Crônicas Vampíricas - Lâmina De Prata escrita por Ryduzaki


Capítulo 6
Capítulo 6 - Prazer Obscuro


Notas iniciais do capítulo

Deixem reviews e boa leitura!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/266891/chapter/6

Já era meio-dia quando eu e Bianca paramos em um restaurante à beira da estrada. Após nos livrarmos da Bruxa, roubamos um carro na estrada, assim, não ficamos caminhando e nos cansando com facilidade, precisamos de fôlego para enfrentar nossos inimigos.

–Vou sair pegar algo para comer, o que você vai querer? – perguntou a caçadora.

Lancei a ela um olhar presunçoso.

–Tudo bem, tudo bem vampirão! – ela levanta as mãos.

–Traga-me algo no ponto de cru, seria perfeito para enganar o estômago. – falei.

Ela acena com a cabeça e sai.

O carro preto desbotado não era exatamente um luxo, mas era confortável. Parecia roubado, não possuía identificação de montadora ou outra coisa do gênero. Mas possuía um rádio e umas caixas de som bem potentes. Liguei. Um programa de noticias do meio-dia em uma estação, propagandas, mais noticias, uma rádio fora do ar, não tem música não? Mais alguns minutos procurando... finalmente! Rádio 66,6 FM.

Estava tocando um rock. Solos de guitarra e bateria só pra relaxar. Recostei-me no banco e fechei os olhos.

–É meus ouvintes, a música Fallen Angels, pertencente ao álbum Set The World On Fire da banda Black Veil Brides ganhou mais uma disputa no nosso site. Entrem e votem! – falava o radialista, animado – Nossa próxima música também é uma das líderes nas disputas! Fiquem agora com Monster da banda Skillet, até mais tarde pessoal!

Mais uma frases sem sentido do locutor e finalmente a música.

Eu estava entrando em um estado profundo de calma e relaxamento, uma sensação bem rara. Pergunto-me, será que alguém já teria dado por falta na escola? Ou alguém sentia saudade? Pouco provável, muito pouco provável.

Carros e caminhões iam e viam na estrada e nada de Bianca. Relaxamento dando lugar ao tédio. Resolvo sair, vou no banheiro, talvez eu ache uma boa vítima.

Saio do carro e me dirijo aos banheiros. Um lugar que faltava uma boa higiene. Vidros quebrados, vários mictórios quebrados,e o fedor, insuportável. Uns 3 homens mal encarados entram fazendo uma algazarra e reparam em mim.

–E aí, carinha? Curtindo a solidão no banheiro? Curtiu nosso lugar? –fala um homem alto e bem gordo, dentes amarelos e usando roupas rasgadas e sujas. – Sabe, não gostamos de intrometidos aqui, sabia?

Permaneci em silêncio, encarando-o nos olhos.

–Tá surdo seu merda?! Meu compadre te fez uma pergunta! – fala o segundo, com um traje bem parecido ao do seu companheiro e usava uma bandana na careca.

Mais silêncio.

–Credo em cruz! Olhem no espelho, rapaziada! – falou o terceiro, apontando para um pedaço de espelho ainda bem inteiro.

Os três olham e finalmente reparam, não tenho reflexo algum.

–Deve ser um daqueles caras que fazem as mágicas ou estamos muito chapados. – falou o primeiro. – Foda-se, vamos quebrar com esse esquisitão!

Ele me ataca, vindo em minha direção com o punho cerrado. Apenas levanto minha mão e aparo o golpe, dou uma torção violenta, fazendo ossos e músculos estalarem e o arremesso para o outro lado do banheiro.

O segundo investe, se jogando em cima de mim. Uso toda minha força e acerto sua barriga, lançando o homem uns 2 metros ao chão.

Não me preocupei com o terceiro, ele saiu correndo, já com as calças molhadas, literalmente.

Fui até onde o primeiro estava caído.

