A Thousand Years escrita por Duchannes


Capítulo 6
Sexto Capitulo - Não Foi Sua Culpa -


Notas iniciais do capítulo

Oooie como estão coisas fofas? >.
Eu to bem!
Queria pedir as leitoras fantasmas que comentassem ok?
Assim eu crio inspiração e faço mais capitulos :D



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/267324/chapter/6

Quando eu entrei no quarto James não estava mais lá. O que será que os fantasmas fazem quando não estão no mundo dos vivos?É uma ótima pergunta. O meu notebook estava aberto em um vídeo no YouTube, apertei o player e dei varias risadas com o vídeo.

Era mais ou menos 23h30min quando eu decidir dormir, James não apareceu mais o que me fez me sentir tão só, é ele era um fantasma mais ainda assim me fazia companhia. Eu fiquei olhando para o teto por um tempo, a casa fazia uns barulhos estranhos, isso não me assustava mais, não quando eu via fantasmas a todo o momento. Tá não eram fantasmas no plural e sim no singular. O que me faz pensar por que eu consigo ver James?Eu nunca tinha vistos essas paradas sobrenaturais, fantasmas, almas penadas essas coisas toda... Espera será que eu estou ficando louca?A porta se abriu em um rangido baixo.

- Lily?Tá acordada?

- Tô o que houve?

- A casa faz muito barulho, to com medo, posso dormir  aqui com você?

- Só se me prometer que não vai roncar!

- Há há!

- Vem Túnia!

Ela deitou no meu lado e eu a abracei, antes a gente era tão unidas, mais depois da morte da minha mãe eu me afastei de tudo e de todos.

- Eu sinto falta das nossas conversas de madrugada.

- É eu também.

- Você tá tão diferente...

- Não foi fácil pra mim perde a mamãe Túnia.

- Ela era minha mãe também Lily!

- Mais ela não morreu por sua culpa!

- Lily você não teve culpa ok? Foi um acidente...

- É claro que eu tive culpa, se eu não tivesse fugido para aquela festa, ela não tinha morrido.

- Lily a culpa não foi sua, foi daquele motorista bêbado ok, ele sim é que tem culpa e não você!

Eu suspirei e fechei meus olhos, Túnia mechia com os meus dedos. Eu abri a boca e perguntei sem pensar.

- O que tá rolando entre você e o tal Valter?

- Ah... Nada... Ele é bem legal, sabe... Educado...

- Você gostou dele?

- Não sei. Ainda penso muito no Charlie.

- Ele traiu você com a Shelby Túnia ele não merece nem o seu perdão.

- Eu sei e os odeio por isso!

- Então esquece ele... Invista no tal do Valter, ele parece ser mesmo legal, só tem um probleminha que é o peso, mais isso se resolve depois.

- Não sei... Eu vou pensar.

- Quer dormir agora?

- Hum-hum.

- Ok Boa noite.

- Boa noite.

Eu fechei meus olhos mais não dormir, estava difícil pegar no sono, por volta das 3:00 da manhã eu escutei um barulho no closet e levantei a cabeça, James tinha acabado de sair Dalí.

- O que tá fazendo?

- Eu te acordei?

- Não. O que tá fazendo?

- Estava procurando uma coisa.

- Ah!

Ele olhou para Petúnia que estava abraçada a minha mão e sorriu se sentou na poltrona.

- Desculpa não está quando você voltou, estava resolvendo umas coisas.

- Hm...

Eu e ele ficamos em silêncio por algum tempo, ele mechia no zíper da jaqueta. Eu encarava o teto.

- Não é culpa sua.

- O quê?

- A morte da sua mãe.

- Não quero falar sobre isso.

- Tudo bem, só saiba que não foi culpa sua.

Eu sorri e bocejei, ele se levantou e entrou no closet. Eu levantei a sobrancelhas e o encarei.

- Aonde você vai?

- Embora, você tem que dormir.

