Broken Wings escrita por Lee YongKi


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Então, espero que gostem =3



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/266145/chapter/1

<!-- #toc, .toc, .mw-warning { border: 1px solid rgb(170, 170, 170); background-color: rgb(249, 249, 249); padding: 5px; font-size: 95%; }#toc h2, .toc h2 { display: inline; border: medium none; padding: 0pt; font-size: 100%; font-weight: bold; }#toc #toctitle, .toc #toctitle, #toc .toctitle, .toc .toctitle { text-align: center; }#toc ul, .toc ul { list-style-type: none; list-style-image: none; margin-left: 0pt; padding-left: 0pt; text-align: left; }#toc ul ul, .toc ul ul { margin: 0pt 0pt 0pt 2em; }#toc .toctoggle, .toc .toctoggle { font-size: 94%; }body { font-family: 'Times New Roman'; color: rgb(0, 0, 0); widows: 2; font-style: normal; text-indent: 0in; font-variant: normal; font-weight: normal; font-size: 12pt; text-decoration: none; text-align: left; }table { }td { border-collapse: collapse; text-align: left; vertical-align: top; }p, h1, h2, h3, li { color: rgb(0, 0, 0); font-family: 'Times New Roman'; font-size: 12pt; text-align: left; } -->

As vozes irritantes, vindo de pessoas cujo a própria Kate nem conhecera, e não seria hoje que ela teria o desprazer de conhecer.

Sentada em sua cadeira, na primeira fileira ao lado da janela, sempre estava Kate, Isolada, abandonada. Não seria hoje que as coisas mudariam a ela.

— Kate, o baile de inverno será amanhã. - Avisava, prazerosamente, a amiga de Kate, Suelen.

— Desculpa, Su. Mas não poderei ir... - Dizia Kate, desviando seus olhares da Janela em direção a Suelen.

— Está sem par? Não tem vestido? Nós podemos arrumar tudo hoje. Eu lhe empresto um vestido meu se quiser! - Insistia Suelen. Kate deu um sorriso de canto com a insistência dela e logo voltou a sua expressão inicial, indiferente.

— Desculpa, Su. - Dizia Kate, repetindo sua frase de antes - Mas não irei por um simples motivo... - Kate levantou-se rapidamente de sua carteira, apoiando sua mochila cor púrpura no Ombro - Irei me mudar...

As palavras ditas de Kate eram vazias, não expressavam emoção. Isso, estava fora de cogitação em sua mente.

Em passos rápidos, saiu de sua sala e se direcionava em direção à saída. Passou pela porta pintada de Azul-Marinho, e a neve que cairia antes do lado de fora, tocou sua pele. A sensação de minúsculos blocos de “gelo” tocando sua pele era tão prazerosa que não queria nunca sair daquele lugar. Mas deveria, pois sua mãe estaria lhe esperando para sair daquele lugar.

 

~ oO° Broken Wings °Oo ~

 

— Cheguei! - Dizia Kate, chegando em sua casa - Mãããe!

— Aqui nos fundos filha! - Gritava a mãe dela de volta.

Kate caminhou até o Quintal de sua casa, ainda com a mochila apoiada nos Ombros. Kate abriu a porta da cozinha que dava até o Quintal e viu sua mãe estendendo a roupa no varal.

— Oi, filha. - Dizia ela caminhando em direção a Kate, e dando um beijo na sua testa - Como foi a aula hoje?

— Foi... Normal... - Dizia Kate, olhando a paisagem nublada que se formara no céu - As roupas já estou na mala? - Perguntou, deixando a mochila escorregar de seus ombros em direção a grama verde artificial do chão.

— Já, querida. - Respondia a mãe - Troque sua roupa se quiser. Daqui a 40 minutos o carro vem lhe buscar.

Kate deu um longo e profundo suspiro. Pegou o cesto de roupas já secas e disse :

— Porque eu tenho mesmo que ir para o Internato? - Perguntou Kate. A senhora de cabelos negros ficou minutos em silêncio, talvez simplesmente tivesse fingido não escutar as palavras ditas da Filha de dezessete anos - Se a senhora não me queria ao seu lado, porque não simplesmente abortou? Faria você sofrer mesmo e não teria me colocado nesse mundo somente para me fazer estudar em um local aonde eu não veria a senhora, e ficaria trancafiada, sem liberdade.

Kate colocou o cesto em cima da mesa da cozinha e voltou ao quintal para pegar sua mochila.

Subiu os degraus até seu quarto. Entrou e jogou-se na cama. Haviam vários pensamentos em sua mente. Internato. Liberdade. Estudo.

Bateu com raiva em sua cama. Não queria se ver longe daquele casa. Não era uma escolha dela, mas não poderia fazer nada contra. Era isso ou simplesmente seria deserdada de casa.

Ficou sentada na beirada da cama de cabeça baixa. Olhou no relógio e viu que daqui a pouco menos de 20 minutos viriam buscar ela.

Soltou um suspiro rápido e fraco. Levantou-se e se encaminhou até a mala negra com detalhes de prateado. Abriu e pegou a primeira roupa que viu. Uma camiseta preta estampada e uma Calça jeans escura.

