Suddenly Love escrita por 1dmyheart, paynemyw0rld


Capítulo 7
Chapter Six.


Notas iniciais do capítulo

n postamos pq tem pouco review, sorry ): Mas agr gente, a gente só vai poder postar se tiver pelo menos 48 reviews. Porque aqui aparece q vocês leem, mas n deixam review. Daí eu penso q vcs n estão gostando e tal!!



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Trilha sonora, deixem no Replay porque é pro capítulo inteiro: http://www.youtube.com/watch?v=zEvEbpwIuPY&feature=related

Mel POV’s

– Ei, Mel. Você confia em mim? – Liam me perguntou. Estamos em uma pub e ele pergunta isso? Não to entendendo, mas ok.

– Sim, é claro que confio. Que pergunta idiota, porque? – arqueei a sobrancelha.

– Vem comigo. – ele disse, me puxando pela mão em seguida e me levando pra não-faço-ideia-de-onde.

– Liam, pra onde você tá me levando? – Perguntei. Eu não tava gostando disso, estava muito escuro. Já disse que morro de medo de escuro? Então. Sabe a sensação de que tem alguém te observando? Tipo isso.

Apertei mais sua mão. Sim, ainda estávamos de mãos dadas, e não ia ser agora que eu ia separá-las. Liam estava com um sorriso bobo, que ótimo, se aproveitando da situação. Amo isso, só que não.

Depois de uns 20 minutos em silêncio, chegamos a uma Praia (?)

Eu + Liam + praia deserta... sorri com meus pensamentos.

Ele sentou-se na areia e me puxou pra seu colo. Ainda não tinha me acostumado com isso, sabe, nossos corpos em contato provocavam sensações estranhas, seu perfume me invadia e me deixava tonta. É difícil admitir, mas eu o quero comigo.

– Porque me trouxe aqui? – perguntei, me virando para ele.

– Não achei outro lugar pra falar com você sem sermos interrompidos.

– Onde quer chegar?

Liam não respondeu, mas seu olhar era meio confuso, parecia que se perguntava “digo ou não?”. Olhei pro mar, eu não iria sufoca-lo pra falar algo que ele não queria falar, por mais que a ansiedade estivesse me matando. Sua mão deslizou até a minha e eu o fitei, por 2 segundos, porque logo minha boca fitava a dele. No inicio, eu não entendi muito bem. Mas logo correspondi, talvez um beijo explicasse melhor oque eu e ele estamos sentindo. Sua língua pediu passagem, e eu assenti. Minhas mãos foram parar em seu cabelo macio, que balançava com o vento. Era um beijo completamente apaixonante, e o toque? Ah, o toque de sua pele com a minha me deixava completamente hipnotizada.

– Seja minha – Liam falou, me puxando pra mais perto dele.

– Eu sempre fui, Liam – falei, dando continuidade ao beijo.

E ficamos ali, sob maresia, namorando.

Soph POV’s

– Olha – virei pros meninos, que estavam bebendo e olhando as vadias dançarem – Não sei vocês, mas eu vou voltar pro apartamento de Mel, to cansada disso aqui.

– Você vai sozinha? – Niall se virou, revirei os olhos.

– Não, sabe, vou com meu amigo invisível. – falei, irônica. Já falei que não vou com a cara de nenhum deles, né?

– Ei, porque não nos dá uma chance? – Louis perguntou.

– Tá de brincadeira, né? – bufei – Vocês não precisam de chances pra me provar oque já sei que são.

E aquilo deu fim na conversa, eu realmente não gosto deles. Me levantei pra sair, mas fui parada quando cheguei na porta.

– Não somos isso – seus olhos verdes me encararam – A gente só quer amizade. Não é porque ficamos com algumas garotas que não somos gente boa.

– Eu sei que não – falei, arqueando a sobrancelha. Na verdade, eu não sei. Quer dizer, eu achava o contrário, mas ficar com essa distância perigosa de Harry me deixa com um efeito meio estranho. Respirei fundo, e dei um passo pra trás. – Tenho que ir

– Ah, para, fica mais. – ele falou, quando ouvi meu celular tocar.

– Espera – falei, me distanciando nele, era Mel no telefone. – Oi, Mel

– Soph? Desculpe desaparecer, mas não me espera pra ir pra casa. Talvez eu chegue tarde, ou só amanhã.

– Tá bom, mas usa camisinha. A Soph aqui não quer ser titia tão cedo – falei, sem dar tempo dela responder e desliguei.

– Mel vai dormir no apartamento do Liam? – Harry perguntou

– Acho que sim – dei de ombros – Do que estávamos falando? Ah sim, tenho que ir.

– Espera – Harry chegou mais perto, me fitando – Me dá um chance? Sabe, não de namorar, mas, pra ser seu amigo e, sei lá, amigo.

Ele se embolou, me fazendo deixar escapar uma risada.

– Tá bom, Harry. Vamos começar de novo – suspirei – dessa vez, sem cantadas.

– Ok, vou fazer esse esforço – rimos – Quer companhia pra ir até em casa? O apartamento em que eu e os meninos ficamos é na esquina do seu. E eles já devem ir daqui a pouco também, mas vamos andando.

– Você já vai? – arqueei a sobrancelha, e ele assentiu. – Então ok.

Fomos caminhando mesmo, era um longo caminho mas nada que uma boa conversa não melhore.

– (...) por isso, meu pai me trouxe pra cá á força – revirei os olhos – e você? Porque estuda em um internato?

