Lilith A Sacerdotisa Das Trevas. escrita por D S MIRANDA


Capítulo 14
O quinto guardião


Notas iniciais do capítulo

Oi galera linda do meu coração, primeiramente peço mil e uma desculpas pela demora em postar, mas saibam que não desisti dessa história e nunca desistirei, mais uma vez volto das cinzas invocado pelo leitor murylloeloy e mais uma vez o dedico tanto a ele quanto a todos vocês que me acompanham, tentarei postar os próximos capítulos o mais rápido possível... Agora sem mais delongas...
Boa leitura!
Nos vemos lá embaixo:d



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Elisabeth

A sensação de estar outra vez completa era única, o meu corpo ardia em sua máxima potência, todos os meus sentidos, sentimentos e instintos estavam mais ativos do que nunca.
Agora eu era outra vez Elisabeth, a garota forte e determinada e que não foge á luta.
Esse é o novo capítulo de uma história escrita por mim.

— Lilith, querida, você está bem? — Perguntou Ravenna se aproximando de mim e tomando meu rosto entre suas mãos, aquele toque era tão acolhedor e acabou trazendo à tona as saudades da minha família, da minha casa e de todo o meu mundo e meu tempo.

—Estou bem Ravenna... Por favor a partir de agora me chame de Elisabeth. Depois que o selo se rompeu e eu pude unir outra vez a luz e a sombra dentro de mim eu quero ser eu mesma o máximo de vezes que eu puder. Eu amo a minha parte Lilith e agradeço pelos anos de proteção que ela me concedeu, mas eu quero provar para mim e para todos que eu sou capaz de carregar a força dos opostos.
— Tudo bem... Elisabeth... Agora que você já está ciente de todo o seu poder, espero que você consiga entender o peso do seu destino, eu não sei com exatidão, tudo o que eu sei é a parte de uma lenda... A lenda diz que se um dia um ser de luz e um de trevas se unirem por amor, dessa união nascerá um ser tão bestial, que nem mesmo a chama sagrada pode deter.

— Então esse ser bestial sou eu. Certo?
— Certo!
— Nesse caso qual é a minha missão, por que nenhum ser bestial dessa proporção nasceria sem um propósito maior.
— Pelo que a lenda diz a sua missão é unir os dois reinos que vivem em eterna luta desde os primórdios da criação, as vezes os reinos se unem por amor e foi o que sua mãe e seu pai tentaram fazer, mas o que quase sempre une os reinos é algo não tão bom assim.
— Isso quer dizer que eu devo ser o mal a quem eles devem temer.
— Eu não sei, te juro que não sei.
— Ravenna, eu sei que você sabe muito mais do que está dizendo.
— Elisabeth, se eu soubesse de mais coisas, eu juro que te diria. O máximo que eu posso fazer para te ajudar, é te levar para conhecer uma das bruxas mais poderosas da terra, ela foi treinada pelas primeiras bruxas da terra, dizem até que ela conheceu a própria Hécate, mas o fato que seus conhecimentos fogem da minha compreensão.
— Tudo bem Ravenna, eu aceito conhecer essa bruxa.
{…}

— Lilith, você está bem? — Era Rarwey quem chegava às pressas e me agarrando pela cintura e depositando um beijo em meus lábios.
— Estou sim Rarwey, Acabou Lilith, acabou Liris, agora só existe Elisabeth.
— Que bom, não se esqueça de que eu estarei ao seu lado não importam as circunstâncias, eu serei o seu anjo da guarda.
— Obrigada Rarwey!
— Pode contar com a gente também Elisabeth. — Falou Vérnie se aproximando ás pressas.
— Isso ai. Vamos ser os seus guardiães.
— Se preparem para viajar, pois amanhã cedo partiremos. —Falou Ravenna saindo de perto de nós, Ravenna sabia muito mais do que tinha dito, eu sentia isso no fundo meu ser, nosso destino revelava muito mais coisas que seus poderes de clarividência podiam revelar, isso era um fato.
{...}

No dia seguinte, nós abandonamos aquele trecho de floresta que por aqueles dias se tornou um lar.

“Mamãe e Papai, peço que me ajudem a ser a pessoa que vocês sonharam quando se uniram, espero poder cumprir o meu destino. Que assim seja e assim se faça” — Pensei seguindo o grupo, apenas por insitinto e sem prestar atenção em nada ao meu redor.

Quando o sol atingiu o meio do céu do segundo dia, nós chegamos a uma casa pequena encravada no meio de uma floresta que emanava tanta magia que até uma pessoa sem o mínimo contato com magia sentiria algo de diferente ao entrar ali. Eu em particular, senti cada molecula do meu corpo respondia àquela energia.
—Ravenna, essa floreta pertence ao reino da luz ou das trevas? - Intriguei-me ao me sentir tão acolhida ali.
— A nenhum dos dois, essa é uma zona neutra e por isso ela vive aqui, ela é a nossa única esperança, por isso devemos estar com a mente limpa de más energias.

