Nobody Can See escrita por Pontas


Capítulo 11
The Secrets of a Diary (Os Segredos de um Diário


Notas iniciais do capítulo

Bem... estava meio que sem criatividade esses dias, mas tive uma pequena ideia, tirada de uma mente excêntrica como a minha!
Espero que gostem...
Capítulo dedicado à Aniie Chase.
Boa Leitura!
P.S.: O capítulo continua narrado por Nick!



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Andamos lentamente, para minha casa, Lucas carregava a caixa com os presentes do Aluado, Nate carregava uma caixa de presentes e Jason outra caixinha.

Não conseguia parar de pensar naquela mulher... Charlotte, disse que é minha irmã, e tenho dúvidas sobre isso, mas o mais incrível é que ela é igual minha mãe, aquele jeito, sei lá!

Chegamos em frente a minha casa, peguei os presentes e coloquei na sacada, em frente a porta, voltei e me despedi de cada um com um beijo na bochecha e muitos agradecimentos. Nate me deu um abraço apertado um beijo e depois disse:

- Pego você às 19:00, pequena!

- 19:02! - falei, sorrindo.

- Até mais! - ele disse e se afastou.

Entrei em casa com aquelas caixas na mão e Aluado dentro de uma delas. Minha mãe estava sentada no sofá, vendo seu seriado típico: Friends.

Ela me olhou por um tempo, ficou me analisando e depois soltou gargalhadas, muito contagiantes, depois de parar disse:

- Cômico! Cômico! Quer ajuda?

- Por favor Srta. Adele! - eu falei, cínica.

- O que significa tudo isso? - minha mãe perguntou, agarrando algumas caixas da minha mão.

- Amigos... - falei.

- Literalmente... - ela falou, olhando dentro da caixa, onde Aluado estava - Que coisa mais fofa!

- É meu! Pode tirar o olho mocinha! - falei, quando ela viu meu bebê.

- Tudo bem, tudo bem! - ela respondeu, com uma cara engraçada - Qual é o nome? Quem deu? Porque está em casa à essa hora? E porque não está na escola?

- Primeiro para de me bombardear com perguntas. Segundo, o nome dele é Aluado. Terceiro, o Nate me deu. Quarto, fui suspensa. Quinto, fui suspensa. - respondi, com medo.

- Primeiro, tudo bem! Segundo, que fofo! Terceiro, o Nate é uma gracinha! Quarto, o que você fez? Quinto, tudo tem uma primeira vez na vida! - ela me respondeu, fazendo caretas engraçadas.

- Primeiro, que bom! Segundo, eu sei! Terceiro, MÃE!? Quarto, sai da escola sem permissão. Quinto, O QUÊ?? - falei.

Aquilo é esquisito, eu sei, mas é divertido, é assim que converso com minha mãe, geralmente. Ela faz caras engraçadas, enquanto eu falo.

- Primeiro, chega disso! Segundo, não se gabe! Terceiro, estava só elogiando. Quarto, por que fez aquilo? Quinto, é isso mesmo que ouviu! E sexto: Parabéns, filha! - minha mãe respondeu.

- Vou te explicar tudo. - falei, e ela assentiu - Como hoje é meu aniversário, meus amigos prepararam uma surpresa para mim, no segundo horário, depois me levaram para a cafetería durante o intervalo, mas o tempo passou e a gente não percebeu, então a Gabrielle deu falta da gente e nos suspendeu, por duas semanas. - falei, tentando me acalmar.

- Certo... bons amigos você tem! - foi só o que ela disse, nada de castigos, nada?

- Mãe... - falei.

- Que foi? - ela perguntou - Ah! Quase me esqueci... - ela falou, depois foi até a cozinha e buscou um embrulho. Me entregou, e completou - Espero que goste!

Abri o embrulho, que mais parecia uma caixa, tirei a caixa de dentro do embrulho e meu queixo caiu no chão, minha mãe era muito boa para mim, mesmo eu não pedindo ela me dava. Quando recuperei o ar, eu falei:

- Você tá louca?

- Não, e continua abrindo. - ela me disse.

Terminei de tirar a caixa do embrulho e achei um bilhete, com os seguintes dizeres:

" Saiba que você é tudo para mim, mas do que para qualquer outro, quero que você saiba que vou sempre acompanhar cada passo seu.

Não vou te abandonar, como o seu pai fez, aqui tem um kit de comunicador, para que mesmo distantes fisicamentes, estaremos uma no campo de visão da outra!

Quando você acabar o seu ensino médio, vai fazer faculdade no Canadá, como eu prometi, e por isso te comprei isso.

