The Lovers escrita por zombieatmybrain
- Amor, eu tenho que ir. - Tom disse, acariciando o cabelo da garota, que estava com a cabeça encostada em seu peito.
- Já? Ainda são oito horas.
- Tom Fletcher é um homem com muitos compromissos. - ele disse fazendo graça.
- É, tantos compromissos que às vezes se esquece da namorada. - ela disse o olhando triste. Tom deu um sorriso forçado.- Tudo bem, né? - ela disse se levantando e se enrolando no lençol.
- Você sabe que eu te amo, né? - Tom disse a observando. Ela sorriu abertamente e disse:
- É claro que sei. Vou tomar banho. - e entrou no banheiro que tinha em seu quarto.
Tom se levantou e se vestiu. Olhou a hora, quase oito e dez da noite. Gio o mataria se ele chegasse atrasado mais uma vez.
- Zoe? - ele gritou, mas a garota não o respondeu. Entrou no banheiro e viu que ela ainda estava no banho. Olhou bem para o corpo dela - como ele amava aquele corpo e aquela garota, mesmo sendo errado.
Ele se despiu e entrou de surpresa no box.
- O senhor não tinha compromisso? - ela perguntou.
- Eles podem esperar, você é mais importante. - ele disse e a beijou. Um beijo cheio de desejo.
Só pararam de se beijar quando já estavam ficando sem ar. Ele a olhou com um sorriso malicioso nos lábios.
- Por que a gente não termina isso ali? - ele disse, se referindo à cama. Zoe riu.
- Você só pensa nisso?
- É você que me deixa assim. - Zoe o olhou e o puxou para mais um beijo.
Poucos minutos depois, os dois já estavam na cama trocando carícias, até o celular de Tom tocar. Ele olhou derrotado para Zoe, que fez uma ‘cara’ emburrada. Tom se deitou na cama ao lado dela.
- Anda, atende logo!
Ele pegou o celular e disse simplesmente: - Já ‘tô’ indo. - e desligou. Se levantou e começou a se vestir. Zoe se levantou, vestiu suas peças íntimas e depois foi até o banheiro, vestiu um hobbie e foi para a sala.
Tom terminou de se vestir, pegou o celular e foi para a sala se despedir de Zoe. Ela estava sentada, olhando para o vazio. Ele se aproximou e foi selar seus lábios, mas ela virou o rosto.
- O que foi, Zoe?
- Tom, você tem outra? - ela perguntou, séria. Ele sentiu um calafrio percorrer seu corpo.
- Claro que não, amor! Você sabe que eu tenho uma banda, né? Então, é uma reunião chata pra decidirmos algumas coisas.
- A essa hora?
- Eu escolhi à noite pra poder passar a tarde toda com você. - ela sorriu e ele também. - Passei no teste? - ele perguntou divertido.
- Aham. - ela disse e o beijou, um beijo calmo e cheio de amor. Ele cortou o beijo.
- Tenho que ir ou acabam comigo. - ele pegou na mão dela e os guiou até a porta. Ela selou seus lábios.
- Tchau. - ela disse. Ele chamou o elevador.
- Tchau. - ele disse e entrou no mesmo.
Zoe entrou em casa, se sentou no sofá e ligou a TV, estava no canal de fofocas, ela riu e deixou lá.
Foi até a cozinha procurar algo pra comer. Fez um lanche, pegou um pouco de suco e voltou pra sala.
“- Olá, eu sou Mark Lorden e estou aqui, ao vivo, no tapete vermelho da estréia do último filme da série Harry Potter. Muita gente já passou por aqui, gente como o queridinho do momento Robert Pattinson e a Hermione ou Emma Watson; esses são os principais. Volto daqui a pouco com mais famosos pra você.”
Zoe riu. Foi até a cozinha e deixou o copo lá, voltou pra sala e ainda estava passando o tal de Mark.
“- Vejam só quem acabou de chegar! Ele, Tom Fletcher do McFLY, com a Senhora Fletcher. - Tom e Giovanna se aproximaram.
- Senhora não, Mark, me sinto velha. - Giovanna disse divertida.
