O Circuito Do Rio escrita por LuluuhTeen, Luisa Druzik


Capítulo 2
Capítulo I - Manaus


Notas iniciais do capítulo

Novo capítulo aqui, vou arrumar o blog agora, espero que gostem, boa leitura.



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Capítulo I

Manaus

- Ela tem que ir! É a chance de reeducarmos o mundo!

- Não sabemos o que Eles irão fazer com os jogadores, e se a machucarem?

- Precisamos correr o risco, ela já quer fazer parte Deles, é a meta de sua vida, e além do mais, eles não vão matar ninguém!

- Você não pode ter certeza!

- Querida...

- Se algo acontecer a ela é bom você malhar para suportar o peso da sua consciência!

Minha sorte é tão grande, que sonhei com o diálogo dos meus pais, o qual eu havia ouvido escondida dos dois. Eu estava a caminho da Capital, vindo de uma cidade pequena, que sofreu muito com a Guerra por ficar na fronteira com o Pará, Nhamundá.

Foi pouco tempo na estrada, mas o suficiente para eu demorar de mais para chegar. Já haviam se passado duas semanas de uma revolta em minha casa, desde o dia daquele almoço. Meu pai liderava um grupo, minha mãe o outro, e o pior de tudo é que a única que deveria decidir alguma coisa, a opinião não valia coisa alguma, eu.

Eles estavam guerreando para decidir se eu iria ou não, enquanto eu acompanhava os noticiários, que falavam sobre a diminuição das vagas para a competição a cada dia. Então, chegou um dia que eu disse “chega”.

Era terça-feira e sobravam menos de 15 vagas. Eu não poderia esperar mais, era agora ou nunca. Desci as escadas e gritei bem alto “eu vou”. Todos se silenciaram e me encararam confusos, como se eu fosse louca. Então voltaram a falar entre si. Meu irmão rolou os olhos e me puxou para um canto.

- Você quer ir? – Assenti várias vezes. – Então você vai.

Ele foi até o pátio e desligou, no interruptor, todas as luzes. Enquanto todos estavam confusos e já estavam se ocupando em resolver o problema da luz eu peguei uma lanterna e apontei na minha direção.

- Eu vou. Eu quero muito ir, as vagas já estão acabando e não quero ficar de fora, podem me levar? Por favor, se ninguém me levar eu dou meu jeito. Mas eu vou.

Minha mãe suspirou e concordou, finalmente, alguém tinha me dado ouvidos. Duas horas depois estávamos no carro indo, em meio à madrugada, para Manaus.

Quando cheguei lá me deparei com uma multidão gigantesca de automóveis na fila para se inscrever.

- Não vamos conseguir! Olhe o tamanho dessa fila! Só tem mais oito vagas! – Quando meu pai disse isso eu fiquei histérica. Eu não tinha ido até ali para nada.

- Vou a pé! Se eu correr talvez chegue até o começo da fila antes de terminarem as inscrições. – Meu irmão vibrou e me entregou um pequeno aparelho, um dos favoritos dele, mas que provavelmente ele tinha outro reserva.

- Nesse botão – Ele apontou uma bolinha azul no lado direito da máquina, não maior que um convite de aniversário, e fino como a capa de um caderno. -, você vai ligar direto pra mim, e se for para atender é no de baixo – Um circulo esverdeado abaixo do azul estava estrategicamente posicionado no lugar do meu dedão. -, e se for para usar a Internet é desse lado, você aperta aqui e fala algo para pesquisar automaticamente. – A tela piscou e acendeu quando ele apertou o botão retangular do lado esquerdo, mostrando uma barra de pesquisas e alguns ícones de rápido acesso, com um simples toque da tela, além de um atalho para um menu, onde provavelmente eu encontraria outras funções do aparelho. Agradeci a ele, me dando ao luxo de demorar em um abraço apertado.

- 6 vagas. Tem duas pessoas brigando porque alguém furou a fila. Você vai ter um tempinho de sobra e se for rápida talvez pegue os envolvidos num momento de distração e passe na frente. – Meus pais me deram um beijo em cada face e eu saí correndo, com uma pequena bolsa a tira colo, somente com uns equipamentos eletrônicos e pílulas de vitaminas, que só eram usadas em caso de emergências extremas. No bolso externo tinha uma pequena barra de chocolate caseiro, recheado com geléia de maçã. Essa receita era de família há muito tempo, e até mesmo eu já havia aprendido a fazer, infelizmente não ficava tão bom quanto o da minha avó, que havia caprichado em uma pequena porção para que eu não me acostumasse aos industrializados do Governo.

Eu corri com toda a minha velocidade, como se meu futuro dependesse daquilo. E na verdade dependia. Eu nunca me perdoaria se não alcançasse aquele portão. Nunca.

