Pretending escrita por yris


Capítulo 24
24. Sim?


Notas iniciais do capítulo

Oi gente! Voltei porque não existe Taylor no mundo que vai mudar o que eu sinto. Estive numa correria louca esses últimos dias e confesso que foi difícil terminar esse capítulo, mas aqui estou eu novamente, e peço que vocês me perdoem.
Capítulo dedicado à IzadoraProença, muito obrigada pela recomendação! :D
Um beijo no coração de todos vocês que ainda estão aqui comigo.



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ISABELLA

Naquele momento até as princesas de contos de fadas sentiriam inveja de Isabella, porque ela mesma duvidava que qualquer uma dessas princesas se sentiria tão bem apenas por estar novamente ao lado do seu príncipe novamente como ela se sentia por estar com Harry.

Mas aquilo não era um conto de fadas, não havia fada madrinha, madrasta má, maça envenenada, feitiços poderosos, ou baile. Havia apenas Isabella e Harry dentro de um elevador. E agora Harry tapava os olhos dela com suas mãos, a garota só sentia que estava subindo, uma subida mais demorada que o normal para o apartamento dele.

– A gente já chegou? – Isabella perguntou. Sem querer ela imitou o Burro em Shrek 2.

– Não. – Harry respondeu. – Mas tá quase.

O elevador parou e as portas se abriram. Harry saiu guiando a garota de olhos fechados. Eles deram alguns passos até que ele deixou que ela abrisse os olhos novamente.

Isabella piscou seguidas vezes habituando a visão e se deparou com uma visão não muito surpreendente: um corredor largo e com poucos metros de comprimento e as paredes pintadas de um tom de amarelo apagado com algumas portas fechadas.

Harry sorriu observando a cara de confusão de Isabella: o que significava aquilo? Com certeza era uma surpresa muito esquisita.

– Vamos lá. – Harry segurou a mão dela, levando-a até uma porta no final do corredor.

Ele a abriu, revelando uma escada que subia.

– Você é estranho – Isabella disse enquanto eles subiam a escada.

Eles subiram uns degraus e antes que Isabella pudesse ver alguma coisa Harry tapou os olhos dela de novo. Ela provavelmente estaria ficando irritada se não estivesse com ele.

– Três, dois, um. – Harry soltou as mãos do rosto da garota.

Isabella se deparou com uma visão incrível da cidade salpicada por pontos luminosos.

Eles estavam no terraço do prédio, mas só que não estava de qualquer jeito. Estava todo decorado que mais parecia com um jardim flutuante e iluminado – uma ilha no mar de luzes da cidade.

Isabella deu dois passos, deixando o vão da porta que dava saída a escada e observou tudo aquilo extasiada. Havia várias plantas grandes e pequenas enfileiradas sob um teto aparentemente de vidro que sustentava umas lâmpadas quadradas e pequenas, a poucos metros de onde estavam. No chão, estavam distribuídas outras caixinhas transparentes e luminosas de cores diferentes.

Ela virou para a esquerda e reparou que várias caixinhas brilhosas estavam em duas fileiras, formando uma passarela que levava até uma parte mais elevada. Isabella demorou discernir, mas concluiu que aquilo era grama. Ela mal podia acreditar que Harry havia preparado tudo aquilo só para os dois.

– Vamos lá. – Ele surgiu por detrás segurando a mão dela novamente.

– Harry... – Isabella tentou falar.

Mas apenas se deixou ser levada pela passarela de luzes. Ela sentiu seu coração estremecer enquanto sorria para ele, se segurando para não chorar.

E a área gramada era muito maior que o quarto de Isabella – talvez até do apartamento todo. E no centro havia uma tolha quadriculada branca e vermelha, com uma cesta enorme em cima.

– Um piquenique! Harry, você não existe!

– Foi o melhor que consegui planejar – Harry riu. – Quer dizer, foi o Liam que deu a ideia, eu só melhorei a ideia. Um piquenique no terraço pareceu mais divertido.

Isabella estava com um sorriso imenso e deu um selinho em Harry. Ela tirou a sapatilha e saiu pisando no gramado aos pulos. Ela não se importou muito em parecer uma criança que nunca tinha visto grama antes – na verdade fazia algum tempo que ela não pisava em um chão verde com os pés descalços, por mais superficial que fosse.