- Como está o casamento de vocês? - Mark perguntou.
- Bem. - Tom respondeu.
- É, estou querendo engravidar, mas Tom não quer.
- Por que, Tom? - Mark perguntou curioso.
- Acho muito cedo...”
A partir daí Zoe não quis mais ouvir, ela pegou o telefone e ligou para Tom. Olhou pra TV e viu Tom pôr a mão no bolso.
“- Tom, como está o preparativo pra o próximo CD da sua banda? - Mark perguntou. Tom pegou o celular e viu o número da Zoe.
- Com licença. - ele saiu sem responder.”
- Alô, Zoe? Aconteceu alguma coisa? - ele perguntou preocupado.
- Aconteceu sim, senhor Fletcher. - ela disse séria.
- O que, amor?
- Aconteceu que eu descobri que você estava me enganando esse tempo todo.
- Eu nunca te enganei, Zoe.
- Chega de mentiras, Tom! - ela gritou. - Eu estava vendo você e a senhora Fletcher na TV. Como você pôde? Me usar assim?
- Zoe, meu casamento...
- Não diz mais nada, Tom. Adeus. - ela disse e desligou o telefone.
“- Me desculpem. - Tom disse, voltando à entrevista. Ele estava sério.
- Está tudo bem, amor? - ela perguntou.
- Sim, vamos entrar? - ele assentiu. - Tchau, Mark. - ele deu um sorriso forçado. Giovanna acenou e os dois foram embora.
Mark olhou bem para a câmera e disse:
- “É impressão minha, ou ele voltou diferente depois do telefonema? Acho que esse casamento não vai bem como disseram...”
Zoe já estava com raiva daquele repórter e desligou a TV. Se deitou no sofá e chorou. Como isso pôde acontecer com ela? Era tudo perfeito demais pra ser verdade.
Flashback.
Zoe havia acordado atrasada para a inauguração de uma cafeteria, se arrumou rapidamente e saiu de casa.
Ela estava parada no trânsito caótico de Londres quando sentiu uma grande pressão a empurrando pra frente, o que não ocorreu por causa do cinto de segurança. Ela deitou a cabeça no encosto do banco, tudo que não precisava agora era de uma batida. Respirou fundo e saiu do carro, encontrando um rapaz.
- Me desculpa, foi sem querer! Eu acelerei e acabei batendo, pensei que o farol tinha aberto. - ele dizia rápido demais e Zoe estava meio perdida.
- Calma. - Zoe disse e o rapaz a olhou.
- Estou nervoso. - ele sorriu sem graça, Zoe riu.
- Percebi. Prazer, Zoe Collins. - ela estendeu a mão.
- Tom Fletcher. Desculpa por bater no seu carro.
- Tudo bem, depois eu mando arrumar. Tchau!
- Como assim? - ele perguntou confuso
- É que, Tom, eu estou atrasada, e não tem problema a batida.
- Nunca, eu bati, eu tenho que pagar. Vou ligar pro meu seguro.
- Mas isso não vai demorar?
- Então faz o seguinte, me passa seu telefone e depois a gente conversa sobre a batida.
- Tudo bem. - Zoe anotou seu celular em um papel e o entregou.
- Tchau.
- Tchau, Tom. - ela disse e entrou em seu carro.
Horas depois...
Zoe já estava em casa fazia tempo, seu celular tocou.
- Alô?
- Zoe?
- Sim, quem fala?
- É o Tom.
- Ah, sim, o garoto da batida. - ele riu do outro lado da linha.
- Posso ir à sua casa pra conversarmos?
- Êr...
- Se você quiser, pode ser em outro lugar.
- Ah, não, tudo bem. É que a minha casa está bagunçada. - Ele riu novamente.
- Ah, sem problemas, a minha também. - Zoe passou o endereço e depois desligou o celular.
Foi trocar de roupa, afinal, já estava de pijama. Depois voltou à sala e a arrumou ‘por cima’.
Estava vendo TV quando a campainha tocou. Ela se levantou rapidamente e foi abrir a porta.
- Oi, Tom. - ela disse e sorriu.
