A Garota Dos Brilhantes Olhos Azuis escrita por Sask
Notas iniciais do capítulo
Mais um cap aqui.
Qualquer erro de ortografia, me desculpe.
Ela não consegue parar de rir, até que paro, dando tempo para ela respirar (afinal, não queria mata-la). Mas quando paro, com ela ainda estando presa entre mim e o banco, ela se aproxima de mim, tocando seus lábios nos meus.
Claro, isso era o que eu queria desde quando lhe conheci.
O problema, é que ela logo se separa de mim, rindo. Apenas aí que percebo sua intenção: distrair-me para poder fugir. Devo admitir, seu plano foi bem sucedido.
Capítulo 3 – Não crie expectativas
Se passou uma semana e eu não consegui nada com ela além daquele simples toque de lábios daquele dia. Tudo bem, admito! O pior não é isso. O pior é que realmente acabei por gostar dela. Não gostar como amiga, o que ela era para mim, mas sim um pouco além disso.
Talvez a vida realmente não fosse tão diferente do tal conto de fadas. Não que isso mudasse minha opinião sobre o mundo e coisa e tal. Continuava a achar que o mundo estava se degradando e também que amor (amor, sabe? Aquele tal sentimento tão falado, que dizem que te deixa com borboletas no estomago, com insônia e te faz querer até mesmo morrer pelo outro. Esse aí, mesmo) não existe.
Entenda: eu não a amo. Apenas gosto dela. As coisas podem mudar, mas nem tanto, então não criem expectativas que eu aprenda a “amar”.
Estávamos cada vez mais próximos; passávamos a maior parte do dia juntos, até anoitecer. As vezes nem nos dávamos conta da hora, e víamos o Sol nascer.
Acabei por virar uma espécie de confidente dela, mas toda vez que ela me contava sobre o tal garoto, aquele que ela insistia em não me dizer o nome, não importando quantas vezes eu perguntasse, sentia meu sangue ferver.
Até que um dia, não muito tempo depois, ela disse que queria que eu o conhecesse. Aceitei, claro, para satisfazer sua vontade. Marcamos então, de irmos em um show. A banda não era conhecida, era nova, mas o tal garoto queria ver.
Eu e Luhna chegamos antes, pois o garoto só poderia sair do trabalho mais tarde.
- Então, - falo antes do show começar, tentando iniciar uma conversa – com o que ele trabalha?
- Na mesma cosia que eu – me respondeu ela, com um lindo sorriso em seus lábios vermelhos.
-Hum... E com o que você trabalha?
- Punindo algumas pessoas.
Não havia intendido, mas resolvi não perguntas. Em vez disso, decidi provoca-la, para ver se consegui deixa-la com as bochechas avermelhadas (o que nunca havia conseguido).
- Punir as pessoas, é? – falo com um sorriso um malicioso em meu rosto.
- Sim. Punir as pessoas. – ela apenas ri de minha tentativa.
Fico sem saber o que falar depois disso, me sentindo um pouco triste pelo fracasso. Ficamos assim durante um tempo, até que estranho que o tal garoto ainda não tenha chegado.
Já era para ele estar aqui.
- O garoto não vai vir, não? – pergunto um pouco irritado.
- Hãn? – me responde, meio confusa – Eu não lhe falei? Ele não poderia vir hoje.
- Então por que estamos aqui?
- Porque quero passar um tempo com meu amigo. O que mais seria? – desta vez, era ela quem estava com um sorriso malicioso no rosto.
Fui pego de surpresa. Simplesmente não sabia o que responder à ela. Mas palavras não foram precisas, e também, arrisco-me a dizer, só atrapalhariam.
Sinto meu sangue ferver novamente, mas desta vez não por causa do garoto, mas por um motivo totalmente diferente. Um que me agradava, e bastante.
Sentia seus lábios sobre os meus, quentes e macios.
Nem prestava mais atenção ao show que havia começado, apenas contentava-me em beija-la. E foi assim a até que a noite finalmente acabou.
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Até o último cap.