A Thousand Years escrita por Duchannes


Capítulo 19
Déc. Oitavo Capitulo - Pesadelos -


Notas iniciais do capítulo

Hey como estão coisas lindas?
Eu to bem obrigada.
Tava pensando em fazer uma outra fic.
Mais num sei to pensando ainda.
Bem eu to triste por que uma das minhas fics favoritas acabou.
Buáááaaaaa.
Bem aí o capitulo.



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Ele estava cumprindo com o que ele tinha prometido. Depois daquele dia eu não tinha visto mais James. E aquilo estava me deixando tão mal que todos os dias, quando eu dormia o mesmo pesadelo tomava conta dos meus sonhos. Eram sempre os mesmo. Uma porta e logo atrás uma parede obscura. Cheia de segredos, eu caminhava até ela até alguém segurar meus braços com força e eu acordar assustada e gritando. E essa noite era mais uma dessas noites.

Eu estava deitada na cama observando a escuridão. Já era a quarta vez que esses pesadelos me assombravam.

- Querida.

Meu pai adentrou quarto com Petúnia logo atrás de si. Meus olhos estavam lacrimejando.

- Papai.

- O que houve?

- Aquele pesadelo. De novo.

- Calma querida, vai ficar tudo bem.

- Eu não aguento mais isso papai.

- Calma querida. Calma.

- Eu... Eu posso dormir com você?

- Claro. Vamos.

- Quer que eu pegue um copo de leite?

Petúnia perguntou assustada, eu concordei e abracei meu pai chorando assustada, por que coisas assim sempre aconteciam comigo? Eu olhei para o closet na intenção de me distrair, uma sobra estava ali me observando. James.

Assim que viu que eu o observava ele se desmaterializou. Eu fiquei olhando para o armário vazio.

- Vamos querida?

- Sim.

E então ele me levou para o seu quarto, o lugar mais seguro do mundo para mim.

(...)

- Está melhor?

- Sim.

Eu disse tomando meu suco, Petúnia já tinha saído e meu pai tinha tirado o dia de domingo para ficar de olho em mim.

- Filha... Como são esses sonhos?

- Eu... Eu não me lembro bem, mais... Tem uma porta e logo atrás uma parede e então mãos agaram meus braços e eu acordo.

- É estranho.

- Sim.

- Bem, já que eu estou em casa hoje. Que tal começarmos a decoração do Halloween?

- Halloween?

- Sim. É daqui uma semana.

- Tinha esquecido.

- Bem, é melhor nos apressarmos.

Disse ele se levantando e pegando as louças e levando até a cozinha.

- Eu lavo as louças e enquanto isso você pega as caixas com os enfeites que estão no porão.

- Porão?

As palavras de James ecoavam na minha cabeça como um aviso. Mais é claro que meu pai não sabia de James, ninguém sabia. Só eu e Marlene.

- Sim. São duas caixas.

Eu engoli em seco. Eu não tinha saída. Me encaminhei para as escadas que davam para o porão. Meu coração acelerou assim que vi a porta do porão. Era a mesma porta dos meus sonhos. E então eu pensei em James. Na porta e nos meus sonhos. Levantei a mão e segurei a maçaneta. Eu estava com medo de ver a parede. Das mãos segurando meus braços. E então eu girei a maçaneta e alguém segurou o meu braço e eu gritei o mais alto que pude.

- Calma Lily... Sou eu.

James disse segurando meus braços. Meus olhos estavam cheios de lágrimas.

- Vo... Você me Assustou.

- Desculpe.

Eu respirei fundo, meu coração parecia que ia sair pela boca eu o encarei perplexa, ele parecia angustiado.

- Onde você esteve?

- Lily...

- LILY TÁ TUDO BEM?

Meu pai disse descendo as escadas na mesma hora que James sumia. Ótimo, agora ele não ia aparecer de novo.

- Sim, foi só um rato.

- Ratos no porão?

- Yeep.

- Pego as caixas?

- Não.

- Tá legal deixa que eu pego então.

Ele abriu a porta e assim que eu vi, eu me desesperei. Meu estomago embrulho e meu coração quase parou. Era a parede por trás da porta. A parede era o porão. A Porta do porão. Mais por que eu estava sonhando com o porão?

- Pai...

- Tá tudo bem querida?

- Não.

- Você está bem?

- Não. Acho... Acho que eu vomitar.

E foi isso que eu fiz. Vomitei meu café da manhã todinho. O que estava acontecendo comigo?Eu estava tão vulnerável.

