The Girl Next Door escrita por Fernanda Meinert


Capítulo 1
Last crazy thing to do


Notas iniciais do capítulo

Olá! Então, resolvi começar a escrever essa nova fic. Não, eu não vou abandonar Roommate. Mas é que eu tive essa ideia hoje pela manhã e achei que deveria ser aproveitada. Vai ser uma história nos padrões de Roommate. Romance, comédia e um pouco de drama. Espero que gostem. Infelizmente não temos Faberry logo no primeiro capítulo, é mais para direcionar a história, conhecer os personagens e entender o que está se passando. Enfim, sem mais delongas, boa leitura. xx



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“Quinn Fabray!” A loira congelou. Não era o melhor momento para ela ficar nervosa. Não mesmo. Respira, Quinn... Um passo e depois o outro. Não é dificil... Um, dois, um dois, isso você está indo be-MERDA. Quinn segurou-se em um dos seus colegas de turma evitando um grande tompo. Ela sussurrou um pedido de desculpas e continou seu caminho até seu diploma, cabisbaixa.

Alguns aplausos puderam ser ouvidos quando ela pegou o diploma. Seus olhos percorreram a platéia.  Ela avistou o Sr. Johsonn, o velhinho simpático da cafeteria que ela costumava frequentar todos os dias. As gêmeas Morgan, duas adolescentes mimadas que Quinn tivera o azar de conhecer, mas de alguma forma, ela gostava delas. Mais atrás estavam a família Jackson, as pessoas mais amorosas que ela tivera o prazer de deixar fazer parte de sua vida. E é claro que sua família não estava lá. Muito menos seus amigos do Glee Club. Mas ela não se importava mais.

Quinn conheceu a família Jackson através de sua colega de quarto, Monica Jackson. Eles acolheram a loira como se ela fosse filha deles. E Quinn nunca se sentiu tão amada. Vários natais, festas de ano novo, páscoa ela tivera o prazer de compartilhar com eles.  Quinn sorriu para eles e acenou, em seguida voltou para seu lugar com o diploma em mãos.

Ela havia conseguido. Se formou como a primeira da turma de Artes. A sensação de finalmente ter alcançado um de seus objetivos era maravilhosa. O sorriso extremamente grande não deixava seu rosto nem que ela quisesse. E o melhor era que ela havia feito isso por que ela quis. Seus pais nunca permitiriam uma faculdade de Artes. Oh, não mesmo. Quinn gargalhou. Quem se importa com o que eles pensam? Eu não! Finalmente ela usou a própria cabeça. Finalmente ela pensou com o próprio cérebro. Finalmente ela levou em conta suas vontades. Finalmente, ela estava feliz.

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“Quinn! Quinn!” A loira virava a cabeça tentando descobrir de onde vinha o som. Ela estava no meio do campus do Yale, a caminho de seu dormitório. Ela avistou a família Jackson vindo correndo em direção a ela. Deus! Eles eram malucos.

Jimmy, o mais novo da família, um garotinho adorável de quatro anos de idade, estava no colo de Megan, a mãe, que corria em direção a Quinn. Robert, o pai, segurava Louise, a garotinha de cabelos loiro escuro e sorriso contagiante, de oito anos de idade. E mais atrás estava Alex, o irmão mais velho, de vinte e seis anos. Um rapaz alto, cabelos castanhos, olhos azuis, forte e muito charmoso. Quinn odiava admitir, mas ela tinha uma queda por ele.

“Quinn!” Megan gritou quando agarrou a loira e prensou Jimmy entre as duas. “Parabéns! Estamos tão orgulhosos de você!” A mulher tinha lágrimas nos olhos.

“Quinn!” Jimmy esticou os braços para que a loira o pegasse no colo. Ela aceitou de bom grado.

“Quinn, estamos muito orgulhosos de você.” Robert a abraçou fortemente. “Você é como se fosse nossa filha.” O homem também tinha lágrimas nos olhos e ela estava suspeitando que suas bochechas estavam úmidas.

Louise soltou da mão de seu pai e correu para abraçar Quinn pela cintura. A loira acariciou a cabeça da garota. Ela se sentia tão amada.

