Ainda estamos no carro a caminho de um fim de semana perfeito, quando escuto meu telefone tocar automaticamente me despertando de um belo cochilo.

*Alto-falante ativado.

- KAAT!  Você some mulher!

- Ha, Oi Johanna. Tudo bem com você? Porque eu estou ótima.

- Então. Eu estou ótima também mas estou precisando passar um tempo com a minha priminha né... E queria saber se tem como eu ficar ai com você em Nova Iorque e é claro aproveitar minhas férias?

- Claro que pode Jô, mesmo eu não estando de férias como você, será ótimo passarmos um tempo juntas. Que dia você pretende vir?

-Pensei que você me diria isso.

- No começo do mês que vem ta bom?

- Perfeito, vai dar tempo de eu me organizar. Vou logo avisando que não sei quando vou te largar, isso quer dizer que terá um tempo indeterminado com a gostosona aqui. – Peeta que até então estava compenetrado no caminho virou pra mim e começou a rir.

- Está acompanhada né Katzinha, é o mesmo gostosão ou já trocou?

-  É o mesmo Johanna e ele está ouvindo TUDO o que você está falando.

- Fala Johanna! - Peeta disse tirando a atenção dela de mim.

- Fala gostosão! Cuidando bem da minha priminha?

- Sempre, e você? Está com o Marvel ainda ou já terminaram?- Peeta perguntou sarcástico.

- Marvel? – Ela perguntou e depois riu. – Somos apenas... deixa eu ver, amigos coloridos. Sabe como é né? Um sexo casual quando estamos a fim mas nada mais.- Ai meu deus, ela não tem pudor mesmo.

- Johanna! – Tentei repreendê-la  e os dois riram da minha reação.

- Peeta, Katniss. Foi bom conversar com vocês mas agora tenho um compromisso com meu amigo colorido, então... beijinhos casal. Me aguardem, mês que vem to ai! – Disse ela desligando.

- Johanna não aprende...

- Deixa ela ser feliz. – Disse Peeta rindo e apertando minha coxa despertando em minha pele aquela conhecida eletrização que percorreu todo meu corpo até meu sexo.

***

- Katniss, chegamos. – Peeta disse me acordando e me dando beijos no rosto.

- Nossa! Pelo site nem parecia isso tudo.- Disse eu já completamente desperta por ver o tamanho do camping.

- Também pensei a mesma coisa, agora vamos...- Disse ele entrando no portão.

Demos nossa identificação e mostramos a confirmação de pagamento e depois seguimos para onde eles nos indicaram.

O camping era realmente enorme  e incrível em todos os aspectos. Enquanto seguíamos para o nosso lugar vimos pessoas de diferentes aspectos desde hippies,  casais, famílias e surfistas, mesmo não tendo praia o que eu achei meio estranho...

Vimos uma placa indicando uma cachoeira artificial, outra indicava o local onde acontecia a fogueira da comunidade toda umas outras que eu não prestei atenção porque Peeta aumentou o volume do rádio e começou a  cantar You Only Live Once do The Strokes  e eu resolvi acompanha-lo porque é aquilo né “Se não pode com o inimigo junte-se a ele.”

(Oh don't don't) Don't get up.

I can't see the sunshine.

I'll be waiting for you baby,

'Cause I'm through.

Sit me down.

Shut me up.

I'll calm down

and I'll get along with you.

(Alright)

Shut me up

Shut me up

And I'll get along with you...

Acabou a música e já estávamos estacionados, como cantamos toda a música  nos achando Astros do rock começamos a rir, Peeta olhou pra mim com paixão estampada nos olhos, agarrou minha nuca e me beijou com voracidade invadindo a minha boca com a sua língua ágil misturando nossas salivas quentes e com  gosto de menta causado por nossos chicletes. Ficamos um bom tempo assim até nossos pulmões decidirem que já bastava mas na verdade não estávamos nada saciados e precisávamos de mais. Peeta deslizou para fora do banco do motorista e entrou na cabine onde ficava a cama e os outros recursos de nosso “luxuoso” trailer, ele se virou e pegou minha mão ajudando- me a levantar e seguir ele para o sofá cama.

