Straight Through My Heart escrita por WaalPomps


Capítulo 22
Cap. 19 – What's your choice?


Notas iniciais do capítulo

OIIIIII GENTE, DESCULPA A DEMORA. Ain, a NET fez uma senhora cagada com a internet aqui em casa e só tá dando pra acessar pelo note. E PS: eu e meu irmão dividimos o note. Além do que, tive que passar o dia esperando os técnicos (que não vieram).
E muuuuuuuuuuuuuuuuuuito obrigada MEEEEESMO a linda Charlie Sarfati Monteith pela belissima recomendação, quase chorei *---* Você também é uma simpatia tremenda viu. Obrigada mesmo.



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Quinn P.O.V

Como já se era de esperar, minha resposta foi a única possível: sim. Subir ao altar com Noah e dar a Charlie a família que ela tanto sonhou, com o pai verdadeiro dela ali, era o maior sonho que eu poderia realizar.

Se dependesse de mim, iríamos até o cartório e casaríamos, mas Charlie encontrou dois grandes aliados: minha mãe e meu sogro.

O sr. Puckerman se recusava que o casamento de seu filho único fosse simples, assim como mamãe se indignou com minha ideia. Charlie, minha queria e amada filha, transformou tudo num verdadeiro circo, contrariando tudo que eu e meu noivo queríamos.

Quem parecia mais danada da vida ainda com a situação era Santana, mas não por minha causa. A verdade é que ela não queria entrar ‘gorda’ no meu casamento.

_ Q, tem um menino de 25 cm na minha barriga, eu não posso usar nenhum vestido sem parecer que engoli uma melancia. – reclamou ela enquanto provávamos os vestidos – Você não tem outra madrinha?

_ Rachel sequer retorna minhas chamadas. – expliquei e ela assentiu. Desde que havíamos voltado da Alemanha, cinco meses atrás, Rachel não havia se comunicado nem comigo, nem com Santana, nem mesmo com Charlie, que havia ligado para a madrinha diversas vezes, sem obter resposta.

_ Bom, então você vai ter uma melancia grávida de quase seis meses no altar. – disse Santana e eu ri – E pensar que daqui duas semanas minha barriga vai estar maior ainda.

_ Espere chegar perto dos oito meses... Você vai achar que o peso da barriga vai te fazer virar que nem uma tartaruga.  – anunciei, entrando no provador com mais um vestido para experimentar.

_ Agora que ela me diz... – resmungou minha amiga do lado de fora, me fazendo rir.

Rachel P.O.V

Meu corpo reagia aos comandos, mas eu não sentia nada do que fazia. Era como um robô, automático, regulando minha voz de acordo com as notas pedidas pela música.

_ Pode parar. – ouvi e encarei o diretor em seu lugar, com dois assistentes ao seu lado, todos parecendo bem insatisfeitos – Srta. Berry, quando sua professora recomendou você para o papel, ela disse que você era a emoção viva enquanto cantava. Perdoe-me o atrevimento, mas para mim, você parece um zumbi.

_ Como uma indicação da Srta. Thibbers não é algo que jogamos fora e entendemos que todos têm problemas pessoais, lhe daremos outra chance está bem? – disse uma das assistentes e eu assenti – Esteja aqui amanhã no mesmo horário.

Sai do teatro sentindo raiva e chutei a lata de lixo que havia ali ao lado. Aquela era a chance da minha vida e eu a estava estragando. Ser convidada para estralar Funny Girl era algo único na vida e eu estava a ponto de perder a chance.

Entrei no meu Porshe, batendo a porta e deitando a cabeça pelo volante, deixando as malditas lágrimas dos últimos cinco meses virem à tona. Meu noivado havia sido desfeito. Meu ex-noivo era pai da minha afilhada e agora estava noivo da minha melhor amiga. Meu marido de Vegas havia se divorciado de mim após se declarar para mim. Santana estava grávida, contrariando todas as possibilidades do cabível e estava morando com Sam. E eu estava sozinha.

Dirigi até minha casa, encontrando minha mãe no sofá, lendo diversas revistas de casamento e arqueei a sobrancelha.

_ Pensando em renovar os votos mamãe? – perguntei e ela negou.

_ Mary me ligou mais cedo. Estando grávida, Santana não está conseguindo dar conta de todas as obrigações de madrinha, então Mary pediu para eu ajudar, já que ela e Norah já estão até o cérebro com suas próprias obrigações do casamento. – explicou ela, marcando páginas de revistas e eu me senti ainda pior, o que acho que ela percebeu – Desculpe querida, eu não devia...

_ Não, tudo bem, acho que eu que estou agindo imaturamente diante de toda essa situação. – eu repliquei me sentando ao lado dela – Digo, eu e Noah estávamos juntos apenas por conveniência, nada além disso. Eu não deveria estar então feliz porque ele encontrou alguém que ama? E mais, ele é pai da Charlie e eu sei o quanto ela sonhava em encontrá-lo.