“Gente...” Ela disse, finalmente. A voz saiu tremida diante da emoção que se esvaía. “Eu... eu amo tanto vocês. Vocês são minha família. E eu gostaria de agradecê-los por me deixarem fazer parte de suas vidas.” As lágrimas escorriam livremente de seus olhos, mas um sorriso era encontrado em seu rosto. De repente ela sentiu um calor repentino a invadindo. Abraço em grupo da família Jackson. Quinn gargalhou. Era a melhor coisa do mundo.

“Onde está Monica?” Robert perguntou depois que o abraço foi desfeito.

“Eu acho que ela ainda deve estar onde a cerimonia aconteceu.” Quinn deu de ombro. Mas um pouco chateada por que sua melhor amiga escolhou cumprimentar aos outros primeiro.

“Se você não se importar, querida, nós vamos dar a ela os parabéns.” Megan disse.

“Fiquem a vontade.” Quinn sorria docemente.

A família fazia seu caminho de volta e Quinn se preparava para retornar ao seu. Ela deu mais alguns passos até ouvir um pigarro atrás de si.

“Eu ainda não tive a oportunidade de dar os parabéns a minha loira favorita.” A voz melodiosa de Alex soou atrás dela. Quinn sorriu e virou-se para encarar o rapaz. Que correu até ela e a envolveu com os braços fortes. Girando-a no ar.

“Alex!” Ela gritou e começou a gargalhar. Ele colocou-a no chão, mas seus braços continuaram ao redor da cintura da loira. E Quinn não fez muita questão de largar o pescoço de Alex.

“Parabéns Q. Estou muito orgulhoso de você.” Ela riu e abaixou o olhar corando. “Então...” Ela levantou os olhos para prestar atenção em Alex e aquele gesto o deixava sem ar as vezes. “... eu queria saber se... você não gostaria de... sabe... sair... um... dia.” Quinn não pode deixar de rir. O rapaz a olhou assustado. “O que? Eu fiz algo errado?”

“Não. Mas eu pensei que você fosse melhor com essas coisas.” Ela tornou a rir. Alex soltou Quinn e esfregou o pescoço, sem jeito.

“Por que?”

“Não sei, um rapaz atraente como você deve ter bastante experiencia.” Quinn disse se afastanto do rapaz.

“Atraente, é?” Ele trocou a expressão envergonhada por um sorriso sedutor.

“Tchau, Alex.” Ela virou as costas e tomou seu caminho.

“Quinn! Espera!” A loira não se preocupou em responde-lo, nem de se virar para olhá-lo. Ela estava orgulhosa dela mesma, agora por mais um motivo.

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Quinn girou a chave na fechadura de seu dormitório. Ela abriu a porta vagarosamente. Seus olhos correram pelo lugar. Foram quatro anos de muita luta. Horas estudando. Mas também muita diversão. A sensação era boa, apesar de tudo.

As malas de Quinn já estava organizadas e deixadas num canto. Seus pertences já estavam empacotados. As paredes antes coloridas e abarrotadas de posteres e telas que ela mesma havia pintado, agora só consistiam em um branco sem graça. Ela ia sentir falta desse lugar. A loira olhou para a cama de Monica e percebeu que suas coisas ainda estava bagunçadas. Aquela garota não tinha jeito. Quinn sorriu para si mesma.

Ela se jogou em sua cama e começou a examinar o teto. As lágrimas não deixavam de escorrer em seu rosto. Tudo passou tão rápido... Enquanto ela se permitia chorar e relembrar todos os momento que tinha passado com seus novos amigos, a porta foi aberta e logo um furacão entrou no quarto.

“Ai está você, sua vadia!” Quinn foi bruscamente puxada da cama e agarrada por uma Monica com os cabelos bagunçados e a maquiagem borrada por causa das lágrimas.

“Eu também amo você, Mon.” A loira disse se afogando com os cabelos da amiga.

“Cala boca sua estúpida e me abraçada!” Monica apertou o abraço entre as duas e começou a chorar ainda mais.

“Monica, dá pra você se controlar?” Quinn se desvencilhou do abraçou e olhou para Monica.