Depois de sentir seus pés pinicarem, ela correu em direção ao parapeito mais próximo. Isabella não se importava com o vento frio que batia, ela ficou observando o mar de luzes da cidade, entrecortada de prédios grandes e luxuosos – alguns mais iluminados que outros – e abriu um sorriso imenso ao ver a London Eye e todo seu neon no horizonte bem longe. A Tower Bridge também cintilava lá.

– Isso aqui é lindo! – Isabella gritou se virando para ele rapidamente.

– Muito, por isso pensei que fosse um bom lugar! – Harry disse se aproximando sorridente.

– É um lugar perfeito! É ótimo só por não ter mais ninguém além de nós aqui!

– Foi um dos meus motivos de escolha. – Harry a abraçou pelas costas, abaixando a cabeça para que se encaixasse sob um dos ombros da garota. Ele a beijou no pescoço.

– Dizem que você é o mais romântico, mas eu não acreditava muito até agora. – Isabella confessou numa risada.

– Você não sabe nem o começo. Eu não entendo porque ninguém confia muito em mim.

– Porque você tem cara de safado, você sabe disso – Ela disse se virando para Harry. – Mas eu não tenho problema algum com isso. – ela o beijou.

Isabella teve certeza que poderia passar o resto de sua vida beijando aquele garoto. Ela tinha sérias dúvidas se conseguiria se sentir melhor de outra forma a não ser daquele jeito – ao lado de Harry, rindo, conversando e principalmente o beijando. Não havia sensação melhor do que senti-lo tão de perto... seu cheiro, seu abraço, seu sorriso. Ela tinha quase certeza de que não havia nada melhor do que estar ao lado dele.

Harry e Isabella afastaram seus lábios num sorriso de satisfação enquanto seus olhares permaneciam presos um no outro.

– There was a time – Harry cantarolou – I was everything and nothing all in one.

Houve uma época que eu era tudo e nada num só.

Isabella riu baixinho reconhecendo a música. Era uma de suas favoritas.

– When you found me, I was feeling like a cloud across the sun – ele continuou baixinho – I need to tell you, how you light up every second of the day.

Quando você me encontrou, eu estava me sentindo como uma nuvem sobre o sol. Eu preciso te dizer como você ilumina cada segundo do dia.

Isabella só esperou que a voz rouca dele continuasse a música, ela estava se segurando para não cantar junto:

– But in the moonlight, you just shine like a beacon on the bay… and I can’t explain, but there’s something about the way you look tonight, takes my breath away…

Mas ao luar, você simplesmente brilha como um farol na baía... E eu não consigo explicar, mas é algo relacionado a como você está essa noite, tira o meu fôlego.

A garota estava paralisada na frente dele, escutando aquela canção só para si. Absorvendo o timbre daquela voz de anjo.

– It’s that a feeling I get about you deep inside – Harry sorriu cantando. – And I can’t describe, but there’s something about the way you look tonight, girl, you take my breath away… The way you look tonight.

É o sentimento que tenho em relação a você bem no fundo. E eu não consigo descrever, mas é algo relacionado à como você está essa noite, garota, você tira o meu fôlego. A maneira como você está essa noite.

Isabella estava absolutamente sem palavras. Sem perceber que estava com os olhos cheios de lágrimas.

– Não sei por que não fiz isso antes, mas sei que é importante. – Harry começou. – Sabe, por mais que não pareça, não é fácil levar a vida que eu levo. Às vezes por alguns segundos eu tinha vontade de fugir de tudo... de toda essa pressão, e voltar a ser o que eu era antes. Mas logo eu esquecia isso e era como se vivessem dois eus dentro de mim. Um deles vivia sufocado, vivia um pouco triste... mas ele era escondido pelo outro que sorria por ter tudo que sempre quis. Esses dois eus amam a música, um como brincadeira e o outro como a própria vida – Harry fez uma pausa para molhar os lábios. – Até que eles dois se encontraram por um motivo: você, Isabella. E foi como se esses dois eus esquecessem seus problemas e passassem a viver por um motivo. Até que esses dias eles se juntaram e concluíram uma coisa muito importante: não havia por que ter dúvidas, não tinha razão para existir tristeza, não precisava sentir falta do passado, não era necessário conflito quando eles encontraram algo mais forte. Até que se tornaram um só – Harry continuou sem se afastar um milímetro dela, e segurando o rosto dela entre as mãos, ele concluiu – eles passaram a viver do seu amor. E mais que tudo, eu te amo, Isabella.

