Nobody Can See escrita por Pontas


Capítulo 9
Happy Birthday


Notas iniciais do capítulo

Capítulo dedicado à Nathalia!
Boa Leitura!
Espero que gostem!



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- Como ela sabia seu nome? - Angel perguntou.

- Não sei... - Nick respondeu.

- Você pelo menos conhece ela? - Nate perguntou.

- Não... Mas ela não me é estranha... - NIck disse, fazendo cara de pensativa.

Eles seguiram, Nick ainda pálida, e Nate dizendo para se acalmar, que não era nada demais. Angel e Lucas discutiam sobre qual seria o nome perfeito para a irmã que o Lucas estava esperando.

Nick's POV

"Não conseguia parar de pensar naquela mulher. Nate tentava me fazer esquecer, me lembrando do meu aniversário, mas não conseguia.

Como ela sabia meu nome? Como sabia que minha mãe já estava em casa? Porque se ofereceu para limpar por mim? Porque me chamou para voltar até lá?

Não conseguia uma resposta sequer para estas perguntas. As perguntas invadiam minha cabeça e tomava conta dos meus pensamentos, me possuia.

Senti arrepios percorrerem meu corpo quando Nate me abraçou, pensei que fosse aquela mulher. Porque ela disse que não era 'ninguém importante'?

Me senti um tanto quanto, "vigiada", essa era a palavra. Me sentia vigiada, senti que alguém me observava. "

Nick andava olhando fixamente para o chão, estava perdida nos seus devaneios, voltou a realidade quando Nate a sacudiu e perguntou:

- Já pensou no que vai querer de aniversário?

- Já! - ela respondeu, sorrindo.

- E o que vai s... - Nate ia responder quando foi interrompido pela despedida de Lucas, Jason, Mel e Angel. Nate e Nick acenaram de volta e continuaram - E o que vai ser?

- Bem... estava pensando em um cachorrinho! - Nick respondeu.

- Difícil, mas posso tentar! - ele falou, fazendo uma cara, um tanto quanto, engraçada.

- Estava brincando! - ela respondeu, soltando uma risada contagiante.

- Se estava brincando... qual vai querer? - ele perguntou, puxando ela pela cintura e beijando sua testa.

- Bem... eu diria que... - Nick ia falando - Não se escolhe presente!

- Ah! Mas eu quero que você diga... eu não adivinho! - ele insistiu.

- Bem... uma capa de Iphone ia bem! - ela respondeu.

- Tem certeza? - ele perguntou.

- Absoluta! - ela respondeu.

- Acho que vou indo! Tenho que ir a um lugar! - ele disse, puxou ela para um beijo e saiu.

- Vou com você! - ela pediu.

- Não... tenho que resolver isso sozinho! - ele insistiu.

- Tudo bem! - ela disse e voltou ao caminho.

Nick chegou em casa e sua mãe estava lá, entrou e foi direto para o quarto, chegando lá, se jogou na cama e fitou o teto por algum tempo, estava distraída, pensando, quando seu celular toca, era Angel, ela atende:

- Alô...

- Alô! Nick? - Angel disse, enérgicamente.

- Sim... - Nick respondia, com a voz arrastada.

- Eu quero saber de uma coisa! - Angel falava.

- Que coisa? - Nick perguntou.

- Qual é o presente especial? - Angel perguntou.

- Nenhum! - Nick respondeu.

- O que você quer ganhar? - Angel perguntou.

- Nada! - Nick respondeu, com firmeza.

- Nick... - Angel insistia.

- Você quer mesmo saber? - Nick perguntou.

- Quero! - Angel respondeu.

- Eu te conto... - Nick começou.

- Mesmo? - Angel perguntou, apreensiva.

- Se... - Nick continuou.

- Sempre tem que ter um "se..." - Angel reclamou.

- Se você prometer que não vai me dar... - Nick completou.

- Prometo! - Angel respondeu, firmemente - E o que é?

- Bem... um bichinho de estimação... um cachorro...- Nick respondeu, abaixando a voz.

- Sério?! - Angel perguntou, com muita animação.

- Sério! - Nick respondeu.

