Vernie

Estava chegando ao meu destino, uma pequena cidade largada na beira de um rio qualquer, o que importa é que eu ia passar um tempo longe da minha mãe, pois depois que meu pai a trocou por uma namoradinha de infância, ela me enche, ela quer saber, onde estou com quem estou, e porque não estou em casa, isso é muito chato.

Estou a 200 km/h numa autoestrada na minha BMW prata conversível, o vento batia em meu rosto me relaxava de uma forma única.

[...]

Parei o meu carro no centro da cidade, me dirigi à loja de conveniência que eles chamavam de supermercado, andava pelos corredores, enquanto passava pelas gôndolas eu pegava algumas barras de chocolate, batatas fritas, e outras guloseimas, pus tudo dentro de uma cesta, eu estava indo rumo ao caixa, quando eu esbarrei em uma garota,ela caiu a alguns metros de distancia.

-moça me desculpe... é que eu estava meio distraída-falei a ajudando a se levantar

-que nada, eu também estava meio distraída. -falou com um sorriso largo – então até mais- falou sumindo atrás de mim.

[...]

De novo dentro do meu carro, eu corri pelas ruas, até que cheguei a uma casa com grandes detalhes coloniais, e contrastava com carros moderníssimos e acabei deduzindo que essa era a casa do meu tio, pois ele era o único medico da cidade, e acabava recebendo uma “nota preta” eu estacionei e desci do meu carro, eu usava uma sapatilha transparente, um short jeans, e uma camiseta branca caindo pelo ombro, os meus cachos dourados caiam por minhas costas, me dirigi a passos largos para a entrada da casa, dei duas batidas na porta.

- Tem alguém aiiiiiiiiiii- gritei, e nada. -  tem alguém aiiiiii- gritei pela segunda vez e nada, foi quando eu  girei a maçaneta, quando eu entrei na casa, eu vi meu primo em cima de uma garota, eles estavam só de peças intimas, meu primo grunhia de uma forma selvagem e instigante, ele mordiscava a orelha da garota, enquanto suas mãos passeavam pela coxa da garota, ela soltava gemidos abafados, enquanto ela arranhava sua costas, ele tentava loucamente soltar o fecho do seu sutiã.

-muito bonito senhorito Brandon Abrahaam Temlinson.

-Ver... Ver... Vernie você não ia chegar ao aeroporto à noite?- falou se levantando e cobrindo o membro ereto,

- eu ia mesmo, só que eu decidi vir de carro mesmo, é mais rápido e mais divertido, você não acha?

- sim, mas dá licença que nós precisamos nos trocar.

- ok, mas corram por que a tia está lá fora e ela já está chegando, e eu acho que ela não vai querer ver duas pessoas seminuas na sala dela.

- ai meu pai eterno- falou Brandon correndo para a cozinha, mas a garota ficou estática, ela parecia que tinha entrado em um ataque de nervos, e eu não queria uma desavença logo no meu primeiro dia nessa casa então a empurrei para que Brandon desse um jeito nela, enquanto isso eu ia distrair Tia Eleanor, eu corri pra fora e entrei no seu campo de visão, ela largou as sacolas de compras e correu em minha direção, ela me agarrou no ar e deu duas piruetas, mas antes que eu apoiasse meus pés no chão, eu acabei pisando em falso e acabei desabando tudo no chão, foi um baque surdo, mas doloroso, eu não sabia se ria ou chorava.

- Vernie você está bem?

- acho que sim tia. – falei num gemido fraco

- nada disso nós vamos chamar o seu tio, por que eu não vou deixar a minha menina estatelada no chão- falou entre um leve sorriso e sacando o celular de um bolso.

- Alô Christopher? Venha agora aqui em casa, a Vernie caiu no jardim e eu acho que ela está machucada.

[...]

Pouco tempo depois Tio Cris já havia me examinado e disse que eu estava bem, e que era só pra  eu ficar em repouso.

-oi priminha- falou Brandon entrando no meu quarto- desculpa por ter te feito ir distrair minha mãe – falou se sentando na quina da minha cama.

- e então Sr taradinho sua namoradinha conseguiu se vestir. –falei meio que rindo.

-um ela era só uma peguete, e sim ela conseguiu- falou quase gargalhando.

- cara sinceramente eu não sei como você consegue sair com uma garota sonsa como aquela?

- ah você sabe necessidades, hormônios e etc.

Brandon pegou no meu pé de uma forma carinhosa, e começou a  brincar com os meus dedos, eu senti um calor emanando dele, era quase como se eu estivesse sentindo uma atração por ele,afastei essa ideia da minha mente.

- Bran vá dormir, já está tarde... ah e pode ficar tranquilo que amanhã eu já vou estar pronta pra outra.

-ok prima- falou com um sorriso preguiçoso nos lábios- então boa noite – falou me dando um beijo no rosto e afastando uma mecha do meu cabelo pondo-o atrás da minha orelha.

-Boa noite taradinho. -falei rindo

-boa noite e sonha comigo – falou da porta me soprando um beijo, eu por instinto o aparei no ar e o guardei junto ao peito, ele fechou a porta atrás de si e sumindo.

Brandon

Já passavam da meia noite e eu ainda não havia pregado os olhos, a cena de Vernie pegando um beijo soprado e o guardado junto ao peito era demais até pra mim, eu acho que estava começando a me sentir atraído por Vernie, isso não ia ser nada bem visto pela nossa família, mas se realmente eu tivesse uma chance com ela eu enfrentaria quem quer que fosse apenas para tê-la comigo, eu estava realmente me apaixonando por Vernie?

Fechei os meus olhos na vã esperança de apagar essa cena da minha mente, mas quanto mais eu tentava distanciar aquela imagem mais ela se aproximava, eu estava começando a enlouquecer não importa o que eu imaginava sempre eu ia instalar o cheiro de Vernie, seu toque, sua voz, tudo me remetia a ela, eu não sinto mais nada alem de desejo, minha carne desejava a carne de Vernie, e isso estava me incendiando, meu sangue corria de uma forma única por minhas veias de uma forma quente e extasiante, meu corpo queimava, eu precisava de Vernie para me satisfazer... e perdido nesse delírio adormeci.