Ovelha Negra escrita por JoyceSW


Capítulo 33
Anastácia


Notas iniciais do capítulo

Esse é um poema-história :)



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Num dia cinza

Raro numa de época de verão

Ela saiu de casa com seu vestido favorito

Que era curto e florido

Mas ela não tinha más intenções

Era o mundo que tinha a malicia sobre ela

Anastácia não tinha pai

Abandou sua mãe para ver o mundo

Anastácia tinha um irmão

Mas ele vivia mais embriagado do que sóbrio

Então jovem morreu o irmão mais velho de Anastácia

E a própria declarou : O Álcool é maldito e corrompe o mais puro

No parquinho ela se encontrou com seu grupo de amigas

Logo abriu um sorriso e começou a brincar

Pega-pega e esconde-esconde

Brilho nos olhos porque aquele momento era bom

Não era só bom para Anastácia, mas para o telespectador também

Sebastian, um homem de má fama

Ia todo os dias no parque

Se sentada no banco próximo as garotas

Observava as menininhas todos os dias

E já estava acostumado a controlar sua luxuria

Por rostos inocentes e corpos pequenos

Mas sua hora ia chegar

E Anastácia ia cair na maldição

O grupo de amigas brincavam de vôlei

Quando a bola passou do alcance de Anastácia

Ela correu atrás da bola

Que estava nas mãos de Sebastian

Tímida agora ela pediu a bola de volta

Sebastian a devolveu com um sorriso

''Ei garota você quer uma bala?''

Anastácia fez um sim com a cabeça

''Mas eu só tenho uma bala, você não pode voltar lá com suas amigas.''

Anastácia concordou e jogou a bola para suas amigas

E desapareceu no bosque com Sebastian

E como dito, Sebastian deu a bala

Anastácia agradeceu e mastigou a bala com gosto

Levantou-se para ir embora

Mas Sebastian não iria perder sua vitima

''Agora me lembrei! Tenho mais balas! Fique mais um  pouco.''

Sebastian seduzia Anastácia pelos doces

Anastácia não percebeu que isso era uma armadilha

Eles conversavam sobre nada

Sebastian apenas falava para não deixar ela embora

Sebastian já preparado para o grande golpe

Deslizou sua mão nas pernas nuas de Anastácia

Anastácia já assustada tentou fugir

Mas Sebastian era forte demais

E de seus braços ela não escapou

E lágrimas se misturaram com gemidos de dor

Ela já podia imaginar nos jornais

''Menina de 10 anos morta''

Morta, porque Anastácia não sabia o que era estrupo

E na sua mente, seus últimos minutos de consciência

Ela estava reescrevendo as cenas

Se ela não saísse de casa escondida

Ela poderia estar viva

Viva, mas agora morta

Sebastian a enforcou até morte

E antes de morrer, estava perdida em sua mente

Então Anastácia nem sentiu a falta de ar

Apenas a dor e o arrependimento

E no lago escuro do bosque Sebastian a jogou

Assim como as outras garotinhas que ele estuprou

Voltou para casa abraçou seu filho e beijou sua mulher

E esperava pela manhã seguinte para outra garotinha ele matar

Anastácia, fruto do estrupo

Morreu com ódio e foi para o inferno

Ela estava no limbo

E Minos estava pronto para chama-la para o vale dos ventos

Mas Anastácia fez um pacto com Minos

Prometendo a alma de Sebastian

''Almas da luxuria insana são minhas, o que quer garota?''

''Quero trazer Sebastian, o estuprador para o inferno''

Minos sorrindo, satisfeito mandou Anastácia em forma de espirito para a terra

E Sebastian ela começou a atormentar

Ele matou a esposa e seu filho

Os vizinhos viram a cena e horrorizados eles chamaram a policia

Sebastian ouvia as sirenes

Antes que fosse pego pela justiça ele se matou

Cometendo o pecado do suicídio

Os ajudantes do demônio

Pegaram a alma de Sebastian com correntes

E o levaram ao portão do inferno

Depois Sebastian subiu na barca de Carote, o barqueiro

Ao encontro do vale dos ventos Sebastian paralisou

Viu Anastácia ao lado de Minos

''Agora sinta na pele o que Minos prepara para você

Dor, estrupo e sofrimento te aguardam, Sebastian você vai morrer mais uma vez e quantas vezes for preciso para você sofrer''

E Minos o jogou no furacão, que era a condenação da Luxuria

Anastácia iria sofrer as consequências também

E ela foi parar no Rio Estige

E lá ela pagou seu pagou de ira

Queimando no rio de sangue fervente

Mas louvou o inferno por ter atendido seu ultimo pedido

E não importava quantas vezes ela morria

Ela sorria outra vez


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