Ela só percebeu que havia prendido a respiração quando estava sufocando. Não conseguia acreditar no que acabara de sair da boca de Harry. Era tudo tão lindo, tão perfeito naquele momento, que só os dutos lacrimais de Isabella pareciam reagir – se não fosse isso talvez ela parecesse completamente paralisada.

– Eu... – Isabella tentou encontrar sua voz com mais firmeza – Eu te amo muito também.

Harry enxugou as lágrimas da garota com os polegares. Ele sorria resplandecente.

– Você nem imagina o quanto isso significa pra mim. – ele disse.

– Harry, eu estou completamente sem chão agora. Como você consegue dizer isso tão assim? Mas eu nem sei como falar sobre isso sem me sentir uma idiota.

– Eu já sou idiota, por isso não é tão difícil. Mas é a mais pura verdade.

Isabella começou a rir.

– Desculpa, mas é complicado ouvir isso sem achar engraçado. – ela explicou enfaticamente – Você falar tudo isso de mim parece mais como um sonho. Eu devo estar atrasada pra alguma coisa, meu celular não despertou. – ela sussurrou para si mesma.

Harry a beijou como um relâmpago.

– Viu como é verdade?

– AI MEU DEUS! É VERDADE! – Isabella riu sem se importar com o grito – EU TE AMO DEMAIS, HARRY EDWARD STYLES! Eu sempre quis dizer isso em voz alta, mas estava com medo.

Isabella ficou encolhida sob um abraço forte por um longo tempo.

– Agora que você sabe que isso está acontecendo de fato...

– Eu me considero a pessoa mais sortuda do planeta – ela disse contra o peito dele. – Ainda vai demorar pra eu me acostumar com essa ideia de você gostar de mim, talvez não me acostume nunca.

– Não é gostar, é amar. É diferente.

– Eu sei, e isso é mais estranho ainda. Eu te amo, você me ama.

– E assim, eu quero saber se você aceita namorar comigo.

– Você acha que ainda precisa perguntar? – ela afastou o rosto para encará-lo. – É mais que óbvio que sim!

– Isso torna as coisas mais oficiais. – Harry tirou um pequeno embrulho de pano do bolso. – Isso é pra você.

Harry tirou uma pulseira prateada com uns pingentes azul celeste de dentro da sacolinha de pano. Isabella estendeu o braço direito e ele a colocou no pulso dela. A garota admirou por alguns instantes a pulseira mais delicadamente fofa que ela já vira na vida. E pelo peso pensou que aquilo era prata ou ouro branco.

– É linda, Harry...

– Agora você é oficialmente minha. E eu sou oficialmente seu.

– Eu não comprei nada pra te dar! – Isabella murmurou.

– Não precisa, ter você por perto é mais do que suficiente.

– Awn, como você sabia que eu gosto mais de coisas prateadas?

– Reparei que você não usa nada amarelo. E você fica melhor assim.

Isabella não conseguia encontrar nenhuma palavra com força suficiente para dizer como se sentia por estar ali com Harry, naquele momento só dos dois. Então ela o beijou durante um longo tempo – na verdade era mesma sensação de sempre, só que melhor – e o tempo parecia tão obsoleto que nem importava.

– Harry, isso não existe. – Ela disse sorrindo.

– Quem sabe eu não sou um alien que nem você, namorada. – Harry deu uma piscadela.

– Então você é um alien de outra espécie, namorado.

– Sabe, agora eu concordo com os pôsteres estarem escondidos... na verdade eu acho que você poderia tirar todos definitivamente e colocar uma foto só minha. Não quero aqueles marmanjos perto de você.

– O quê? Você já tá com ciúmes? – Isabella riu. – E eles vão ficar exatamente onde estão.