–Não interessa se é sua área ou não, se está contra mim, considere-se morto! – falei, sombriamente. O agarrei pela gola da camiseta, e o arrastei contra uma das cabines e empurrei a cabeça dele contra o vaso sanitário (algum motorista enjoado não puxou a descarga) e o larguei lá.

Agarrando o segundo também pela camiseta, o arremessei contra os restos de espelho. Quebrando-os e fazendo muito sangue verter daquele ser.

–Humanos, humanos... quando vão aprender que não se deve mexer com o ‘’esquisitão’’? – falei e saí do recinto.

Bianca já me esperava no carro.

–Onde diabos você se meteu? – ela pergunta.

–Fui ao banheiro. – respondi, entrando no carro – E você, por que demorou?

–Fila grande, clientes enfurecidos e cozinheiro estagiário. Demora e problema. Acabou que só pude pegar essas batatinhas sabor churrasco, aceita?

Pego umas e como. Sinto o gosto da comida, mas ela não me satisfaz, comer era algo que não dava mais prazer.

–E então, aquela ferida no seu braço? Problemas com ela? – perguntei, quebrando o silêncio de alguns minutos.

–As vezes dói por muito tempo ou fica muito tempo sem doer. De qualquer forma, quero me livrar disso. – Bianca faz uma pausa, como se refletisse sobre algo – Por que está me ajudando?

A pergunta foi estranha, ela me pediu ajuda e eu estou ajudando.

–Você já tem a resposta, pra que perguntar?

–Você está movendo céus e terra para me ajudar indo atrás de uma Lâmina letal para sua raça. Você era totalmente contra e agora apóia essa causa com muita nobreza, o que está oculto aí no meio?

–Quero a arma para te salvar, fazer a cura e depois volto a minha vidinha normal e sem graça. Fazia tempo que eu não tinha uma aventura para se arriscar, um pouco de adrenalina não mata ninguém.

–Hum, tudo bem... – ela fala, claramente desconfiada.

Ela acha que estou com segundas intenções? Que vou traí-la? matá-la? Desistir de tudo? Inferno de dúvidas, realmente um inferno. Tenho que apagar essa desconfiança, se não tudo vai ficar tenso e em breve, tudo vai começar a ruir.

Girei a chave da ignição do carro e partimos novamente para a estrada. Decidimos viajar até a gasolina acabar, depois abandonamos o veículo.

Viajamos durante toda à tarde sob um sol quente e trocamos poucas palavras, um jogo de ‘’leitura de mentes’’ e ‘’olhares suspeitos’’ estava lançado.

Paramos em um motel para descansar. Os quartos eram baratos e aconchegantes. Pegamos um com uma cama de solteiro, um banheiro com um chuveiro agradável e uma varanda que dava acesso aos telhados.

Bianca mal entrou no quarto e já tinha jogado seu sobretudo na cama. Vários bolsos com capacidade infinita de armazenagem, equipamento mágico de ponta. Tirou de um bolso interno e comprido, uma muda de roupas e já foi pro banheiro, batendo a porta e trancando-a.

Comecei a refletir à respeito da situação. Eu estava agora louco para encontrar a tal Lâmina de Prata quando no começo dei vários motivos para não procurá-la. Aquela marca no braço dela, o que seria? Que maldição seria? Minha cabeça está sendo esmagada por perguntas sem respostas e que se repetem, não consigo desviar meus pensamentos.

Já havia se passado uns 40 minutos desde que Bianca tinha entrado no banheiro. Quando saiu, deparou-se com um vampiro andando de um lado para o outro no quarto, murmurando seus pensamentos.

–O que você tem? – ela perguntou, de forma bem simples.

Desde que saímos daquele colégio interno, eu nunca tinha visto ela de uma forma tão normal. Uma blusa azul-escura sem mangas e com um belo decote deixava-a com um ar inocente e comum. Uma calça jeans, pouco justa, marcava com graciosidade suas pernas. Os cabelos negros escovados e arrumados, perfeitos. Os olhos emanando o brilho das estrelas.

–Se eu te faço uma pergunta, quero uma resposta – ela repete, já nervosa. – O que você tem?

