutuca e eu não posso te cutucar?



– Só eu posso! – comecei a cutucar mais forte.



– Ai, Nat!



– Fala que eu não sou ciumenta!



– Não – ele fez beicinho e cutuquei forte o seu braço – Não vou falar! – dei um beliscão onde eu tinha cutucado antes e ele grunhiu – Ok, ok, você não é ciumenta!



– É claro que não. De onde você tirou essa idéia? – ri e ele bufou.



– Vem cá! – ele levantou o descanso de braço e me puxou mais perto dele, colocou o seu braço ao meu redor e com a outra mão afagou meus cabelos. – Eu sei que você tem medo de altura, mas tenta dormir!



Relaxei nos seus braços e dormi, ouvindo o coração dele bater rapidamente.



[...]



Para encurtar o que aconteceu no vôo, eu dormi durante quase todo ele mas Matt e contou algumas coisas, tipo: Jason teve um chilique porque a Becca e o Bê estavam se comendo na frente dele. Ele trocou de lugar com uma velhinha atrás dele, que obrigou o casal a se comportar na frente dela.



Mercy deu encima de Matt de novo enquanto eu dormia, Carol ficou conversando com a velhinha que fez o Casal Purpurina se comportar e então chegamos aqui. Brasil, mais exatamente, Belo Horizonte. Iríamos visitar os pais de Matt e depois iríamos para o Rio de Janeiro, meu lar.



A visita aos pais de Matt não durou nem 5 dias, ficamos lá por pouco tempo, Matt pareceu satisfeito ao ver seus pais e sua irmã mais velha, que deu a novidade de estar noiva. Jason, Becca, Bernard e Carol não precisaram falar muito português porque os pais de Matt eram ótimos com inglês.



Neste exato momento, estávamos decidindo se iríamos de ônibus ou avião.



– Sabe, eu prefiro pegar um ônibus, faz um tempão que eu não entro em um! – falei e Becca me olhou horrorizada.



– Eu prefiro ir de avião! – ela falou.



– Você não queria ter uma experiência nova? Então deixa de ser fresca! – reclamei e ela aceitou – Então, vamos todo de busão? Nossa, a séculos que eu não falo assim!



– Então, eu e Jason vamos comprar a passagem! – Matt vestiu a jaqueta e puxou Jason para fora de casa.



– O que fazemos agora? – Carol perguntou.



– Nos arrumamos para sair daqui amanhã de manhã – me virei e vi uma cena não muito agradável – Becca e Bernard, não se engulam na sala de jantar!



Eles se separaram e começamos a nos arrumar.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Não esqueçam de deixar comentários, por favor!