- Certo.

- Vejo você amanhã.

- Só não me acorda aos gritos tá?

Ele riu me deixando corada. Eu puxei a coberta mais para mim e ele acediu.

- Pode deixar não vou te acordar aos gritos.

- Obrigada.

Ele fechou a porta do closet e eu me virei fechando os olhos e finalmente dormindo com o doce ronronar de Petúnia no meu ouvido.

(...)

Eu acordei com a luz solar batendo no meu rosto, olhei para o lado mais Petúnia já tinha ido. Me levantei e olhei para o relógio. 10h56min. Cada dia que passa eu acordo mais tarde. Andei bocejando até o banheiro, lavei meu rosto e fiz minha higiene matinal e logo desci, meu pai estava tentando conserta a TV.

- Bom dia.

- Ah a dorminhoca acordou!

- É... Cada dia que passa eu acordo mais tarde.

- Você tem que aproveitar enquanto está de férias, por que depois...

- Só vou ter tempo para estudar já sei... E Petúnia?

- Ela foi ao mercado, fazer algumas compras.

- Hm...

- Por que você não toma café?

- Não to com fome.

- Tudo bem.

- Precisa da minha ajuda?

- Não...

- Ok.

Subi para o meu quarto e peguei um livro qualquer, não tinha nada para fazer mesmo. Troquei de roupa e desci para o quintal, me sentei no parapeito da varanda e abri o meu livro. Lá estava eu lendo entediantemente quando eu senti alguém me encarando, eu olhei para todos os lados mais não tinha ninguém, então eu olhei para a janela do vizinho. Uma garota me encarava com aquela cara gorda lavada. Eu dei um sorrisinho irônico e dei o dedo do meio pra ela que fez uma careta e logo saiu.

- Que feio Lily!

James disse me encarando com o seu sorriso ‘tenho trinta e dois dentes’ eu olhei feio pra ele.

- Feio nada, aquela menina ficou me encarando o maior tempão, odeio que me fiquem me encarando.

- Sei...

- Affê!

Eu voltei a ler meu livro e ele lá me encarando, é eu to de mau humor e daí?

- Dá para parar de me encarar?

- Por quê?

- Eu já disse, odeio que fiquem me encarando!

Mais ele não parou, ARG que raiva!Eu estava ao ponto de jogar aquele livro na cara dele.

- Tá me irritando Potter

- Eu gosto de te irritar!

- Percebi!

- Lily?

Eu olhei para a porta e meu pai me encarava preocupado. Eu o encarei também com a minha cara de irritada. Qual é já não basta o Potter pra me irritar agora vem meu pai também?

- O que?!

- Com quem você estava falando?

- Com o meu amigo imaginário!

- Amigo imaginário?Você não tá muito velha pra isso não?

- Tá me chamando de velha pai?

James começou a gargalha, aquele ARG!Se eu pegar ele eu mato!Ops... Esqueci que ele já tá morto. Aff!

- Lily!

- EU TO FALANDO SOZINHA PAI PRONTO DISSE!

- Ah Deus por que tá gritando?

- POR QUE SIM!

Eu peguei meu livro e saí pisando fundo, é eu sou bem bipolar um dia eu acordo bem no outro já mato quem cruzar meu caminho. Eu entrei no meu quarto e tranquei a porta. Eu me virei e lá estava ele.

- Droga será que dá para me deixar em paz?

- Não!

- ME DEIXE EM PAZ BAFO DE CADAVER.

O rosto divertido dele se tornou triste. Ah Droga. Ele se virou.

- James...

- Eu já entendi. Deixar você em paz.

- Não James espera...

Mais ele já tinha ido. Ah droga eu magoei a pessoa que particularmente era meu melhor amigo. Como eu sou uma insensível e idiota! Caminhei para a minha cama e percebi que tinha uma caxinha de musica lá.

- E que idiota!


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Beijokas!
E mandem rewies!:*