–Estava só pensando, refletindo...

–De qualquer jeito, eu vou descer jantar, eles oferecem de graça. Sei que não come e pretendo ir sozinha. – uma frieza rara em sua voz marcou sua ultima frase.

Volto à realidade com a forte batida que ela faz com a porta antes de sair.


* * *

Uma névoa erguia-se até a linha dos meus joelhos. Bianca trajava um belo vestido negro, cheiro de detalhes e jóias. Estava com a cabeça baixa. Levantou lentamente e abriu os olhos. Olhos vermelhos com brasas. Olhos como os meus. As presas sobressaltavam o lábio inferior provocando um filete de sangue que descia por seu pescoço.

–Por que fez isso? Por que fez isso? Por que fez isso? – ela repetia com uma voz fraca.

Eu tentava responder, mas nenhum som saía da minha boa. A garota veio se aproximando, como se flutuasse na névoa e cravou os dentes no meu pescoço e eu, permaneci imóvel, colocou as mãos no meu peito e apertou com força. Eu sentia seus dedos dentro de mim, como se brincasse com meus órgãos internos. Doía.

–Gosta da maldição? Quer sentir seu gosto? – a língua dela se move por meu pescoço e toca meus lábios em um beijo misturado com sangue, meu sangue negro.

Eu estava paralisado, sem mexer um músculo. Como se não possuísse o controle de meu corpo.

–Está só começando... só começando... – seus dedos vão fundo no meu peito e apertam meu coração, era uma dor imensurável, mas eu não conseguia gritar – Morra!

Acordei no colchão do quarto do Motel. Suado e trêmulo. Bianca ainda dormia na cama de solteiro, calma, aprecia um bebe.

Sentei-me, tentando ainda escapar do pesadelo. Tão real, tão atormentador. Bianca, uma vampira?! Impossível. Respirei fundo, tentando ter calma. Minha cabeça latejava.

Eu trajava apenas uma calça preta para dormir, pequei meus tênis e me empolerei na varanda. Não havia lua, mas o ar noturno estava perfeito. Pulei em direção ao telhado.

Corri pelas telhas marrons e sentei onde eu podia ver toda cidade. Era pequena, mas de uma grande movimentação à noite, bares e casas noturnas cheias de gente e música alta.

–Hipnotizante não? – disse Ethel, aparecendo misteriosamente atrás de mim. Sempre com seu belo terno negro e cabelos brancos. – Humanos com veias grossas e pulsantes andando de um lado ao outro...

–Tanto faz... – falei, rispidamente.

–Então seus pesadelos lhe atormentam e os pensamentos o confundem. Isso não é bom para você, Rafael. – Ethel falou, como se lesse minha mente – Em fim, vá beber sangue, melhora op humor de qualquer vampiro. Mas antes vista isso.

Ele joga em mim uma camiseta preta.

–Vá, rios de sangue correm por esses bares. Divirta-se.

–Espere, eu ainda tenho perguntas! – berrei, um pouco desesperado.

–Mas eu não ia embora, acalme-se. Se quer informações vá até o Night Club, desça a rua, vire a esquerda e depois a direita. A entrada é em neon. Lá estão as respostas. – então Ethel desaparece, silencioso. Pelo menos me deixou um destino.

Em alguns minutos, chego ao estabelecimento. Tem apenas uma porta larga que leva direto a uma escada que descia para uma espécie de boate subterrânea. O letreiro acima da entrada era em neon amarelo, vermelho e azul.

Fui descendo lentamente as escadas, cheguei à uma sala de espera. As paredes eram feitas de veludo vermelho com várias imagens eróticas, era uma decoração de bordel luxuoso. Um homem roncava alto em um dos bancos. Em um balcão, uma mulher usando apenas uma lingerie fina e provocante estava sentada, lendo uma revista. Ela tinha pele morena e olhos amendoados, seios fartos e os lábios bem marcados por um batom vermelho, deveras atraente.

