POV – Percy

            Quando acordei, eu estava pendurado, com uma corda que ia de minhas mãos, passava por uma prega no teto com uma rodana, e que terminava na parede com um no bem feito.

             Ao analisar o local em que estava pude perceber que estava em uma sala bem grande, sem móveis e com apenas uma porta pela qual acaba de ser aberta pela minha sequestradora que ao ver que estava acordado veio em minha direção.

            - Vejo que está bem acordado – disse me olhando bem nos meus olhos.

            - Por que me trouce pra cá ? – perguntei.

            - Por que você e minha passagem para o inferno.

            - O que isso quer dizer ? – ela me olhou com uma certa curiosidade.

            - Você não sabe não é ?

            - O que eu não sei ?

            - Quem você é, quem é seu pai.

            - Eu sei quem eu sou, meu nome é Percy Jackson filho de Sally Jackson e...

            - E... – ela disse me encarando – Você não faz ideia de quem você é, mas não se preocupe, porque eu sendo muito piedosa, irei clarear sua mente.

            - Como você pode saber mais de mim do que eu mesmo.

            - Por que eu vivi por muito tempo sei de coisas que você nem imagina – ela disse como se lembrasse de coisas que afizeram sofrer – tudo que aconteceu, tudo o que está prestes a acontecer, foi por causa de seu dos Deuses, em especial seu pai, que me fez ser quem eu sou e condenou todos a quem um dia já me importei.

            - Seja lá quem meu pai é – disse desesperado – eu não tenho culpa de nada, pro ser honesto, eu nunca o conheci, e ele morreu antes de eu nascer.

            - Seu pai não pode morrer.

            - Todos os humanos morrem, não existe exceção.

            - Seu pai é um deus, e deuses não morrem.

            O que é que aquela maluca está dizendo, isso não existe, é impossível.

            - Acredite, isso é mais real do que o chão que está abaixo de você. Eu vou ser bem direta, você é filho de Poseidon, o deus dos mares, o que lhe faz um semi – deus.

            - Eu não acredito em você.

            Então ela fez uma coisa que me surpreendeu, ela pegou uma faca que estava na sua cintura e começou a passar em meu pescoço. Eu teria gritado, mas nenhum som saia, eu conseguia sentir meu sangue escorrendo pelo meu corpo.

            Enquanto ficava sem reação, apenas esperando pela minha morte certa, minha sequestradora que acontece ser a mulher misteriosa, havia saído da sala, retornando em seguida com um copo de água.

            - Vamos ver se agora você acredita – quando terminou de falar ela jogou o copo de água em meu pescoço.

            Automaticamente eu me senti meu sangramento parar.

            - O que você fez com migo ?

            - Eu acabei de provar que o que eu disse não é mentira.

            Eu fique estático, isso não poderia está acontecendo, todos esses anos que pensava que meu pai havia morrido, ele estava mais vivo do que nunca.

            - Por que você está fazendo isso ? – perguntei gritando, já com lagrimas nos.

            - Por vingança – responde um pouco mais auto do que eu – eu já sofri demais por causas dos deuses, agora está na hora de dar o troco.