Just Brothers? escrita por wayland


Capítulo 1
Capítulo 1 - Irmãos? Merda...


Notas iniciais do capítulo

gente, é uma das primeira fics que eu escrevo, então me deem um desconto, espero que vcs gostem , vou postar esse, depois me mandem reviews se quiserem mais!
NAO DEIXEM DE COMENTAR!
SERIO ;)



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/264907/chapter/1


Depois do ultimo dia infernal na escola, estava preparada para passar o resto das minhas férias, enterrada na bagunça no meu quarto, madrugando em frente ao computador. Bom, era isso que eu planejava, até ouvir minha madrasta, Ruth, meter a cabeleira loira dentro do meu quarto.

- Jay, adivinha o que eu e seu pai arranjamos para você fazer nas férias? – Perguntou animada.

- Me deixar sozinha em meu quarto, com um estoque interminável de pringles e coca-cola? – Perguntei esperançosa.

- Claro que não bobinha, eu e seu pai vamos para a França, então, você vai ficar o resto das férias com meus filhos! – Eu cai de cara no chão. – Não é maravilhoso?

- NÃO! – Gritei. – Por que vocês não podem me deixar sozinha aqui?!

- Não, já cometemos esse erro antes, e você deve lembrar muito bem como acabou. – Ela piscou pra mim, e saiu do quarto. Não foi nem tão ruim assim, tirando a parte do pequeno incêndio na cozinha. Levantei para falar com meu pai, Greg. Aquela bruxa não iria me deixar cinco meses presa com dois adolescentes com os hormônios saltando das órbitas. Ela não tem malícia naquela cabeça de amendoim não???

- PAAAAI! – Gritei do meu quarto.

- Não, você não vai ficar sozinha em casa, já está decidido. – Falou, saindo do banheiro, lendo jornal. – Arrume suas coisas, vamos te levar para lá em 2 horas. Peguei com raiva uma mala preta em cima do armário, que acabou caindo em cima da minha cabeça. Infelizmente, não morri, ainda vou ter que ir na casa de dois tapados. Enfiei metade do meu guarda roupa ali, coloquei um short jeans todo rasgado, uma blusa xadrez preta e vermelha, e meus Converse pretos de cano alto, até o joelho. E para completar, uma boa dose de delineador preto, que destaca minhas íris verdes.

Fui até o banheiro, baguncei meu cabelo ruivo, jogando um gorro preto por cima. Voltei para o quarto, e puxei com força a mala, que não se moveu, em compensação, cai de cara no chão. Eh, já deu pra perceber que não sou muito boa nesse negocio de equilibro.Depois de muitas quedas, e atentados da mala contra mim, consegui levar ela até a sala. Meu pai e minha madrasta estavam levando as últimas tralhas pra viagem até lá.

Levei minha mala até o porta-malas do carro, o que exigiu mais esforço da minha pessoa. Nota mental: dormir assim que chegar na casa dos Ryder (pra quem não sabe, os dois panacas que daqui a três horas, vou chamar e “irmãos”).

Esperei sentada no branco de trás do carro, e coloquei os óculos escuros, ligando o rádio no máximo. Meu pai e Ruth entraram no carro, e deram partida.

Antes de sairmos da cidade, ouvi alguém abaixando o som. Por que RAIOS minha madrasta acha que tem o direito de abaixar o som?!?!

- Jay, querida, não está animada pra chegar lá? – Bateu palminhas. Ela deve ter esquecido que tem mais de 30 anos.

- Não.

- Vai ser tão divertido, Charlie e Danny estão tão animados para te conhecer, não acha?

- Não.

- Vai ser muito mais legal do que passar as férias inteiras em casa sozinha, né?

- Que parte do “não”, você não ouviu? – Perguntei irritada, quando ela estendeu a mão para apertar minhas bochechas. Só não a atropelo por que no meio do caminho, ganhei um pacote de pringles e uma lata de coca.

A viagem parecia ta demorando mais do que três horas. Já senti que estava começando a mofar no bando de trás. Tinha começado a bater minha cabeça no vidro, quando meu pai deu o anuncio que salvou minha vida (ou fez minha morte vir mais rápido):

- Chegamos. Olhei pra janela, e vi uma casa não muito grande, branca com um pequeno terraço. Realmente, não sei o que estava maior, minha vontade de sair do carro, ou a de voltar para casa. Se fizesse mais algum esforço, morreria então meu pai pegou minhas bagagens. Ruth foi na frente, e destrancou a porta. Tentando não ofender, o apartamento era mais cafona que minha própria madrasta.

- Charlie, Danny, desçam aqui! – Ruth gritou.