{...}

— Bem-vindos guardiães! —Falou uma senhora saindo de dentro da casa, secando as mãos em um avental.
— Olá Évora – Falou Ravenna se destacando do grupo e indo em direção àquela mulher. —Estes são os meus pupilos, eles tem algumas duvidas que só você, minha primeira mestra pode sanar.
— Farei o máximo para sanar essas duvidas, entrem por favor. - Falou abrindo um largo sorriso junto com uma pequena porta que dava acesso à casa.

A casa era de uma simplicidade extrema, tinha-se apenas o necessário para viver, e contava com apenas uma cama, um armário onde se guardavam potes de unguentos e ingredientes de poções, uma mesa e um fogão a lenha.
— Faz muitos anos que eu espero vocês chegarem, a bruxa, o anjo, a feiticeira e o elfo. Os guardiães, que visão linda, pensei que não viveria para vê-los juntos... Desculpem essa velha, vamos ao assunto que os trouxe aqui.
— Évora, eu preciso saber as reais proporções dos meus poderes e o porquê de a lenda dizer que eu sou um ser bestial e que vou unir os reinos da luz e das trevas.
— Isso só o futuro pode revelar... E não, nenhuma clarividente por mais dotada que seja pode saber o que o seu destino revela, pois tudo é uma névoa impenetrável, seu destino está totalmente nas suas mãos, só nas mãos. Agora vamos focar no nosso elfo - Falou Évora agarrando-o pelo queixo e olhando no fundo de seus olhos que ainda não encontrou seu dom. eu só ainda não entendo o motivo de ele não ter descoberto esse dom antes, filho de um curandeiro, um guerreiro nato, teve contato com a terra a vida inteira... Ah... Claro... Minha criança... que destino lindo você tem.
— Que destino é esse? — Perguntou Brandon tarde demais, pois Évora já tinha largado o seu rosto e andava pela sala, pegando algumas ervas e as amassando em suas mãos e enquanto murmurava palavras totalmente incompreensíveis, a energia naquele pequeno lugar parecia zumbir e então a sala foi pouco a pouco se enchendo de cores, cheiros e sensações que iam de leves formigamentos a leves pontadas, era como se a energia daquele feitiço afetasse a todos nós.
— Guardiões! Deem as mãos e repitam comigo... Pela magia dos cinco elementos, dos cinco portais, dos cinco sentidos, nós os cinco guardiões invocamos do fundo de nossa alma a magia que a nós pertence, para que o nosso destino seja cumprido. Que assim seja e assim se faça.
De mão dadas repetimos o encanto:

— Pela magia dos cinco elementos, dos cinco portais, cinco sentidos, nós os cinco guardiões invocamos do fundo de nossa alma a magia que a nós pertence, para que o nosso destino seja cumprido. Que assim seja e assim se faça. — Sussurrávamos enquanto Évora e Ravenna queimavam as ervas a pouco consagradas.
— Falem mais alto! Berrem com os seus corações, rompam todas as barreiras, vergonhas e amarras que seus corpos possam ter. Mais alto, derrubem suas muralhas. Gritem. Esmigalhem suas barreiras. Berrem! Sejam ordem, sejam caos, sejam luz, sejam trevas, sejam anjos, sejam demônios, sejam feiticeiras, sejam santas, sejam guerreiros, sejam pacificadores. Sejam os guardiães, sejam os dois lados da balança, sejam vocês mesmo.


Brandon

— Pela magia dos cinco elementos, dos cinco portais, dos cinco sentidos, nós os cinco guardiões invocamos do fundo de nossa alma a magia que a nós pertence, para que o nosso destino seja cumprido. Que assim seja e assim se faça. — Berrei mais alto que eu podia e quanto mais alto eu berrava, mais forte eu me sentia, era como se algo dentro de mim se soltasse e se espalhasse pelas minhas vísceras, uma dor lancinante foi me dominando, eu sentia como se eu estivesse sendo puxado em mil direções diferentes, meus joelhos cederam e eu fui com tudo ao chão e por pouco não soltei as mãos de Rarwey e Vérnie, mas eles se ajoelharam ao meu lado e continuaram a entoar o feitiço e eu ainda arquejante continuei a entoar o mais alto que eu podia, o gosto metálico do sangue foi pouco a pouco enchendo a minha boca, o ar começou a me faltar e a minha vista começou a ficar turva e tudo saiu de foco.

Pela magia dos cinco elementos, dos cinco portais, cinco sentidos, nós os cinco guardiões invocamos do fundo de nossa alma a magia que a nós pertence, para que o nosso destino seja cumprido. Que assim seja e assim se faça.


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Notas finais do capítulo

Obrigado por terem vindo até aqui, sei que estou em falta com muitos de vocês e peço mais uma vez mil e uma desculpas, espero poder dar continuidade a essa história com menos intervalo de tempo entre uma postagem e outra... Minha MP esteve e sempre estará aberta a sugestões, críticas construtivas, dicas, bate-papo etc...
Deixem seus comentários e isso com certeza fará o coração desse autor ainda amador bater mais feliz! Bjkos e até o mais breve possível!



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