Peeta me sentou na beirada e começou a me beijar com mais intensidade do que antes, quando novamente a respiração se fez necessária, ele me olhou nos olhos e retirou minha camisa, com olhar hipnotizado em meus seios ele se abaixou e começou a dar beijos desde meu pescoço até meu colo, ele desceu uma das mãos para minha cintura e me apertou pra junto dele. Eu puxei o cabelo dele fazendo com que ele me olhasse e o puxei para cima grudando mais um vez nossos lábios. Ele foi lentamente me deitando e quando eu estava com as costas completamente encostada  no “colchão” ele deitou sobre mim apoiando- se sobre os cotovelos para não liberar seu peso todo sobre mim. Eu já sentia a sua protuberância encostando em minha coxa e isso provocava mais desejo ainda. Tirei minhas mão de seus cabelos e fui direto para a barra de sua camisa, ele percebeu meus movimentos e levantou um pouco facilitando o meu trabalho, logo ele já estava sem camisa e nossas peles estavam em contado uma com a outra, fazendo os pelos de minha  nuca se eriçarem. Eu preciso dele, sem as suas torturas de me fazer esperar. Preciso dele dentro de mim.

Ele retirou minha calça e sem perder tempo logo tirou a calcinha. Ele seguiu uma carreira de beijos até minha intimidade e eu sabia o que ele pretendia fazer.

- Peeta, não! – Eu disse com arfando e já com a voz rouca.

- Sim.- Ele disse e eu fiz cara feia, mas parece que só estimulou ele a continuar seu plano “maligno” e eu gemo frustrada.

Ele passa a língua em meu clitóris e eu me contorço, então ele continua seu caminho e chega a minha entrada me penetrando, ele começa a fazer movimentos circulares com a mesma, também com movimentos circulares produzidos pela mão dele, ele estimula meu clitóris, a sensação é maravilhosa e agoniante ao mesmo tempo, e eu o ajudo projetando o quadril pra frente. Logo já estou atingindo meu orgasmo e gemendo e gozando.

Peeta volta para cima de mim e começa a mordiscar e chupar meus seios e a impotência orgasmo recente vai embora dando lugar para mais desejos. Então eu desço minhas mãos mais uma vez só que agora para barra de sua calça e desabotoo ele me ajuda descendo ela e logo já estou ajudando-o a retirar a cueca,  e liberando  seu membro rijo. Ele me olhou nos olhos e me penetrou lentamente, como sempre me torturando.

- AAH Peeta!! – Eu gritei agoniada.

- O que Katniss? – Como ele tem tanto controle assim?

- Vamos, mais RAPÍDO! – Eu gritei e ele rapidamente intensificou as estocada me deixando cada vez mais aliviada.

Peeta estocava cada vez mais rápido e forte quando comecei a sentir o famoso espasmo no meu sexo anunciando que eu ia gozar mais uma vez.

- Goze pra mim Katniss!- Disse Peeta com a rouquidão de prazer na voz.

- PEEEETAAA AHHH!! – Eu gritei já gozando e logo em seguida ele já estava gritando o meu nome também anunciando seu orgasmo.

Peeta desabou sobre mim e rapidamente nos girou ainda dentro de mim para que não me machucasse com seu peso me deixando por cima dele. Ficamos esperando nossas respirações normalizarem e ele saiu de dentro de mim mas continuei apoiada em seu peito ouvindo seu coração bater.

***

- Já está bem escuro né? – Peeta disse já de banho tomado.

- Aham, vamos comer o que? –  Perguntei. Sexo definitivamente abre meu apetite.

- Que tal algo simples? Depois nós vamos até a fogueira do camping assar uns marshmallows ou se você preferir fazemos uma nossa mesmo...

- Que tal  sanduíches de pão de queijo com suco de morango?  Prefiro ir conhecer as pessoas.

-  É pra já milady. – Ele disse beijando o topo de minha cabeça.- Agora vá tomar banho e venha logo.

Levantei ainda enrolada no lençol que Peeta tinha pego e fui direto para o banheiro, que não era tão pequeno quanto eu esperava.

Tomei meu banho sorridente lembrando de nosso fim de tarde. Estava quase pronta quando o cheiro do pão de queijo invadiu minhas narinas provocando um “rugido” de minha barriga. Estou realmente com muita fome.

***

Comemos nossos sanduiches que estavam  deliciosos e tomamos nosso suco que também não ficava pra trás.

- Estava ótimo, Peeta.

- Fico feliz de conseguir satisfazer minha namorada, em todos os sentidos não é mesmo?

- Pode apostar.

- Vou pegar o saco de marshmallows e nós vamos, ok?

- Ok, eu vou arrumando o sofá...

***

- Olha o casal do trailer pessoal! – Disse um cara com uma voz de Nóia e todos que estavam em volta da fogueira acenaram para nós e fizeram sinal para que  nos juntássemos.