Muitas pessoas gritaram comigo enquanto eu passava, jogavam em mim embalagens de eletrônicos e pastilhas, mas eu só desviava e continuava. Focada na atendente que estava inscrevendo os jogadores interessados. Ela olhou para mim e sorriu, fazendo sinal para que eu fosse em direção a ela, corri mais ainda e ela fingia que não escutava as pessoas que falavam sobre as vagas, e eu percebi que ela iria guardar uma vaga para mim, quando estava a dois carros dela ela desviou o olhar e começou a escrever o nome de outras pessoas, que pelo que eu percebi ela selecionava, deixando muitos zangados e descontentes. Bati em seu ombro e olhei com desespero nos olhos.

- Que garotinha rápida! – disse ela sorrindo animada. – Estou com apenas duas vagas, chegou bem a tempo. Rápida e sortuda. – Então, depois de suspirar de alívio e falar meus dados pessoais, que fiquei dias decorando todos, de todos os meus familiares, caso fosse preciso. Ela se curvou e sussurrou em meu ouvido algo que nunca esquecerei. – Depois de ver seu desespero e sua velocidade, tenho certeza que não vai perder o primeiro portão. Só uma dica, não exercite somente o corpo. – Então ela ficou ereta e sorriu e piscou para mim, então se virou para uma garota, que estava também ofegante. Aparentemente muitos outros tiveram a idéia de me copiar, pois tinham muitas pessoas respirando com dificuldade a minha volta. Mas a mulher entrou no meio da multidão, ignorando completamente a garota e olhando para uma senhora, que estava em muito boa forma para a sua idade e sorriu. Então a mulher falou seus dados e a atendente deu as vagas como encerradas.

Muitas vaias e choros, admito que senti pena, mas nada era suficiente para tirar meu choque e as palavras da atendente da minha cabeça “Não exercite somente o corpo, não exercite somente o corpo.” Parecia que ela ainda estava sussurrando aquilo para mim e a única coisa que me tirou do transe foi a vibração na minha cintura. Peguei o aparelho que meu irmão havia me dado e cliquei no botão para atender. Logo a imagem dele apareceu na tela, preocupado.

- E então? Conseguiu? – Me limitei a assentir e então, só depois que confirmei para outra pessoa minha entrada na competição sorri, gritei e comemorei. Caminhei até a porta e entrei na recepção com ar triunfante. Meu irmão havia dito que eles me encontrariam lá.

- Parabéns! – Fui abraçada pelos meus pais e meu irmão. Eu amava meu irmão da mesma maneira que amava minha avó. Com todas as forças.

- Por favor. – Falou um homem, com físico de armário, vestido de terno e gravata de óculos de sol e fone de ouvido. Um legítimo segurança. – Os inscritos devem se dirigir até o andar superior, para a contagem e verificação de identidades.

- Tudo bem. Ela já vai. – Meu pai me abraçou e sussurrou um ‘boa sorte’, devolvi com um ‘vou precisar’ e abracei minha mãe.

- Tente voltar com um ralado no joelho. – sussurrou ela. – Preciso de um motivo para dizer ‘eu te disse’. – Mesmo pedindo para me machucar vi que esse era o seu jeito de não me sequestrar e impedir que eu fosse até lá.

- E eu? Não ganho uma despedida? – Meu irmão se aproximou e beijou o topo da minha cabeça. – Você vai lá. Vai ganhar. Vai me dar uns presentes legais. E eu vou comer muita torta da vovó por você, ok? – Dei uma risada fraca e enxuguei minhas lágrimas.

- Deixe uns pedaços de cada torta para mim.

- Ah, mas assim não tem graça. Vou comer tudo e te deixo as vitaminas de ameixa, pode ser? – Nenhum de nós dois gostava de ameixa, e vovó conseguia deixar pior ainda com suas vitaminas de aveia, açúcar mascavo e algas doces.

- Precisamos ir, garota. – Avisou novamente o segurança. Separei-me de meu irmão e acompanhei o homem até o elevador, ouvindo atentamente enquanto ele falava. – Temos apenas alguns minutos antes do início da reunião. Você vai passar por uma mesa, eles vão te entregar um crachá eletrônico, que nem esse. – Ele mostrou o seu crachá, que tinha uma foto onde podia ver os seus olhos escuros e suas pestanas grossas. Logo em baixo se via uma digital e seu nome completo ‘Gregory McLane’, e logo abaixo um código de identificação com um chip no canto.

- Gregory? É esse o seu nome? – Falei surpresa, ele não tinha cara de... Gregory.

- Greg, por favor. Ridículo, não é? – Então sorriu para mim. – Não é como se eu viesse de uma família que conservasse os costumes, mas eles preservam o nome. E esse é da nossa família a um bom tempo. E como você se chama?

