POV Harry:

– Não tenhas medo, seja o que for eu vou estar aqui para ti, sempre que precisares, eu vou estar lá, porque...- parei de falar, a verdade é que eu proprio tive medo de continuar, tive medo da reação dela, tive medo, porque sou um fraco.

Ela olhou para mim, os olhos vermelhos de choro, mas ao mesmo tempo tinha um leve sorriso e falou, a voz baixa como um sussurro como se só eu pudesse ouvir o que ela iria dizer:

–Porque é que és assim, tão perfeito,eu quero-te odiar mas não consigo- ela deu uma leve risada e continuou- eu queria me afastar de ti, mas não posso, algo em ti me atrai como como se fssos dois imans com lados opostos vltados um para o outro,somos tão diferentes mas eu nã te quero longe porque eu preciso de ti, mas eu não posso continuar a estar aqui, eu não pertenço aqui e não quero pertencer. Eu só queria dizer que eu...- ela olhou para o chão antes de continuar - Esquece, não é importante.

Ela levantou-se mas eu queria estar ali, com ela e ouvir tudo o que ele tinha para dizer, queria estar com ela porque ela me fazia bem, agarreia palo pulso obrigando-a a sentar-se, e olhai nos olhos dela:

– Tu não vais embora pois não? - eu confesso que nunca tive tanto medo de uma reposta

– Eu tenho que ir, eu não...

– Tu não podes ir, eu preciso de ti aqui, como nunca precisei de ninguém, e não estou a falar de uma simples ajuda, etou a dizer porque a tua presença faz-me sorrir automaticamente, a tua voz eoa na minha cabeça o dia todo, e nestes dois dias eu odiei-te e ao mesmo tempo queria-te ao meu lado, não é conversa fiada é a verdade eu...

– Tu...- ela oolhou-me esperançosamente

Eu aproximei-me dele e olhei-a nos olhos, eram lindos, ela mordeu o lábio e eu comecei a sentir a respiração dela, estava acelerada, a minha também assim como os batimentos cardiacos, parecia que ia explodir, mas não sem antes juntar os meus lábios aos dela, e beijei-a, ela correspondeu, pedi passagem com a lingua e ela concedeu-a. Começou calmo, lento, eu ia fazendo carinhos na face dela e senti as suas mãos irem lentamente de encontro ao meu cabelo, logo depois tornou-se mais intenso, as nossas línguas lutavam por domínio, até que paramos o beijo por falta de folego. Ficamos nos olhando por um instante enquanto tentavamos acalmar as respirações e quando eu me acalmei eu falei:

– Eu amo-te, não te vás embora, fica comigo para sempre