“Não!” Ela gritou. “Quinn olhe para essas paredes!” Ela apontou. “Sinta as paredes!” De repente Monica abraçada a parede e esmagava seu rosto contra ela. “Nossa história está aqui! Esse é o fim de uma era! A era Quonica ou Moinn! Sei lá.” Quinn pos-se a rir, mas parou quando sentiu o olhar serio de Monica sobre ela.

“Você está exagerando, Mon.” Quinn disse com os braços cruzados sobre o peito e uma sobrancelha arqueada.

“Não estou não, Q! Essa cama!” Monica apontou para cama de Quinn. “Quantos orgasmos maravilhosos você teve ai em cima?”

“Monica!” Quinn a repreendeu.

“O que?” Ela perguntou com indignação e dúvida.

“Você é maluca!” Quinn gritou.

“Posso até ser, mas esse não é o ponto, Q! O ponto é que nós vivemos a melhor parte das nossas vidas juntas, aqui e eu vou sentir uma puta falta de tudo isso.” Monica respirou fundo e olhou para Quinn. “Me da um abraço, idiota!” Monica abraçou Quinn e ambas cairam na cama atrás delas.

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Quinn e Monica caminhavam pelo campus. Relembrando momentos. Histórias. Monica abaraçava algumas arvores de vez em quando e Quinn limitava-se a rolar os olhos divertida. Tudo em Yale era maravilho e o coração de Quinn apertava só em pensar o quanto iriam sentir falta de tudo aquilo.

“Garotas!” Elas foram abordadas por cinco jogadores de futebol. “Hoje vamos dar uma festa de despedida e vocês estão convidadas!” Os rapazes sorriram para elas e lhes entregaram os convitas. Elas murmuraram um obrigada.

Quando os jogadoras já haviam se afastados. Monica se virou para Quinn.

“Vamos, Q?” A morena a olhava com os olhos verdes suplicantes.

“Eu não sei...”

“Quinn Fabray! Você está mesmo negando uma festa? Sua ultima chance de ver seus amigos antes de sair daqui? Você vai mesmo desperdiçar essa chance?” Monica tinhas as mãos na cintura.

“Você é tão dramática. Me lembra uma pessoa... “A imagem de Rachel Berry tomou conta de sua mente, mas ela decidiu ignorar.

“Aquela garota pela qual você é obcecada... que tem o nome da fruta... aaa... Regina Berry, Roberta Berry...”

“Rachel Berry. E eu não sou obcecada por ela.” As garotas entrelaçaram os braços.

“Por favor, Q. Você perseguiu a garota o ensino médio inteiro, se isso não é obsessão, eu não sei o que é.”

“Não foi o ensino médio inteiro, no ultimo ano nós meio que ficamos amigas.” Quinn passeava com o olhar. Tentando gravar cada canto de Yale em sua memória. “Eu até dei um passe para ela vir pra cá e eu tenho um pra NYC.”

“E por que vocês nunca usaram.” Monica estava interessada.

“Não sei. Perdemos contato. Acho que eu acabei buscando isso. Não converso com mais ninguém do colegial. Queria começar uma vida nova. Longe do passado.” Quinn se recusava a olhar para Monica. Ela não queria que a amiga visse seu olhar. Ela se sentia um pouco triste por ter perdido contato com todos, mas não se arrependia e preferia assim.

“Bom, é sua vida, são suas escolhas.” Ela disse e o silencio tomou conta das duas. Mas não era desconfortável. Elas apenas estavam ocupadas de mais tentando organizar suas cabeças e pensar no que seria daqui pra frente.

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“Quinn! Se você não sair daí em cinco minutos eu juro que arrombo essa porta e te levo do jeito que você tá pra festa.” Monica gritava do lado de fora do quarto delas. O pé batia insistentemente no chão.

“Dá pra você ter mais calma.” A porta se abriu rapidamente. Quinn segurou-se na vista da porta para que pudesse fechar seu sapato. Ela ficou ereta e alisou seus vestido preto.

“Q.” Quinn olhou para Monica, pedindo que a garota continuasse. “Você está gostosa.” A loira deu um soco no braço da amiga e ambas sairam lado a lado em direção a festa.