Não rejeite, eu sei que vai tentar, mas não vou permitir, apenas pense que é um jeito de sempre estarmos juntas, mesmo com os corpos distantes. "

Admito, uma lágrima caiu dos meus olhos, fiquei sem reação ao ler, e isso me impediu de continuar. Mas uma voz ecoou na minha cabeça "Apenas abra!", continuei abrindo, a caixa era grande. Abri ela e encontrei, um notebook, uma câmera, um Ipod, um Ipad e um fone de ouvidos em formato de... adivinhem? É corujas, não me pergunte como, mas eram.

Levantei meus olhos, cheios de lágrimas, abracei minha mãe com todas as forças e disse:

- Você é demais, sabia?

- Eu sei! Sou linda, gostosa, inteligente, maravilhosa! - ela disse, e caiu na gargalhada, eu não, ela era tudo isso e muito mais.

Sim, eu acho minha mãe gostosa sim. Sim, sou estranha. Olhei nos olhos dela e fiquei contemplando aqueles olhos azuis. Me lembrei de Charlotte e pensei em perguntar, mas nem pensei, aquilo escapou da minha boca:

- Mãe... é verdade que você tem uma filha, mais velha?

O rosto dela impalideceu, percebi que não devia ter falado isso. Mas meu dia foi tão perfeito, que eu não estava pensando direito.

- Bem... sim... você já conheceu ela? - ela me perguntou, voltando a cor normal.

- Já! Você deve saber que ela trabalha no Moco's e é o Moco's é meu lugar preferido! - falei, calmamente.

- Bem... o nome dela é... - ela ia falando mas eu completei.

- Charlotte! - completei - Conversei com ela, já... ela me deu um presente, muito bonitinho por sinal.

- Ah! Pensei que vocês não demorariam a se conhecer... mas qual foi o presente? - ela perguntou.

- Um diário! - respondi. Minha mãe fez uma cara de espanto depois sussurrou alguma coisa que eu entendi por "Aquele diário... não pode ser!". Como assim? O que tem o diário? Não quis perguntar nada.

- Mãe... eu vou sair com os meninos, então toma conta do Aluado pra mim? - perguntei.

- Claro! - ela respondeu animada - Será bom conhecer essa coisinha fofa melhor!

Depois de escutar as palavras da minha mãe corri para o meu quarto olhei o relógio que indicava 18:47. Peguei o som, a toalha, e algumas outras coisas e fui para o banheiro. Liguei o som, na música "Boys Don't Cry - Cure", me despi e entrei no chuveiro, fiquei um bom tempo cantando, ao invés de tomar banho. Desliguei o chuveiro e escutei palmas vindo do meu quarto, do lado de fora da porta.

- Parabéns! Canta muito bem! - ele gritou do outro lado da porta.

- Saia já do meu quarto, tenho que me trocar! - gritei em resposta.

Ouvi passos, depois o barulho da porta fechando, sai do banheiro enrolada numa toalha, abri o guarda roupa e tirei qualquer coisa. Vesti apressadamente minha http://www.polyvore.com/nicks_fun/set?id=59269969. Peguei a mochila e coloquei meu notebook, o Iphone, o fone, uma jaqueta, caso fizesse frio, e fechei, deixando em cima da cama. Corri de volta ao banheiro, peguei um pente e passei nos cabelos, passei a mão bagunçando, ainda não satisfeita, começo a abaixar e levantar a cabeça, como uma louca. Levantei a cabeça, me olhei no espelho. Agora assim. Sai do banheiro, peguei a mochila e a joguei no ombro, abri a porta e perguntei:

- Pronto? Vamos?

- Vamos! - Nate disse, indo me dar um beijo, mas o impurrei.

- Aqui não! - sussurrei em seu ouvido. Ele fez bico, e eu ri.

Descemos a escada, nossas mãos estavam entrelaçadas, quando chegamos no andar de baixo, soltei minha mão da de Nate e corri até o sofá, peguei o diário e enfiei dentro da mochila. Me despedi da minha mãe, mas ela nem prestou atenção, típico quando ela está assistindo sua série preferida.

Fechei a porta, com um fraco estampido, descemos alguns degraus e saímos pelo portão. Fiz menção em beijar ele, mas ele sussurrou no meu ouvido:

- Aqui não!

Fiquei morta de raiva, mas sabia que estava fazendo aquilo só para me provocar. Viramos a esquina e chegamos na praça, ficamos esperando um bom tempo.

Depois de um tempo atoa ele fez menção de me beijar, fiz a mesma coisa, sussurrando no ouvido dele "Aqui não!". Percebi suas sobrancelhas arquearem. Se dependesse de nós, ficaríamos a noite toda assim. Somos dois adolescentes sem infância mesmo. Peguei meu notebook e me distraí. Nate percebeu que estava distraída, então pegou o Ipod e começou a escutar música.

