A Garota Do Mustang E Garotos Do Impala escrita por Carol Winchester


Capítulo 8
Capítulo 7


Notas iniciais do capítulo

É CHEGADO O MOMENTO, SENHORAS E SENHORES (não sei se tem algum menino lendo a fic; se tiver, deixe comentários xD)
O que será que vai acontecer? Finalmente vamos ter um casal? Ou vamos ter o fora do século?
E finalmente vocês saberão quem é Garth.
Enjoy! ^^



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He could lick 'em by smiling

He could leave 'em to hang


Era pouco antes de meio dia, e o bar ainda estava vazio, exceto pelo barman que estava arrumando umas coisas no fundo do bar, e Dean sentado no balcão tomando uma cerveja. Ele me olhou quando eu entrei, mas não disse nada.

Pedi uma cerveja no balcão e tentei sentar do lado dele, mesmo sentada naquele banco, eu não ia conseguir ficar na mesma altura dele. E meus 1,60 de altura não me ajudam muito.

– Dean, você pode me ajudar aqui? - Ele nem olhou pra mim.Então resolvi falar dali de baixo mesmo.

– Olha, me desculpa. Às vezes eu dou fora sem perceber, é que quando as pessoas querem saber o que eu ando fazendo, isso me irrita, tem a ver com aquelas freiras malditas do orfanato, mas enfim, isso não é argumento. Me desculpa mesmo, eu não queria magoar você.

– É, mas você fez.

– Desculpe mesmo. Olha, eu prometo que vou melhorar nesse aspecto, tá legal?

Resmungo da parte dele.- Posso supor que isso é um sim? Ou seria um "dá o fora daqui"?

– É um sim.

– Nossa, estou aliviada. Sério, fiquei me sentindo muito mal com isso tudo. Mas... será que eu podia fazer uma pergunta?

– Manda. Mas você tá muito embaixo pro meu gosto, vem cá.

Então Dean me apoiou nas pernas do banco dele, de modo que eu ficasse em pé quase abraçada nele. Realmente seria difícil me concentrar naquelas condições, mas eu ia tentar.

– Contei a sua reação ao telefonema pro Sam...

– O que é isso? Virou "Gossip Girl", Stardust?

– Ele perguntou se tinha acontecido algo enquanto a gente estava sozinho... peraí, você conhece "Gossip Girl"?

– Esquece. Continua.

– Caramba. Mas continuando... ele disse que você estava sentindo ciúmes de mim.

Dean fitou o chão, o teto, o barman do outro lado do bar, olhou pra tudo, menos pra mim.

– É, eu sabia que ele estava sendo irracional, sabe, mas resolvi te perguntar...

– Opa, espera aí. - Dean parecia surpreso. - Irracional? Por quê?

– Ah, sabe, eu sei que não sou o tipo de garota que os caras procuram por aí...

– Stardust, você é cega?! É óbvio que o cara que não quisesse ficar com você é um estúpido completo!

Esse foi o maior elogio que alguém já fez na minha vida inteira. Tirando John elogiando minha pontaria. Depois disso, foi a minha vez de olhar pra baixo.

– Mesmo? - murmurei. É, eu sei, bem idiota, mas eu consigo ficar extremamente tímida nas horas mais importantes.

– Claro que sim. Mesmo que não tivesse acontecido nada com meu pai, eu queria muito te conhecer. Sabe, ele sempre dizia que você tinha um senso de humor incrível, tinha a melhor mira que ele já viu em um caçador, sabia cozinhar, e ele vivia dizendo que Sammy devia ficar com você, porque uma garota como você não podia deixar pra qualquer um por aí.

Ok, esquece o comentário acima sobre "melhor elogio" e bla bla bla.

– John exagerou um pouco.

– Claro que não. Você devia aprender a se ver melhor.

Dizendo isso, ele me colocou sentada num banco do lado dele e disse:

– Toma a sua cerveja. -  Eu ia começar a beber, quando me lembrei do conselho de Sam:

– Dean, eu ainda tenho que te falar mais uma coisa.

– O quê?

– Vou te contar quem é Garth.

– Olha, Stardust, nós já fizemos as pazes, mas se você tem seu namoradinho por aí, eu realmente não quero saber, tá legal?

Comecei a rir descontroladamente.- Nossa, Dean! Garth, meu namorado? Isso seria extremamente nojento!

– Por quê?

– Dean, Garth é meu irmão.

