Diários Do Sonhador escrita por DanVonDietricher


Capítulo 7
Uma guerra iniciada.




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*******ACAMPAMENTO MEIO-SANGUE, MADRUGADA DA REUNIÃO DOS CONSELHEIROS*******

Nessa madrugada, havia um integrante especial naquela reunião. Quíron e Dionísio estavam preocupados. Aliás, todos estavam tensos e preparados para batalhar a qualquer hora. Quíron, o diretor de atividades do Acampamento Meio-Sangue os havia treinado para este dia, já que sabia que os deuses menores se revoltariam mais cedo ou mais tarde.

Sentados em uma mesa maior que a de antigamente, estavam todos os conselheiros de todos os chalés. Armados com suas melhores armas, os conselheiros dos "chalés menores" estavam todos em volta do centro das atenções dessa noite: Zéfiro, o deus do vento oeste. O mesmo viera até ali pessoalmente para propor os direitos dos "semideuses menores" ali naquele Acampamento aos seus diretores, mas era esperado que ele não seria ouvido. Então, Isabelle Bathory, a conselheira de Tânatos, levantou-se, impaciente.

─ Então, Quíron? Nós ganharemos chalés maiores e mais tempo para as atividades?! Ou não? ─ Ela sabia exatamente como colocar suas palavras.

Nesse instante, Zéfiro sorriu.

Bathory... Acalme-se. ─ Seu sorriso era brilhante e seus cabelos loiros voavam ao vento, mesmo que não estivesse nenhum vento no local. ─ Quíron irá pensar, né? E caso Dionísio interfira em suas decisões... O Olimpo verá a guerra mais perversa que já aconteceu! ─ Zéfirou piscou um de seus olhos verdes para os semideuses que o estavam apoiando.

─ Sim, Lorde Zéfiro, vou pensar, mas antes... ─ Quíron é interrompido pela porta da frente que acabara de abrir.

De lá saíram cinco semideuses, cinco outros líderes da revolta dos deuses menores: a garota de Deimos, a de Hécate e o garoto de Phobos. Eles haviam acabado de voltar de uma missão proposta por Perséfone, e agora estavam trajando brilhantes armaduras negras e suas próprias armas.

─ Finalmente!! Lorde Zéfiro, estamos prontos. Será agora? pergunta a garota de Deimos ao se juntar ao grupo dos conselheiros dos chalés menores.

─ Pode parando! Você vai me contar todos os seus planos, agora! ─ Gritou Julianna, a garota de Afrodite, tentando usar seu charme.

─ Não vai conseguir nada com esse seu charmezinho, sua vaca! ─ Gritou a garota de Hécate. Mariana era o seu nome.

─ Não fale assim com a minha Ju, bruxa imbecil! ─ o garoto de Ares estava tentando defender a Julianna.

Uma discussão entre conselheiros, trocas de ofensas e outros tipos de confusão aconteceram. Vitor, o conselheiro de Éris, estava amando aquilo, e talvez até contribuindo um pouco, bagunçando a mente das pessoas, deixando-as mais raivosas.

Zéfiro continuava a sorrir. Então, Dionísio falou suas primeiras palavras desde que entrara na Casa Grande nesta madrugada:

─ Pode sair, Despina. Para de se esconder!

E então, para a surpresa de todos, um clarão encheu a sala. Quando tudo voltou ao normal, uma figura brilhante e gélida apareceu. Era dela que vinha todo aquele brilho. Era Despina, a Deusa Abandonada. Ela se virou para Zéfiro e fez um sinal positivo com a cabeça, desaparecendo depois.

De repente, todo o clima começou a esfriar. Quíron, que estava em sua cadeira de rodas, ficou completamente congelado e Zéfiro estava batalhando contra Dionísio, ambos trajando armaduras e armas que apareceram magicamente. Despina estava cuidando para que todos ficassem juntos e congelados. Mariana, de Hécate, estava proferindo palavras mágicas, explodindo coisas com magia e fazendo outros truques. Vitor e Greyce estavam lutando contra os conselheiros de Afrodite e Ares. Albert estava usando seus poderes para fazer seus inimigos caírem em sono profundo. Isabelle estava lutando contra o representante de Zeus, numa luta de foice contra lança, raios contra habilidades mortíferas que a garota tinha.

─ Você não vai conseguir fazer muita coisa contra mim, Despina! ─ Gritou Quíron, que acabara de se soltar do gelo que o cobria e agora estava em sua forma normal de centauro. O diretor saiu correndo da Casa Grande, procurando por sua trombeta de conchas para soar um alarme a todo o Acampamento. A deusa do inverno o seguira. Agora o destino do imortal treinador de heróis estava nas mãos da deusa que fora abandonada por seus pais.

A batalha estava ficando cada vez mais sangrenta enquanto os dois lados estavam bem resistentes. Nenhuma morte até agora, porém muitos feridos.

O alarme fora soado. Quíron conseguiu. Mas ao mesmo tempo ele alertou aos rebeldes que fingiam estar dormindo. A inssurreição finalmente começara e o dia também estava prestes a começar. Muitos dos semideuses agora estavam fora de seus chalés, lutando contra seus "inimigos".

As mortes começaram, e a primeira baixa foi no chalé 10, onde os filhos de Afrodite - que mal sabem lutar - estavam tentando resistir às investidas rebeldes dos filhos de Éris e Phobos que os foram atacar.

─ Eu lhe avisei, Dionísio! ─ dizia Zéfiro em meio de sua luta contra o deus do vinho. ─ Mais cedo ou mais tarde isso iria acontecer, e você nem mesmo assim ligou ou tentou falar no Conselho Olimpiano! Agora sofra por suas atitudes!!

Em outro lugar da Casa Grande, Vitor, Greyce e Paulo, os semideuses de Éris, Deimos e Phobos, estavam se divertindo, criando ilusões nas mentes de Dionísio e dos conselheiros dos chalés olimpianos. Ilusões terríveis, inflingindo o medo, o pânico, o caos, e tudo mais nas mentes pequenas dos esnobes semideuses.

Continua no próximo capítulo.


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