Eu estava ansiosa para encontrar-me com essa tal Siony, a Debrah ia pagar pelo que tinha feito. Ninguém rouba o meu Castiel! Acordei cedo e fui tomar banho, tive de colocar um chapéu e uns óculos de sol para que se passa-se por alguém do colégio ninguém me reconhece-se. Sai de casa e fui até ao jardim da cidade, fiquei sentada á beira da fonte á espera. Comecei a aborrecer-me e comecei a andar para a frente e para trás, sem prestar atenção a quem passava por mim até que alguém veio contra mim.

– Ei, vê por onde andas! – esta voz… era o Castiel.

– Tu é que vieste contra mim. – disse irritada, mesmo gostando muito dele aquela atitude de mauzão irritava-me bastante.

– Eu… eu… desculpa. – disse virando-se de costas e indo-se embora, será que ele se lembrou de mim?

Levantei-me e continuei á espera, aquela Siony não era nada pontual. Já estava a perder a paciência quando vi uma limusina chegar. De lá de dentro saio uma jovem loira de olhos castanhos, alta e bonita, só podia ser a Siony, pergunto-me como é que o tal ex-namorado dela preferia a Debrah invés dela. Ela aproximou-se de mim.

– Deves ser a Jossi.

– Por acaso é Joanne.

– Não me interessa. Então o que queres de mim Fianne?

– Já percebi porque que ele preferiu a Debrah. – pensei. – Bem… tu conheces a Debrah?

Ela olhou para mim com uma cara do tipo “Não voltes a disser esse nome ou morrer”.

– Sim conheço, porquê queres saber?

– Bem… ela fez-me a mim o mesmo que te fez a ti e eu preciso da tua ajuda para me vingar dela.

– Estou a ouvir.

– Ninguém sabe que ela foi despedida, quero que toda a gente saiba do sei segredo e és a única que o pode provar.

– Não é mau pensado, gosto da tua ideia Saonne.

– É Joanne!

– Não me interessa.

– Podes estar pressente na próxima sexta-feira na escola Sweet Amoris?

– Lá estarei Aonne.

– É JOANNE! J-O-A-N-N-E! – disse irritada!

– Como queiras. – disse entrando na limusina.

Eu voltei para casa e fui ver TV, também não podia ir mesmo a lado nenhum.

Natacha POV

Olhar para a cara da Debrah dava-me nojo, só me dava vontade de a esganar. Mas havia um lugar naquela prisão que me deixava tranquila. Lembrava-me do… Jade. Tinha saudades dele, tinha saudades do seu bom humor logo pela manhã, do seu olhar, dos seus beijos… pergunto-me porquê que a felicidade dura tão pouco tempo. Mas pelo menos uma coisa havia ter acontecido, já não me tinha de casar! Depois do meu pai fazer um grande negocio com um empresário do Japão deixamos de estar na falência. Claro que agora o meu para dá muito mais valor ao dinheiro, mas mesmo assim falta-me o Jade… eu preciso dele. Não compreendia porquê que ele se tinha ido embora. E porquê que não me disse para onde ia? Eu comecei a chorar, mas a chorar imenso, já não conseguia aguentar mais  choro. Foi então que largo me chamou á atenção, algo estava a brilhar por de baixo de umas caixas de cartão, eu aproximei-me e vi um pulseira com uma rosa azul em cristal. Eu fiquei deslumbrada a olhar para aquilo quando reparei que havia uma carta por de baixo da pulseira, era do Jade… para mim! Abri a carta e comecei a ler.

“ Minha crida Natacha, não sei quando é que vais ler isto nem sei se vais chegar a ler, mas se leres quero que saibas que vou ter montes de saudades tuas, desculpa se não de disse para onde ia ou se fui bruto naquele dia mas saber que ia me afastar de ti partiu-me o coração. Só quero que saibas que eu vou voltar, e que nunca vou desistir de ti. Peço-te que esperes por mim minha flor, sei que é pedir muito mas eu prometo que vou voltar, é uma promessa.

Beijos, Jade.”

– Eu vou esperar por ti… para sempre, meu amor. – disse com lágrimas a escorrerem-me pela cara. E fiquei ali sentada a chorar e abraçada á carta que ele me tinha deixado.

Nivia POV

Eu estava desejosa que chega-se o festival da primavera, não podia esperar pelo momento de ver a Debrah sendo humilhada. Enquanto passeava pelo corredor com um grande sorriso ouvi a directora chamar-me.

– Menina Nivia, pode chegar aqui.

– Diga directora.

– A aluna Melody esta doente e por causa do festival da primavera o aluno Nathaniel precisa de ajuda. Como é uma aluna responsável pensei que pode-se ajuda-lo com o que ele precisar.

– Eu? Mas… mas… eu…

– Há algum problema?

– Não, mas eu…

– Então pode ir ter com ele á sala de representantes, estará dispensada das aulas. Obrigado pela sua ajuda. – disse sorrindo e dando meia volta para se ir embora. E agora teria de passar o resto do dia com o Nathaniel, ainda por cima depois daquilo que eu lhe disse.

Fui até á sala de representantes, respirei fundo e bati á porta, abria-a e vi o Nathaniel rodeado por montanhas de papel.

– Nathaniel…

– Nivia? Precisas… de… de alguma coisa? – disse meio atrapalhado.

– A directora pediu-me para te ajudar já que a Melody não está.

– Quer disser que vais ser tu a ajudar-me? – disse ficando ainda mais vermelho.

– Parece que sim… o quê que eu tenho de fazer?

– Bem… podias arrumar estes papéis nessas gavetas, por favor. – dirigi-me á mesa e peguei os papeis, coloquei-os dentro da gaveta o melhor que pode. Voltei para ao pé do Nathaniel e ele pediu-me uns dossiês que estava no cimo de uma prateleira. Como eu era pequenina tive de me meter em cima de uma cadeira mas como eram muito dossiês acabei por me desequilibrar e cair da cadeira. Graças a deus o Nathaniel tinha-me agarrado e eu estava ao colo dele.

– Estas bem?

– Sim obrigado eu não tenho muito jeito para estas… - fui interrompida por um beijos surpresa. Os lábios do Nathaniel eram tão macios e quentes, eu sentia-me nas nuvens. Separamo-nos por falta de ar e ele colocou-me de novo no chão.

– Eu peço desculpa… não o devia ter feito.  – disse ele super vermelho e a olhar para o chão.

– Não… não há problema.

Passei o resto do dia a ajuda-lo sem que nenhum de nós disse-se uma palavra que fosse.