POV Autora on

Em Fiore já era noite e o céu estava repleto de estrelas, que brilhavam intensamente, junto de uma grande lua cheia. Estava acontecendo outro festival e todas as ruas estavam enfeitadas com balões multicoloridos, que estavam amarrados nos postes de iluminação, eles também tinham fitas coloridas enroladas e a cada poste tinha uma lâmpada de cor diferente, algumas eram rosas, outras azuis, roxas, enfim, tinha de todas as cores do arco-íris. Também tinha várias barracas, como de: crepe, de bolos, de lámen, de churrasco, de bebidas alcóolicas, aonde se encontrava uma garota de longos cabelos ondulados de cor castanho, os seus olhos eram um azul escura e a sua pele era branca. Ela usava uma blusa branca com estrelas pretas, um short jeans claro que ficava acima do meio de sua coxa e um all-star preto. Roupa: blusa: http://store.alloy.com/item.do?itemID=56299&siteID=Hy3bqNL2jtQ-LVECtXRaZT71N17YuLLtdw&crID=56299&crPUB=Hy3bqNL2jtQ&crTYPE=15

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Ela estava sentada no banco da barraca com um barril de vinho do seu lado, aonde a garota se apoiava, um pouco desanimada e uma caneca em sua também de vinho.

– Aff... – A garota suspirou. – Não entendo, por que sempre que estou perto dele o meu coração acelera? Até mesmo quando eu estou olhando para ele o meu coração bate descompassadamente e eu fico ofegante. Aiiiii, meu Deus! E por que quando eu fui falar com ele fiquei nervosa?

Flashback on

A garota de longos cabelos castanhos estava dentro de uma guilda chamada Fairy tail, ela estava sentada no banco do bar da guilda e conversava com um garoto de longos cabelos verdes e pelo menos o olho esquerdo era azul, não dava para ver o outro, porque a franja o cobria. Os dois pareciam um pouco corados.

– Freed, vo-você vai ao festival? – A garota de cabelos castanhos perguntou para o garoto de longos cabelos estranhamente verdes.

– Sim, Cana. E você? – O garoto de cabelo verde, no qual o nome era Freed respondeu.

– Que bom, é que...

– Fre-Freed, você está flertando a minha Caninha. – Um homem que aparentava ter mais ou menos uns 40 anos gritou com o Freed, o seu cabelo era laranja e estava penteado para trás, ele também usava uma capa preta.

– Gildartz, para com essas psicoses. – Falou uma mulher de longos cabelos brancos, de olhos azuis e que usava um vestido longo rosa, puxando o homem pela orelha.

– Ma-mas Mira, a Caninha estava corada enquanto ele falava então é claro que ele estava flertando ela.

– Ele não é igual a você! E eles só estavam conversando.

Flashback off

O meu pai estragou a minha conversa com o Freed, eu devia ter jogado a minha caneca que estava cheia de vinho na cabeça dele. Se acalme Cana, respira. Agora estou mais calma! Mas agora que eu fui perceber o Freed também me parecia um pouco corado, por quê? Será que ele gosta de mim? Ai, meu Deus!

Enquanto isso na barraca de lámen, um garoto de longos cabelos verdes estava esperando o seu pedido e enquanto ele não chegava o garoto conversava com uma garota de longos cabelos brancos, que usava um vestido longo rosa.

– Mira não sei o que eu faço? – O garoto falou desesperado.

– Freed, é fácil! É só você se declarar para ela.

– Você fala de um jeito que até parece que é fácil você se declarar para a pessoa amada, que você nem sabe se ela também gosta de você, então o que você acha agora, é fácil?

– Pra mim é.

– Porque você não bate bem. – O Freed falou baixo para a garota não escutar, mas não deu muito certo.

– O que você disse? – A Mira perguntou com um sorriso assustador e com uma aura negra em volta dela.

– Eu disse que...que você é maravilhosa. – A Mira deu um riso assustador.