- Vamos, eu vou pegar um antiácido para você.

Ele me ajudou a subir as escadas, uma mão me segurando e outra uma caixa cheia de enfeites. Assim que chegamos à sala de estar Petúnia apareceu na porta.

- O que aconteceu?

- Sua irmã vomitou no porão.

- ARG. Que nojo Lily.

- Você não deveria está no trabalho?

- Eu ganhei folga.

- Por quê?

- Um parente do senhor Hugles morreu e todo mundo foi liberado.

Meu pai me deitou no sofá e foi pegar um saco de gelo enquanto eu ficava olhando para cima. O que eram todos esses sinais?

- Aqui está querida.

- Obrigada pai.

- Eu não entendo você está tão pálida, acho melhor levar você para o hospital.

- Eu estou bem.

- Não parece Lily... Você... Você parece tão frágil, não me lembro de ver você doente há anos.

- Eu vou ficar bem pai. Eu juro.

- Tudo bem. Fique aqui e descanse. Petúnia vai me ajudar a arrumar a casa.

- Ah não sobrou para mim.

- Anda vamos...

Ele a arrastou para fora, e eu fiquei ali olhando para o teto com uma bolsa de gelo na testa.

- Você tá bem?

Disse uma voz atrás de mim, eu conhecia aquela voz tão bem, que nem em um milhão de anos eu poderia esquecer.

- Não.

- Me desculpe...

- Pelo o que?Por sumir?Não se preocupe pelo menos você avisou.

- Não... Pelos pesadelos.

Eu me levantei e o encarei. Ele sabia dos pesadelos?Como ele sabia?

- Como... Você sabe?

- Christine que está colocando eles na sua mente.

- Os... Os fantasmas podem fazer isso?

- Infelizmente sim.

- Droga!

Eu me joguei novamente no sofá. Tinha que ser ela. Uma raiva enorme tomou conta de mim. Aquela garota já estava me tirando do sério.

- Eu sinto muito... A culpa disso tudo é minha.

- Não. Nada disso é culpa sua.

- Lily... É tudo culpa minha.

- Para de se culpar. Não foi culpa sua você está morto. Ela fez com que ele te mata-se.

Eu joguei a bolsa de gelo no sofá e subi, era muito drama para um dia só. Assim que entrei no quarto levei um susto. Tinha uma mulher parada em frente a minha cama.

- Quem é você?

Ela se virou para mim, seus olhos eram de um castanho escuro e seus Cabelos pretos como a noite.

- Eliza Snape.

- E... O que você está fazendo aqui?

- Eu preciso que você me ajude.

- Certo e o que você quer que eu faça?

- Preciso que entregue uma carta ao meu filho.

- Ok, cadê a carta?

- Está dentro da cômoda no quarto do meu marido.

Ah que ótimo eu teria que invadir uma casa. Me diz por que eu?Por que não a Marlene?

- Olha eu não posso invadir uma casa.

- Você não precisa. Sev estuda com você.

- Quem?

- O nome do meu filho é Severo Snape.

- O aluno novo?

- Sim.

Ela parecia prestes a chorar, era triste ver uma mulher tão bonita triste.

- Eu vou ver o que eu faço tá?

- Por favor, me ajude é muito importante que ele leia a carta.

- Ela disse que vai fazer o que ela pode.

Eu olhei para trás e James estava escorado no batente da porta com um meio sorriso no rosto.

- Ok.

Ela olhou para mim, as lágrimas brilhando em seus olhos úmidos.

- Não liga pro que ele disse. Ele é um insensível.

- Obrigada.

Ela sumiu logo depois, eu me virei e olhei para James, ele ainda estava lá escorada com uma das sobrancelhas erguidas.

- Insensível?Sério?

- É o que eu acho.

- E por que você acha isso?

- Por que em um momento você diz que me ama e no outro desparece por 2 semanas.

- Lily...

- Você nem me deixou falar. Você não sabe o que é melhor para mim. Você acha que se afastando está fazendo um bem enorme, só que não está. Eu sinto a sua falta mais que tudo. Eu preciso de você.

Ele me olhou com aqueles olhos gentis, eu estava fazendo um esforço enorme para não chorar. Então ele se aproximou de mim e me abraçou.

- Desculpe por ser tão idiota.

- E insensível.

- Certo e insensível também.

- Eu te amo.

- Eu também amo você.

Ele beijou meu nariz e eu sorri. Era bom sentir que finalmente eu poderia está com ele.


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Notas finais do capítulo

Beeijos.
75 rewies para o proximo. Que tal?