Silena

Estava uma linda manhã, eu levantei da cama e me vesti, eu havia tomado uma decisão, Charles merecia saber de tudo, fazia 2 mesês que estavamos namorando e eu confiava cegamente nele sem pensar duas vezes. Combinamos de nos encontrar na frente do lago de canoagem.

Cheguei lá em poucos minutos mas minha preocupação fez parecer uma longa caminhada de horas.

Charles

Eu fui o primeiro a acordar do chalé de Hefesto, na noite anterior, Silena queria converçar comigo em frente ao lago de canoagem, ela parecia aflita, talvez prestes a chorar quando me convidou.

Silena ainda não havia chegado, sentei na margem do lago e comecei a pensar em todos os momentos felizesque tivemos. Eles iriam acabar, tinha quase certeza que ela me traria uma noticia ruim.

Após alguns minutos ela chegou, estava linda como sempre, porém seus olhos azuis estavam vermelhos e inchados, ela havia chorado, Silena se sentou ao meu lado, por alguns istantes ela apenas olhou para as naiades, depois deu um longo suspiro, como se estivese se preparando, ela me fitou, lagrimas rolaram pela sua face e ela gaguejou - charlie... e... eu sinto muito, eu sou culpada por tudo isso! - Não sabia exatamente o que ela queria dizer com isso, mas enxuguei suas lagrimas e lhe dei um abraço, disse tentando não parecer preocupado - Não é culpa de ninguem, muito menos sua!

Ela me olhou indignada e se afastou - Não Charles! Não você não entende! Sou eu! A espiã, a traidor! - Ela enterrou a cabeça nos joelhos e começou a soluçar.

– Silena! Porque você não disse antes? Eu poderia ajudar! - Ela olhou para mim surpresa.

– Pensei que você me odiar...

– Eu jamais te odiaria, não importa o que você fisesse - eu sorri e ela retribui o sorriso.

Silena

Eu estava voltando para o chalé de Afrodite, Charlie foi para as forjas, eu me sentia renovada, como se um grande peso tivesse sido tirado dos meus ombros, agora eu mesma devia acabar de vez com isso.

Chegando ao chalé 7, peguei minha mala, de la tirei um colar com um pingente em forma de foice, o pingente relusia, levei a joia até as forjas, encontrei Charles, haviamos combinado de destruir aquilo hoje mesmo, ele me entregou uma adaga de bronze celestial - Boa sorte - Ele disse, segurei firme e com um unico golpe a foice se partiu em mil pedacinhos de latão. Charles me deu um lindo sorriso.