- Mas... - Angel começou, mas parou, alguém a chamava do outro lado da linha - Tenho que ir! Beijos!

- Tch... - Nick tentou responder, mas Angel já tinha desligado.

A tarde passou muito rápida, Nick adormecera desde quando havia chegado, e já era noite quando Adele, mãe de Nick à chamou:

- Nick! Venha! Jantar!

- Já vou! - Nick respondeu.

- Estou esperando, mas vê se não demora! - Adele gritou, novamente.

Nick se levantou, esfregou os olhos e começou a descer a escada, escura. Chegou no andar de baixo e seguiu até a cozinha, arrastando os pés.

A cozinha estava muito iluminada, de um modo que cegava, de tão claro. Nick apertou os olhos e seguiu até o fogão, apanhou um pedaço de torta e foi até a sala, ligou a televisão e gritou:

- Mãe!!

- Que foi Nick?!- ela gritava em resposta

- Faça o favor! - Nick pediu.

- Já vou! - a mulher respondeu.

Alguém saiu da cozinha com um pedaço de torta na mão, caminhava arrastando os pés, como Nick fazia. Tinha os cabelos loiros presos em um coque frouxo no alto da cabeça e vestia um robe turquesa. Era bonita, tinha olhos azuis vivos, o cabelo era levemente ondulado, e tinha um sorriso magnífico.

A mulher se sentou ao lado de Nick e fitou a torta, deu uma mordida generosa, depois de mastigar, olhou fixamente a televisão e disse:

- Coloca na Warner, vai começar Friends!

- Tá! - Nick apanhou o controle no colo e mudou de canal.

- Agora, silêncio, porque é o episódio que o bebê da Rachel nasce! - a mulher falou.

Fez-se silêncio e a série começou, Adele se matava de rir com algumas cenas, mas Nick parecia estar em um de seus devaneios.

A noite estava passando muito lentamente, as pálpebras de Nick pesavam e ela quase caia no sono, mas as risadas altas de sua mãe a despertava depois de alguns minutos de proveito.

Nick's POV

"Acordei completamente atrasada, não me preocupei com as horas, me aprontei calmamente, não me preocupava estar atrasada, e sim aquela mulher estranha.

Ela não saiu da minha cabeça, nenhum minuto, me senti observada, olhei pela janela e não vi nada, afastei a cortina e vi o sol reluzente, me espreguicei e desci correndo, gritei um adeus preguiçoso e sai, desta vez não vi Nate, achei que ele já estivesse na escola. Fiz meu percurso sem pressa. Cheguei na escola, e as pessoas falavam alto, muito alto, escutava zunidos o tempo inteiro, me sentei na escada e pus a mão na cabeça.

Senti minhas pálpebras pesadas, olhei ao meu redor e não achei ninguém, nem Nate, nem Mel, nem Angel, nem Lucas e muito menos Jason. Liguei para Nate e nada, liguei para Mel e nada, liguei para Angel e nada, liguei para Jason e nada, finalmente liguei para Lucas, mas ele também não me atendeu.

Pensei que eles tivessem esquecido de mim, senti uma mão no meu ombro, olhei para trás assustada, era Karen, a irmã mais nova de Alícia, que ao contrário dela se dava super bem comigo e com o resto da turma. Ela me puxou para um abraço e disse um saldoso "Parabéns!" seguido de um "Feliz aniversário!" e outras frases que não consegui escutar direito. Só ai que me dei conta de que era meu aniversário. Sorri e retribui o abraço, e ela me ofereceu um café, que não hesitei ao aceitar.

Estava exausta, não consegui dormir a noite, minha mãe ria muito alto, resolvi ir para o quarto, mas fiquei perdida nos meus devaneios, adormeci quando já era madrugada.

Sentei no chão, enquanto esperava Karen voltar com o café, minhas pálpebras pesavam, mas eu não podia dormir, olhei fixamente um carro que estava parado em frente a cafeteria, esquivei o olhar e vi alguém sair da cafeteria, um homem, um homem de capuz e blusa preta, ele tinha as duas mãos escondidas dentro do bolso da blusa, olhava de um lado para o outro, como se estivesse fugindo. Senti algo quente pousar sobre minhas mãos, Karen havia voltado com o café, agradeci e tomei.

