I Can Wait Forever escrita por Sky Salvatore


Capítulo 12
Capítulo 11 - Desculpa




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POV Olivia

Estava sentada em uma praia deserta, pensando em tudo, em Kol, em Rebecca, em meus amigos que deixei em Mystic Falls e principalmente pensando em Damon.

Eu sábia que algo horrível estava acontecendo a Alice o único jeito de eu ir a Falls sem que Dianna soubesse era possuir o corpo de outra pessoa, ou ir como um fantasma, mas, para isso eu teria que morrer.

O barulho das ondas eram calmantes eu as via indo e vindo.

- Soube que brigou com Kol – disse uma voz familiar vindo de trás de mim.

Virei me para ver quem seria e era a minha irmã Rebecca.

Assim que a Rebecca se sentou ao meu lado e estendeu os braços para me envolver neles e me abraçar, cai em prantos toda à dor que eu sentia escoria pelos meus olhos, enquanto isso Rebecca apenas passava sua mão gelada em minha cabeça, eu nunca tinha feito isso nunca desabara daquela forma infantil.

- Ele me contou o que você quer fazer – disse.

- Agora ele liga para contar o que eu vou fazer? Colocou em algum jornal também? – perguntei limpando meu rosto.

- Ele está preocupado com você  e eu também, Olivia se matar é ir muito além de amor por eles.

- Algo está acontecendo com a Alice e eu preciso ajuda lá.

- Conte para Damon, conte para eles sozinha você não pode contra ela.

- Rebecca, você por acaso já viu a carta que eu rebebi que fez eu ir embora? Você tem idéia dos sonhos que ela colocou dentro da minha cabeça? Das imagens que ela criou para me mostrar o que iria acontecer se eu não fosse embora?

- Eu sei que os motivos devem ter sido fortes, mas, eles sentem sua falta e além do mais Alice está vendo um homem e seus sonhos que a persegue até mesmo fora deles.

- Eu nunca amei ninguém como eu amo ele Rebecca e agora essa garotinha está sendo e perseguida por sei lá quem – coloquei as mãos no rosto.

- Ninguém consegue ajuda lá, mas, você pode fazer isso – disse Rebecca.

- Eu sei e é por isso que eu tenho que fazer uma das duas coisas ou morrer ou possuir, eu vou para Fells e Dianna nunca vai desconfiar.

- E você vai morrer, eu não vou deixar eu vou dar um jeito de te ajudar, é melhor arriscar a ir ver ela e lutar do que ficar presa do outro lado.

- Eu não sei o que fazer – disse – Eu não vou a deixar destruir eles, eu sai de lá justamente por isso.

- Então lute pelo que vale apena Olivia – disse ela – Lute pelo Damon.

- Eu sei – disse. Baixo.

- Eu encontrei o Damon – disse Rebecca.

- Ele está bem?

- Você não o viu?

- Ver não é o suficiente, eu não falo com ele.

- Poucas palavras – disse – assim como você ele se preocupa com a Liz.

- A Dianna vai acabar com tudo – disse nervosa – E eu sei que mesmo que eu devolva o seu livro não vai adiantar.

- Ele disse que não lhe conhece mais – sussurrou – E para ser sincera nem eu conheço mais você Olivia.

- Ele deve me odiar, Elena, Stefan, Caroline, Bonnie, Tyler, Jeremy e você devem me odiar.

- Você não pode reclamar você fez de tudo para que eles quisessem ficar longe de você.

- E se eu voltar?

- Garanto que vai ter muito o que se explicar – disse sorrindo – Mas, eu vou te ajudar, pense um pouco.

- Eu prometo pensar – disse.

- O motivo pelo qual você foi embora, está rondando eles, e você sabe que se ela e seus ajudantes decidirem mesmo destruir nenhum deles vão sobreviver.

- Eu vou dar um jeito

- Espero que você não jogue tudo fora de novo, por favor, não seja um Klaus.

- Ele é que está certo, se eu não sentisse isso não seria problema.

- Se você não queria sentir, está tarde mais vá enfrente porque se você demorar sua ida não adiantara de nada.

Rebecca se levantou para ir e eu também.

- Obrigado – sorri – Nos vemos por aí?

- Quem diria eu dando conselhos para você – sorriu.

- As coisas mudam Rebecca

- Eu vou indo, tenho que voltar geralmente quando sumo Caroline fica me questionando.

- Tchau – sorri.

- Tchau – respondeu.

Então Rebecca sumiu naquela praia deserta, andei de vagar até meu apartamento onde teria que enfrentar primeiro Kol e depois meus demais problemas, será que se eu fosse embora e voltasse para Fells, seria igual à antes? Alguém me perdoaria? Entenderia-me? Faria a mesma coisa?