_ Querida, você só está um pouco confusa, é compreensível... – disse mamãe bondosa – Agora vá descansar, seu teste deve ter sido duro.

_ Não foi... – admiti com um sorriso torto – Vou voltar amanhã e refazê-lo, porque hoje não deu nada bom.

_ Então precisa descansar ainda mais. – mandou mamãe, me beijando no rosto – Vou pedir para levarem um lanche daqui a pouco. Mas vá descansar estrelinha.

Sam P.O.V

E odeio o inverno, especialmente em Nova York. Claro que Chicago é uma cidade fria, mas nada se compara a Grande Maçã congelada no mês de dezembro. Mas o motivo de eu estar ali era importante. E eu esperava que fosse fazer muita gente feliz.

_ Rachel. – gritei o nome da morena, enquanto ela descia de seu carro no estacionamento do teatro. Ela me encarou confusa, caminhando em minha direção enquanto eu me aproximava – Tudo bem?

_ Tudo e você? – perguntou ela ainda preocupada – Aconteceu alguma coisa com a Santana, a Quinn ou a Charlie? Não me diz que o bebê?

_ Não, tudo bem, fique calma. – pedi rindo e ela se tranquilizou – Charlie está bem, toda em polvorosa com o casamento, Quinn está correndo atrás de uma grande matéria e do casamento e Santana se acostumando à vida caseira novamente. E Nate está ótimo, cada dia maior.

_ Vai chamar Nate? – perguntou ela e eu dei de ombros.

_ Talvez, eu e a Santana ainda não decidimos. Mas eu estou fazendo um bom Noaheting para o nome. – brinquei e ela riu – O que me traz aqui não é tão sério por hora Rachel, mas achei que você devia saber. O contrato do divórcio seu e de Finn ficou comigo e... Bom, tem uma assinatura faltando.

_ Minha? – perguntou ela.

_ Não... Do Finn. – expliquei, mostrando a página – Ele deve ter esquecido, porque o post-it deve ter caído. Mas faltou ele assinar essa folha e sem a assinatura, o processo não pode se finalizar.

Ela ficou encarando o documento algum tempo antes de eu falar novamente.

_ Ele virá para o casamento de Noah e Quinn em alguns dias. – disse a ela, que me encarou surpresa – Mas achei melhor te avisar, porque você conhece Finn, ele é imprevisível e pode se recusar a assinar.

_ Eu sei... – disse ela com um suspiro e pegou os papéis – Eu cuido disso Sam, não se preocupe.

_ Está bem. – concordei e a abracei – Você devia ir nos visitar... Charlie sente sua falta.

Ela sorriu fraco, antes de se dirigir para a entrada do teatro. Eu suspirei, apanhando o celular e ativando a discagem rápida pela minha incapacidade de digitar.

_ Santana? – perguntei assim que atendeu – Juro que posso perder minha licença por isso, mas eu fiz. Falsifiquei a folha e entreguei a Rachel. Ela acha que Finn não assinou a última página do divórcio.

Rachel P.O.V

_ Muito bem Srta. Berry... Vejamos o que preparou para nós.

Enquanto eu me preparava, refleti muito. Eu jurava ter conferido os papéis, vendo se todos estavam assinados. Como um havia passado? E agora, eu teria que encará-lo de uma vez, antes que eu encontrasse alguém de verdade e tivesse que passar por isso de novo.

Ainda entorpecida por esses pensamentos, disse a primeira música que tinha na cabeça.

_ Vou cantar “My Man”. – anunciei, surpreendendo a eles e a mim.

Enquanto eu cantava, as lembranças daqueles dias me inundaram, me preenchendo com um sentimento que eu tentara inutilmente banir de mim e fazendo com que as lágrimas irrompessem.

Eu o amava, Deus, como eu o amava. Finn jamais seria esquecido porque ele era parte de mim e não importava onde estivéssemos, se ele estivesse comigo, eu estaria bem.

Quando eu terminei, encarei os três a minha frente, vendo que a única mulher ali chorava sem pudor.

_ Quando você pode começar a ensaiar? – perguntou o diretor e a realidade se abateu sobre mim.

_ Não posso. – eu disse, chocando-os – Não me levem a mal, pelo amor de Deus. É só que... Meu lugar não é aqui entendem? Eu tenho coisas a resolver que não podem ser resolvidas aqui.

_ Tem a ver com o seu homem? – perguntou a mulher com um sorriso e eu confirmei – Então vá atrás dele.

_ Obrigada. – agradeci apanhando minhas coisas e correndo para o meu carro, dirigindo para o aeroporto mais próximo. Estacionei e o tranquei, mandando um sms para minha mãe e parando no guichê.

_ Uma passagem no primeiro voo da Alemanha, por favor.


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Notas finais do capítulo

Todas felizes e ansiosas? Vou postar outra a meia noite, PROMESSA.
Beeeeeeeeijos suas liiiindas ;@
http://ask.fm/WaalPompeo