A Love Story - Percabeth escrita por Graffit


Capítulo 23
Hora da verdade


Notas iniciais do capítulo

Olha eu aqui de novo gente ;D
espero que gostem, então bjs e boa leitura.



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POV – Percy

            Não sei porque, mas algo me diz que essa conversa vai ir para um caminho que não vou gostar.

            - O que exatamente você quer comigo ? – perguntei me sentando na cama com certa dificuldade,.

            - Tem muitas coisas que quero conversar com você, mas a primeira pergunta na lista é... - disse ele arrastando uma cadeira de madeira para perto da cama e sentando nela – porque você atacou minha namorada, no meio da noite desta noite ?

            - Do que você está falando ? – perguntei bem confuso, já que não me lembro de absolutamente nada desse noite e muito menos de ter atacado alguém.

            - Você sabe muito bem do que eu estou falando, vamos pense um pouco, eu tenho certeza de que você exatamente do que estou falando.

            Ao terminar de falar, vários flash veio a minha mente, e parte desses flash foram de uma garota, bem bonita, ela estava perto de uma árvore olhando para mim de uma forma que deixou bem claro de que estava com medo de mim, e de uma forma eu gostei disso, isso com que sentisse um poder, que crescia a cada passo que dava em direção a ela. O medo que exalava dela era palpável, e isso era embriagante, muito embriagante. Não sei bem como, mais quando avancei em sua direção eu so via vermelho e depois tudo ficou preto e eu paguei.

            - E...e..eu não sei – falei me desesperando – esse não sou eu.

            - É claro que esse é você – disse ele se recostando na cadeira – isso faz parte de quem você é agora e por tabela isso é exatamente você, você só não sabe como manter no controle esse nova parte, acredite em mim eu sei muito bem pelo o que está passando agora.

            - Olhe me desculpe por ter atacado a sua namorada, nem eu sei porque a ataquei, mas... – parei por alguns segundos para recuperar o fôlego – você não tem ideia do que é isso.

            - Ai é que se engana.

            - O que... – nem tive a chance de terminar de falar, porque quando comecei, os olhos do Charles começaram a mudar até ficar igual aos meus quando bebi sangue humano pela primeira vez, ele era um vampire – como você ...

            - Nem eu sei como isso aconteceu – à medida que ia falando seus olhos iam voltando ao normal – simplesmente aconteceu, mas foi bem difícil , a culpa e a sede eram quase insuportáveis, mas com o tempo e a ajuda de um amigo eu consegui me manter sobre controle.

            Fiquei um tempo sem falar e nem fazer nada, fiquei apenas pensando no que havia acabado de acontecer e nas informações que havia recebido, pensei no jeito em que ele fazia tudo parecer bem fácil, o modo como ele consegui ficar perto da garota que gosta sem arrancar a cabeça de fora. Fiquei com esses pensamentos na cabeça, matutando para ver se me aparecia uma luz no fim do túnel, até que finalmente ela apareceu.

            - Me ensina – eu disse me virando para ele que me encarou como se eu fosse um doido – por favor.

            - Não vai dar – eu o olhei sem entender o porque de tenta hesitação - olhe ao seu redor, nos estamos no acampamento, o último lugar para ensina um vampiro recém criado a ter alto controle.

            - Por favor, eu lhe imploro – disse lhe olhando suplicante – eu necessito da sua ajuda, eu não quero machucar nenhum dos meus amigos, e eu ... – fiquei com uma certa hesitação em terminar a frase, mas respirei fundo e a terminei – eu temo não poder me controlar quando estiver com Annabeth.

            Ele me olhou de um jeito que demostrava um entendimento, parecia que ele já tinha passado pela mesma situação que estou passando agora.