- Deena. Deena Fraga.

- Fraga? Nome antigo... Descendente direta?

- Sim. Minha família toda é daqui, desde antes da Guerra.

- Bom sangue. Puro ou mestiço? – Tirei meus óculos e deixei que ele visse minhas íris claras em contraste com a pele escura. – Mestiça. Nossa, cuide bem desses olhos, são lindos.

- Obrigada. Faz muito tempo que ninguém tem olhos claros na minha família...

- Provavelmente, hoje em dia ninguém é completamente puro. Eu sou alemão e indígena, até onde sei. Tem mistura mais estranha?- Ri um pouco e concordei que não tinha. Então o elevador se abriu e Greg me acompanhou até uma mesa, onde tiraram uma imagem da minha digital, pediram alguns dados e retiraram praticamente todos os meus eletrônicos. Deixando-me com o presente do meu irmão, o chocolate e algumas das pílulas que eles me forneceram, não as com sabor artificial que eu trouxe de casa.

- Vire à esquerda. A sexta porta a esquerda do corredor, por favor. Número 27. – Depois de ouvir as palavras da atendente caminhei em direção à entrada para o corredor, aquela que ela havia me apontado enquanto ficava repetindo o número do meu quarto.

Passei pelo arco e olhei para os dois lados, pude ver uma porta bater, mas não olhei quem estava entrando. Na minha frente tinha uma porta com os dizeres ‘Salas Comuns’ em uma placa de bronze. Virei meu corpo para a esquerda e caminhei, olhando para todas as portas. No fim do corredor, no lado esquerdo, tinha uma porta com o número ‘27’, de frente para uma nomeada de “28”. Entrei no quarto e observei atentamente cada detalhe. A cama era grande e confortável, como comprovei depois, o banheiro tinha uma ampla banheira e vários espelhos, a sacada tinha uma vista de uma grande ponte, que atravessava o Rio Amazonas, mas que eu não sabia por que tinha tantos portões dividindo a ponte. Olhei para o resto do quarto, alguns eletrônicos preenchiam o resto dos móveis, o que me deixou incomodada, pois não vi uma folha de papel. Não é como se continuassem a fabricá-las, mas eu esperava que o Governo, sendo bastante provido de recursos, poderia disponibilizá-las para pessoas como nós, que fomos rápidas e inteligentes o suficiente para entrar nessa corrida maluca pela vaga.

- Por favor, pode vir até a Sala de Reuniões? – Olhei para trás e vi Greg apontando para a porta identificada como ‘Salas Comuns’. O acompanhei até lá, tendo o cuidado de fechar a porta do meu quarto com reverência e então fui passando por todos os outros dormitórios, onde escutei barulhos distintos, como o de portas batendo e água caindo dos chuveiros.

Quando entrei na porta indicada por Gregory me surpreendi com o seu interior. Não passava de uma sala de jogos, com televisores e computadores. E algumas outras portas. Um dos sofás, no centro da sala, tinha dois garotos jogando videogame e no outro uma garota utilizando um tablet. Pude perceber que os eletrônicos ali não eram muito modernos, e sim um pouco pré-históricos, na verdade. Eles eram computadores e televisões tecnicamente grossos e de metais pesados, como os do século XX, XI. Também vi que os meus concorrentes se davam muito bem com eles, como se estivessem acostumados com essa tecnologia antiquada e nem um pouco confortável.

Eu sempre tive acesso a esse tipo de equipamentos, pude até ter a oportunidade de ver um rádio, coisa que não era usada há muito mais tempo que aqueles aparelhos ali na sala. O que pude concluir sobre a escolha desses equipamentos específicos, cuidadosamente feita pelo Governo, como se podia perceber, foi com um único objetivo: a reeducação. Provavelmente, dando-nos acesso a tecnologias antiquadas eles esperavam que nos lembrássemos de como era a vida de nossos ancestrais, não só em questões tecnológicas, mas sim sociais, alimentares e de saúde. A grande preocupação agora não era com o objetivo do Governo, e sim o Circuito. Eu tinha que me concentrar na competição com todas as forças, por isso ignorei os meus competidores e caminhei apressadamente para uma sala com a placa com os ditos ‘Sala de Reuniões’. Entrei com calma na sala e me deparei com várias pessoas sentadas em confortáveis cadeiras ao redor de uma mesa comprida, onde de frente para cada cadeira tinha uma tela sensível ao toque, essa mais moderna que as da sala de estar. Percebi que as cadeiras estavam enumeradas e me sentei na que estava escrito ‘27’, olhando atentamente para a tela, onde todos os competidores estavam se distraindo.

