Hogwarts: A Revolta Do Ministério escrita por AninhaPah
O sol estava nascendo, deixando seus raios finos atravessarem a cortina, deleitando-se sobre o rosto de Ana. Parecendo não ter problema em ainda estar na cama, resolveu descer, pois o café ainda era sua obrigação.
Empurrando o lençol branco de seu corpo, sentando-se na cama para respirar, estava despertando feliz naquele dia.
Levantando vagarosamente, e andando em direção ao banheiro, Ana estava sonolenta ainda. Chegando ao banheiro de porta bege com um espelho antigo, a jovem abaixou seu rosto para lavá-lo. Quando levantou e olhou para o espelho, virou rapidamente com a imagem que viu.
_Malfoy? – pergunta assustada – O que quer?
_Preciso falar com você. – diz ele a segurando – É importante.
_Mas... Nem estou vestida apropriadamente. – diz ela se olhando de pijamas
_Fiz o café da manhã. Ou melhor, mandei fazerem... – Diz Draco sorrindo
_Se eu fosse usar magia para tudo, certamente eu... – diz Ana
_E quem disse, que usei magia? – diz sorrindo
Ana sorri acanhadamente e o empurra para fora do banheiro. Ele estava com seu uniforme de Hogwarts, cabelo penteado de aparência perfeita e um olhar que estava a cativar todas as garotas da escola.
A jovem abriu a porta vagarosamente, olhando para os lados, já de uniforme e pronta para mais um dia de castigos com aquela família de que não sentia orgulho.
Ao começar a descer as escadas, pensava no que Draco Malfoy lhe contaria. No entanto, sua tia estava indo em direção ao banheiro, quando a viu saindo.
_Ana, onde pensa estar indo? – pergunta Kimberly
_Vou tomar um ar, tia. Já terminei meus afazeres. – diz sorrindo
_Não demore, ou ficará sem jantar. – diz Kimberly entrando no banheiro
_Sim... Tia... – diz Ana abaixando seu tom de voz
Ao sair, encontrou Malfoy em uma árvore, sentado para não lhe verem. Ele a olhou e notou que estava o observando, tratando logo de descer.
_Sta. Potter! O que lhe devo a honra... – diz Malfoy se curvando
_Mas... Foi você quem invadiu meu banheiro. – diz ela se afastando
_Queria avisar-lhe de que recuperei minha varinha e queria... Dizer... – diz ele -... Obrigado.
_Você queimou a escola. - diz Ana – E ainda tentou me comprar, na casa de Ronny. Como ainda resolve me dirigir a palavra?
_Por que, eu a salvei todo esse tempo. Lhe protegi quando Harry estava ao seu lado na ponte, tentei te proteger no Quadribol... – diz ele pensando
_Malfoy... Você... Está tentando me usar? – pergunta Ana se aproximando
_E-Eu não posso fazer isso. Harry ainda está atrás de mim e meu pai iria me matar se eu fizesse isso. Mas... – diz ele seriamente
_Sabia. Você é um completo idiota. –diz Ana sorrindo- Não tem como vencer meu primo. Pois seus motivos são fúteis.
_Fúteis? Ora sua...
_”Sujeitinha de sangue ruim?” – termina a frase dele – Então porque está vermelho? Ou melhor... VERDE...
Malfoy pegou sua vassoura que estava escondida, magicamente, por detrás de sua capa, e subiu nela.
_Preciso ir. – diz Malfoy – Diga ao Harry, que ele não sabe o que o espera.
Ana vê o olhar de Malfoy com fúria ao dizer aquelas palavras e ainda espera o vento nascido da manhã, esvoaçar seu cabelo enquanto pensa.
Mas sente braços a apertando em um abraço acolhedor. Mas não se vira, sente quem era, mas prefere que ele diga algo.
_Estamos indo para a estação de trem. Venha conosco. – diz Harry a soltando
_Vou pegar minhas coisas, me espere. – diz ela sorrindo
Ao abrir a porta, nota que não há mais sono no andar de cima da casa. Apenas na cozinha, onde pareciam estar. Ela sobe vagarosamente a escada, para não fazer muito barulho, Fazendo sua mala com uma grande rapidez felicitante.
Mas, quando estava prestes a descer, ouviu seus tios no corredor e resolveu ir se escondendo, tentando sair sem ter sua varinha apreendida.
_Espero conseguir sair. – diz Ana sussurrando - Se eu não for agora... Vou perder o trem...
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