            - Eu passei por situação parecida – devo ter uma cara de desentendimento, pois ele riu um pouco – claro que eu tive meus tempos de recém criado, devo dizer que foram curtos, o que me deixou feliz. Nesse meio tempo eu tive um tipo de “treino”, aprendi a controlar a sede e a me alimentar apenas de animais, tudo no meu controle – ele o olhou uma se suas que se fechou sobre o seu olhar, mostrando que o controle estava em suas mãos – quando voltei e encontrei a Silena e eu quase perdi o controle – e ele abriu a mão – foi quando nos estávamos juntos que eu me revelei para ela, ela fugiu de mim – disse com um sorriso de divertimento – ficar perto dela fazia meus instintos se libertarem e eu me senti na obrigação de conta-la, com o tempo ela foi se acostumando com a ideia de quem eu sou e eu também passei a controlar melhor a fera quando estou perto dela.

            -  Com todo esse discurso eu presumo que você vai me ajudar, certo ? – perguntei esperançoso.

            - Eu prometo te ajudar se você contar a verdade para a Annabeth.

            - Você está louco – disse exaltado, me levantando abruptamente da cama, fazendo com que Charles também se levantasse – se ela ficar sabendo de mim, com certeza ela nunca mais vai olhar na minha cara, ela vai ficar com raiva de mim, eu...

            - Relaxa – disse ele com calma, tentando me fazer ficar calmo.

            - RELAXAR !!!! – disse gritando.

            - É, relaxa – disse ele me empurrando com força para a cama e se sentou novamente na cadeira – se ela te ama, e eu sei que ela ama, ela vai te compreender, assim com Silena fez.

            - Como você pode ter tanta certeza? – perguntei me acalmando.

            - Porque todo mundo vê o eito que ela olha para você e você para ela, está na cara que vocês se amam e que o relacionamento de vocês não e só para ficar se beijando e sim porque se amam de verdade.

            Não sei porque mas comecei a sorrir que nem um bobo, sabe é bom saber que ela me ama, não que eu duvide do que ela diz mas é bom ouvir isso dos outros.

            - Olha eu sei que vai ser difícil pra você, mas você deve avisa-la do perigo que ela está correndo ficando perto de você agora – disse ele colocando a mão em meu ombro – ela é minha amiga e eu me importa com ela também.

            - Eu sei, mas é que eu estou com medo.

            - Olha, Annabeth é a pessoa mais compreensível que eu já conheci, eu tenho certeza de que ela vai entender sua situação – eu assenti concordando com ele – então já que estamos entendidos com a sua parte no acordo eu ire cumprirei com a minha parte – disse ele mudando de assunto – primeiro de tudo, o que você sabe sobre vampiros ?

            - Muito pouco, apenas o básico.

            - Ok, vamos começar por ai então – ele se endireitou na cadeira e voltou a falar – bom nós somos movido por sangue como você já deve saber, mas o que você não deve sabe é que não é necessário que seja sangue humano e que pode ser sangue de animal.

            - Eu já tentei – quando falei isso ele me olhou com uma sobrancelha levantada – não foi bem uma experiência agradável, pra ser sincero eu vomitei tudo depois.

            - Isso é normal – dessa vez foi minha vez de levantar a sobrancelha – é que nosso organismo pede por sangue humano, mais quanto mais sangue animal você ingerir ao invés do humano, mais o seu organismo começa a mudar essa “exigência” e então ele para de rejeitar o sangue de animal.

            - Então isso quer dizer que eu posso virar um tipo de “vegetariano”? – ele assentiu – você é “vegetariano”?

            - Pode se dizer que sim – disse – e é isso que eu vou fazer por você em primeira mão, eu irei mudar a sua “dieta”.

            - Desde que isso não me faça querer matar o primeiro humano que passar não minha frente estará valendo.

            - Certo, primeira parte feito agora vamos ao seus pequenos “presentes” de transformação.

            - Que “presentes” ?

            - Os vampiros são dotados de certas habilidades, umas delas é a velocidade, ele nos permite ser mais rápido do que a maioria dos humanos, tipo assim, pego o cara mais rápido do mundo e multiplique sua velocidade por 10.