– Que bom. Então... eu vou te ajudar a se declarar para a Cana.

– O QUE? Ma-mas co-como?

– É claro que eu vou precisar de uma ajudinha, mas isso não é problema, eu já tenho a pessoa ideal para me ajudar... Já volto.

Enquanto isso na barraca de bebidas, a Cana estava conversando com uma garota de cabelos loiros,que vinha até o ombro e os seus olhos eram cor achocolatados. A Cana já tinha bebido o barril de vinho e já estava bebendo outro.

– Lucy, cadê o Natsu? – Perguntou a Cana.

– Deixei ele e o Happy na barraca de churrasco e nem tão cedo eles vão sair de lá. – Respondeu a loira.

– Atá.

– Mas... e você e o Freed? – A Lucy perguntou com um sorriso malicioso.

– Co-Como assim? – A Cana falou com o rosto corado.

– A Ca... – Alguém puxou a Lucy pelo braço e saiu a arrastando pelo meio da multidão, deixando uma Cana surpresa e assustada ao mesmo tempo para trás.

Na barraca de lámen, o pedido de Freed havia chegado e ele já tinha começado a comer.

– Pronto Freed. Agora eu posso te ajudar. – A Mira falou para o Freed.

– Como assim? – Perguntou uma garota de cabelos loiros.

– Ah, Lucy fica calma. Não é nada de mais.

– É melhor eu explicar para você, Lucy. – O Freed falou. – É que a Mira quer me ajudar a me declara para a Cana.

– Então Lucy, você me ajuda? – A Mira falou com as mãos juntas e com os olhos brilhando.

– É claro. Quando o assunto é amor, eu topo tudo.

– Ai, que bom! – A Mira falou batendo palmas e com um sorriso de orelha a orelha.

– Afh. – Suspirou o Freed.

– Então...Primeiro nós temos que tirar a Cana daquela barraca. – Explicou a Mira.

– Certo. E depois. – A Lucy falou.

– Nós vamos levá-la para algum lugar distante dessa bagunça, mas que de para ver a queima de fogos. Quando ela chegar nesse lugar, ela vai se surpreender. Porque o Freed vai estar lá e ai nós vamos deixando eles sozinhos, para eles mesmo se acertarem. Que tal?

– Ótimo. – Respondeu a Lucy.

– Isso não vai dar certo. – O Freed falou baixo, para as duas garotas não escutarem.

– Vira essa boca pra lá. É claro que vai dar certo. Você a ama, não é?

– Si-sim. – O Freed falou corado.

– Então...

– Mas foi o que eu falei antes, talvez ela não me ame.

– Freed, está na cara que ela também gosta de você. – A Lucy falou.

– Então, vamos por o plano em ação.

– Certo. – A Lucy falou animada

As duas garotas começaram a procurar por um lugar, aonde o barulho não iria perturbar os pombinhos, mas também que desse para ver os fogos de artifício e que fosse um lugar romântico. Quando elas acharam, deixaram o Freed lá e foram atrás da Cana, que continuava no mesmo lugar, mas já com outro barril de vinho.

– Cana? – A Mira falou se sentando em um banco da barraca ao lado da de Cana e a Lucy se sentou no banco que ficava do outro lado de Cana.

– Mira? – A Cana falou surpresa.

– Cana, que tal nós irmos caminhar um pouco? – A Lucy perguntou.

– Não, obrigada. Eu quero continuar aqui.

– Ah, Cana vamos. Tem tantas outras barracas. – A Lucy falou fazendo biquinho.

– Mas...

– Ah, Cana. Vamos lá. – A Mira falou com um sorriso gentil, mas ao mesmo tempo assustador e com uma aura negra em volta dela.

– Ce-certo, eu vou. – A Cana falou assustada. Até a Lucy ficou assustada.

– Ela consegue ser mas assustadora do que a Erza. – A Lucy pensou.

– Então vamos. – A Mira falou animada e pulando.

