Ovelha Negra escrita por JoyceSW
Liberte um réquiem
Pelo abandonado
Por aquele que chora pelos próprios pecados
Pelas almas perdidas
Por aquele que sofre de vertigem
Por aquele que é vitima de mentiras
Por aquele que se guarda em sofrimento
Em decadência eu irei perecer
Chorando pelos dias passados
Levarei sorrisos cinzas ao meu epitáfio
E lá recebei o sono eterno
Exilada pela minha fé
Desprezível aos olhos santos de Deus
E de seus adoradores
Estou vivendo eternos dias de tristeza
Ouvindo cantos sombrios
Um inferno que eu criei
Faminta por um sopro de vida
Um réquiem pelo meu deserto
Ouvindo vozes espirituais e som de aguas
Meu espirito quer ficar
Não mereço tamanha glória
Indigna e suja como sou
Mais de 40 anos
Andando no meu deserto
Meu exilio, minha solidão
Alimente meu medo
Com vínculos de esperança
E assim andarei cega e sem rumo
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