 

 

Saiu de seu quarto já vestida. Pegou suas malas e as desceu até o primeiro andar.

— Ora, ora, se não é a Senhorita sabixona! - Dizia o homem de cabelos negros bagunçando os cabelos incrivelmente negros dela - Vai viajar, mana?

— Quase isso - Dizia Kate, quase como um sussurro.

Allan, Irmão de Kate, ficou com uma expressão confusa em seu rosto. “Quase isso”?

A Mãe de Kate já a esperava na porta. 

— Querida, desculpa... É melhor para você... - Dizia ela, com a voz de ternura.

— Melhor? Melhor quanto? Melhor para esquecer que eu tenho uma mãe?  - Dizia ela. Kate nunca gostou da ideia da mãe. Internato? Para que isso?

A Mãe de Kate ficava sem graça com as palavras dita da boca da filha. Sempre a deixando para a baixo. Kate nunca fizera nada de errado, pelo menos, nas lembranças dela, tudo que ela fez era simplesmente normal.

Cinco minutos depois, sem mais nenhuma palavra dita das duas. Uma van, mal-acabada, com a tinta já em desgaste total, e porcamente suja, parou na frente da casa dela.

Um Homem de chapéu azul saiu do carro e se direcionou até Kate.

— A Senhorita é... Kate Jones? - Perguntou ele. O homem não deveria ter menos de 50 anos. Os cabelos já com tons de branco, magro, e usando uma vestimenta de 40 anos atrás denunciavam ele.

Kate assentiu. O homem deu um sorriso simples e pegou suas malas. Kate ficou com duas para levar e assim foi. Despediu-se do irmão mais velho, e logo depois da mãe, que quase não se dava.

Entrou na suposta Van. Não haviam menos que sete pessoas dentro. Ela atraiu o olhar de todos. E por simples reação, ignorou a todos. Chamar a atenção nunca foi o seu forte.

Sentou na última fileira. Colocou sua Mochila ao seu lado e tirou de lá um Livro.

Por simples tédio, ficou lendo o livro o caminho todo até o Internato.

 

A Viagem não foi longa, mas também não foi feita em um período de curto tempo. O Internato não era algo que dava medo. Era algo... De uma certa forma, antigo. Não saberia dizer se ele era por simples preguiça, maltratado. Ou já o fizeram assim mesmo.

Kate por sua opinião, escolheu a minha primeira alternativa. Ninguém criaria um lugar para as pessoas estudarem, para terem medo e temor....

 

A Van parou ao lado da grade que dividia uma boa parte da estrada, para a grande área que abrigava prédios.

O Lugar, no momento em que chegou, era calmo, inóspito. Não parecia que haveria confusão em viver em um local desses. Mas também, Kate, não admitiria a obrigação da mãe de a mandar para um lugar assim. Era algo sem escrúpulos. Kate não admitia isso.

O homem saiu do banco do motorista e abriu, por simples gentileza, a porta para todos.

Não foi tumultuoso, não saberia se foi pelo fato de ter pouca gente, ou por serem calmos demais para causarem confusão.

Kate saiu por último. Deixando a Van mal-tratada sem ninguém.

 

A Grande de ferro se abriu. Todos os sete alunos entraram. Passaram pelo campo maltratado de grama. E logo chegaram a porta do Internato. Kate continuava segurando duas de suas malas mais uma mochila apoiada no ombro. 

Um dos alunos - talvez tentando dá uma de corajoso -, empurrou a porta de mármore. Um barulho enorme ecoou tanto do lado de dentro do local, quanto do lado de fora. Por um momento Kate desejou não está no grupo dos 7 alunos. Mas infelizmente...

— Você é a Kate? - Dizia uma voz, um tanto animada. Kate, que estava de cabeça baixa. Levantou-a assustada. Desde de quando ela estava lá?

— Pode se dizer que sim... - Respondeu ela, tentando esconder a reação de espanto que a tomou segundos atrás.

— Que bom! - Respondeu a Garota, sorrindo - Posso lhe ajudar?

Kate assentiu. A garota na qual tinha cabelos num tom caramelo sorriu e foi pegar o resto das malas de Kate do outro lado do portão. Logo ela voltou com duas malas cor Vermelho.

— Er... E os outros alunos? - Perguntou Kate, apontando para o grupo de alunos perdidos no meio do Internato.

— Eles se viram sozinho - Respondeu ela dando um sorriso. - A Sua ficha é bem interessante, sabia? Estudou na Califórnia... Passou dois anos na Coréia, estudou 3 anos no Japão. E agora veio cá para Los Angeles? Nossa. A Sua família, de certo, deve ser bastante rica.

— Não. - Respondeu Kate, seca - Essa escola não deve esconder segredos de ninguém... - Comentou Kate.

— Não, que isso... Eu só sei isso, porque pedir ao diretor para olhar as fichas dos alunos novos. Por exemplo. Não tem aquele garoto? - Disse a Garota, apontando para um rapaz de camisa azul. - Ele é órfão. Os pais morreram em um incêndio. Foi mandado para cá pois estava com uma idade avançada.

Kate por meros minutos sentiu pena do Garoto. Certamente, esse Internato, era bem estranho.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Gostaram? *-*
Comentários? ó.ò



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Broken Wings" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.