            - Uau – falei surpreso – mas tem algum segredo para ativar esse velocidade ?

            - Tudo está bem aqui – ele falou apontando para minha cabeça – o seu celebro controla tudo, você pensa em correr super rápido então seu corpo respondo, mais esse é só um de muitos, o segundo é a força e esse é o mais perigoso, pois se não tiver controle você pode machucar alguém com muita facilidade e sem perceber que o fez.

            - E como eu posso evitar que isso aconteça ?

            - Ficando calmo – fiz uma cara de confuso quando ele disse isso.

            - Mas eu sou calmo, sempre fui.

            - Ai que tá, quando você é transformado em vampiro todos os seus sentimentos se amplificam, o que era um incomodo se tornou insuportável, o que era raiva se tornou fúria.

            - A deuses, isso vai acabar comigo – disse colocando as mãos na cabeça.

            - Relaxa, com o tempo e prática você se acostuma, mas continuando, em terceiro lugar vem a persuasão, é um tipo de transe com fazemos, quando ficamos olho a olho com um humano e falamos uma coisa para ele que seja para que ele faça algo ou acredite e até mesmo para esquecer ele o fara, sem hesitação.

            - Simples assim.

            - Bom você tem de falar com convicção, você tem que falar de uma forma que a outra pessoa acredite no que você quer que ela ou ele acredite.

            - Certo... isso funciona em outros vampiros ou apenas em humanos ?

            - Só em humanos.

            - Eu acho que preciso ficar um pouco sozinho, para pensar um pouco, você se importa ?

            - Nem um pouco, pegue o tempo que precisar – disse ele se levantado – amanhã nós começamos – dessa vez eu simplesmente assenti.

            Quando ele estava quase passando pela porta ele parou e ele se virou para mim.

            - Enquanto não começamos o treinamento eu vou lê dar uma dica, quando você sentir vontade de atacar alguém, respire fundo e não importa o quão bom isso lhe faça sentir bem você resiste a esse sensação.

            - Mas é tão boa.

            - Acredite, alguns minutas de prazer não cobrem um vida inteira de arrependimentos – com isso ele foi embora me deixando sozinho com meus pensamentos.

            Não percebi quanto tempo se passou mais quando dei por mim já estava anoitecendo e minha barriga começou a roncar.

            - Parece que mesmo sendo vampiro ainda tenho a fome humana – disse pra mim mesmo.

            Me levantei e fui tomar um banho, quando terminei pegue a camisa do acampamento uma calça jeans e meus all star, quando estava terminado de dar o nó no cadarço alguém bate na porta.

            - Pode entrar – disse abaixando a perna e olhando para a porta para descobrir que era meu “convidado” inesperado, ou melhor “convidada”.

            - Annabeth – disse um pouco nervoso – o que você está fazendo aqui?

            - O que eu estou fazendo – parece que ela está chateado ou é impressão minha? – você não aparece o dia inteiro e ainda vem perguntar o que eu faço aqui?

            - Olho, hoje eu não estava me sentido bem então resolvi ficar aqui no meu chalé mesmo.

            - Percy me desculpe se estou sendo chata, mas você está agindo de uma forma bem diferente, e isso está ficando muito esquisito, e algumas vezes eu penso que você já não goste mais de mim – disse ela com a expressão abatida, e vela desse jeito me fez m sentir um idiota.

            Me aproximei dela e lhe beijei do jeito mais apaixonante que eu consegui, e ela prontamente correspondeu ela enlaçando os braços no meu pescoço enquanto minha mãos apertavam sua cintura fina contra o meu corpo, eu nunca mais queria terminar aquele beijo só que o ar nos foi necessário, então eu fui cortando o beijo com vários selinho e colando nossas testas deixando nossos lábios bem próximos um do outro.

            - Nunca, nunca mais duvide do meu amor por você, você está me ouvindo, nunca.

