Lilith A Sacerdotisa Das Trevas. escrita por D S MIRANDA


Capítulo 1
O inicio


Notas iniciais do capítulo

Gente essa é minha segunda fic, espero que gostem Boa leitura ♥



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A terra dormia um sono letárgico, enquanto isso uma sombra se movia com destreza por entre as árvores do velho bosque, de repente, um relâmpago lhe iluminou a face, tratava-se de uma mulher, com traços fortes, tinha os olhos de um azul inumano, de onde corriam copiosas lágrimas, que junto à lama do bosque davam-lhe um aspecto mórbido.

Ao se encostar ao pé de um velho salgueiro, ela agarrou as ralas gramas do chão e soltou um grito desumano e visceral, de repente um choro de criança se fez ouvir, muitos animais cercaram-nas e olhavam com surpresa aquela cena.

Ao longe uma loba observava àquela cena,quando virou as costas deixou para trás aquele corpo flácido já sem vida, com uma criança caída numa possa de lama e sangue, deu para ver uma lágrima correr de seus olhos e um uivo choroso se fez ouvir.

[...]

Não muito longe dali uma mulher se contorcia em cima de uma cama num doloroso trabalho de parto, mas uma tragédia se abateu sobre o lar dos Lanton, seu primogênito nascera morto, sufocado com pelo cordão umbilical.

Louise a velha parteira desceu os degraus da escada colonial, esculpida em mogno, observando aquele homem deitado no sofá de forma serena, mesmo sabendo que isso não ia durar muito... Aproximou-se dele.

-Sr Samuel?- ela sussurrou em pé ao seu lado

Samuel abriu os olhos na busca de algo que não teria nem nessa noite e em nenhuma, ele procurava seu filho, seu primeiro e único filho, já sem força Samuel balbuciou.

-Louise... Onde está meu filho?- falou já sabendo a resposta.

-Sr Samuel... Infelizmente devo te falar que seu filho nasceu morto, senhor, ele se sufocou com o cordão umbilical na hora de sair.- ela falou num tom pesaroso.

Samuel limpou as lágrimas que teimavam em cair por seu rosto.

-Louise, por favor, vá ao orfanato do povoado, e me traga uma criança antes do raiar do dia, eu não posso deixar que Margareth não p desilusão dessas, mas antes me traga o meu menino para eu poder me despedir. – falou com a voz embargada.

[...]

Louise saiu da sala num pulo, corria rumo ao povoado levando consigo apenas uma manta para se proteger do frio da madrugada, andou cerca de 1 km, quando teve a impressão de ouvir um choro fraco e brando vindo do bosque próximo ao riacho, ela se embrenhou na mata, e foi rumo ao choro, ela andava certa de onde estava pisando, ao chegar perto do velho salgueiro, que era localizado no meio do bosque, ela viu uma mulher deitada aos pés daquele arvoredo, se aproximou daquela figura, viu que a mãe e criança ainda estavam ligadas pelo cordão umbilical.

 Louise se abaixou, e sacou do cós da saia uma tesoura, e com uma precisão cirúrgica separou mãe e criança.

Agora enrolada a manta de Louise a criança dormia calmamente, enquanto Louise cavava uma cova rasa com uma lasca de árvore ,mas antes de enterrar a mãe da criança, Louise viu um colar cintilar em seu pescoço,tinha um brilho inocente, porém forte, ela se lembrou da criança que dormia calmamente enquanto sua mãe era enterrada.

[...]

Agora com a criança nos braços Louise corria Maximo que suas pernas permitiam, ao chegar à casa dos Lanton, ela adentrou a sala ainda ofegante, esticou os braços entregando a criança e balbuciou entre arfadas.

- Sr Samuel... Eu não... Consegui arrumar... Um menino... Apenas uma menina. - essa ultima palavra saiu cheia de culpa e pena.

Samuel olhou para ela com um olhar cheio sentimentos e balbuciou entre as lágrimas.

- vá dar um banho na minha menina, pois ela precisa se alimentar...

[...]

 O sol despontava no horizonte, quando Louise entrou no quarto, pode ver uma aura de puro amor e paz, quando Margareth tomou a pequena criança em seus braços e aninhou-a em seu seio, tanto para lhe alimentar como para lhe dar o amor que a morte sem dó nem piedade lhe negou.

- amor, você já tem um nome para a nossa menina?- perguntou Samuel com os olhos marejando.

- eu acho que seria uma boa ideia por Elisabeth, o que você acha?

- amor... Eu acho que Elisabeth é um bom nome... É forte e distinto.- falou cheio de orgulho.

Elisabeth abriu os olhos, e com um meio sorriso deu alegria a todos os presentes.

Louise chamou Samuel para fora do quarto.

- pode falar Louise...

-Sr Samuel eu encontrei isso perto do corpo da mãe da menina, mas eu não sei se é de seu gosto, mas eu acharia bom pra menina ter isso por perto, pra ter algo que a ligue ás suas origens.- falou estendendo um colar de prata com um pingente de cristal branco.

-  concordo,não se preocupe, eu dou um jeito de ela manter a sua origem por perto, mas não agora, assim que ela puder tomar conta dele, muito obrigado Louise, por ter  feito tudo isso por mim e por minha família.

- por nada Sr Samuel, eu que agradeço em ter sido útil para o senhor.

[...]

O tempo passou, e Elisabeth se tornou uma garota forte e determinada, seus longos cabelos negros, sempre presos numa longa traça que ia até o meio das costas e destacavam seus olhos de um azul noite, que lhe davam um ar de mistério, mesmo suas maçãs do rosto eram perfeitamente avermelhadas, seu corpo esguio era ágil, e forte de mais para sua idade, seu gênio forte sempre caracterizou sua personalidade desde sempre, caso não quisessem fazer algo que ela pedia, ela mesma ia e fazia, mesmo que não desse certo, ela tentava...Elisabeth ainda nem tinha sete anos quando aprendeu a cavalgar, se embrenhando sempre que podia no velho bosque, e descansando as sombras do velho salgueiro, onde ela nascera e sua mãe morrera,algo a unia àquele lugar.

"Se existe magia em lutar além dos limites da resistência, esta é a mágica de arriscar tudo por um sonho que ninguém enxerga só você essa seria Lilith "


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Notas finais do capítulo

Gostarm, odiaram ? comentem, indiquem recomendem não faz mal e ajuda o coração do autor :) bjos até mais...



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