Good Luck, Charlie! escrita por VanBlack


Capítulo 11
Capítulo 11


Notas iniciais do capítulo

Oiii! Amadinhux!
Antes do cap, quero agradecer imensmente aos reviews lindos e incentivadores de vocês meus leitores MARAVILHOSOS... Amo cada comentário que prestigiam a mim e principalmente a minha estória... THANK´S...
Spoiler de Amanhecer...
Boa leitura...



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Conformado

Eu não acredito! Aquela traidora de uma figa!

Eu realmente não acredito que a Renée aceitou, e ainda por cima esta compactuando com aquela história de casamento? O que aconteceu com: Não se deve casar antes dos trinta Bella, pois assim você já terá vivido muitas experiências, e blah, blah, blah...

Onde foi parar toda aquela repúdia por compromissos sérios na juventude?

Irreconhecível! Essa é a palavra, depois de TRAIDORA, para classificar minha ex-esposa.

Suspirei e molhei mais um pouco meu rosto. Estava no banheiro da delegacia, mas minha mente insistia em voltar para o dia em que Bells contou para sua mãe do casamento.

Lembro da expectativa que senti, quando minha filha pegou o telefone para comunicar a Renée, eu esperava, na verdade, eu tinha a mais absoluta certeza que minha ex-querida-esposa, iria complicar muito aquele casamento.

Mas não fora o que aconteceu...

Ela simplesmente concordou, e se não bastasse, achou tudo muito lindo, e ainda deu um jeito de ajudar com os preparativos, lá mesmo de Jacksonville... Renée definitivamente era... Absurda!

Olhei meu reflexo no pequeno espelho, e bufei baixinho...

E isso não é tudo, eu ainda tinha que aturar a Bella indo para lá e para cá junto com a Alice, tudo bem que na maioria das vezes, o trabalho era todo da baixinha – a garota é uma força da natureza, principalmente em se tratando de festas – mas em uma dessas vezes, fui eu que me vi perdido em meio a terno, fraques e sei lá mais o que...

Flashback on:

- Alice, eu quase não posso me mexer assim. – resmunguei ao terminar de vestir mais um daqueles fraques, que para mim era a cópia perfeita de um pingüim, enquanto descia as escadas da minha casa.

Essa foi uma das condições que eu consegui impor a ela, para poder deixá-la a me “ajudar” a escolher um traje adequado para o casamento. Ficar em casa, e ela traria as possíveis peças, para que eu as experimentasse no aconchego do meu lar.

Não queria de forma alguma enfrentar um shopping, ou uma daquelas lojas chiques, que eu sei que ela esta acostumada a freqüentar. Então exigi, na medida em que ela me permitiu, que a prova da roupa fosse na minha humilde residência.

Se arrependimento matasse... Pensei, quando senti o tecido se esticando exageradamente, a ponto de quase rasgar, quando levantei os braços na altura de meus ombros, a pedido dela, claro.

Era sempre a seu pedido, que mais parecia uma ordem.

Oh garota que gosta de mandar!

Mas eu tinha que dar o braço a torcer, ela entendia mesmo sobre tudo aquilo.

- Não reclama Charlie, pois sei o que será melhor, e... – pausou me olhando com atenção, depois fez um gesto com o dedo pedindo que eu girasse em meu eixo.

Okay, aquilo já era demais!

- É sério Alice, eu mal posso respirar sem que o tecido rasgue em mil pedaços! – sei que estava sendo exagerado, mas no fundo eu sabia que se tentasse fazer qualquer movimento mais brusco, seria adeus fraque chique de tecido italiano...

- Charlie você não quer o melhor para sua filha? Bella não merece ver o pai todo lindo, a conduzindo para os braços do homem que ama? – Alice disse aquilo me olhando nos olhos, e foi impossível não me emocionar com suas palavras.

E corar também, pois ela disse que eu estava... Todo lindo?

Oh droga! Eu realmente senti minhas bochechas em brasa.

- Que é isso Charlie, não precisa ficar envergonhado. Em breve seremos parte da mesma família. Então se acostume a ouvir elogios. – pausou dando uma volta em torno de mim. – Realmente a Bella tem a quem puxar, com essa coisa fofa de ficar corando com elogios. – sua voz era doce aos meus ouvidos, mas seu elogio só me fazia corar ainda mais...

Depois disso, ela pegou o celular e começou a falar, por horas, acho que eram coisas do casamento, pois ora e outra ouvia o nome de minha filha.

Em seguida experimentei mais uma dúzia de ternos... Depois de quase duas horas, ela aprovou um terno simples, porem, “arrojado” nas palavras de minha ex-esposa.

Flashback of

Dias depois...

Agora estou aqui, na mansão Cullen, e na porta do quarto onde minha filha estava se trocando para seu casamento...

Tinha que admitir, eu estava nervoso.

