Eu sou o Sasuke-kun e você tem que me amar. escrita por LadySilence


Capítulo 20
Feliz Natal ou não, eis a questão!


Notas iniciais do capítulo

Ho Ho Ho *O*
Olá pessoal!

Hoje trago para vocês o especial de Natal deste ano que está mais fofo do que nunca *-*
Sabem a imagem capa deste capítulo? Fui eu mesma que desenhei, aliás, não apenas essa eu faço vários desenhos e posto eles na galeria de outro site de fanfic's o AnimeSpirit (atual SocialSpirit)

Se vocês quiserem conferir outros desenhos meus deixarei o link para a minha galeria lá no AS aqui:

Desenho da capa: http://socialspirit.com.br/galeria/imagem/naruto-indy-art-pintura-digital-e-voce-foi-um-bom-menino-este-ano-1446136

Minha galeria em geral (com todos os meus desenhos): http://socialspirit.com.br/ladysilence/galeria

Lembrando que, para vocês clicarem sobre a imagem e vê-la enorme tem que ter uma conta nesse site :3 O legal de ver grande a imagem é que dá pra ler as cartinhas dos dois chibis *O*


Nota:
Ryous - Nome da moeda de Naruto.

Espero que se divirtam x3

Boa leitura!



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Câmera ligada:

— Olá pessoal! Há quanto tempo... — saudou pensativo. — Bom, depois daquela tensa competição no Halloween, eu soube por terceiros, que pouco depois de terem partido para a viagem, o sensei Orochimaru-chi, o Kabuto-chi e o Deidara-chi foram encontrados vagando aos arredores do país do fogo, após o carro deles ter explodido! — terminou com pesar. — Trágico né minna? Sei que o Deidara-chi é bem chato às vezes, mas não merecia passar por isso... Mas no fim, eu até fiquei feliz por ter sido ele e não o Ita-chibi ou o Nagato-chi! — suspirou aliviado. — Mas enfim, vamos falar da minha pessoa e da minha missão... — pigarreou discretamente. — Como eu posso dizer... O Sasuke-kun, mesmo que aos poucos, está melhorando a cada dia, embora ainda falte muito para ele se tornar uma boa pessoa, mas sabe... Só o fato de hoje em dia ele não fazer mais o que fazia comigo no começo, como me usar de bucha de lavar louça, me afogar na privada, dentre outros, isso me deixa muito feliz! — sorriu contente e logo desfez o sorriso, mostrando-se entristecido. — Mas como nada é perfeito, cá estou eu hoje, em plena véspera de Natal, sozinho em casa... — suspirou abatido. — Sasuke-kun teve de sair em uma missão de urgência com a equipe Taka e o tio Itachi está ocupado com os seus afazeres na Akatsuki! — esclareceu enfadado. — Eu fico imaginando, o que será que os meus amigos estão fazendo neste momento? — questionou-se curioso. — Nháaa... Preciso ir preparar o meu almoço! Tchau pessoal!

Desligou a câmera.

(...)



O inverno novamente caía sobre aquele lugar tornando a paisagem outrora verdejante, em uma brancura intensa e gelada. O pequeno alter ego seguiu para a cozinha, adentrando a mesma e logo se aproximou da geladeira, abrindo-a:

— Hum, vejamos... KYAH! — berrou apavorado ao olhar dentro do refrigerador. — Maldito seja, Sasuke-kun! Ainda não sei como consigo acreditar que aquela besta tem algo de bom... — pronunciou irritado e bateu a porta da geladeira. — Não acredito que ele não fez compra e nem se importou com o que eu iria comer nesta noite de natal! — irritado, o menor foi até o quarto.