Ele ficou com uma expressão confusa e disse:

– Eu pensei que você fosse órfã.

– E sou. Encontrei Garth numa caçada com John há uns dois anos. No meio da conversa, descobri que ele tinha sido abandonado num orfanato também, e que ele sabia os nomes dos pais, Lara Blind e Martin Reichenbach. No orfanato me disseram que esses eram os nomes dos meus pais. E ele achou interessante meu nome, porque o dele é Garth Angus Scott. Parece que nossos pais também gostavam de AC/DC.

– Péssimos pais, mas ótimo gosto musical.

– É isso aí. E desde então a gente mantém contato.

Dean então me pegou e colocou de volta na posição que eu estava (de pé na cadeira apoiada entre as pernas dele).

Parecia estar num conflito interno muito grande:

– Então você não tem nenhum namorado.

– Claro que não, Dean. Eu vivo viajando pelo país caçando monstros, não tem como manter um relacionamento assim.

– E se o namorado viajasse com você?

Não. Acredito. Nos. Meus. Ouvidos.

Calma. Não posso fazer nenhuma besteira. Eu tenho o incrível dom de falar demais quando eu estou nervosa. E acredite, estar quase abraçada num cara de 1,80 de olhos verdes é uma daquelas situações que você fica muito, mas muito nervosa.

– Nessa situação, eu acho que até daria. Mas teria que ser um cara bem legal. Eu detesto caras de mau humor, ou que implicam com o que eu assisto ou com o que eu ouço.

– Interessante. Tem mais uma coisa interessante, Stardust: você fala demais quando está nervosa. - Dizendo isso, ele colocou a mão na base das minhas costas e me puxou ligeiramente pra mais perto dele.Obviamente eu fiquei mais nervosa.

–Nervosa? Eu não estou nervosa. Aliás, adoro essa palavra: nervosa. Poderia ficar falando o dia inteiro.

Sério, o que eu estava pensando pra dizer isso?!

Dean deu uma risadinha, e falou:- Realmente é uma palavra legal. Mas agora eu posso dizer uma coisa?

– Pode.- Você é uma garota incrível. Qualquer pessoa no seu lugar surtaria quando fosse atacado por um vampiro, mas não, você foi lá e ainda quis aprender como matar os outros.

– Eu só estava desesperada pra sair do orfanato.

– Mesmo assim. E eu sempre gostei muito de você, por tudo o que meu pai falou, e pelo que eu vi nesses dois dias que passaram. Exceto esse seu gosto por indies tosquinhos.

– Se você chamar mais uma vez, você não vai viver pra chamar eles de tosquinhos a segunda vez.

Nós dois rimos, ele me levou pra mais perto dele e sussurrou no meu ouvido:- O que eu quero dizer é que eu gosto de você. Muito. E que eu quero ficar com você. Eu só preciso saber se você sente a mesma coisa. Se não sentir, eu não vou mais tocar nesse assunto. Se você sentir, aí eu vou dar meu próximo passo.

É realmente difícil se concentrar quando alguém está sussurrando no seu ouvido, mas falei pra ele:

– Supondo que eu me sinta como você... qual seria o próximo passo?

– Isso é um sim, Stardust? - Dean me perguntou com um sorriso torto.

– Vamos supor que isso seja um sim. O que você faria depois disso?

Ele aumentou o sorriso, e com uma mão na base das minhas costas e outra no meu pescoço, me deu o melhor beijo que eu já tive em toda a minha vida. Ele acariciou minhas costas e minha cintura enquanto eu mexia no seu cabelo. Senti arrepios no meu corpo todo. Eu nunca tinha tido uma sensação tão maravilhosa.

Então acabou. E Dean olhou pra mim, sorrindo:- Esse seria o próximo passo.


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Notas finais do capítulo

*OOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO* FEELINGS, SO MUCH FEELINGS
Então, gostaram?? Gostaram do Garth na história? Eu simplesmente amo o Garth, e gosto muito do ator que interpreta ele.
E FOOOOOI, TEMOS UM CASAL NOVO NO PEDAÇO, AWN *-*
Sherlockians presentes, se entenderam a referência à série Sherlock no nome dos pais da Drew, me digam. ^^
Reviews, bitches, não esqueçam dos reviews ;)
A música no início do texto foi a inspiração para o nome da nossa heroína: Ziggy Stardust, do mestre amado David Bowie.



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