The Lovers escrita por zombieatmybrain


Capítulo 1
Capítulo 1




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/267851/chapter/1

- Amor, eu tenho que ir. - Tom disse, acariciando o cabelo da garota, que estava com a cabeça encostada em seu peito.
- Já? Ainda são oito horas.
Tom Fletcher é um homem com muitos compromissos. - ele disse fazendo graça.
- É, tantos compromissos que às vezes se esquece da namorada. - ela disse o olhando triste. Tom deu um sorriso forçado.- Tudo bem, né? - ela disse se levantando e se enrolando no lençol.

- Você sabe que eu te amo, né? - Tom disse a observando. Ela sorriu abertamente e disse:
- É claro que sei. Vou tomar banho. - e entrou no banheiro que tinha em seu quarto.
Tom se levantou e se vestiu. Olhou a hora, quase oito e dez da noite. Gio o mataria se ele chegasse atrasado mais uma vez.
Zoe? - ele gritou, mas a garota não o respondeu. Entrou no banheiro e viu que ela ainda estava no banho. Olhou bem para o corpo dela - como ele amava aquele corpo e aquela garota, mesmo sendo errado.
Ele se despiu e entrou de surpresa no box.
- O senhor não tinha compromisso? - ela perguntou.
- Eles podem esperar, você é mais importante. - ele disse e a beijou. Um beijo cheio de desejo.
Só pararam de se beijar quando já estavam ficando sem ar. Ele a olhou com um sorriso malicioso nos lábios.
- Por que a gente não termina isso ali? - ele disse, se referindo à cama. Zoe riu.
- Você só pensa nisso?
- É você que me deixa assim. - Zoe o olhou e o puxou para mais um beijo.
Poucos minutos depois, os dois já estavam na cama trocando carícias, até o celular de Tom tocar. Ele olhou derrotado para Zoe, que fez uma ‘cara’ emburrada. Tom se deitou na cama ao lado dela.
- Anda, atende logo!
Ele pegou o celular e disse simplesmente: - Já ‘tô’ indo. - e desligou. Se levantou e começou a se vestir. Zoe se levantou, vestiu suas peças íntimas e depois foi até o banheiro, vestiu um hobbie e foi para a sala.
Tom terminou de se vestir, pegou o celular e foi para a sala se despedir de Zoe. Ela estava sentada, olhando para o vazio. Ele se aproximou e foi selar seus lábios, mas ela virou o rosto.
- O que foi, Zoe?
Tom, você tem outra? - ela perguntou, séria. Ele sentiu um calafrio percorrer seu corpo.
- Claro que não, amor! Você sabe que eu tenho uma banda, né? Então, é uma reunião chata pra decidirmos algumas coisas.
- A essa hora?
- Eu escolhi à noite pra poder passar a tarde toda com você. - ela sorriu e ele também. - Passei no teste? - ele perguntou divertido.
- Aham. - ela disse e o beijou, um beijo calmo e cheio de amor. Ele cortou o beijo.
- Tenho que ir ou acabam comigo. - ele pegou na mão dela e os guiou até a porta. Ela selou seus lábios.
- Tchau. - ela disse. Ele chamou o elevador.
- Tchau. - ele disse e entrou no mesmo.
Zoe entrou em casa, se sentou no sofá e ligou a TV, estava no canal de fofocas, ela riu e deixou lá.
Foi até a cozinha procurar algo pra comer. Fez um lanche, pegou um pouco de suco e voltou pra sala.

“- Olá, eu sou Mark Lorden e estou aqui, ao vivo, no tapete vermelho da estréia do último filme da série Harry Potter. Muita gente já passou por aqui, gente como o queridinho do momento Robert Pattinson e a Hermione ou Emma Watson; esses são os principais. Volto daqui a pouco com mais famosos pra você.”

Zoe riu. Foi até a cozinha e deixou o copo lá, voltou pra sala e ainda estava passando o tal de Mark.