Assim que chegou ao destino, subiu sobre a cômoda de madeira recostada à parede, abriu a primeira gaveta e apanhou a enorme carteira do Uchiha:

— Hum... — abriu um dos repartimentos e arregalou os olhos. — Oh! Quanta grana ele tem guardada na carteira! Aquele muquirana do inferno vive me negando moedinhas para eu comprar balinhas, enquanto ele tem tanto dinheiro... — suspirou enfezado e estampou um sorriso maléfico. — Sinto muito, Sasuke-kun... Mas já que você se esqueceu de mim outra vez, vou usar o seu precioso dinheiro para fazer a melhor ceia de natal de toda a minha vida! — concluiu com chamas nos olhos.

Rapidamente, o chibi desceu ao chão e após se arrumar, foi até o canto do quarto e pegou um de seus micros pergaminhos, e em seguida, aproximou-se da carteira do rapaz. Executou alguns selos de mãos e despejou todo o conteúdo em dinheiro, sobre o papel, selando o mesmo naquele pequenino pergaminho para facilitar a locomoção de todos aqueles ryous.

— Prontinho! — o moreno guardou o pergaminho em uma pequena mochila e saiu do cômodo.

Bem agasalhado, o alter ego montou sobre a ave empoleirada em um canto da sala — que curiosamente ainda estava viva —, o animal cambaleante, levantou voo e logo o menor deixou a casa e passou a sobrevoar pela trilha congelada da floresta, em direção à cidade.

Algumas horas depois, os dois finalmente chegaram ao destino e o mini Uchiha desceu do pássaro, deixando-o descansando debaixo de uma árvore por ali perto, e passou a andar pelas ruas da cidade, encantado com todos os enfeites natalinos nas casas e comércios.

— Que lindo... — boquiaberto, o alter ego observava várias famílias fazendo compras e se divertindo. — Não, Sasuke-chi! Já está ficando tarde, você tem que comprar logo e voltar pra casa! — lembrou-se decidido e voltou a seguir rumo ao supermercado mais próximo.

O baixinho chegou até a porta do estabelecimento destinado, mas antes que entrasse, avistou um vulto correr para detrás de uma lata de lixo na esquina e curioso, foi até lá para descobrir o que era. Assim que dobrou a esquina, percebeu que se tratava de um beco sem saída e que o vulto que avistara, era de um alter ego assim como ele, no entanto, era de um mendigo.

Enquanto no centro da cidade as pessoas consumiam e se divertiam naquela data especial, aquelas pessoas vestidas a farrapos, jogadas pelos cantos daquele beco, permaneciam caladas e algumas tentavam se esquentar em grandes fogueiras improvisadas em latões de lixo, enquanto outras buscavam se aquecer enrolando-se em pequenos cobertores, sobre a calçada:

— Olá... — o moreno cumprimentou o alter ego que rapidamente se escondeu por detrás de uma latinha de refrigerante que havia caído do lixo.

— V-Você está me vendo? — o outro inquiriu assustado, torcendo a cabeça para o lado e olhando escondido para o menor.

— Lógico... Porque não o veria? — questionou confuso.

— Olhe por si mesmo, somos invisíveis! — apontou para as pessoas que passavam nas ruas de frente para o beco, abatido.

— Hum... — murmurou entristecido ao perceber que realmente todos que passavam por ali, sequer olhavam para o beco. — Sasuke-kun, eu sei que assim que você chegar de missão eu serei um chibi morto, mas no fim, provavelmente eu irei torrar toda a sua grana! — pensativo esboçou um sorriso caloroso e estendeu sua pequena mão para o outro. — Prazer, eu me chamo Sasuke-chi... — se apresentou.

— M-Meu nome é Haku-chi! — apertou a mão do moreno.

— Hoje é véspera de natal, gostaria de se divertir comigo? — questionou ansioso.

— Eu não posso! — deu alguns passos para trás, afastando-se receoso e vários outros alter egos, das crianças que habitavam aquele beco, surgiram por detrás do pequeno Haku-chi.

É Sasuke-kun... Agora eu tenho certeza de que irei torrar toda a sua grana! — pensou, suspirou contente e deu de costas para todos. — Vamos, vamos todos juntos! — virou apenas a cabeça para trás e esboçou um grande sorriso.