Ela levanta os olhos e me examina de cima abaixo.

–Em que lhe posso ser útil? – ela fala, com uma voz melodiosa e encantadora.

–Quero informações. – digo, me aproximando e apoiando meus braços na bancada.

–Informações? Um garoto esbanjando juventude e sensualidade pedindo informações? Geralmente garotos vem esbanjar seus hormônios aqui... – uma pausa e mais um exame pelo olhar – Pele pálida, veias negras visíveis, um olho vermelho e outro olho verde-escuro, heterocromáticos. Cabelos negros. Lábios muito bonitos, lábios que podem fazer uma bela mulher enlouquecer...

A mulher agarra meu rosto e me força a beijá-la. Afastei meu rosto, mas antes consegui sentir sua língua junto da minha. Um gosto de sangue nasce na minha boca.

Ela lambe os beiços, mostrando presas. Uma vampira.

–Agora sei que é um de nós. Vamos, vou lhe apresentar nossa dona. – ela fala, sorrindo.

Fui guiado por um corredor, até o fim. Nas portas laterais, gemidos e gritos de prazer eram ouvidos. Não eram poucos, era um noite próspera.

–Como se chama? – perguntei.

–Aryana é meu nome, vampiro. É um nome celta que significa ‘’Sagrada’’. E você, como se chama?

–Rafael. Nome hebraico que significa ‘’Curado por Deus’’.

Aryana continuava a andar, mas percebi um sorriso. Ela tinha curvas estonteantes, andava de uma forma que quem a olhasse por atrás, estaria com o coração disparado e quase molhando as cuecas de tamanha excitação.

Como meu coração não bate e tento ao máximo controlar minhas descargas violentas de hormônios, tudo estava em paz.

Dobramos a direito em um novo corredor, mais silencioso e paramos em frente à uma porta, cheia de adornos e detalhes. Uma arte.

A porta é aberta lentamente, mostrando uma imensa suíte. Sedas finas decoravam as cortinas, belos tapetes feitos de peles de animais, uma cama redonda imensa e com lençóis também de seda de diversas cores. Não existe palavra para dizer como esse cômodo é.

–Entre, fique a vontade, minha senhora em breve lhe encontrará. Gostaria de algo para beber?

–Tudo bem. Agradeço, mas não quero bebida.

Mais um sorriso e sou deixado no quarto. Sinto meu braço direito tremer freneticamente, o Pentagrama brilhava em chamas escarlates. Algo muito poderoso residia nesse quarto. As marcas tribais começar a sair do símbolo e se espalhar por meu membro, indo até meu ombro. Isso nunca tinha acontecido, realmente assustador e interessante.

Em alguns minutos, a porta se abre. Uma nova mulher trajando um roupão negro entra. Se eu achava Aryana bonita, ela era indescritível. A perfeição em forma humana.

–Então você é Rafael. Um vampiro lendário. Busca informações? Ethel te mandou aqui? – ela perguntou com uma voz de tirar qualquer um da realidade. Não respondi, estava hipnotizado.

A mulher senta-se na cama e sacode graciosamente a cabeça, em seguida, um sorriso.

–Homens, vampiros. Fáceis de hipnotizar. Chamo-me Afrodite. Não sou uma deusa, mas já deve ter notado o porquê de meu nome. Pela marca em seu braço, é aquele que busca, sabia que um dia ia aparecer.

–Sim, estou em busca de informações. – falei, voltando a realidade, tentando manter minha posição custe o que custar.

–Mais um... mais um que quer a Lâmina. A Arma perdida separada por anos. – Afrodite cai na cama, rindo histericamente – Ninguém nunca a encontrou, e não com um vampiro como você que vai achá-la.

–Quem é você para me dizer se sou capaz ou não?

–Quem eu sou? Quem eu sou, lindinho? Sou uma das vampiras mais poderosas e antigas desse mundo. Sou quem vê e sabe tudo. Enquanto meu irmão Ethel sai por aí, buscando algum trouxa para recuperar a arma, estou aqui, matando os homens de prazer... literalmente.