- Oi, Zoe. - ele sorriu também.
- Entre e sinta-se em casa. - ele a obedeceu, entrou e se sentou no sofá. Ela o seguiu.
- Então, eu estava me sentindo péssimo por ter deixado você andando por aí com o carro amassado. - Zoe riu, Tom olhou para seu rosto e ficou abismado. Ela era linda, realmente muito linda.
- Ah, Tom, que bobagem. - ela disse, mas Tom pareceu não ouvir, ainda estava encantado com a beleza da menina. Ele se lembrou de sua esposa e logo saiu do ‘transe’, se lembrou também que tinha esquecido sua aliança de novo, o que renderia uma discussão quando chegasse em casa.
- Tom, você está bem? - Zoe perguntou, ele riu pra disfarçar.
- Sim, só estava distraído. Então, eu liguei pro seguro e eles só têm uma autorizada em Liverpool, a de Londres está em reforma.
- Nossa! É... Ah, é uma vergonha, mas eu ainda não sei andar muito bem fora de Londres, sabe?
- Não, não sei. - ele riu.
- Eu não sei chegar em Liverpool. - ela sorriu sem graça. Ele riu.
- Então, se você quiser, eu posso passar aqui e nós vamos juntos.
- Fechado! - ela disse divertida. – Ai, como eu sou mal-educada! Você aceita alguma coisa? Água, vinho, café, suco?
- Se não for muito abuso, eu aceitaria um vinho. - ela riu.
- Abuso nenhum. - Zoe disse e foi em direção à cozinha. Pegou um vinho de sua reserva especial.
Pegou também o abridor e tentou abrir, mas não conseguiu. Ela riu, sempre conseguia abrir, mas hoje tudo parecia estar contra ela.
- Tom, você pode vir aqui? - ela chamou por ele, que em pouco tempo já estava lá, na cozinha com ela.
- O que aconteceu?
- Não consigo abrir a garrafa de vinho. - ela disse derrotada. Ele riu, pegou a garrafa e em um movimento hábil a abriu.
Zoe pegou as taças e Tom os serviu.
- Aprende com o mestre. - ele disse fazendo graça.
- Eu nem vou te responder, ok? - ela disse e foi para a sala com Tom em seu encalço. Os dois se sentaram no sofá.
- Você trabalha com quê? -ele perguntou
- Sou crítica gastronômica.
- Nossa, que legal! Então, senhorita, o que acha desse vinho? -ele perguntou fazendo graça. Zoe ‘rodou’ a taça, sentiu o aroma que a bebida exalava e tomou um gole.
- É uma das melhores safras de 1998, eu particularmente adoro. E o senhor?
- Eu acho bom.
- Você faz o que, Tom?
- Tenho uma banda. Você disse que não sabe chegar a Liverpool, então você não é daqui, né? - Zoe assentiu. Ele continuou: - Você é de onde então?
- Brasil.
- Hm, interessante. Está ficando tarde, eu já vou.
- Ok, mas como fazemos amanhã? Que horas você vai passar aqui?
- Nove horas?
- Por mim ok. - Zoe o levou até a porta, ele saiu.
- Tchau, Zoe. - e a beijou no canto da boca. Zoe sentiu um arrepio passar por seu copo.
- Tchau, Tom. - e fechou a porta.
No outro dia...
Zoe acordou com sua campainha tocando, se levantou, foi abrir a porta e deu de cara com Tom. Imediatamente corou, seu pijama era bem curto.
- Tom?
- Você se esqueceu?
- Sim, entra e senta que eu vou me vestir. - ela disse e saiu correndo.
- Não precisa, você está muito bem assim. - Tom disse baixinho enquanto entrava no apartamento da garota. Ele se sentou no sofá. Pouco tempo depois, Zoe apareceu vestida.
- Vamos?
- Sim. - ele disse e os dois saíram do apartamento. Entraram no elevador.
- Êr, Tom, desculpa por aquela cena.
- Ah, imagina! Você só estava com mau-hálito e o cabelo pior que o de uma bruxa. - ele disse fazendo graça.