Despertei depois de algumas goladas, e continuei delirando, o sinal tocou e Karen me puxou, ela percebeu que eu não estava bem, então me acompanhou até minha classe.

Entrei, e me sentei, me sentia um pouco tonta, o café não resolveu muito o problema, precisava de mais cafeína, mas não podia sair mais. A aula seguiu entediante, baixei a cabeça na mesa e adormeci, ali mesmo.

Despertei com o sinal, anunciando o intervalo, me levantei e esfreguei os olhos, me espreguicei e continuei, a próxima aula seria ginástica. Não estava com ânimo para fazer ginástica. Fingi torcer o pé nos primeiros minutos de aula, a professora assim, me deixou de licença, para praticar a aula.

Fiquei observando as pessoas, e a nojenta da Alícia dar em cima de um garoto, fazia cara de nojo, e acho que alguém percebeu e veio falar comigo, Joseph tinha um jeito super delicado para conversas e veio até mim, se sentou e começou:

- Só fecha essa boca, se não entra mosquito!

- Pode entrar mosquito, abelha, barata, qualquer coisa eu engulo, mas a única coisa que o meu estômago e meu corpo inteiro rejeita, é essa nojenta da Alícia! - falei, desviando o olhar de Alícia para o Joseph.

- Sabe... eu não suporto ela, simplesmente pelo fato de ela não aceitar que eu sou homossexual... - ele me respondeu, com uma cara séria.

- Sabe Joseph, eu não me importo com ela, mas sim com as vítimas dela... - falei, voltando o meu olhar para a nojenta.

- Me chama de Joe! - ele exclamou, com um sorriso no rosto.

- Tudo bem... Joe! - respondi e ele riu.

- Aonde estão seus amigos? - ele perguntou, rondando a quadra com os olhos.

- Não sei... - respondi.

- Como assim? Não sabe? - ele perguntou, como se isso fosse impossível.

- Ah! Já ia me esquecendo! Parabéns pra vocêee! Nesta data queridaaa! Muitas feeliiciidaadees! Muitos aanos de vidaaa! (8) - ele cantou desafinadamente.

- Obrigada! - agradeci, e ele me puxou para um abraço.

- Gente!! É aniversário da guria aqui! - ele gritou.

- Cala a boca! - sussurrei, mas tarde demais, todos olharam para mim e vieram em minha direção.

Fiquei sem nenhuma reação, não gosto de muita atenção, embora também não gosto de ser discreta. Queria que aquilo não tivesse acontecendo. Escutei alguns gritos e um sonoro "Hey!", e pude ver o que estava acontecendo, as luzes se apagavam em uma onda. A quadra toda escureceu, pude escutar passos apressados e uma luz se acendeu no meio da arquibancada. Cerrei os olhos e pude ver Mel erguida, olhei para o teto e sussurrei "Até que enfim!" me aliviei, não tinha visto nenhum deles a manhã toda. Mas quando eu pensei em levantar ela começou a cantar:

- Parabéeens para vocêe! (8)

Não sabia o que fazer, aquilo não podia estar acontecendo. Mas outra pessoa se levantou, do outro lado da arquibancada, Lucas. E continuou a cantar:

- Neesta dataa queriidaaa! (8)

Mais uma luz se acendeu e dessa vez Jason se levantou, continuando a canção:

- Muitas feeliiciidaadees! (8)

Mais uma luz se acendeu, Angel levantou cantando, maravilhosamente:

- Muuitoos anoos de viidaa! (8)

Uma luz se acendeu no meio da quadra, e pude ver visivelmente, o Nathan, ele tinha uma mão escondida atrás das costas, a outra com um presente, ele caminhou até mim, me abraçou e sussurrou:

- Feliz aniversário, pequena!

Eu não queria chorar, não gosto de chorar, então eu retribui o abraço, ele me deu um beijo na testa e me entregou o presente. Abri cuidadosamente e vi uma capa de Iphone, muito linda, era uma cabine telefônica, do estilo de Londres, vermelha. Novamente ele sussurrou:

- Feche os olhos, e estique as mãos!

