Big Time Rush - 5 Years After escrita por Evil Queen


Capítulo 2
O1 - A Chegada


Notas iniciais do capítulo

O primeiro capítulo é sempre um pouco chato , visto que é um género de introdução, mas mesmo assim espero que esteja decente.



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Tinha acabado de chegar a Los Angeles.

 Kelly antes de ter voltado para cá tinha-me comprado a passagem, e disse-me que quando eu chegasse ela estaria com Gustavo no aeroporto à minha espera, para que ele pudesse falar comigo enquanto me levavam até ao hotel onde ia ficar instalada.

Encontrei só Kelly à minha espera, mas quando ela me encaminhou até uma limusine preta, eu notei a presença de duas pessoas mal que entrei. Um homem alto, vestido com um fato preto e os cabelos brancos, e o outro era mais gordo e tinha um ar engraçado. Pelo menos eu quando olhei para ele fiquei com uma vontade enorme de rir.

- Caroline Howard? – Perguntou o mais gordo. – Eu sou o Gustavo Rocque, o produtor musical.

- Muito prazer. – Disse educada, estendendo a mão para o cumprimentar.

- Guardemos os cumprimentos para quando eu vir que você vale realmente a pena. – Respondeu ele com mau humor.

- Essa decisão caberá a mim, Gustavo. – Disse o outro olhando para mim. – Eu sou o Arthur Griffin, o único aqui que tomará decisões.

- Muito prazer. – Tentei ser novamente educada e estendi a minha mão para o cumprimentar, e felizmente foi mais simpático que Gustava e apertou a minha mão.

- Kelly? Explica para ela o que vai acontecer. – Pediu Gustavo com o seu ar sério, embora eu continuasse a dizer que ele tem cara de otário e me faz rir sempre que olho para ele.

- Bom, amanhã vais apresentar-te na gravadora Rocque Records, e se o Gustavo e o Griffin gostarem de ti, vais ficar connosco durante três meses para gravar algumas demos. – Começou ela. – Depois desses três meses, enviaremos as tuas demos para serem avaliadas, e se gostarem delas teremos um contrato e o teu álbum poderá ser lançado.

- Eu trabalharei para isso, garanto que sim. – Respondi confiante, pois sempre me tinham ensinado a ser otimista e destemida.

- Irás ficar instalada em Palm Woods durante esse tempo, se tudo correr bem. – Informou Kelly enquanto mexia nuns papéis quais queres.

- Mas mantem-te afastada dos cães, é o melhor que tens a fazer se queres ter uma estadia em sossego e que a tua vida corra como planejas. – Avisou Gustavo fazendo um ar aterrador.

- O hotel tem cães? – Perguntei erguendo a sobrancelha.

- Não… - Gustavo não acabou de falar, pois foi interrompido por Kelly.

- Na verdade tem aquele cão que faz comerciais, o Raio. – Disse ela relembrando Gustavo.

Ele olhou para Kelly sem paciência nenhuma, e ela voltou a sua atenção para a papelada que tinha nas suas mãos. Gustavo tornou a voltar a sua atenção para mim.

- Eu estava a referir-me a quatro pestes, que eu aturo há cinco anos. – Respondeu ele.

- Ah, uma banda. – Respondi como se tivesse percebido.

- Não te entusiasmes, porque eles não são uma banda normal, eles são apenas um bando de miúdos irritantes que só fazem disparates. – Ele avisou como se o assunto fosse caso de morte. – Tu não irias suportar ouvir uma resposta torta do Kendall a todo o tempo, ou de ouvir as teorias geniais de Logan, tal como não ias suportar o James e o seu espelho ridículo, mais o Carlos e aquele capacete sem estilo nenhum.

- Ok, eu sou boa a decorar nomes por isso eu tentarei ficar longe o máximo possível do Kendall, Logan, James e Carlos… Acho que não me vou esquecer dos nomes.

- Eu só espero que eles não voltem a fazer aquilo que faziam nos tempos passados. – Intrometeu-se Kelly fazendo uma careta.

Eu olhei para ela confusa, e ela preparou-se rapidamente para se justificar.

- Eles costumavam disputar as miúdas que conheciam juntos, isso aconteceu por exemplo com a Jo, mas ela acabou por ficar com o Kendall. – Explicou ela. – Na verdade o Kendall e o Logan são comprometidos, mas eu não sei a que ponto isso impede de eles se interessarem pela miúda nova de Palm Woods.