E MINHA. SANTA. VODKA. Se vocês estavam imaginando dois gêmeos nerds, com óculos gigantes, calças lá em cima, com cabelos lambidos (como eu), estão muito enganados. Um deles tinha o cabelo tingido de vermelho, e o outro, cabelo castanho, com olhos azuis iguais aos do irmão. Eles eram bem mais altos do que eu (o que não é difícil), e assim que pararam na minha frente, deram um boa olhada dos pés a cabeça. Cruzei os braços na altura dos seios, e vi que o moreno deu uma boa olhada. Devo ter ficado LEVEMENTE da cor da minha camisa, mas só revirei os olhos e olhei pro outro lado.

- Meninos, esse é minha filha, Jay, e esses são Charlie e Danny. – Meu pai disse, apontando para o ruivo, e em seguida para o moreno.

- Bom, espero que se deem bem, já estamos atrasados. – Meu pai falou, olhando pro relógio de pulso.

– E Jay, querida, tente deixar a casa do jeito que está, por favor. Eles se despediram de nós, e voltaram pro carro.

- Pera ai, como assim “deixar a casa do jeito que está?” – O que se chamava Charlie perguntou pro irmão. Os dois olharam pra mim com certo medo, e eu sorri maldosamente.

- Ceeeeerto, vou te mostrar onde fica seu quarto. – Danny falou. Ele voltou a subir as escadas. Segurei na alça da mala, mas nem um tantinho ela se moveu. Fiz força pra frente, e senti ela ser levantada no ar. É nesses momentos que você se sente foda, até ver que não foi você que a levantou. O ruivo pegou minha mala no ar, como se ela tivesse vazia.

- Não preciso de ajuda. – Rosnei.

- Não é o que parece. – Ele riu.

- Eu posso levar ela até o quarto. – Resmunguei mais.

- Sério, eu posso carregar ela... – Eu dei um tapa na mão que ele segurava a alça, e ele a soltou. A mala de trocentos quilos caiu em seu pé, e ele gritou.

- AAAAAAAAAAH CARALHO, PIRRALHA! – Eu gargalhei. Fazer o que, né?

- Para de reclamar Charlie, pega logo a mala da menina a trás pra cima! – O outro gritou. Sorri, e me virei, subindo a escada. Ele murmurou uns palavrões, e eu sorri mais ainda. Entrei num quarto á esquerda, e não me animei muito não. A única coisa “fora do comum” era a baywindow, que era uma janela diferente, sempre quis ter uma.Charlie jogou minha mala no chão, onde jurei ter feito um buraco. Ele estava sem ar, encostado na minha porta.

- Ela... É má... – Falou entre suspiros.

- Não liga, eles às vezes é meio tapado mesmo. – Danny falou.

- Vocês são gêmeos, tem que ter coisa em comum. – Ele fechou a cara.

- NÃO DISSE? – O ruivo exclamou.

- Cala a boca Charlie. – Danny puxou o clone para fora, batendo a porta. Vão ser loooongos meses.


POV Danny Ryder 

Puxei meu irmão pra fora, e desci com ele me seguindo.

- Pensei que o pai dela tinha dito que ela seria “fofa, santa, quietinha, mal vamos perceber ela em casa, um anjo”! – Ele falou, sentando na bancada na minha frente. Ele tava certo, aquela baixinha era pior do que ele.

- Talvez não tenha sido uma boa ideia... – Falei, enfiando um punhado de pringles na boca.

- Foi você que meteu agente nessa furada, imbecil! – Disse, batendo na minha cabeça. – Ligue para Greg, agora! – Enfiou o celular na minha cara. Disquei o número e esperei ele atender.

- Alo?

- Greg, precisamos falar com você.

- O que, aconteceu alguma coisa, Jay pôs fogo em alguma coisa de novo?! – Perguntou agitado. Como assim “de novo”... Ah, esquece.

- Não, ainda estamos vivos, mas... O que temos que esperar dela?

- Ela é tão anti-social, que não atrapalha ninguém. Pode ser irritante, mau-humorada, destrutiva, mal educada, mas tenho certeza que você e seu irmão podem achar bem lá no fundo mesmo a parte gentil, e doce dela.

- E se “bem lá no fundo mesmo” só tiver mais “Jay”? – Meu irmão fez careta.

- Er, isso é assunto pra outra hora, rezem para a casa estar em pé quando voltarmos, não precisam se preocupar com o humor dela por enquanto, tenho que ir, adeus. – Desligou o telefone.

- E então, o que teremos que fazer? – Meu irmão perguntou, bebendo um gole da latinha de coca.

- Tentar permanecer vivos até o fim da viagem. – Ouvi alguma coisa se quebrando no andar de cima.

- Não vai ser fácil, né? – Charlie perguntou.- Não mesmo. – E corremos pro andar de cima.



Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Aqui está, DEIXEM REVIEWS!
PROJETO DEIXE UMA ESCRITORA FELIZ!
Participem, só mandar um comentário, postei só esse, se gostaram, posto o próximo, xxxxx



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Just Brothers?" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.