Fiz o que ele pediu, fechei os olhos e estendi as mãos, vagarosamente, minha mão tremia, muito, senti um pesinho em minhas mãos, aquele pesinho se mexia, ele sussurrou novamente:

- Pode abrir!

Abri meus olhos devagar, mas mal acabando de abrir, soltei um suspiro de surpresa, era um cachorrinho, um filhotinho, peludinho, branco como a neve, ergui meu olhar, que se encontrou com o de Nate, não pude evitar, o beijei.

Eu sabia que não era permitido isso na escola, mas eu o fiz, o beijei. Depois me afastei e sussurrei em seu ouvido:

- Não acredito que fez isso!

- Pode acreditar, pequena! - ele sussurrou de volta.

- Agora vamos! - ele disse me puxando.

- Aonde? - perguntei, ele não me respondeu, apenas bateu as mãos e as luzes se acenderam.

Depois de me puxar para fora da quadra, ele me levou até o lado de fora da escola, Jason, Lucas, Mel e Angel vinham logo atrás. Eu não entendia aonde ele queria chegar, estávamos em horário de aula, e ele me levou para fora da escola.

Atravessamos a rua e entramos no café, nos sentamos na mesa de sempre, até que uma mulher chegou na mesa e perguntou:

- Qual o pedido?

Reconheci a voz, era aquela mulher, olhei para o Nate e ele olhou para ela, enfim fazendo o pedido:

- O combinado!

A mulher assentiu com a cabeça e saiu passou o balcão e entrou em uma porta de madeira, com um vidro em cima.

Não estava entendendo nada, o Nate e meus amigos preparam aquilo tudo para mim, O.K., depois Natan me deu um presente super fofo, e um cachorrinho super lindo, que já tinha nome, Aluado. E depois simplismente me tiraram da escola, sem permissão e me levaram para a cafeteria, nem pude fazer o pedido, Nate apenas disse "O combinado!" e a mulher saiu. Não estava entendendo mais nada.

Uma outra mulher chegou olhou a mesa e os ocupantes, fixou o olhar em Melissa depois perguntou:

- Quer ele agora?

- Sim! - Melissa respondeu.

Tudo bem, aquilo estava esquisito, como as mulheres sabiam o que eles queriam?

Um minuto depois a mulher voltou com um cachorrinho no colo, que eu reconheci de longe, Almofadinhas, ela colocou ele no colo de Melissa e disse:

- Já vou fechar a cafeteria! - e saiu em direção a porta, rebolando. Chegou lá virou a plaquinha de "Aberto" deixando "Fechado".

Se estava fechado, porque estávamos lá?

Melissa estalou os dedos em frente ao meu rosto e me pediu:

- Coloque ele no chão!

- Ah! Claro! - respondi, distraída.

- Já escolheu o nome? - Lucas perguntou, quando o coloquei no chão.

- Já! - respondi.

- E qual é? - ele tornou a perguntar.

- Aluado! - respondi.

- Sério? Amei Nick! - Angel falou.

- Combina mesmo com ele! - Nate falou.

- O que vocês estão apr... - perguntei, mas fui interrompida pela mulher.

Ela trazia um bolo nos braços e sorria generosamente. Pousou o grande bolo na mesa e disse:

- Entrega feita! Vou indo!

- Não... sente-se conosco! - Nate pediu.

- Preciso trabalhar garoto! - a mulher respondeu.

- Eu insisto que sente-se conosco! - Nate tornou a pedir.

- Bem... acho que a aniversariante deveria dar a sua opinião! - a mulher disse, me encarando.

- Ah! Sente-se conosco! - pedi, sorrindo.

- Bem... pedido de aniversariante é pedido de aniversariante, mas tenho que buscar uma coisa, volto logo! - a mulher disse e saiu em direção a mesma porta, que passara para buscar o bolo.

- Bom... meu presente! - Lucas estendeu uma pacote preto de caveirinhas.