“- Vejam só quem acabou de chegar! Ele, Tom Fletcher do McFLY, com a Senhora Fletcher. - Tom e Giovanna se aproximaram.
- Senhora não, Mark, me sinto velha. - Giovanna disse divertida.
- Como está o casamento de vocês? - Mark perguntou.
- Bem. - Tom respondeu.
- É, estou querendo engravidar, mas Tom não quer.
- Por que, Tom? - Mark perguntou curioso.
- Acho muito cedo...”


A partir daí Zoe não quis mais ouvir, ela pegou o telefone e ligou para Tom. Olhou pra TV e viu Tom pôr a mão no bolso.

“- Tom, como está o preparativo pra o próximo CD da sua banda? - Mark perguntou. Tom pegou o celular e viu o número da Zoe.
- Com licença. - ele saiu sem responder.”


- Alô, Zoe? Aconteceu alguma coisa? - ele perguntou preocupado.
- Aconteceu sim, senhor Fletcher. - ela disse séria.
- O que, amor?
- Aconteceu que eu descobri que você estava me enganando esse tempo todo.
- Eu nunca te enganei, Zoe.
- Chega de mentiras, Tom! - ela gritou. - Eu estava vendo você e a senhora Fletcher na TV. Como você pôde? Me usar assim?
Zoe, meu casamento...
- Não diz mais nada, Tom. Adeus. - ela disse e desligou o telefone.

“- Me desculpem. - Tom disse, voltando à entrevista. Ele estava sério.
- Está tudo bem, amor? - ela perguntou.
- Sim, vamos entrar? - ele assentiu. - Tchau, Mark. - ele deu um sorriso forçado. Giovanna acenou e os dois foram embora.
Mark olhou bem para a câmera e disse:
- “É impressão minha, ou ele voltou diferente depois do telefonema? Acho que esse casamento não vai bem como disseram...”


Zoe já estava com raiva daquele repórter e desligou a TV. Se deitou no sofá e chorou. Como isso pôde acontecer com ela? Era tudo perfeito demais pra ser verdade.

Flashback.


Zoe havia acordado atrasada para a inauguração de uma cafeteria, se arrumou rapidamente e saiu de casa.
Ela estava parada no trânsito caótico de Londres quando sentiu uma grande pressão a empurrando pra frente, o que não ocorreu por causa do cinto de segurança. Ela deitou a cabeça no encosto do banco, tudo que não precisava agora era de uma batida. Respirou fundo e saiu do carro, encontrando um rapaz.
- Me desculpa, foi sem querer! Eu acelerei e acabei batendo, pensei que o farol tinha aberto. - ele dizia rápido demais e Zoe estava meio perdida. 
- Calma. - Zoe disse e o rapaz a olhou.
- Estou nervoso. - ele sorriu sem graça, Zoe riu.
- Percebi. Prazer, Zoe Collins. - ela estendeu a mão.
Tom Fletcher. Desculpa por bater no seu carro.
- Tudo bem, depois eu mando arrumar. Tchau!
- Como assim? - ele perguntou confuso
- É que, Tom, eu estou atrasada, e não tem problema a batida.
- Nunca, eu bati, eu tenho que pagar. Vou ligar pro meu seguro.
- Mas isso não vai demorar?
- Então faz o seguinte, me passa seu telefone e depois a gente conversa sobre a batida.
- Tudo bem. - Zoe anotou seu celular em um papel e o entregou.
- Tchau.
- Tchau, Tom. - ela disse e entrou em seu carro.

Horas depois...