Um silêncio sepulcral toma conta do quarto. Eu a olhava de cima a baixo, devorando-a com os olhos.

–Não consegue resistir. Não é mesmo? – ela se levanta e coloca as mãos no meu ombro – Você tem poder, sinto um caçador aí dentro. Por que não deixa os instintos tomar seu controle? Por que não me deixa virar sua caça?

Esse jogo de sedução. Está difícil resistir. Ativo meus Olhos Vampíricos e por um instante, a magia é quebrada.

–Tentador... muito tentador – começo a dizer – Mas estou aqui por que quero um pedaço da Arma. Posso sentir, é como Ethel diz, ninguém abre mão de tamanho poder que os pedaços dão ao vampiro. Esse é um poder, a atração.

A magia que me envolvia some repentinamente, mas a beleza de Afrodite ainda não se esvaiu.

–Esperto, muito esperto. – suas mãos apertam meus ombros com força suficiente para sentir meus ossos estalarem, como se esmigalhassem dentro de mim – Não vai sair vivo daqui para contar como quebrar a magia!

Com meu braço ainda maldito, agarro seu pescoço. Um som e cheiro de carne queimando é sentido.

–Acha que tem poder? Vamos ver se é tanto quanto o meu. – canalizo toda minha força e o pescoço de Afrodite vai se quebrando, a traquéia se estreitando e o desespero começa a nascer. Ela se debate. Inspirar medo em uma vampira, sensação de controle total, isso é algo que me excita.

Solto-a, que despenca no chão, lutando para viver. Ela usava um belo colar com detalhes de prata, a jóia que está no centro. Ali está meu prêmio.

–Eu fico com isso. – digo, já saindo.

–Espere! Não vá ainda! – a mulher se levanta com dificuldade massageando o pescoço machucado, que ia se recuperando rapidamente. – Você foi o primeiro a descobrir, o primeiro a conseguir o pedaço.

Permaneço encarando-a, vendo seu pescoço inteiro recuperado, como se nada tivesse acontecido.

–Posso ter aberto esse famoso clube, posso ser uma bela vampira. Mas decidi manter minha virgindade até achar um amante perfeito. Seja esse amante pra mim, agora. – sua voz foge da boca. Os Olhos dela se acendem e as presas extravasam o lábio inferior. – Algo selvagem, digno de um vampiro.

–Por que eu deveria aceitar? Agora pouco quase perdi meus ombros, o que garante que não perco mais um membro essa noite? – perguntei, saboreando o controle da situação.

Ela vem em minha direção, e lambe eroticamente meu pescoço.

–Prometo que você apenas irá perder seu autocontrole essa noite...

–Muito bem... se você conseguir, vai ser a primeira. Honre seu nome de deusa do prazer.

* * *

Já eram seis horas da manhã quando aterrisso na varanda do meu quarto do Motel. Bianca ainda dormia, estava exatamente do jeito que há deixei.

Eu brincava com o Pedaço da Lâmina em meus dedos. O Molde feito de madeira faz com que a gaveta da cômoda onde está guardado fique sacudindo. Pego o artefato.

O Pedaço imediatamente derrete e se adere a cruz. Formando o cabo da possível Arma.

Tenho um faltam cinco. Reparo uma mochila negra recostada ao pé da cama. Um bilhete preso dizia ‘’Seria bom você usar algo para guardar suas coisas. O destino foi bom com você, lhe deu um dos pedaços com muita facilidade. Não será sempre assim, tão prazeroso (se é que você me entende). Agora sua jornada começou, vampiro maldito. Ass. Ethel. ’’

–Vampiro maldito? Você não viu nada, nada ainda. – Murmurei. Passo a mão no bolso e tiro de lá o cartão de Aryana que ganhei quando estava saindo. Quem sabe um dia, eu volte.

Começo a rir baixinho. Aos poucos, os vampiros se curvarão ao verdadeiro deus.






Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Crônicas Vampíricas - Lâmina De Prata" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.