Abri, dentro dele havia uma camisa, super linda dos Rolling Stones. Agradeci e dei-lhe um beijo na bochecha.

- O meu, é bem simples, mas espero que goste! - Mel falou e estendeu uma caixinha listrada.

Abri e fiz cara de espanto, era duas coleiras, uma azul e outra preta, ela riu da minha expressão e disse:

- Ops! Me enganei... essa é para o Aluado!

Me estendeu outra caixinha preta, abri e vi um anel, um anel de coruja, era uma corujinha muito fofinha, ergui a cabeça e agradeci, abracei ela e me afastei.

- Estava na dúvida, então comprei duas! - Jason falou, sorrindo.

Me entregou um saquinho verde limão, viu a cara que fiz por causa da cor do saquinho e completou:

- Só tinha dessa cor, o que vale é o presente, abre logo!

Abri o saquinho e tirei uma saia e uma camisa, a camisa era uma bata preta com uma árvore estampada, e a saia era preta com um laço do lado. Eu sorri e agradeci.

- Primeiro eu vou te entregar este, que é para o pequeno Aluado! - ela disse estendendo uma caixa tamanho médio - Espero que ele goste!

Sorri e abri, dentro da caixa havia duas vasilhinhas de ração e de água, uma azul e a outra verde, e um saco de ração, eu ri e agradeci, depois ela me entregou outra caixinha. Na caixinha tinha uma caixa de música, sorri e ela disse:

- Coloca para tocar!

Girei a chavinha, que por sinal era uma guitarrinha, e começou a tocar " I Love Rock n' Roll ". Eu sorri, e agradeci.

Este ano eles me surpreenderam, de verdade. Achei que tivesse acabado, mas Nate puxou uma grande caixa debaixo da mesa e me entregou. Sabia que não era para mim, ele sorriu e disse:

- Não queríamos te dar o trabalho de comprar tudo para ele!

Abri a grande caixa, e encontrei uma caminha, um cobertor, três roupinhas e um saco de petiscos. Sorri imenso, e agradeci. Ficamos em silêncio um tempo, e Angel disse:

- Acho que já podemos partir o bolo!

- Não! - respondi - Temos que esperar a mulher!

Quando eu acabei de falar ela chegou, com uma caixinha na mão e um sorriso no rosto. Ela chegou mais perto e me entregou:

- Prazer! Charlotte Brookes, sua irmã!

Me choquei, ela era minha irmã? Uma irmã mais velha e minha mãe nunca me contou. Porque?

Minha cabeça latejava, não pensava em nada, não era só eu que tinha cara de espanto, Angel e Mel, fizeram cara de "Como assim?" e Nate, Lucas e Jason tinham as bocas entre abertas.

Sorri torto para ela e disse:

- Tem certeza?

- Absoluta! - ela me respondeu com firmeza.

- Mas, eu nunca soube da sua existência! - respondi.

Acho que fui um pouco grossa com ela, ou onfensiva, mas não tive nenhuma das intenções.

- Tive um desentendido com Adele, mas está tudo resolvido! - ela me explicou.

- Porque não chama ela de mãe? - perguntei, curiosa.

- Sabe... eu não sei! - ela me respondeu, com cara de "boa pergunta" - Bem... acho melhor abrir!

Abri a caixa e dentro dela tinha um caderno, uma agenda para ser específica, tinha um cadeado, então cheguei a conclusão de que era um diário, tinha uma caneta preta com uma coruja como tampa. Sorri e perguntei:

- Como sabe que eu gosto de corujas?

- Sei quase tudo sobre você! - ela respondeu, orgulhosa.

- Ah! - exclamei, nem um pouco surpresa.

- Bem... eu sei que você já é bem grandinha, para ter um diário, mas sei também que você tem pensamentos demais! - ela disse, sorrindo - Então use isso para descarregar seus pensamentos... fazia isso quando tinha sua idade, é incrível! Parece que as folhas nunca vão acabar...

Sorri, não tinha reação nenhuma, mas depois de permanecer em silêncio disse:

- Obrigada! Bem... acho que já está na hora de comer o bolo!


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado!
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