            Nos beijamos novamente, só que desse vez não foi um beijo calmo e apaixonado e sim um beijo urgente e cheio de desejo, nossas bocas faziam uma dança sensual me deixando mais louco por era e aprofundado ainda mais o beijo sentido cada canto de sua boca, eu sentia que eu precisava dela precisava do seu corpo junto ao meu. As caricias foram amentando , até eu não aguentar mais e começar a tirar a blusa dela, que me ajudou a tira-la revelando um sutiã vermelho de bordados, fiquei um tempo os olhando, nem pequeno e nem grande, percebi que meu olhar sobre ela a fez ficar corada.

- Tão bonita, tão perfeita – disse voltando a nos beijar ferozmente.

Ela dirigindo suas mãos a barra da minha a levantando devagar e arranhando meu abdome com as unhas pelo caminho, meu fazendo soltar um gemido de prazer. Uma chama até então desconhecida por mim começou a me controlar, e sem perceber começamos a ir em direção a cama, eu quebrei o beijo a deitando na cama me deitando sobre ela e recomeçando a beija-la, então passei a fazer uma trilha de beijos até seu pescoço onde me aprofundei, comecei a morde e a dar chupões ali que a fez gemer e isso me fez ficar mais excitado do que já estava, uma de minhas mãos foi para um dos seus seios e começou a massageá-los a fazendo gemer ainda mais. Seu pescoço já estava ficando vermelho mais eu nem liguei o que eu queria era me aprofundar mais ali até que começasse a sir sangue, foi com esse pensamento que eu senti meu rosto mudar e aquela sensação vir a tona, eu estava a ponto de morde-la só que eu me lembrei do que Charles me falou mais cedo.

- Acredite, alguns minutas de prazer não cobrem um vida inteira de arrependimentos

    Com relutância eu parei de focar no pescoço de Annabeth e me afundei no seu cabelo sentindo o cheiro de limão, eu adoro limão. E como Charles tinha me falado comecei a respirar fundo, tentando acalmar meus ânimos, e aos pouco fui recuperando o fôlego.

- Essa foi por pouco – disse Annabeth um pouco ofegante enquanto fazia cafune e mim.

- Você nem imagina – eu disse essa mais para mim mesmo do que pra ela, e então eu percebi o que Charles me disse sobre a intensidade da tentação que se tem com a pessoa que se ama, por Zeus eu quase ataquei Annabeth.

Eu me afastei um pouco me sentando enquanto Annabeth fazia o mesmo mais ficando próxima a mim.

- Annabeth, eu tenho algo que eu quero te falar – eu disse sério, e isso a fez ficar séria também.

- O que é ? – perguntou-me se afastando um pouco para poder olhar nos meus olhos.

- Antes de te contar, eu quero que você saiba que eu te amo mais do que tudo nessa vida e que nada nesse mundo vai mudar isso.

- Eu também te amo e nada vai mudar isso.

- Me prometa – eu disse olhando bem fundo nos olhos dela, que estavam uma mistura de supressa e confusão.

- Percy agora você está me assustando.

- Só me prometa, prometa que vai me amar não importa o que aconteça.

            Ela pareceu relutar um pouco mas por fim ela assentiu

            - Eu promete.

            Eu lhe dei mais um beijo só que dessa vez não foi de desejo e sim de amor.

            - O que eu tenho para te falar, é uma coisa que aconteceu comigo, e que vem feito com que eu agisse do jeito que eu agi nesses últimos dias, mas eu quero que saiba que eu não pedi nada disso, simplesmente aconteceu, e agora isso está acabando comigo e eu preciso te falar ante que eu acabe te machucando também.

            - Percy eu não entendo, do que você está falando ?, e porque você machucaria alguém ?

            - Por que isso faz parte da minha natureza agora, mas eu vou mudar isso, na verdade eu já estou mudando, mas eu tenho que te falar eu te devo isso.

            - O que aconteceu ? – disse ela em meio sussurros.

            - Eu sou um vampiro.  


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Notas finais do capítulo

até a próxima.



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