Dont Let Me Fall escrita por alwaysbemyBela


Capítulo 7
Capítulo 7


Notas iniciais do capítulo

Boooom dia meninas! Essa sou eu 6:30 da manhã postando para vocês, como pode? UASHASUHSHUAS
Estou postando porque hoje vou em um jantar da empresa e provavelmente chego muito tarde e não poderia deixar vocês sem cap né?
E ahh, eu não li Bloodlines ainda, então usei toda a minha imaginação e sinopse e resenhas para tentar chegar o mais perto do que eu imagino que possa acontecer lá, mas se não tiver nada a ver com isso, desconsidere, por favor UHASUHUASHASUHASU



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Ainda tinha uma hora de voo pela frente, eu segurava fortemente a mão de Christian para tentar tornar minha dor de cabeça menos insuportável. Eu já havia me acostumado a viver fora as wards e os objetos encantados pelo espírito que a Srt. Karp me mandava a cada 15 dias bloqueavam os efeitos de ser uma shadow-kiss, mas estar no ar sempre me dava uma dor de cabeça tão forte quanto quando os fantasmas apareciam para mim.

— Tente dormir Rose. – Christian disse afagando minha mão.

— Eu não consigo! Esses remédios não estão fazendo efeito. – Resmunguei a respeito dos calmantes que eu tinha tomado antes de entrar no avião.

Então Christian levantou o braço da poltrona que nos mantinha separados, me puxou para seu peito e começou a fazer massagem em minhas temporãs. Me senti relaxando aos poucos e logo cai na inconsciência de um sono sem sonhos.

— Rose, acorde. – Christian balançava meus ombros com cuidado.

— Já? – Perguntei me espreguiçando.

— Já! – Ele respondeu um pouco irritado.

Me levantei e peguei minha pequena mala no compartimento de bagagens de mão. Christian já tinha pegado a dele e se recusava a me deixar carregar, como sempre. Nós caminhamos até o aeroporto, mas antes que conseguíssemos sair, alguém pula em cima de mim.

— Rose! Rose! Eu não acredito. Eu senti tanta a sua falta. – Jill me apertava entre seus braços, seus cabelos castanhos cobrindo meu rosto.

— Eu também Jill, eu também! – A abracei de volta.

Ela me soltou e olhar para aqueles olhos jades brilhando em minha direção fez meu coração bater apertado, senti lágrimas encherem meus olhos, então a abracei novamente.

— Será que eu posso falar com ela também? – Christian reclamou ao nosso lado.

Eu soltei Jill relutante e pude ver Christian tendo a mesma reação que eu ao vê-la melhor. Eles se abraçaram fortemente. Jill e Christian sempre foram bons amigos, a vontade de aprender a usar sua magia ofensivamente os aproximou muito e quando ele e Lissa terminaram, Jill foi uma ótima amiga, estando sempre ao seu lado.

— Senti sua falta, pequena. – Ele sorriu fraternal para ela.

— Eu também, Chris. Você faz falta, não tenho ninguém para me ensinar a lutar aqui. – Ela resmungou.

— Assim você me ofende. – Uma voz grossa veio por trás de mim e no momento que me virei, corri para os braços dele.

— Eddie!

— Olá, Rose. – Ele cumprimentou dando um beijo no topo de minha cabeça enquanto ainda continuávamos abraçados.

Depois do assassinato de Lissa, todos temeram pela vida de Jill, principalmente sua mãe Emily e seu padrasto John. Então depois que Adrian resolveu sair da Corte, logo depois Jill foi mandada para ficar com ele e Eddie foi junto como seu guardião.

— Como você está? – Perguntei me soltando e ele foi cumprimentar Christian com um aperto de mão.

— Vamos, eu te conto no caminho.

Seguimos até um sedan prata estacionado em frente ao aeroporto. Eddie foi dirigindo com Christian no passageiro e Jill e eu atrás.

— Tem sido tão bom estar aqui, claro que eu sinto falta dos meus pais. Mas essas praias e esse calor é tão bom. Mesmo que eu não possa ficar muito no sol, eu adoro. – Jill tagarelava com a sua constante animação.

— Posso perceber. – Disse rindo.

— E tem Sydney, ela tem sido como uma irmã para mim.

— Sydney?

— Sim, a Alquimista.

— O que ela faz aqui? – Perguntei confusa.

— Ela foi enviada para cuidar de mim depois de ter ‘traído’ os Alquimistas. – Jill fez aspas no ar.

— Oh. – Foi a única coisa que conseguir dizer, culpa me tomando por inteira.

Sydney havia me ajudado a escapar da prisão e fugir quando eu estava sendo acusada pela morte da Rainha Tatiana, e quando quase fomos pegos na casa de Jill, ela ficou para poder dar tempo de Dimitri e eu fugirmos novamente, sendo forçada a passar dias presa em um quarto de hotel até que soubessem o que fazer com ela. E aquela foi a última vez que a vi. Mas uma vida que eu tinha atrapalhado.

— Ela está muito feliz. Ela perdeu o medo de vampiros. – Jill riu contando meus pensamentos. – Até acho que ela gosta muuuuito de vampiros agora. – Seu tom era malicioso, mas não entendi o motivo.