Quinn usava um vestido preto bem justo que terminava vinte centimentros acima do joelho e sandalhas de mesma cor. A maquiagem também era preta e realçavam os olhos na loira. O cabelo estava preso em um coque desleixado, porém elegante.

Monica usava um vestido verde escuro um pouco mais curto que o de Quinn, deixando a mostra grande parte das pernas um pouco morenas da garota. Os cabelos castanhos longos e soltos. Os olhos verdes ressaltados pela cor do vestido e a maquiagem leve a deixavam deslumbrante.

A batida forte da musica já podia ser ouvida a metros de distancia do local da festa. Quinn e Monica entraram de braços entrelaçados. Muitas pessoas já ocupavam a pista de dança. Luzes verdes piscavam no local e havia fumaça. Elas sairam de perto da pista de dança e foram até o lugar próximo ao bar, onde seus amigos a esperavam em um sofás mais afastados.

“Olha quem chegou!” Tyler, um rapaz alto e ligeiramente forte abraçou as duas meninas. Em seguida James, que era da altura de Quinn e um pouco mais forte que Tyler as cumprimentou também. “Podem sentar garotas! Fiquem a vontade!”

Elas se acomodaram enquanto olhavam o local. “Onde está o resto do pessoal?” Quinn perguntou dando por falta do resto dos amigos.

“Bem ali.” James apontou para mais três pessoas que vinham equilibrando vários copos de tequila. De repente Quinn os reconheceu. Eram Roger, Nick e Milla.

“Hey! Olha que está ai?” Milla correu para abraçar as duas garotas. Ela tinha olhos e cabelos castanhos.

“Olá garotas!” Roger e Nick disseram em um uníssono.

Todos se acomodaram nos sofás e começaram a conversar, relembrar bons momentos e quando o alcool começou a fazer mais efeito, eles choraram também.

Depois de muitas rodadas de tequila. Nick se levantou, desequilibrando-se um pouco e chamou a atenção de todos.

“Pessoal! Que tal jogarmos verdade ou desafio?” Ele anunciou e todos gritaram e assentiram, menos Quinn.

“Ah, qual é pessoal! Não estamos mais na oitava série!” Quinn respondeu com os braços cruzados.

“Vamos lá Quinn!” Ele suplicou. “Está com medo?” Arqueou um sobrancelha.

“Quinn Fabray com medo?” Ela perguntou em tom de zombaria. “Nunca.” Em seguida pegou uma das garrafas de vodka que estava sobre a mesa de centro e girou. Todos gritaram animados.

“Roger, você pergunta e James, você responde.” Tyler disse.

“Ok James, verdade ou desafio?” Roger tinha uma das suas sobrancelhas arqueadas e James estava inseguro.

“Hmm... desafio.” Ele disse finalmente.

“Eu desafio você a....” Roger pensou um pouco. “A beijar a Miranda Becker, bem ali.” Ele apontou para a garota que dançava a alguns metros de onde eles estavam. Miranda era pelo menos trinta centimetros mais alta que James e corpulenta. Quase foi aceita no time de futebol. James gemeu decepcionado e com medo foi até a garota.

Todos assistiam a cena curiosos. James segurou a mão da garota e virou bruscamente, juntando seus lábios. Miranda se separou e deu um tapa na cara de James. Todos que estava assistindo gargalharam. O rapaz voltou para mesa meio atordoado e com a marca dos dedos de Miranda em seu rosto.

“Vocês me devem uma.” James tentava aliviar a dor enquanto todos não conseguiam parar de rir.

Monica girou a garrafa. “Milla, você pergunta para a Q.” Quinn ficou atenta.

“Verdade ou desafio, Q?” A loira pensou por um momento.

“Desafio.” Ela respondeu confiante. Qual a melhor maneira de provar para seus amigos de que ela era corajosa se não encolhendo desafio?

“Eu desafio você a beijar...”

“Ow ow ow, escolha outra coisa, beijo já foi.” Nick protestou.

“Ok, espera.”Milla disse. “Eu desafio a Q a seduzir... Jennifer Sttend.” Todos arregalaram os olhos e gritaram. Quinn não se moveu.