Zoe já estava em casa fazia tempo, seu celular tocou.
- Alô?
Zoe?
- Sim, quem fala?
- É o Tom.
- Ah, sim, o garoto da batida. - ele riu do outro lado da linha.
- Posso ir à sua casa pra conversarmos? 
- Êr...
- Se você quiser, pode ser em outro lugar.
- Ah, não, tudo bem. É que a minha casa está bagunçada. - Ele riu novamente.
- Ah, sem problemas, a minha também. - Zoe passou o endereço e depois desligou o celular.
Foi trocar de roupa, afinal, já estava de pijama. Depois voltou à sala e a arrumou ‘por cima’.
Estava vendo TV quando a campainha tocou. Ela se levantou rapidamente e foi abrir a porta.
- Oi, Tom. - ela disse e sorriu.
- Oi, Zoe. - ele sorriu também.
- Entre e sinta-se em casa. - ele a obedeceu, entrou e se sentou no sofá. Ela o seguiu.
- Então, eu estava me sentindo péssimo por ter deixado você andando por aí com o carro amassado. - Zoe riu, Tom olhou para seu rosto e ficou abismado. Ela era linda, realmente muito linda.
- Ah, Tom, que bobagem. - ela disse, mas Tom pareceu não ouvir, ainda estava encantado com a beleza da menina. Ele se lembrou de sua esposa e logo saiu do ‘transe’, se lembrou também que tinha esquecido sua aliança de novo, o que renderia uma discussão quando chegasse em casa.
Tom, você está bem? - Zoe perguntou, ele riu pra disfarçar.
- Sim, só estava distraído. Então, eu liguei pro seguro e eles só têm uma autorizada em Liverpool, a de Londres está em reforma.
- Nossa! É... Ah, é uma vergonha, mas eu ainda não sei andar muito bem fora de Londres, sabe?
- Não, não sei. - ele riu.
- Eu não sei chegar em Liverpool. - ela sorriu sem graça. Ele riu.
- Então, se você quiser, eu posso passar aqui e nós vamos juntos.
- Fechado! - ela disse divertida. – Ai, como eu sou mal-educada! Você aceita alguma coisa? Água, vinho, café, suco?
- Se não for muito abuso, eu aceitaria um vinho. - ela riu.
- Abuso nenhum. - Zoe disse e foi em direção à cozinha. Pegou um vinho de sua reserva especial.
Pegou também o abridor e tentou abrir, mas não conseguiu. Ela riu, sempre conseguia abrir, mas hoje tudo parecia estar contra ela.
Tom, você pode vir aqui? - ela chamou por ele, que em pouco tempo já estava lá, na cozinha com ela.
- O que aconteceu?
- Não consigo abrir a garrafa de vinho. - ela disse derrotada. Ele riu, pegou a garrafa e em um movimento hábil a abriu.
Zoe pegou as taças e Tom os serviu.
- Aprende com o mestre. - ele disse fazendo graça.
- Eu nem vou te responder, ok? - ela disse e foi para a sala com Tom em seu encalço. Os dois se sentaram no sofá.
- Você trabalha com quê? -ele perguntou
- Sou crítica gastronômica.
- Nossa, que legal! Então, senhorita, o que acha desse vinho? -ele perguntou fazendo graça. Zoe ‘rodou’ a taça, sentiu o aroma que a bebida exalava e tomou um gole.
- É uma das melhores safras de 1998, eu particularmente adoro. E o senhor?
- Eu acho bom. 
- Você faz o que, Tom?
- Tenho uma banda. Você disse que não sabe chegar a Liverpool, então você não é daqui, né? - Zoe assentiu. Ele continuou: - Você é de onde então?
- Brasil.
- Hm, interessante. Está ficando tarde, eu já vou.
- Ok, mas como fazemos amanhã? Que horas você vai passar aqui?
- Nove horas?
- Por mim ok. - Zoe o levou até a porta, ele saiu.
- Tchau, Zoe. - e a beijou no canto da boca. Zoe sentiu um arrepio passar por seu copo.
- Tchau, Tom. - e fechou a porta.

No outro dia...

Zoe acordou com sua campainha tocando, se levantou, foi abrir a porta e deu de cara com Tom. Imediatamente corou, seu pijama era bem curto.
Tom?
- Você se esqueceu?
- Sim, entra e senta que eu vou me vestir. - ela disse e saiu correndo.
- Não precisa, você está muito bem assim. - Tom disse baixinho enquanto entrava no apartamento da garota. Ele se sentou no sofá. Pouco tempo depois, Zoe apareceu vestida.
- Vamos?
- Sim. - ele disse e os dois saíram do apartamento. Entraram no elevador.
- Êr, Tom, desculpa por aquela cena.
- Ah, imagina! Você só estava com mau-hálito e o cabelo pior que o de uma bruxa. - ele disse fazendo graça.
- Seu tonto! - eles chegaram lá embaixo e cada um entrou em seu carro. Tom foi dirigindo na frente e Zoe o seguia.