Assim que cheguei, logo avistei alguns conhecidos, e amigos tanto de minha filha quanto da família Cullen, mas três pessoas me chamaram a atenção. Seth e Sue Clearwater, e meu amigo Billy Black.

Isso me surpreendeu, mas fiquei feliz, por que ao menos deixaram de lado, suas “implicâncias” com a família do futuro esposo de minha filha, por um tempo e resolveram a prestigiar com suas presenças.

Sei que Bella ficará feliz em vê-los ali. Assim como eu também estava.

E nossa! A Sue estava realmente uma beleza, quer dizer, ela estava muito bonita, ainda mais que diariamente... Bom, ela estava linda. Desviei meu olhar embasbacado da figura de minha amiga e comecei olhar ao redor.

Olhei mais atentamente através da pequena multidão, procurando com os olhos a figura do Jacob, mas não o encontrei. Voltei meu olhar a meu amigo de infância, e ele balançou a cabeça em negativa, ele havia entendido o que eu fazia...

O garoto, ao que tudo indicava, ainda estava desaparecido.

Esse era um assunto que me deixava realmente chateado, triste, mas acima de tudo, muito preocupado. Eu realmente gosto daquele garoto.

Suspirei profundamente, e entrei na peça onde minha filha se encontrava, o quarto estava impecavelmente arrumado, como tudo naquela casa.

Bella estava lindíssima!

Sei que pode parecer exagero – e tenho consciência que todos os pais dizem isso de seus filhos – mas Bells estava perfeita.

Um nó se formou em minha garganta, e um sentimento forte de amor por minha filhinha, inundou meu coração. Eu estava feliz, pelo simples fato da minha filha estar feliz.

Renée falava algo com ela e com a Alice, mas eu não ouvia nada, tudo o que fazia era admirar a linda mulher em minha frente. Sim, minha garotinha tinha crescido, e estava a um passo de se tornar a Sra. Edward Cullen em poucos minutos.

Mesmo que eu tenha lutado contra, feito cara feia para aquele relacionamento. Eu tenho que admitir que Bella estava realmente esplendida, um pouco nervosa demais, mas era compreensível.

Eu também fiquei assim quando me casei com Renée, talvez um pouco pior, eu confesso...

Então ouvi chamarem meu nome, me despertando de meus devaneios:

- Ah, meu Deus, quase esqueci! Charlie, onde está a caixa? – Renée estava eufórica como nunca antes.

Eu procurei em meu bolso por um minuto e então tirei uma pequena caixa branca e a entreguei a Renée. Ela levantou a tampa e a entregou para nossa filha.

- Alguma coisa azul. - ela disse emocionada, sua voz estava embargada.

- E alguma coisa velha também. Eles eram da vovó Swan. – disse. - Nós pedimos para um joalheiro substituir as jóias antigas por safiras.

Dentro da pequena caixa haviam duas presilhas de cabelo. Safiras azuis escuras estavam incrustadas em complicados desenhos florais em cima dos prendedores. Eram realmente lindas, e estavam na família há um bom tempo, era algo como uma relíquia que se passa de geração por geração...

Em seguida Renée saiu do quarto deixando apenas a mim, Alice e Bella. Olhei para minha filha e ela estava claramente emocionada, parecia que ia se desmanchar em lagrimas a qualquer momento.

- Isso é uma coisa velha e azul. - Alice disse e pausou por segundos, depois dando uns passos pra trás para olhar a Bella. - E o seu vestido é novo... Então, aqui.

Ela jogou alguma coisa para minha filha, que não consegui ver direito. Bella levantou as mãos em um gesto automático, e uma liga branca translúcida caiu em sua mão.

Fiquei meio sem saber o que ela poderia fazer com aquilo, estando prestes a ir para o altar...

- Isso é meu e eu quero de volta. - Alice disse sorrindo matreira.

Bella ficou hiper vermelha, e eu fiquei constrangido ao extremo, nem sabia para onde olhar, ou enfiar minha cara.

Alice disse mais alguma coisa, mas sinceramente eu não tinha prestado muita atenção depois daquele gesto dela. Dar uma liga para minha filha?

Okay, Bella esta se casando, mas pelo amor de Deus, eu sou o pai da garota, e estava a poucos passos de distancia da mesma, quando a baixinha hiperativa, jogou aquela coisa para minha filhinha...

E eu definitivamente, não precisava daquela imagem na minha cabeça, minutos antes de entregá-la ao seu futuro esposo...

- Charlie, você pode pegar as flores, por favor? – foi com extrema satisfação que fiz o que ela me pediu.

Enquanto estava fora do quarto, eu pude respirar melhor, e tentar me acalmar e claro esquecer a imagem daquela peça de roupa – se aquilo pode ser mesmo considerado assim – da minha cabeça.

Depois de me acalmar, retornei ao quarto com dois buquês cheios de flores brancas. O cheiro de rosas e flores de laranjeira e freesia cercaram-nos numa suave mistura. O que me ajudou há relaxar um pouco mais.

