I Can Wait Forever escrita por Sky Salvatore


Capítulo 4
Capítulo 3 - Falando no Diabo




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POV Damon

Eu sabia que a felicidade não existia pelo menos não para mim, porque desde o inicio dos séculos aquelas pessoas que eu amava simplesmente escapavam das minhas mãos como manteiga, talvez fosse por isso que eu fosse um idiota.

Olivia sumiu sem deixar rastros, desde então vivo a procura lá, mas, nunca a encontrando afinal o mundo era grande, sempre que eu pensava que estava perto voltava à estaca zero.

Faziam cinco anos que eu apenas acordei e não senti seu corpo tocar o meu suavemente, porque ela fora embora? Eu tinha razão o burro era eu, mesmo ela indo embora e eu não a encontrando eu continuava procurando, eu acho que tinha vergonha de voltar para casa e olhar para a pequena Alice e dizer a ela que eu não trouxe Olivia de volta.

Andava na neve cravando meus passos naquilo que mais parecia algodão doce, não sábia ao certo porque eu tinha vindo para aqui em Sacramento na Califórnia.

As Petrova deveriam ter algum tipo de demônio no corpo, porque elas eram tão diferentes mas ao mesmo tempo tão iguais, realmente eu não tinha sorte primeiro com Katherine, depois com Elena e agora com Olivia, todas haviam despertado o pior de mim e confesso que faltava muito pouco para Olivia conseguir isso.

Eu só conseguia pensar naquela loirinha irritada que me matara e me odiara tantas vezes, mais que entrara em minha vida e que eu me arrependia dos momentos em que passamos nos odiando, enquanto poderíamos estar juntos.

Nunca passou por eu amar alguém que não fosse Elena, então apareceu Olivia… Tão cheia de graça ela era tão forte, mais tão frágil ao mesmo tempo.

Eu só não conseguia entender o motivo dela ter ido embora assim do nada, eu já havia revisto várias e várias opções de coisas que eu poderia ter feito para magoar ela.

Podia até ser que não mas, eu me culpava de certa forma.

Andava de cabeça baixa, até que alguém esbarrou em mim olhei imediatamente para cima a fim de repreender o descuidado, mas assim que olhei vi a bela moça dos cabelos longos e negros e olhos claros que poderiam ser cinza.

- Desculpa – disse sorrindo.

Eu a conhecia mais de onde?

- Você é o Damon Salvatore, não é? – perguntou graciosamente.

- Eu sou e você é a…?

- Não se lembra de mim? Dianna Werstly, Chicago 1923.

Não pude deixar de sorrir e disse:

- Uau, como você está diferente – disse – Eu lembro sim de você, lembro muito bem para dizer a verdade.

Dianna eu tivemos uma longa história, éramos bem próximos vamos dizer assim, afina ela não era de se jogar fora e uma bruxa sempre tive uma queda por elas.

- Por onde esteve? – perguntou ela – Não nos vemos desde que Klaus apareceu, afinal teve noticias dele depois disso?

- Você tem razão, noticias? Eu poderia escrever um jornal sobre ele, mas, agora está morto – sorri.

- É quem conseguiu mata ló? – perguntou curiosa arqueando uma de suas sobrancelhas.

- Olivia – disse forçando seu nome.

- Olivia? – perguntou espantada – Deve ser uma ótima pessoa.

- É mesmo – forcei um sorriso.

- Vocês se conhecem?

- Conheço apenas de nome – menti.

- Entendo, o que faz aqui?

- Visitando uma amiga – menti novamente.

- Damon Salvatore e suas amigas – disse maliciosa.

- Você era uma das minhas melhores amigas – disse, mas no fundo apenas queria minha única amiga, Olivia.

- Aceita um café mais tarde? – perguntou repentinamente.

- Quem sabe outro dia? – perguntei

- Prometo que não vou te enfeitiçar – disse irônica.

- Suas promessas nunca foram levadas a sério – rebati

- Vamos Damon, é sexta feira a noite

- Isso só serve para os humanos – sorri

- Não enrola Sr. Salvatore – disse ela.

- Tudo bem Sra. Werstly, como sempre venceu – sorri malicioso – Nos vemos mais tarde.

- Então nos vemos depois Sr. Salvatore – sorriu – tome esse papel é o endereço de onde podemos ir.

- Nos vemos Dianna – forcei outro sorriso pegando o papel de suas mãos.

Depois que ela saiu eu continuei a andar, eu não queria ir dar uma volta com Dianna era costumava ser muito persuasiva ela era uma bruxa, a mais sorrateira e esperta que eu conheço, e além do mais eu não estava com graça para ficar no joguinho de vou não vou.

E além do mais Dianna, podia parecer inocente mas, de inocente não tinha nada algo nela ainda estava estranho, não sábia dizer o que era ou o porque, mas só sábia que estava.

***

Não passava das seis da tarda, havia voltado ao apartamento que alugara por aqui mesmo tomado um banho e colocado minhas roupas pretas de sempre, então sábia aonde ir para encontrar Dianna já que ela me dera o endereço.

Assim que sai nas ruas não fora difícil encontrar o endereço que ela me dera.

Também não fora difícil de encontrar o lugar que ela me convidara para tomar um “café”, era uma boate e estava fervilhando de garotas assanhadas minha presas queriam sair para tomar sangue fresco e em grande quantidade.

De longe consegui avistar a morena dos olhos cinza, usando um vestido vermelho justo que vamos combinar que era muito atraente.

- Damon – me chamou a me ver, confesso que fiquei desconcertado com ela.

- Achei que iríamos tomar um café – disse irônico.

- Uísque pode ser o seu café

- É que eu não estou com esse clima para festinhas – disse com desdém.

- Prometo que vai gostar – sussurrou.

Ela me arrastou para dentro e eu revirei os olhos eu só queria passar o resto da noite quieto, confesso que até eu me assustei com esse último pensamento, Stefan tinha razão uma mulher fixa faz diferença.

Nós entramos e era um lugar escuro e cheio de luzes e fumaças, logo os humanos começariam a ficar bêbados e ao menos eu poderia fazer a festa.

Para isso acontecer não demorou muito, muitas humanas já estavam tão bêbadas e loucas para dar outra coisa além de sangue, que me alimentei de muitas delas e elas nem se quer ligaram.

Me sentei perto do bar enquanto Dianna foi não sei a onde, tomei em sua ausência três copos de uísque.

Ela voltou sorrindo maliciosamente quando voltou, havia visto algo que eu ainda não tinha visto sussurrou algo para o barmen e trouxe duas bebidas coloridas, logo me entregou uma.

Tomei sem presa algo dentro de mim se remexeu aquilo era uma mistura muito louca, era como se algo estivesse queimando dentro de mim e embora não ficasse bêbado as coisas começavam a se distorcer.

- Do que é feito isso? – perguntei meio aéreo.

- Uma coisa especial – disse.

- Uau, isso é bom.

- Eu sei Damon – sorri diabolicamente – Quer mais um copo?

- Aceito – disse irônico.


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