Elas começaram a andar no meio das multidões e a irem em todas as barracas e comprar tudo que achavam bonitinho e se fosse gostoso também. Depois de um tempo a Mira e a Lucy começaram a levar a Cana para outro lugar, que ficava distante de toda aquela multidão.

– Mira, Lucy para aonde vocês estão me levando? – A Cana perguntou.

– Fica calma, Cana. Logo, logo você vai descobrir. – A Mira falou com um sorriso de orelha a orelha.

– Tenho medo. – A Cana pensou.

Quando elas chegaram ao lugar que a Mira e a Lucy acharam perfeito para a declaração dos dois, a Cana se surpreendeu quando viu o Freed em pé, olhando para o céu estrelado. O lugar ficava um pouco longe do festival e havia um banco de madeira.

– Freed? – A Cana falou sem entender nada. O Freed olhou para ela e deu um sorriso.

– Pronto, agora nós vamos embora. – A Lucy falou. – Tchau.

– Tchauzinho. - A Mira falou.

A Mira e a Lucy foram embora, deixando a Cana e o Freed sozinhos. Os dois se sentaram no banco e ficaram um tempo em silêncio.

– Cana, eu... – O Freed quebrou o silêncio.

– Freed, eu preciso falar uma. Sempre quando estou perto de você o meu coração começa a acelerar e a minha respiração fica descontrolada, mas agora... eu sei o que é isso que estou sentindo, é amor. – A Cana falou rápido, deixando o Freed surpreso.

– Cana... Fica calma. – O Freed falou botando o rosto da Cana entre suas mãos e deu um sorriso. – Sabe, eu estava me sentindo do mesmo jeito que você e só comecei a entender o que eu estava sentindo por você quando o Natsu se declarou para a Lucy lá na guilda e ai eu percebi que tudo que ele falou que estava sentindo era o que eu também sentia, mas nunca tive coragem de me declarar para você, então... Cana Alberona, eu te amo! – Freed falou calmamente e com um sorriso no rosto. A Cana começou a chorar. – O que aconteceu? Por que você começou a chorar? Ah, meu Deus! – A Cana botou uma das mãos no rosto de Freed, o que fez o desespero do garoto parar.

– Calma, eu só estou chorando de felicidade. Por saber que você também me ama. – Os rostos dos dois estavam muito próximos e pouco a pouco eles iam diminuindo, até que o Freed terminou com essa distancia selando os seus lábios nos de Cana, ele pediu passagem de língua e logo a Cana permitiu, ela envolveu os seus braços no pescoço de Freed e apertou mas a sua cintura e a profundou mas o beijo. Eles se separaram pela falta de ar. E a queima a fogos começou, eles olharam na direção da onde estava acontecendo a queima de fogos.

– Parece que começou a queima de fogos. – O Freed falou passando o braço por trás da Cana.

– É. – A Cana falou encostando a cabeça no ombro do Freed.

– Ai. Eu acho que vou falar para o Cupido pra ele se aposentar, assim eu posso o substituir. Esse é o cargo perfeito para mim. Eu já juntei sete casais lá da guilda – A Mira falou atrás de uma moita, que ficava perto da onde a Cana e o Freed estavam, a Lucy também estava ali. – Agora só faltam a Wendy e o Romeo.

– Mira, você não acha que eles ainda são muito jovens, não? – A Lucy perguntou com uma gota na cabeça.

– Não. – A Mira respondeu e foi embora junto da Lucy.

– Cana, que constelação você está vendo. – O Freed falou olhando para o céu estrelado.

– A de virgem.

– Eu também. Você sabia que tem uma lenda que se um casal olhar para a mesma constelação nesse festival que está acontecendo eles vão ficar juntos para sempre?

– Não. Mas agora eu já sei que vou ficar com você para sempre. – A Cana disse e deu um beijo em Freed.

Os dois passaram o resto do Festival da noite estrelada ali abraçados, olhando as estrelas e de vez em quando eles se beijavam.

POV Autora off