Acomodei-me e encostei com a ponta do indicador na tela. Vários ícones apareceram e eu cliquei em ‘Pesquisa’, colocando os fones de ouvido entrei em um dos poucos sites que ainda tinham conteúdos do passado, mesmo depois do ataque hacker. Minha mãe, quando jovem, ficara dias e dias pesquisando sobre sites que não foram completamente deletados, ou que tinham donos com contatos no governo, e que os preveniram sobre a varredura total de arquivos, fazendo assim com que eles salvassem cópias de suas postagens nos computadores. Depois de um tempo eles voltaram a publicar normalmente, dessa vez, com a proteção de vários filtros anti-hackers.

Procurei algo que falasse sobre o Circuito do Rio, o que não foi difícil sendo ele o assunto mais comentado em muito tempo. O survivors.com.faa era muito reconhecido, como qualquer outro site que tivesse o ‘faa’ no fim do seu endereço. Isso significava ‘filtrado e anônimo’ em inglês.

A postagem que mais chamou minha atenção foi uma em que falava o nome de cada um dos ganhadores. Li cada um com atenção, até chegar ao fim da lista, onde em penúltimo lugar se encontra o meu nome. Bem claro. ‘Deena Fraga, 27º a se inscrever’.

- Boa tarde, competidores. – Um homem imponente adentrou a sala e se sentou na cabeceira da mesa, bem longe de mim. Ele então clicou em alguns ícones em sua tela e logo todos os aparelhos tiveram suas imagens alteradas, mostrando agora uma imagem da ponte, onde várias pessoas ainda faziam tumulto. – Bem vindos ao Circuito do Rio. Espero sinceramente que estejam preparados para essa competição, não quero que essa disputa seja fácil, assim não seria divertido. – Ele sorriu de uma forma que me deixou um pouco retraída, como se soubesse de algo que nós não. Tive um rápido vislumbre de que todas as cadeiras estavam ocupadas pelos seus respectivos donos e a variedade de idades dos competidores era surpreendente. Pude ver uma garota de aproximadamente 7 anos bem próxima ao senhor, na cadeira enumerada com o número 5 e uma senhora logo na minha frente. Reconheci a dona da cadeira número 28 como a mulher que foi atendida logo depois de mim no portão e me surpreendi ao ver sua expressão determinada. – Que indelicadeza! Chamo-me Richard Simpson e sou o Presidente, Fundador e Idealizador dessa competição maluca até a morte.

- Morte? – Muitas pessoas falaram isso e não se preocuparam em esconder suas expressões assustadas, inclusive eu.

- Vocês deveriam ver as suas caras! – Richard riu e pareceu se deliciar com o nosso espanto. – É claro que não, gente, acalmem-se. Estava brincando! Quem perder volta para casa, simples. Vou explicar como o jogo vai funcionar: vocês irão começar nesse portão. – Nossa tela brilhou para mostrar um portão de ferro com pouco mais de 4 metros que se encontrava logo no início da ponte. – Aqui somente vocês irão entrar e ficar algum tempo ouvindo discursos chatos e gritos de pessoas rabugentas que queriam estar nos seus lugares agora. – A imagem mudou para a multidão que protestava fortemente, com direito a cartazes e carros de som. – Depois vocês irão começar a diversão.

- Que seria... – Disse uma garota da cadeira 16 que eu achei que tinha uma aparência bem simpática e inteligente.

- Ah, é fácil. Uma corrida, digamos. Mas eu poderia dizer que é uma corrida com obstáculos onde vocês terão de enfrentar desafios para chegar ao próximo portão.

- Legal, parece divertido. E depois? – Comentou uma garota ruiva na cadeira sete entusiasmada.

- Não! Se eu contar perde a graça, cada portão um desafio, cada portão uma surpresa, cada portão três de vocês vão para casa. – Ele deu um sorriso, depois de usar sua frase de efeito. – E então? Alguma pergunta? – Ninguém se opôs, provavelmente por sabermos que ele não responderia o que quer que fossemos perguntar. – Sabia que não. Então, que se abra o 1º Portão.


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Notas finais do capítulo

Dicas de leitura:
- "Código do Amor": http://fanfiction.com.br/historia/246147/Codigo_Do_Amor
- "Cat, Meu Amigo Piscicopata" ("Trilogia 7-100" seguida por "Víper, Piscicopata Proíbido" e "Psycho, Domínio Perigoso"): http://fanfiction.com.br/historia/193068/Cat_Meu_Amigo_Psicopata/
- "Undertaker": http://fanfiction.com.br/historia/235829/Undertaker
Reviews alimentam a alma e a criatividade e ajudam, mesmo eu já tendo finalizado a fic, pois se alguém não leu o aviso, eu posto capítulos extras de acordo com a preferência dos leitores (ação, românce, hentai, etc), rsrs...
ficlegiao.wordpress.com (vou mudar o nome, mas ainda não decidi...)



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