— Jill. – Eddie a repreendeu e ela deu de ombros rindo.

— E como vocês estão? – Ele perguntou.

— Bem. Vivendo entre os humanos também. Passamos a última semana na Corte, vimos Mia. – Christian respondeu.

— E ela está bem? Faz tempo que não falo com ela.

— Sim. Noiva e do mesmo jeito de sempre.

— Eu soube do noivado, estou feliz por ela. E você Rose, tem aguentado bem o Christian aqui? – Eddie perguntou brincalhão.

— Nada fácil, mas você sabe nada é impossível para uma Hathaway. – Respondi no mesmo tom.

— Você deveria agradecer pela vida que tem. – Christian disse fingindo indignação.

Eddie parou o carro cortando nossa conversa, então descemos e ele pegou minha mala, mesmo eu insistindo para que eu a levasse. Andamos pelos jardins de uma pequena escola humana, e antes que entrássemos no prédio um par de olhos castanhos moldados por cabelos loiros correu em nossa direção.

— Syd! – Eu gritei quando a reconheci.

— Quanto tempo, Rose. – Ela sorriu para mim, e antes que falasse mais alguma coisa eu já a estava abraçando. Sydney relutou um pouco pelo contato inesperado, mas logo me abraçou de volta.

— Você está muito bem. – Ela disse depois que nos soltamos. Seu lírio dourado brilhando na lateral do seu rosto pelo sol que ainda estava no céu.

— Você também. Me desculpe que você acabou no meio dessa bagunça. Eu deveria ter feito alguma coisa para te ajudar.

— Não tinha nada o que você pudesse fazer, e sério, eu estou bem. – Ela me interrompeu. – Vou sobreviver.

— Eu sinto muito. – Eu disse olhando rapidamente para meus pés. Quando voltei meus olhos para Syd, ela agora olhava para algo ao meu lado, segui seus olhos e vi Christian nos olhando atentamente. – Ah, esse é Christian Ozera. Meu protegido.

Christian estendeu a mão para cumprimenta-la, Sydney ficou a observando por um momento, relutante em tocar na criatura maligna da noite, como ela mesma dizia, mas logo superou o medo e a apertou.

— É um prazer. – Christian disse com educação e eu fiquei orgulhosa dele não ter feito nenhuma brincadeirinha besta.

— Vou leva-los até o quarto. – Eddie disse entrando na conversa.

— E Adrian? – Perguntei já que não o tinha visto ainda.

— Deve estar dormindo, você sabe como ele é. – Jill respondeu.

— Sei bem. – Ri e vi Sydney fazendo uma pequena careta.

Eddie nos guiou até um corredor cheio de portas.

— Separamos esses quartos para vocês. – Ele apontou para uma porta em frente da outra. – Qualquer coisa me chame, estou no fim do corredor.

— Obrigada Eddie. – Sorri e abri a porta do quarto ao lado direito do corredor. – Vou tomar um banho. – Avisei a Christian e entrei.

O quarto era aconchegante, tudo em tom neutro. Cortinas e cochas da cama em creme e as paredes em branco. Uma grande cama de casal estava ao centro e tinha uma pequena prateleira de madeira ao lado do armário. Joguei minha mala em cima dela e a abri, peguei minha toalha e fui direito para o banheiro.

Deixei a água quente cair pelo meu corpo até que me senti realmente relaxada e sem nenhum vestígio de dor de cabeça. Sequei um pouco meu cabelo com a toalha e fui me trocar. Escolhi o único vestido que tinha trazido já que o dia estava quente. Ele era de mangas curtas com um decote em U, listrado em preto e branco até a metade das minhas coxas e marcava bem minha cintura, coloquei meu All Star branco e deixei os cabelos ainda molhados soltos. Passei um gloss para finalizar e fiquei feliz com o que vi no espelho.

Já estava saindo do quarto quando trombei violentamente com alguém, eu estava indo direto para o chão quando braços fortes e conhecidos me seguraram. Seus olhos azuis gélidos me encaravam divertido. Christian estava inclinado contra mim, ele me segurava pela cintura e a outra mão segurava meu braço. Nós estávamos em uma posição digna de filme. Seu rosto a centímetros do meu.

Senti um arrepio percorrer meu corpo, a mão que segurava meu braço subiu para meu rosto enquanto ele me levantava lentamente. Ele manteve a mão em meu queixo, segurando para que eu não desviasse meus olhos dos seus, não que eu faria isso, eu estava hipnotizada com todo aquele azul. Seu rosto estava cada vez mais perto, então fechei os olhos em antecipação.

— Que porra é essa? – Uma voz familiar e brava chegou aos meus ouvidos assim que o fraco cheiro de cravo da índia preencheu o ar.


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Notas finais do capítulo

Antes que vocês me xinguem por ter terminado o cap assim, fiquem tranquilas, quando eu voltar eu posto outro, mesmo o dia de post duplo sendo de sábado, esse merece né? UHSAUASHUHAS
Tenham um ótimo diiiia ♥