-

Eles chegaram em Liverpool algumas horas depois. Saíram do carro e entraram na autorizada; Tom acertou tudo.
Os carros ficariam prontos naquele mesmo dia, mas eles teriam que esperar lá.
- Tudo bem pra você?
- Aham. - Tom voltou a conversar com o atendente e Zoe só olhava, não entendia nada de mecânica.
- Eles disseram que até depois do almoço está pronto.
- Ok. Tom, vou tomar café numa cafeteria que tem aqui perto, me acompanha?
- Claro! Mas você disse que não conhecia nada em Liverpool.
- Eu não, mas um amigo meu da revista veio aqui e disse que tem uma cafeteria ótima. Tenho certeza que eles vão nos tratar muito bem.
- Por quê?
- Porque todos eles adorariam que eu fizesse só um comentário bem pequeno sobre o seu estabelecimento. Eu sou bem conhecida, sabia? - ele riu.
Os dois foram caminhando até a cafeteria, que não era muito longe. Quando chegaram lá, o gerente os tratou como se fossem reis. Melhor mesa, melhor atendimento e quando estavam indo embora, ele não os deixou pagar, disse que era cortesia da casa.
- E aí, o que achou? - Zoe perguntou.
- Me senti um rei. - Zoe riu.
- Eu te disse. - eles voltaram para a ‘loja’ e ficaram em uma sala de espera, conversando.
Zoe...
- O que foi, Tom?
- Eu queria falar com você. É que, sabe, você é uma mulher incrível e eu realmente gostei de você.
Tom, a gente só se conhece há dois dias.
- Mas pra mim, já foi o suficiente. - ele disse se aproximando mais dela.
- E se você for um serial killer? - ela perguntou divertida.
- Posso te provar que não sou. - ele acabou com a distância que os separava e a beijou. Zoe tentou resistir no começo, mas depois deixou o beijo acontecer.

-

Eles tiveram um tempo de ‘experiência’ se conhecendo e Zoe, a cada dia que passava, se encantava mais com Tom. Ele era incrível e parecia realmente gostar dela. 

-

Depois de um mês de ‘experiência’, Tom resolveu que era a hora de ter algo mais sério com ela. Mesmo sabendo que isso era totalmente errado, ele tinha que tentar. Ele a amava, mas não tinha ideia de como contar a ela que era casado.
Eles estavam jantando na casa de Tom, já que a esposa dele tinha ido viajar. Depois do jantar:
- Então, Zoe, o que achou? - ele perguntou se referindo ao jantar que ele mesmo preparara.
- Pra um amador, estava ótimo. - ele riu.
- Ok, vem aqui comigo. - e a puxou para a sala. Se sentaram no sofá.
- Aconteceu alguma coisa?
Zoe, a gente já está junto há um mês e eu realmente quero algo sério com você. Então, você aceita namorar comigo? - Zoe o olhou surpresa, mas não tinha dúvidas da sua resposta. Nesse pouco tempo juntos, elefez com que ela realmente gostasse dele.
- É claro que sim! - e o abraçou. Tom a olhou e a beijou com um desejo que tinha reprimido dentro dele. Durante a ‘experiência’, eles não tinham ido mais a fundo na relação, mas agora os dois tinham motivos para deixar isso acontecer. 
O beijo foi acelerando e as mãos de ambos começaram a explorar o corpo um do outro. Tom cortou o beijo para tirar a blusa que Zoe vestia, ela fez o mesmo com a dele. Tom a deitou no sofá e se deitou por cima dela. Zoe tinha um sorriso nos lábios. Ele começou a beijar seu pescoço e ela tinha os braços em volta do pescoço dele. Ele parou de beijar o pescoço dela e os dois voltaram a se beijar.
Daí pra frente, só foi visto as roupas dos dois sendo jogadas pela sala e os dois corpos nus se entregando ao desejo e paixão.

End Flashback.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Ola! Espero que gostem! Se alguém ler por favor deixe uma review! bjbj Feer



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "The Lovers" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.