“O que foi, Quinn Fabray? Está com medo?” Nick sussurrou ao ouvido dela. Quinn se enrijeceu. Ninguém questionava a sua coragem. Ela se levantou buscando a garota. Infelizmente ela estava no bar. Quinn respirou fundo. Relaxa Quinn... não é nada demais, aproveite pra fazer sua ultima loucura na faculdade. E você já esta meio bebada mesmo. Ela caminhou determinada até a garota e parou ao seu lado no bar.

Jennifer olhou de rabo de olho para Quinn. Seria um ponto ao meu favor? A loira sorriu para si mesma. Jennifer encarava o cardapio de bebidas tentando se decidir.

“Eu recomendo o American Beauty.” Quinn disse, encarando a garota, que olhou para ela timidamente e murmurou um ‘obrigada’. A loira se aproximou um pouco mais da garota, que estremeceu quando a perna de Quinn encostou levemente na dela. “Está se divertindo, Jenn?” A loira sussurrou no ouvido da ruiva ao seu lado e sentiu como a menina se arrepiou.

“Ahn....s-sim.” A menina respondeu, aparentando estar nervosa. “E v-você?” Ela não olhou para Quinn.

“Sim, ainda mais agora.” A voz da loira mudara radicalmente, de um tom doce para algo mais rouco, até ela se assustou. “Você quer dançar, Jenn? Nós podemos beber outra hora.” Quinn pegou a mão da garota, que não fez nada além de segui-la até a pista de dança, estática.

Quinn passou pelos amigos, que seguiam cada movimento seu sem nem ao menos tentaram desfarçar. Quinn piscou para eles e todos gritaram a incentivando. Ela não levou a garota para o meio da pista, se não seus amigos não poderiam vê-la.

A música que tocava tinha uma batida boa e Quinn estava realmente com vontade de dançar. Ela percebeu que Jennifer já havia se soltado mais e agora rebolava perto dela. Quinn entrou na onda da garota e começou a dançar bem próximo a ela. Seus corpos se tocando a cada instante. A música mudou e a batida diminui um pouco. Então Quinn aproveitou e grudou seu corpo nas costas de Jennifer, que soltou um suspiro e não se afastou.

A garota rebolava levemente e Quinn não pode deixar de suspirar com isso. Então, sem que ela percebesse, ela envolveu o abdomen da garota com suas mãos e a trouxe ainda mais para perto. Inclinou sua cabeça, fazendo com que a sua respiração colidisse com o pescoço da ruiva.

Jennifer envolveu o pescoço de Quinn com os braços e deitou sua cabeça no ombro de da loira. Quinn Fabray está no controle e bem... isso até que não é tão ruim... Ela limpou sua mente e se concentrou em seu plano.

Quinn começou a deslizar a ponta de seu nariz na pele esposta do pescolo da ruiva.

“Deus...” A garota suspirou e Quinn sorriu para si mesma. Estar no controle era muito divertido.

Depois de muitas provocações da parte de Quinn e muitos suspiros da parte de Jennifer. A loira virou a garota em seus braços e encostou seus lábios. Jennifer soltou um gemido quando suas linguas se conectaram e Quinn achou aquilo muito sexy.

A loira estava realmente aproveitando a situação. Não foi tão ruim quanto ela pensava. Foi divertido e... bom. Ela se afastou de Jennifer e despistou a garota quando finalmente achou seus amigos. Todos a encaravam boquiabertos.

“Uau, Q.” Foi o que todos disseram. Ela sorriu sem graça.

Ninguém se preocupou em continuar o jogo, ao invés disso, passaram a jogar perguntas para Quinn como “Você é gay?”, “Você é bi?”, “Já tinha feito isso antes?”, “Você sabia que estava muito sexy lá?”, “Foi bom?” e assim a noite fluiu.

Quinn e Monica voltaram para seu dormitório em zig-zag. Uma se apoiando na outra. Elas estavam levemente alcoolizadas. Pelo menos era assim que elas gostavam de pensar. Quinn pediu para que Monica guardasse as perguntas que ela sabia que a garota estava se matando para perguntar. Elas precisavam dormir. Amanhã seria um longo dia.


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