Lilith A Sacerdotisa Das Trevas. escrita por D S MIRANDA


Capítulo 3
Atraídos para o inicio e para o fim!


Notas iniciais do capítulo

Amores mais um capitulo! espero que gostem ...



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Lilith

Após a “morte” de Elisabeth eu nunca mais tinha posto os pés em minha cidade natal, parecia que nada tinha mudado nos últimos 12 anos, eu tinha mudado muito, eu sai de lá uma moleca e voltei uma mulher, e que mulher, diga-se de passagem.

Na porta da minha casa, sai do meu carro, um Audi preto com vidros fumes que davam um ar de mistério ao carro e essa era uma característica que eu amava.

Eu usava uma bota preta de couro justa na perna, uma calça jeans desbotada, uma jaqueta de couro preta aberta, que deixava minha regata branca a mostra, ela valorizava o meu busto não muito grande, tirei minha jaqueta, e a joguei no banco do passageiro, fechei a porta, e me dirigi para o porta-malas, peguei minha mala e fui rumo à varanda da minha casa, havia tanto tempo que eu não punha meus pés naquele assoalho de madeira, fui até porta, de madeira, a mesma porta de 12 anos atrás, peguei um molho de chaves, escolhi uma que eu sempre iria lembrar, pois eu talhei o nome casa nela, numa noite de tempestade.

O vento soprava violentamente contra as janelas, faziam o vidro tremer,no canto extremo do quarto encolhida de frio, eu chorava compulsivamente, enquanto as lufadas de ar frio batiam contra a minha pele, eu via pela janela relâmpagos rasgando o céu,a saudade de casa era mil vezes pior que o medo que me  assolava, tinha a impressão de que meus pais não me queriam, então eu criei um pouco de coragem, e corri até o meu guarda roupas,abri uma caixinha onde eu tinha o molho de chaves  da minha casa, peguei a que abria a porta, e talhei o nome “CASA”com  outra chave, fechei os olhos, mentalizei cada bom momento que eu vivi ali e meio que transferi para a chave, me ligando a minha casa por meio daquela chave.

Pus a chave na fechadura, girei a maçaneta, e abri a porta, quase cai quando o cheiro da minha infância  invadiu minhas narinas, senti um aperto no peito, um nó na garganta, um calor subiu da planta dos meus pés, chegando ao meu rosto, em forma de lágrimas, eu tentei segurar, mas um piscar de olhos deixou cair uma lagrima solitária escorreu, entrei em casa, tentando conter a vontade de chorar, quando cheguei ao pé da escada ouvi um barulho vindo da cozinha , larguei minha mala, e corri, o som da minha bota no assoalho me levavam e traziam da minha infância , quando eu vi um monte de pessoas amontoadas na cozinha, pus a mão sobre o peito, e dei dois passos cambaleantes para trás, estava caindo, quando senti um par de mãos me impedirem de ir ao chão, senti  uma espécie de frenesi em meu corpo, como se uma descarga elétrica me percorresse, quando eu ergui os olhos , não sei se ainda respirava, pois me perdi no brilho  no brilho negro de seu olhar, seu toque era quente, firme e determinado, eu não sei de onde vinha aquela força, pois ele era um garoto esguio e de tamanho médio, mas de que importava, seu toque era encantador, seu rosto era firme, mas sem perder a doçura.

Rarwey

Quando vi aquela garota indo ao chão, algum tipo de instinto selvagem me tomou, eu não sei de onde tirei tanta força, porém cometi o erro de olhar para seus olhos azuis profundos, era algo tão enérgico, tão firme, algo que n não dava para controlar, desci o olhar para seus lábios entreabertos, meu corpo entrou em completo frenesi, meu chão simplesmente sumiu debaixo dos meus pés, eu sentia o calor da sua pele branca e macia, e isso me levava ao delírio, o cheiro que exalava de sua pele era alucinante, mas mesmo assim eu não conseguia desviar  os olhos dela, parecia que havia um feitiço nos enlaçando de alguma forma, de repente uma lufada de vento, me fez piscar,me tirando do transe.

Ao ver que todos os convidados nos olhavam de forma espantosa, senti meu rosto  ruborizou assombrosamente tamanha era o meu constrangimento, aos poucos eu a levantei, a aninhei um pouco nos meus braços, seu cabelo roçou na minha pele me causando um leve agitamento, ela teve  certa dificuldade de se recompor devido ao espanto de ver metade da cidade enfornada em sua casa.

Lilith

Eu estava em estado de choque, não pelo fato de ter metade da cidade na minha casa e sim por pelas sensações que aquele garoto me causava, ele não era o meu tipo, mas mesmo assim ele me completava de uma forma diferente e única.

- obrigada – falei sorrindo timidamente.

- que nada – falou coçando a nuca num sinal de timidez, sua voz era meiga, mas firme.

Fui até meus pais com passos largos e firmes, me joguei nos braços de meus pais num abraço repleto de saudades.

- vocês sabiam que eu ia vir não é?-sussurrei ainda rindo do mico que eu havia pagado.

- sabíamos sim- falou minha mãe entre  um sorriso maquiavélico.- agora vá tomar um banho que nós vamos servir o jantar  logo mais.

- ok mãe- falei já saindo da cozinha, mas antes de sair acidentalmente cruzei o meu olhar com o daquele garoto eu meio que senti algum tipo de magnetismo nos unia, algo místico, algo inexplicável.

Quero viver com emoção,
Consentir meu coração,
Eu desejo sentir essa atração,
Mesmo que isso soe como traição,
Não quero mais dizer-me não.
Vou dar asas a essa explosão
Que se chama “paixão”.


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Notas finais do capítulo

comentem, não faz mal e ajuda meu cérebro a funcionar melhor, beijos até mais !♥



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