Pachelbel’s Cânon. Começou a tocar, acho que era a irmã loira de Edward, Rosalie que estava ao piano. Então notei minha filha hiperventilar ao meu lado.

- Calma, Bells. – disse tentando tranqüiliza-la. Então virei-me nervosamente para Alice. - Ela parece um pouco enjoada. Você acha que ela vai conseguir?

- É melhor que consiga. – Alice falou algumas coisas com minha filha enquanto eu tentava me acalmar, também.

O nervosismo de Bella só poderia ser contagioso!

Bella respirou profundamente, tentando se recompor. A música mudou lentamente para outra. Essa era à hora de entrarmos em ação...

- Bells é a nossa vez. – disse calmamente para minha filha. O mais calmo que consegui.

Eu segurava o cotovelo de Bella enquanto a conduzia pelo corredor. A música estava mais alta ali, era um incentivo a mais. Descemos as escadas lentamente, pois tínhamos medo, Bella e eu, de cairmos.

Isso sim, seria um espetáculo e tanto.

- Não me deixe cair, pai. - eu escutei minha filhinha sussurrar.

Continuamos nossa marcha, pai e filha, lado a lado. Meus olhos marejaram com a emoção de poder viver essa experiência com minha garotinha.

Tudo bem que o noivo não era o que eu esperava para minha filha, mas... Se Bella estava feliz, então eu também ficaria. Ao menos, me esforçaria para aceitar sua escolha.

Então coloquei a sua mão em meu braço e a apertei com força. Tentando lhe passar confiança, serenidade. Parei um instante para olhá-la nos olhos. Bella sorriu-me nervosa, depois respirou fundo e voltou seu olhar para frente.

Fiquei mais alguns segundos admirando seu perfil, ela estava realmente linda, isso era o reflexo de sua felicidade... Respirei profundamente também, e olhei para frente.

Um passo de cada vez, eu disse a mim mesmo enquanto recomeçávamos a andar ao lento som da marcha. Mas não demorou muito, pois o corredor era bem curto. E finalmente, havíamos chegado.

Edward estendeu sua mão em nossa direção. Eu peguei a mão de Bella, num gesto um pouco antiquado, e coloquei-a sobre a mão de Edward. Mas eu sentia que precisava fazer todo o ritual, afinal eu tenho apenas uma filha, e não teria outra chance para vivenciar tudo àquilo outra vez.

A cerimônia foi ate que bonita, percebi algumas pessoas bem emocionadas, algumas mulheres ate choravam.

Passando meu olhar pelo ambiente, pude perceber que o filho dos Newton, o Mike, colega de Bella, estava com uma cara meio estranha, parecia chateado, não, acho que desiludido seria a palavra correta.

Estranho aquilo, mas então me lembrei que ele era meio que apaixonadinho por minha filha. Suspirei...

Agora estávamos na pequena recepção após a cerimônia, - aposto que tinha dedo da Alice naquilo também – Edward já dançara com Bella a musica dos noivos, e agora era minha vez.

A música mudou de novo, e então eu cutuquei o ombro de Edward para me passar à vez da dança com minha filha.

Dançar com Bella nem de perto foi fácil. Muito ao contrario, parecíamos duas pessoas com pares de pés esquerdos, seria engraçado, se não corrêssemos o risco de desequilibrarmos a qualquer momento, fazendo uma cena digna de programas de pegadinhas...

Éramos mais parecidos do que imaginávamos.

Então nós nos mexíamos cuidadosamente de um lado pro outro no pequeno formato de um quadrado. No entanto, meu “genro” Edward e sua mãe adotiva Esme, giravam ao nosso redor como Fred Astaire e Ginger Rogers. Um espetáculo aparte, com certeza.

- Eu vou sentir sua falta lá em casa, Bella. Eu já me sinto sozinho.

Eu falei através da minha garganta apertada, junto com um inquietante sentimento de solidão. Já havia me acostumado com sua presença constante em minha vida, seus cuidados com minha alimentação, seus carinhos contidos, retribuídos por mim de igual forma...

- Eu me sinto simplesmente horrível, tendo que fazer você cozinhar pra si mesmo, é praticamente um crime de negligência. Você podia me prender. - Bella disse tentando fazer piada sobre essa minha re-nova condição.

Dei um sorriso contido.

- Eu acho que vou sobreviver à comida. Só me ligue quando puder ok?

- Eu prometo.

Foi o que minha filha disse antes de se aproximar mais a mim, me dando um abraço meio desengonçado, mas muito amoroso que aquietou meu coração.

Momentaneamente...

Continua...


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Notas finais do capítulo

E então meus leitores queridinhux?
Gostaram? Eu gostei...
Bom, a fic esta na reta final... Então comentem bastante viu?
E que tal se recomendarem heim? Ainda dá tempo viu?
Eu ficarei extremamente feliz!
Aguardarei suas opiniões...
Beijinhux!



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