Irmãs Kally escrita por Nyah
Saku decidiu que se preciso, abandonaria a própria vida. Tudo para que Shimizu tivesse esse filho. O tempo foi passando, e, de repente, Saku percebeu que seu bebê estava prestes a nascer e que a qualquer momento, ela perderia sua vida.
Shimizu a levou até o hospital. Na sala de parto, Saku teve um parto normal e o tempo todo não parava de chorar e sorrir ao mesmo tempo. Depois de mais ou menos uma hora, Saku sentiu-se aliviada por ter ouvido o choro do bebê. Era uma menina linda... Saku, ao ver sua filha, pediu ao médico que chamasse Shizuka, afinal, queria vê-lo uma última vez.
_ Shizu-kun, olha a nossa filha... Ela não é linda? _ falou já aos prantos.
Shizuka não queria chorar na frente da amada, e, segurando as lágrimas, falou:
_ É... Ela é a cara da mãe. _ respondeu forçando um sorriso
_ Espero que quando cresça, que ela tenha a beleza equivalente do pai. Quero que você preencha o vazio que ela sentirá por não ter por perto a presença da mãe.
_ Não fale assim, Saku-chan... Você vai sobreviver... Tenho fé nisso, então, por favor, tenha também _ suplicava Shizuka aos prantos
_ Eu realmente queria acreditar nisso, mas não tem mais jeito. Só lhe peço uma única coisa, que ela precisará para seguir em frente com uma vida normal.
_ Fale, fale... Eu farei... Eu prometo.
_ Não a abandone. Jamais em toda a sua vida. Certo?
_ Certo.
_ Ah, e mais uma coisa...
_ Diga. Estou te ouvindo
_ Eu te amo e sempre te amei. E com certeza, continuarei a te amar, mesmo depois de morta. _ e aquelas eram suas últimas palavras.
Shizuka estava muito triste que não conseguia parar de chorar. Passaram-se dias, semanas, meses e até mesmo anos. Shizuka agia de acordo com o prometido: cuidava de Sakura com todo seu amor e não permitia que a filha sentisse falta de uma presença feminina em sua vida. Ele deu esse nome à filha porque, além de lembrar o nome da amada, também era uma das flores que Saku mais apreciava. Ele tentava disfarçar, mas nada no mundo conseguiria acabar de vez com a dor que sentia por perder aquela que mais amava. É claro que, a pequena Sakura diminuía essa dor, mas não era capaz de tirar a dor que o pai tinha dentro de si. Por fim, com apenas uma frase, Sakura coseguiu fazer com que o pai sorrisse de uma forma que acalantaria todo o seu coração:
_ Te amo muito !
Para ele, aquelas palavras o faziam lembrar da Saku, e com isso, ele conseguiu sorrir profundamente, como há muito tempo não fazia.
~FIM
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