Depois de tempos de espera, Lucas e Angel chegaram discutindo qual massa é mais gostosa. Esses dois são mais idiotas do que tudo. Continuei olhando fixamente para o notebook, até que Angel quebra o silêncio e diz:

- Qual é a de vocês?

- Nada... estou pesquisando algumas coisas... - respondi, voltando minha atenção para o notebook.

- E eu estou escutando música... - Nate respondeu, depois me lançando um olhar nada discreto.

- Dois anti-sociais! - Lucas resmungou, depois continuou sua discussão, sobre qual é a massa mais gostosa.

Minha vontade de rir só almentava, quando via Nate me olhar indiscretamente, fazendo bico. Cansei de esperar muito, estava doida para beijar aquela boca. Sorri e depois segurei o rosto dele, o beijando. Ele sorriu, depois perguntou:

- Porque você fez isso?

- Fala que não queria? - perguntei, rindo.

- Não queria! - ele falou.

- Então tá! Não tem mais! - falei, olhando para o notebook, novamente.

- Mentira! Eu queria sim! Me dá mais um? - ele falou, e fez biquinho. Ri e depois dei outro beijo nele.

Quando ia fechar a tela do notebook ouço uma voz dizendo:

- Não fecha isso ainda! Podemos precisar dele!

- O.K.! - falei, não contrariando.

Charlotte sentou ao meu lado, olhou o computador, depois me olhou. Não me sentia confortável com aquela análise que ela estava fazendo, e por fim ela perguntou:

- Trouxe o diário que eu te dei?

- Sim... porque? - perguntei, curiosa.

- Me empreste ele! - ela pediu. Lucas e Angel se aproximaram. Peguei o diário dentro da minha mochila, e o entreguei a Charlotte, ela o examinou - Está igualzinho antes.

Fiz uma grande cara de interrogação, Lucas e Angel não entendiam nada e Nate pegou meu IPhone, para bisbilhotar a lista de músicas.

- Como assim? - perguntei, cheia de dúvidas.

- Esse diário pertenceu a mim, e a minha mãe e acho que a vovó também, mas não vem ao caso. - ela me respondeu - Escreva alguma coisa nele!

Fiz o que ela pediu, e escrevi nele "Nicolle Brookes Pavill", depois de algum tempo a frase desapareceu, muito estranhamente.

- Como assim? O que isso significa? E Como assim? - perguntei, morrendo de medo.

- Esse diário após algum tempo absorve a tinta da caneta, não é nada demais, ou seja, tudo o que você tiver contado a ele, permanecerá em segredo, para sempre. E pode ter certeza, que se outra pessoa tentar abrí-lo não vai conseguir. - ela disse, com calma e seriedade.

- Porque não? - perguntei.

- Nunca entendi essa parte da história. Dizem que este diário é enfeitiçado por forças ocultas, e que se você acredita nelas, esse diário passa a te responder. Quando minha mãe entregou ele para mim disse que ele não tinha nada de mais, mas comigo não foi a mesma coisa. Sempre acreditei nessas coisas, de magia, força ocultas. Ele falava comigo, me dizia o que devia fazer, com as pessoas que me machucavam, e sempre dava certo. - ela respondeu, fazendo alguns gestos, vez ou outras.

Não tive nenhuma reação sequer. Minha boca estava entre aberta, mas não acredito em forças ocultas. Não mesmo. Depois que fechei o diário e o guardei, senti um arrepio forte. Olhei o computador, que estava com Angel. Depois olhei para Charlotte, ela se veste diferente, ela é elegante, e sua http://www.polyvore.com/cgi/set?.locale=pt-br&id=59648222 é um tanto que legal.

- Para quê você disse que o notebook seria útil? - perguntei.

- Ah sim! Posso? - ela me perguntou, apontando para o computador no colo de Angel, assenti e ela pediu lincença.

Depois de sentar ao meu lado ela digitou "Forças Ocultas". Não entendi o motivo da pesquisa. Ela abriu uma página depois abriu uma foto.

- Se verem esse símbolo... - ela disse apontando para a foto na tela - Me avisem, imediatamente.

Eu e Nate nos olhamos por alguns minutos, eu estava com uma cara de assustada. Inventei uma desculpa para ir embora, peguei minhas coisas e me despedi. Nate me acompanhou até em casa.

A única coisa que se passava na minha cabeça era "O que foi aquilo!". Mas me fiz esquecer daquilo. Tudo o que eu queria era dormir e curtir meu Aluado. "


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Notas finais do capítulo

Bem...
Não foi dos melhores, mas...
Deixem reviews, não custa nada.
E se houverem leitores fantasmas. Apareçam, por favor, nem que seja para deixar um "Oi". Preciso ter uma ideia, se alguém mais está lendo, se não eu vou parar.
P.S.: Sou muito melo dramática! kkk
Beijos!



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