- Seu tonto! - eles chegaram lá embaixo e cada um entrou em seu carro. Tom foi dirigindo na frente e Zoe o seguia.
-
Eles chegaram em Liverpool algumas horas depois. Saíram do carro e entraram na autorizada; Tom acertou tudo.
Os carros ficariam prontos naquele mesmo dia, mas eles teriam que esperar lá.
- Tudo bem pra você?
- Aham. - Tom voltou a conversar com o atendente e Zoe só olhava, não entendia nada de mecânica.
- Eles disseram que até depois do almoço está pronto.
- Ok. Tom, vou tomar café numa cafeteria que tem aqui perto, me acompanha?
- Claro! Mas você disse que não conhecia nada em Liverpool.
- Eu não, mas um amigo meu da revista veio aqui e disse que tem uma cafeteria ótima. Tenho certeza que eles vão nos tratar muito bem.
- Por quê?
- Porque todos eles adorariam que eu fizesse só um comentário bem pequeno sobre o seu estabelecimento. Eu sou bem conhecida, sabia? - ele riu.
Os dois foram caminhando até a cafeteria, que não era muito longe. Quando chegaram lá, o gerente os tratou como se fossem reis. Melhor mesa, melhor atendimento e quando estavam indo embora, ele não os deixou pagar, disse que era cortesia da casa.
- E aí, o que achou? - Zoe perguntou.
- Me senti um rei. - Zoe riu.
- Eu te disse. - eles voltaram para a ‘loja’ e ficaram em uma sala de espera, conversando.
- Zoe...
- O que foi, Tom?
- Eu queria falar com você. É que, sabe, você é uma mulher incrível e eu realmente gostei de você.
- Tom, a gente só se conhece há dois dias.
- Mas pra mim, já foi o suficiente. - ele disse se aproximando mais dela.
- E se você for um serial killer? - ela perguntou divertida.
- Posso te provar que não sou. - ele acabou com a distância que os separava e a beijou. Zoe tentou resistir no começo, mas depois deixou o beijo acontecer.
-
Eles tiveram um tempo de ‘experiência’ se conhecendo e Zoe, a cada dia que passava, se encantava mais com Tom. Ele era incrível e parecia realmente gostar dela.
-
Depois de um mês de ‘experiência’, Tom resolveu que era a hora de ter algo mais sério com ela. Mesmo sabendo que isso era totalmente errado, ele tinha que tentar. Ele a amava, mas não tinha ideia de como contar a ela que era casado.
Eles estavam jantando na casa de Tom, já que a esposa dele tinha ido viajar. Depois do jantar:
- Então, Zoe, o que achou? - ele perguntou se referindo ao jantar que ele mesmo preparara.
- Pra um amador, estava ótimo. - ele riu.
- Ok, vem aqui comigo. - e a puxou para a sala. Se sentaram no sofá.
- Aconteceu alguma coisa?
- Zoe, a gente já está junto há um mês e eu realmente quero algo sério com você. Então, você aceita namorar comigo? - Zoe o olhou surpresa, mas não tinha dúvidas da sua resposta. Nesse pouco tempo juntos, elefez com que ela realmente gostasse dele.
- É claro que sim! - e o abraçou. Tom a olhou e a beijou com um desejo que tinha reprimido dentro dele. Durante a ‘experiência’, eles não tinham ido mais a fundo na relação, mas agora os dois tinham motivos para deixar isso acontecer.
O beijo foi acelerando e as mãos de ambos começaram a explorar o corpo um do outro. Tom cortou o beijo para tirar a blusa que Zoe vestia, ela fez o mesmo com a dele. Tom a deitou no sofá e se deitou por cima dela. Zoe tinha um sorriso nos lábios. Ele começou a beijar seu pescoço e ela tinha os braços em volta do pescoço dele. Ele parou de beijar o pescoço dela e os dois voltaram a se beijar.
Daí pra frente, só foi visto as roupas dos dois sendo jogadas pela sala e os dois corpos nus se entregando ao desejo e paixão.
End Flashback.
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Ola! Espero que gostem! Se alguém ler por favor deixe uma review! bjbj Feer