– Mas fala sério, você estava com vergonha de eu ver aquilo?

– Sim, é um pouco sem noção, mas sim. Não queria que você me achasse uma louca obcecada. – A garota admitiu.

– Nunca pensei isso de você. Já pensei milhares de outras coisas com você, menos isso. – ele sorriu maliciosamente.

– Você não presta! – Isabella disse numa risada curta. – Mas eu amo mesmo assim – ela deu mais um selinho.

O celular de Harry começou a tocar, mas ele desligou mesmo sem ver quem era. O celular de Isabella chamou também, mas ela fez a mesma coisa que Harry e voltou a beijá-lo. Quem quer que fosse teria que esperar.

– Vamos ver o que tem nesse piquenique? – Isabella indicou a cesta a alguns metros.

– Nem eu sei o que têm lá dentro exatamente. – Harry admitiu sorrindo – Estava tão empolgado que nem me lembrei da possibilidade de você estar com fome.

– Eu me lembrei disso agora – ela riu e não resistiu em colocar os dedos indicadores em cada covinha que se formava no rosto de Harry. – Isso é tão fofo.

– As covinhas ou isso tudo?

– Tudo, principalmente você. – Isabella disse e Harry fingiu que ia morder um dos dedos dela.

Isabella gargalhou enquanto tentava fugir da mordida. E correu para onde estava a toalha em cima do gramado em que havia uma cesta grande, Harry foi rápido e Isabella só sentiu seus pés saírem do chão enquanto ele a abraçava pelas costas num rodopio curto que os fizeram cair um em cima do outro sobre o tapete verde vivo de grama.

– Não! – Isabella gritou quando Harry começou com uma maratona de cócegas na barriga dela.

Isabella ficou deitada e riu tanto que sua barriga doía e os olhos lacrimejavam, mas ela nunca se sentiu tão feliz durante toda vida tanto quanto estava naquele momento. Ela resolveu revidar as cócegas, mas ele a surpreendeu com outro e longo beijo. O tempo parou mais uma vez, e não houve mais nada no mundo além dos dois.

– Isso foi golpe baixo – ela sussurrou quando eles se afastaram uns centímetros pra respirar.

– O quê? – Harry provocou beijando o pescoço dela.

– Isso. – ela devolveu um beijo nos lábios dele.

Isabella parou o beijo abruptamente e rolou em direção à cesta e pegou um punhado de uvas. Ela atirou uma em Harry. E mais outra. Ele pegou as uvas e as atirou de volta. Ela riu e comeu as uvas. Harry se aproximou e eles ficaram sentados um de frente para o outro sob o céu escuro e avermelhado pontilhado por poucas estrelas. Não havia lua a vista.

– Nunca pensei que faria uma coisa dessas antes – Harry disse enquanto eles analisavam a cesta repleta de donuts, bagels, cupcakes, muffins coloridos e garrafas de suco, refrigerante e champanhe. Até pizza tinha.

– Nunca pensei que isso aconteceria realmente... E meu Deus, isso aqui é muita comida só pra duas pessoas! – Isabella disse pegando um donut de chocolate. Ela mordeu e se maravilhou com o sabor daquilo.

– Mas aqui estamos nós – Harry sorriu. – Tá sujo aqui. – ele indicou o canto esquerdo da boca dela.

Isabella limpou com a costa da mão rapidamente.

– Mas agora me explica essa história do Liam ter dado a ideia de você fazer um piquenique, por favor! Foi alguma reunião de cúpula, por acaso? – ela perguntou curiosa.

– Não, eu só disse que queria fazer algo especial pra hoje. Eles me deram algumas ideias meio malucas, mas eu gostei do Liam ter mencionado sobre um piquenique. Aí eu só fiz pensar nisso tudo que nem um louco e fiquei o caminho todo pedindo a Deus que você estivesse na sua casa.

– Eu sabia que você voltava hoje, só não sabia a hora... você não quis me dizer!

– Iria estragar a minha surpresa.

– Me deixaria um pouco mais alerta. – Isabella riu. – E depois dessa maratona toda de aeroporto em aeroporto, vai ter uma pausa?

