Lilith A Sacerdotisa Das Trevas. escrita por D S MIRANDA


Capítulo 4
Criando laços


Notas iniciais do capítulo

Amores desculpem a demora, mas pena que eu estava com falta de inspiração, mas consegui, espero que gostem!
Boa leitura:)



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Lilith


Eu já estava de pé, o garoto havia me ajudado a me equilibrar, mas eu agora estava inebriada pelo seu cheiro, minhas pernas ainda falavam, mas o orgulho e a vergonha me ajudaram a me apoiar sobre os meus pés, seu calor irradiava para mim, eu me sentia totalmente diferente, chegava quase a ser uma corrente elétrica percorrendo por meu corpo.

– obrigada por ter me ajudado- falei timidamente – se você não tivesse me ajudado, eu teria caído feio.

– que nada- falou corando- foi apenas instinto.

–Lisa dê um abraço na sua mãe – falou minha mãe me puxando para um abraço apertado.

–Mãe eu não sou mais Lisa lembra? Agora eu sou Lilith. - cochichei ao seu ouvido

– ok agora vão para o jardim, que essa cozinha está muito apertada e não é assim que se faz uma festa não é gente? E Lilith vai tomar um banho e trocar de roupa, estou te esperando na beira da piscina, ok?- falou saindo.

[...]

Terminei de tomar meu banho, coloquei um short curto preto, uma regata branca, um all star; passei uma sombra escura nos olhos, e por fim uma camada de lápis de olho escuro para dar um destaque a mais nos meus olhos azuis noite, deixei os meus cabelos caírem em cascata por sobre o meu ombro.

Desci as escadas aos pulos, quando cheguei ao quintal vi minha mãe e meu pai dançando uma musica lenta, como se fossem adolescentes, de repente eu senti um toque no meu ombro esquerdo, e antes mesmo de eu me virar eu já sabia que se tratava do garoto loiro dos olhos negros.

–oi- falei me virando de uma só vez eu abrindo lhe um sorriso largo e cheio de malicia.

–oi!- falou timidamente-e... Eu gostaria de saber se você aceita dançar comigo?- falou mordendo o lábio inferior.

–claro que sim, você me salvou de me esborrachar no chão, isso é o mínimo que eu posso fazer. - assim que eu falei o garoto corou, e eu achei isso muito lindo.

"http://www.kboing.com.br/avril-lavigne/1-80509/"

dançavamos em perfeita sintonia como se treinássemos há anos a mesma musica.

– qual o seu nome?- perguntei meio envergonhada.

– Rarwey- falou mudando o olhar para o chão.

– vamos dar uma volta pelo jardim?

– claro.

– é que eu não gosto muito de multidões.

– eu também não sou muito fã de multidão. - falou abrindo um meio sorriso.

[...]

Andávamos pelo jardim adentro estávamos conversando coisas à toa como, por exemplo:

A vida de cidade grande e pequena,estudos e anseios para o futuro.

Sentamos-nos num balanço e mesmo com a pouca luminosidade eu pude ver um brilho diferente em seus olhos negros, eu me concentrei na sua íris negra, mas eu não conseguia distinguir nenhuma emoção, seus cabelos loiros caiam desordenadamente em torno de seu rosto, seu maxilar era de uma simetria diferente, era de um formato único, sem perceber passei minha mão nas mechas que caiam por sobre seus olhos, eu acabei me aproximando mais do que devia sua respiração em meu rosto fazia o meu coração disparar em batidas frenéticas, mas mesmo assim eu não conseguia me separar dele.

Uma lufada gélida de vento passou por entre nossos corpos, meu corpo se estremeceu com o frio que vinha de dentro, e na escuridão eu pude ver os olhos amarelos de um lobo me encarando me encolhi por instinto, e também por instinto Rarwey me aninhou em seus braços, eu pude sentir seu queixo no topo de minha cabeça, eu já me sentia segura, mas ainda assim eu tremia , senti o meu rosto queimar e isso anunciava lágrimas, elas começaram a lavar o meu rosto, de repente eu comecei a soluçar contra o peito de Rarwey.

– calma Lilith, que vi ficar tudo bem. Eu te prometo- falou com uma voz firme que me fez realmente me sentir calma.

–ok- falei enquanto mordia o lábio inferior tentando conter as lágrimas que insistiam em cair, o medo já havia se dissipado, mas eu ainda estava abraçada a Rarwey, a sensação era reconfortante e calmante.

Eu estava começando a ter um laço profundo com esse garoto, mas sentia uma sensação estranha, era uma ligação mais que carnal, era como se nós estivéssemos unidos por um magnetismo muito forte, algo impossível de se evitar ou controlar, eu sentia medo de estar me apaixonando.

Será?



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Notas finais do capítulo

Amores comentem, recomendem, não faz mal e me inspira pra caramba :)



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