Os olhos daqueles pequenos alter egos que outrora eram opacos, naquele instante, brilhantes, tremulavam de alegria e rapidamente todos passaram a acompanhar o mini Uchiha.

A alegria fora imensa e aquela véspera de natal tornou-se algo ainda mais especial do que a grandiosa ceia natalina que o pequenino desejava antes, pois agora, ele não estava mais sozinho. E depois de se divertir bastante com todos aqueles alter egos dentro das lojas, nos parques e afins, o pequeno passou a festar com todos os moradores daquele beco, sem sequer pensar nas horas que se passavam.

(...)



Enquanto isso, em certo prédio na cidade...

Embora tarde da noite, o loirinho ansioso, rolava de um lado para o outro sobre a sua cama, sem conseguir pregar os olhos e assim que o relógio sobre o criado mudo apontou à meia noite e meia daquele natal, ele levantou-se de supetão:

— Hey, Tobi-chi... Acorda, hum! — ordenou chacoalhando o amigo que havia passado a noite em sua casa, pois não apenas Itachi, mas toda a Akatsuki estava ausente e assim, alguns alter egos foram dormir na casa de outros, para não ficarem sozinhos.

— Tobi-chi adora pirulitos, senpai... — o pequeno murmurou, variando.

— Acorde logo seu idiota, hum! — deu uma bofetada na cabeça do outro, que cuspiu a chupeta que tinha na boca.

— Ai, ai, ai... Não bata no Tobi-chi! — o outro se sentou sobre o pequeno colchão ao chão e olhou para o amigo. — Vá dormir senpai... O Papai Noel só dá presente para quem está dormindo, senpai! — contou bocejando preguiçosamente.

— Claro que não! De acordo com os meus cálculos, ele já deixou o nosso presente debaixo da árvore de natal e já foi embora, hum... — comentou com chamas nos olhos e se levantou. — Vamos, não vejo a hora de encontrar o presente que eu pedi para aquele velhote naquela carta estúpida, hum! — saiu correndo, rumo à porta.

— Espera senpai! — o pequeno escondeu a chupeta debaixo do cobertor, ajeitou a máscara sobre o rosto e saiu correndo atrás do mais velho.

Logo os dois chegaram à sala e notaram que havia um grande urso sentado no meio do cômodo, e vários papéis sobre a pequena mesa ao canto:

— Eba! O ursinho do Tobi-chi já chegou... — o menor correu até o bicho de pelúcia, o agarrou e leu o bilhete. — Eba! Tobi-chi é um bom menino! — beijou o brinquedo.

— Hãn? Cadê a bomba para destruir o mundo que eu pedi? — questionou depois de não achar o seu presente pela sala e aproximou-se da mesa, sentando-se à cadeira. — Uma bala? Só isso que eu ganhei? — analisou a papelada e começou a ler. — Reprovado... Reflita sobre as coisas ruins que você fez este ano! Todas as maldades que fizeste neste ano serão contabilizadas para os próximos natais... Lista de maldades: Fugiu da escola duzentas vezes; matou cinco pássaros com estilingue; tentou afogar o Tobi-chi... — ficou por quase quarenta minutos lendo a lista. — Concluindo, nos vemos no natal de dois mil e vinte e cinco! Assinado Papai Noel... — finalizou a leitura da extensa carta.

— Vish... O senpai não pode mais fazer nenhuma maldade pelos próximos sete anos, senão Tobi-chi acha que o senpai só voltará a ver o Papai Noel no próximo milênio! — caiu na risada e abraçou ainda mais apertado o urso gigante.