Quando cheguei ao apartamento Kol estava novamente no telefone ao julgar pela sua voz, deveria estar falando com a tal da Mih, espero que eles se deem bem.

Assim que ele desligou e eu fechei a porta nós nos encaramos não com raiva, mas, sim com pena um do outro.

- Desculpa Kol – disse – Eu não deveria dizer coisas daquele tipo

- Eu só acho que seu cérebro ficou em Mystic Falls quando eu te busquei, a Olivia que eu conheço é mais dinâmica.

- Só que a Olivia que você conheceu não existe mais Kol – disse tentando não ficar nervosa.

- Eu desculpo né, quem mais aguentaria você? – disse brincando.

Ele correu, enquanto me abraçava girava-me no ar.

- Você jogou sujo recorreu a Rebecca – disse enquanto nós dois nos jogávamos no sofá.

- E caso você não a ouvisse eu recorreria ao seu amor – disse com desdém.

- Ao Damon?

- Há mais alguém que você ame?

- Então teríamos dois funerais, o meu e o seu – disse sorrindo – O seu porque eu te mataria antes e o meu porque Dianna nos veria juntos e PUFF me mataria.

- Por falar em amor, eu vou sair sexta – sorriu malicioso – E você está livre de mim até a manhã seguinte.

- E posso saber aonde meu gatinho vai? – perguntei.

- Dar uma volta com a minha vampira – sorriu.

- A Mih? – questionei.

- É ela mesma – suspirou.

- Ah meu gatinho está apaixonado, desse jeito eu fico com ciúmes – brinquei.

- Apenas curioso, não se preocupe você é minha irmã jamais vou te deixar, embora você seja idiota às vezes.

- Eu? Acho melhor eu nem comentar sobre aquela vez na Disney né Kol?

- É melhor esquecermos isso – deu risada junto a mim.

- Kol o que você acha se eu voltar para Mystic Falls? – perguntei mexendo em meu cabelo curto.

- Acho que é assinar seu atestado de óbito, mas, acho que é inteligente ao mesmo não vai precisar morrer – sorriu.

- Eu não sei se estou pronta para isso – sorri – Mas, se eu possuir…

- Eu vou possuir sua cara daqui a pouco Olivia, se você falar novamente que quer morrer ou possuir ou ressuscitar sei lá – disse.

- Quando é que eu vou conhecer a tal Mih? – perguntei mudando de assunto.

- Não sei – disse pensando – Um dia desses.

- Onde você a conheceu? – Kol, era o típico pegador ele conhecia pessoas improváveis em lugares mais improváveis e sinistros ainda.

- Em alguma casa noturna por aí – disse sem dar ênfase – Ou foi quando eu voltava de Mystic Falls? Não sei.

- Espera, quando você volta de Mystic Falls?

- Eu fui levar um presente para Alice – sorriu.

-E quando foi isso Kol?

- Há uns 10 dias atrás mais ou menos.

- Ela está bem?

- Parece que a garotinha está doente, abatida deve ser por não dormir.

- Ela raramente dorme, poucas vezes consigo entrar em seus sonhos.

- Eu já disse que acho a Dianna uma vadia?

- Não, mas eu também acho, se eu encontrasse um jeito de fazer como o estripador eu faria.

- Bonnie pode ajudar – disse sínico.

- Será que toda ajuda que você pode me oferecer fica em Mystic Falls?

- E eu tenho culpa de lá ser a cidade das coisas estranhas?

- É isso é verdade – dei risada.

- Afinal ela vai ficar mais poderosa por nove meses – disse Kol.

- Porque ela está grávida cabeça de geleia? – perguntei ironizando e rindo da sua cara.

- Está minha malvada favorita.

- Sério?

- Rebecca me disse, se você não tivesse dado uma de suicida ela não teria vindo aqui para te dar um sermão e você saberia da novidade.

-Como ela pode ter ficado grávida de um vampiro? – questionei.

- Ela é uma bruxa, pode fazer o que quiser afinal alguém já usou da magia para engravidar.

- É tem razão isso é possível – disse com desdém – O pior erro que eu cometi.

- Você sabia que a sua filha adotara Elena mais tarde?

- Eu não conhecia Elena até cinco anos atrás, mas eu desconfiava de que ela era minha suposta neta – sorri – Então soube que ela é filha da Samantha.

- A Elena teve mais mães do que você namorados – disse brincando.

- Se pudesse voltar no tempo não teria gerado Isobel e muito menos Noah. – disse amarga.

- Nada de arrependimentos – disse sorrindo.

De repente bateram na porta.

- Vai atender Kol – disse.

- Tudo bem, sou o mordomo mesmo.

Quando ele abriu, me chamou e eu corri até a porta e então vi Damon com os olhos negros e arregalados.

- Como sabe onde eu moro?

- Acho que você me deve explicações – disse sério.


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