– Só mais alguns dias aqui. Depois é Nova Iorque, Flórida e Los Angeles e mais algumas cidades, mas não vamos ficar lá por muito tempo. – ele a tranquilizou. – Então nesse tempo todo eu prometo que não vou desgrudar de você.

– Eu não deixaria de jeito nenhum.

– Temos que providenciar o seu visto pros States, vou pedir pro Paul verificar como fazemos para você conseguir isso.

– O quê? Você quer me levar? E como eu faço com a minha vida?

– Calma, só nos fins de semana. Vai ser divertido, tenho certeza.

– Eu acho que posso morrer de tanta felicidade! SÉRIO! JÁ TE DISSERAM QUE VOCÊ É LINDO, NÃO É?

– Não.

– Ah, eu não vou dizer de novo! – ela riu.

Isabella parou quando Harry respirou fundo e a olhou seriamente. Ela sentiu seu coração estremecer, pressentindo algo não muito bom.

– Você sabe o que tudo isso significa, não é? – Harry perguntou retoricamente, e continuou: – Olha, eu sei que você sabe que as coisas vão mudar pra você agora. As pessoas vão começar a falar sobre nós, vão falar coisas ruins, vão inventar coisas que não existem. E você, como minha namorada, está disposta a isso?

– Eu estou disposta a estar ao seu lado sempre. – Isabella não hesitou.

– E antes de qualquer coisa, nós sempre falaremos um com o outro?

– Sim, não importa o que aconteça. Harry, eu sei que você pensa que pode arruinar a minha vida, mas sinceramente, eu não existo mais sem você. E essas coisas ruins que você fala, nunca vão superar todos os momentos perfeitos que tenho com você. Okay? Vamos deixar isso de lado agora? O que tiver de ser, será.

– Eu só queria dormir mais tranquilo. E falando nisso, você vai ter que arrumar suas malas.

– Por quê?!

– Você foi oficialmente convocada a comparecer à casa de Anne Cox! – Harry imitou alguém sério – Minha mãe quer te conhecer!

Harry riu e Isabella ficou pasma e instantaneamente nervosa.

– E se ela não gostar de mim?

– Isso está completamente fora de cogitação. Você vai gostar dela, da Gemma. Vamos passar o fim de semana na minha casa lá em Holmes Chapel, tudo bem?

– Eu tenho outra opção? Vai ser ótimo conhecer a Sra. Cox, como eu tenho que ir?

– Ahn? É, vai normal. Comigo e tal. – Harry respondeu um pouco confuso com a pergunta dela.

Isabella riu nervosamente e foi abraçar Harry.

Te amo muito. – Ela disse em português ao recostar a cabeça no peitoral dele com seus braços o cercando.

Isabella sabia que ele não entendera, mas ficou ali o sentindo e ouvindo o coração dele acelerar. E nos braços dele, todo nervosismo ou dúvida se esvaía, Harry era seu remédio. Era sua droga. Era seu vício. Ela precisava daquele abraço, daquele cheiro, daquele calor mais que qualquer outra coisa além do oxigênio.

Te amo muito também. – Harry respondeu lentamente num português enrolado.

Isabella afundou ainda mais no abraço dele para ter certeza de que não explodiria de tanta felicidade que sentia dentro do peito.

– Como você sabe isso em português? – Isabella perguntou num espanto.

– Fiquei mais interessado na língua ultimamente... Quando estava em Portugal tive essa ideia de falar com o nosso guia, aí ele me ensinou algumas coisas, inclusive “eu te amo”. Mas agora eu tenho uma professora particular, não é?

– Com certeza, e ainda por cima que não cobra nada! – Isabella riu e beijou o queixo dele.

E fez uma sequência até encontrar os lábios dele. Agora ela tinha certeza de que dificilmente cansaria de beijá-lo.


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Notas finais do capítulo

Mereço reviews?
Vou avisar que já comecei a escrever o outro capítulo, ele provavelmente será postado na outra semana. Vocês ainda querem ler?
E as férias, como estão?
Sem comentários pra Haylor ou o que quer que eles aprontaram esses últimos dias.
amo vocês.
P.S: Querem saber qual é a trilha sonora dessa fic? :D



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