— Calado, seu idiota, hum! — exigiu enraivecido e debruçou-se sobre a mesa, apoiando o queixo sobre uma das mãos. — Eu não preciso que esse velho nojento me dê uma bomba para destruir o mundo, pois eu mesmo a farei e o primeiro lugar que irei destruir será a casa desse gorducho, no polo norte! — riu sadicamente e calou-se instantaneamente ao se recordar de algo que avistara há poucos minutos atrás. — Tobi-chi, aquilo era uma chupeta na sua boca, hum? — questionou perplexo.

— Tobi-chi não sabe do que o senpai está falando e não, o Tobi-chi não vai contar para o senpai que ainda chupa chupeta! — confessou sem querer.

— Hum... Tudo bem então, não vou lhe obrigar a me contar dessa vez! — levantou-se da cadeira e passou a caminhar para o quarto. — Vamos dormir, já está tarde... Amanhã preciso levantar cedo para explodir a mesa de café da manhã na casa vizinha! — alertou adentrando o cômodo.

— Espera o Tobi-chi senpai... — pegou em uma das orelhas do bicho de pelúcia. — Vamos ursinho, dormir coladinho com o Tobi-chi, mas antes você vai ter que fazer um regime, pois está redondo igual ao gorducho do Ita-chibi e não irá caber na cama do esbelto do Tobi-chi! — contou deixando escapar sua risadinha cínica.

Poucos minutos depois, ambos já estavam deitados e logo o loirinho dormiu, e o pequeno mascarado, que havia esperado o mais velho dormir primeiro, enfiou a mão debaixo do cobertor, pegou a chupeta e enfiou-a em sua boca, por debaixo da máscara.

(...)



O novo dia nasceu trazendo consigo o Natal, aquela data tão especial para se presentear e ganhar presentes; reunir-se com familiares e amigos e partilhar coisas alegres com o próximo...

Abatido, o moreno que havia voltado mais cedo de sua missão com a equipe Taka, encontrava-se preocupado, sentado no alpendre de sua casa.

Já procurei aquele monstrinho em tudo quanto é canto... Onde será que ele se meteu? Será que está bem? Maldição... — pensou aflito.

De repente, o moreno passou a avistar em meio à brancura daquela floresta coberta de neve, o seu pássaro que carregava o pequeno alter ego nas costas, aproximando-se da casa:

— Céus! — o maior levantou-se e correu até o pequeno, retirando-o de cima da ave que cansada, caiu no chão. — Você está bem? — começou a cutucar o chibi, analisando-o.

— Sim, Sasuke-kun... Eu estou bem! — sorriu e abraçou o polegar do rapaz e deitou a cabeça sobre a mão dele, caindo no sono.

Onde será que ele estava? O que será que andou aprontando? — o maior questionou-se curioso e esboçou um sorriso aliviado.

O Uchiha abaixou-se, pegou a ave caída ao chão e foi para dentro da casa.

Dentro da sala, colocou o pássaro novamente sobre o poleiro ao canto do cômodo e levou o pequeno alter ego para o quarto, colocando-o para dormir sobre sua cama.

O menor dormia profundamente e ora ou outra ria de olhos fechados. Provavelmente estava sonhando com aquela inesquecível comemoração natalina que fizera na noite do dia anterior e se divertira ao lado daquela turminha do beco.

Já o maior, sentou-se no sofá e passou a ler algumas revistas, despreocupado. Sentia-se aliviado por no fim, o alter ego ter apenas passado a noite fora de casa e não fugido, como ele imaginava. No entanto, provavelmente o bom-humor no qual o jovem Uchiha se encontrava naquela manhã iria dissipar-se em um só instante quando descobrisse que não tinha mais um tostão sequer dentro de sua carteira e com certeza, depois disso, ele iria crucificar o pequeno chibi.


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Notas finais do capítulo

Nháaa... E aí? Gostaram? Odiaram?
Preparem-se pois as próximas aventuras do nosso pequeno alter ego, irão vir recheadas de coisas novas, muitas loucuras e claro, muita fofura ♥
Bom, desejo Feliz Natal para todos e um próspero Ano Novo :)
Kissus de chocolate!



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