– Bem – falou, olhando pra baixo.

– Ah, se não quiser contar tudo bem. – falei, mesmo me sentindo incomodada por algo incomodar ele, isso é estranho?

– Não, eu vou contar – sorriu pra mim – Sabe, meus pais são separados e eu moro com minha mãe, mas ela tem um problema de saúde e não pode cuidar de mim e de minha irmã. Minha irmã é mais chegada em meu pai, então foi morar com ele, mas eu preferi estudar em um internato. Assim, nos fins de semana posso visitar minha mãe.

– Hm – falei, tentando achar algo pra conforta-lo. – Qualquer coisa pode contar, ok? Você vai vê-la amanhã?

– Sim

– Quer companhia? – perguntei, sorrindo pra ele e ele assentiu animado, logo abaixei o olhar, analisando minha situação.

Quer dizer, á horas atrás eu sentia um ódio imenso dele. E agora, estou eu caminhando ao lado dele e me oferecendo pra ir visitar sua mãe.

Dessa vez, foi Harry quem sentiu seu celular vibrar, olhou pro visor e atendeu animado.

– Alô? Sim, é ele. Sério? Nossa, quanto tempo! Sim, eu não acredito – sorriu de canto – Tudo bem, amanhã de noite então? Tá certo, beijo.

Quando ele voltou sua atenção á mim, tínhamos chegado no apartamento de Mel, e não dava mais pra perguntar sobre sua animação ao falar com alguém no telefone. E ficou curiosidade. Talvez não só curiosidade, uma pontada de angustia por pensar que ele pode ter namorada, mas ele disse que, ah, esquece, não vou me entalar com isso, não mesmo.

– Tchau, né – falei, me sentindo uma completa idiota por não ter oque falar.

– Não vai entrar? – perguntou, sorrindo e chegando mais perto de mim.

– Ah, sim, só tenho que pegar as cha... – falei, não antes de arregalar meus olhos; ferrou. Senti meu coração bater mais forte do que uma bola de basquete que quica numa final de campeonato, fechei os olhos tentando lembrar se Mel havia deixado comigo, mas não.

– Oque há? – Harry perguntou preocupado.

– É que tipo, eu não tenho as chaves e a vadia só volta amanhã – falei, sentindo meu corpo arder em raiva, aonde eu ficaria? Numa beira de esquina?

– Ué, você fica com a gente – olhou pra mim, como se fosse óbvio. O olhei assustada – Sério, nosso apartamento não é tão ruim e tem espaço pra mais um.

– Ahn, tá. Obrigada. – falei, um pouco confusa. Além de tudo, acabei de ser “amiga” dele e já vou dormir no apartamento dele, olha, eu to boquiaberta, porque viu...

O caminho foi silencioso, pois é, nós dois que conversávamos tão animadamente ficamos em um constrangedor e absurdo silencio.

– Entra – sorriu pra mim – Ei, posso te chamar de Princess?

– Pode, mas a última coisa que sou é uma princesa. Porque isso, então? – perguntei.

– Porque princesas fazem as pessoas se sentirem bem, e você me faz sentir bem, Prin. – sorriu ao falar meu novo apelido.

Sorri pra baixo, e logo subi o olhar, recebendo um sorriso de volta; tá, já tá ficando meio estranho.

– E ai, oque vamos fazer? – perguntei, me tacando no sofá e tirando esses saltos do demônio.

– Folgada – rimos, e ele se deitou no sofá do lado – sei lá, saímos cedo de lá. Vamos tomar banho, e ver qualquer filme.

– Ok – assenti, me levantando – Onde tem banheiro?

Harry me guiou até o banheiro e foi até seu quarto pegar algo pra eu vestir.

Harry POV’s

Porque estou sorrindo bobo nessas ultimas horas? Prin me faz bem, mesmo, e vou cuidar dela pra sempre.

– Yeah, broken angel – cantalorei, em quanto subia as escadas pra pegar a roupa que emprestaria á Soph.

Consegui um moletom que deve ficar enorme nela, e uma cueca.

Roupa Soph: http://www.polyvore.com/cgi/set?.locale=pt-br&id=59240988

Bati na porta do banheiro em que ela estava tomando banho e ela gritou um “deixa as roupas aí”. Abri a porta lentamente, e estiquei o braço depositando as roupas em cima da pia que ficava perto da porta. Não espiei, na verdade eu senti vontade sim, mas não iria fazer isso com ela.

Desci até a sala, e liguei o ar, estava calor demais. Escolhi alguns filmes e os joguei em cima da mesinha. Preparei a pipoca, e quando estava pronta Soph desligou o chuveiro. Subi e peguei os cobertores. Quando ia voltando, vi Soph rindo de si mesma no espelho da sala, e fazendo palhaçadas/caretas pro espelho. Ri junto com ela.

– Você tá linda – falei, sorrindo. E estava mesmo. Soph prendeu o cabelo em um rabo de cavalo, e alguns fios rebeldes caiam em seu rosto. Ela tinha um sorriso travesso, que dava o ar da graça da casa. O moletom, como eu previ, ficou extremamente enorme nela, e por isso, ficou perfeito. E ela usava minha cueca, que nem aparecia por conta do moletom. Soph pediu um saco pra botar suas roupas e o deixou num canto qualquer dali. Ainda admirando ela, tive de subir pra tomar banho.

É... que essa noite seja especial. Não no sentido malicioso, mas... Ah deixa!


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Notas finais do capítulo

Espero q gostem, e deixem reviews )= beijosss