- É, eles sempre se interessam por qualquer miúda nova que chegue a Palm Woods. – Concordou Gustavo fazendo uma careta.

Eu olhei para eles, assustada.

Era o que mais me faltava, ter de aguentar aquilo. Eu tinha ido para ali por causa do trabalho, e a última coisa que queria era uns miúdos estúpidos de uma banda qualquer a disputarem-me, como se eu fosse algum tipo de troféu.

- Bom, eu não sou uma miúda qualquer, por isso não terei problemas com isso. – Respondi dando de ombros. – Além do mais a minha prioridade é o trabalho, eu vim para cá porque vocês me deram uma oportunidade de realizar o meu sonho, e eu não vou perder tempo com paixões que atrapalharão o meu trabalho.

- É isso mesmo! – Exclamou Griffin, voltando a falar depois de tanto tempo em silêncio. – Esta miúda tem cabeça, gostei dela.

Rapidamente chegamos a Palm Woods, e mal que entramos numa pequena sala onde estava o balcão do gerente do hotel, vi vários olhares curiosos sobre a minha pessoa. Oh boa! Tinha vindo para um hotel onde só existe coscuvilheiros, só esperava que nenhuma daquelas pessoas viesse tentar saber mais de mim e da minha vida, assim que arranjasse uma oportunidade.

- Senhor Bitters, esta é a moradora do apartamento que nós reservamos ontem à tarde. – Disse Kelly a um homem gordo e de óculos, que me olhava com uma cara desconfiada.

- Muito bem… - Ele olhou para mim. – E quem é a menina? Usa drogas, ou algum tipo de substancia perigosa? Tem namorado? É que se tiver, está inteiramente proibida de o trazer para o seu apartamento, Palm Woods é um sítio de respeito.

Eu arregalei os olhos ao ouvir o que o homem dizia, e tentei falar várias vezes, mas parecia que nenhum som queria sair dos meus lábios. Aquele homem era alcoólico ou o problema dele era mesmo uma deficiência mental? Era preciso muita lata.

- Senhor Bitters, a vida da moradora não é da sua conta, tudo o que tem de fazer é mostrar-lhe o hotel e ensinar onde fica o apartamento. – Respondeu Kelly esticando-lhe um cheque. – Está aqui o pagamento do dia de hoje, amanhã pagarei o restante caso ela permaneça cá nos próximos três meses.

- Vai ficar no mesmo corredor que os monstrinhos. – Disse o senhor Bitters agarrando no cheque.

- O QUÊ? – Gritou Gustavo. – Mude o apartamento, agora mesmo!

- Desculpe mas ela vai ter de ficar naquele apartamento, não há muitas mais escolhas, e além do mais vocês exigiram um dos melhores, e foi o que eu fiz… - Respondeu ele calmamente enquanto pegava nas chaves.

- Mas… - Gustavo ia reclamar.

- Não tem problema algum em ficar no mesmo corredor que eles, na verdade isso não me vai matar, certo? – Perguntei sem esperar ouvir uma resposta em troca.

- Vai sim, porque tu não imaginas como eles são. Quando descobrirem que a miúda nova mora no mesmo corredor que eles, e que ainda por cima é a nova aposta da gravadora onde eles trabalham… Eles não te vão largar o pé. – Ele fez uma careta engraçada, e eu ri-me discretamente.

- Eles costumam agarrar-se aos pés das pessoas em que estão interessados? – Perguntei irónica. – Agora fiquei com medo.

- É caso para ter medo, aquelas pestes são o diabo, eles já me iam destruindo o hotel, umas poucas vezes. – Avisou o senhor Bitters.

- Não exagere. – Pediu Kelly rolando os olhos. – Caroline, nós vamos ter voltar para a gravadora, se precisares de alguma coisa liga para o meu número, ok?

- Obrigado pela atenção. – Agradeci sorridente.

- Amanhã às 9 da manhã alguém te virá buscar para te levar à gravadora, não quero atrasos! – Exigiu Gustavo com o seu tom de voz e ar sério.

- Não se preocupem, eu gosto de cumprir horários. – Respondi.

- Ótimo, até amanhã! – Disse Gustavo voltando as costas para se ir embora.

Kelly despediu-se também, e eu acabei por ficar ali sozinha até que o senhor Bitters voltasse da sua sala, para que me levasse numa visita ao hotel, e me mostrasse o apartamento em que iria ficar instalada.

Algo me dizia que ia ter alguns problemas com certos moradores do mesmo corredor que eu…


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Notas finais do capítulo

Se leu comente , please !
Kisses



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