Os 10 Mandamentos Da Máfia escrita por Danixml


Capítulo 3
2º Mandamento


Notas iniciais do capítulo

Aos poucos a história vai se desenrolando... Ou enrolando mais? hehehe Veremos...



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2º Mandamento: Não adoraras outra imagem se não a dos Volturi

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A noite esfriara ainda mais. Mas eles não percebiam isso. Estavam envolto no calor de suas lembranças. Não saberiam determinar o quanto isso durou. Mas ele interrompeu o silêncio da noite.

– Bella, meu amor. – ele falou afagando seus cabelos, ela ainda tremia e pareceu ficar tensa com a voz de Edward.

Empurrou o peito de Edward e desfez o abraço afastando-o. Enxugou as lágrimas e o encarou com os olhos faiscando.

– Não me chame de amor. – seu tom era cortante – você perdeu esse direito quando me abandonou.

– Bella eu não entendo – ele tentou pegar suas mãos, mas ela repeliu bruscamente.

– Por favor, Edward, não me venha com seu discurso de bom moço. Guarde-o pra quem acredita nele –ela remexeu no vestido incomodada – se há algo que esta vida me mostrou é pelo menos uma dúzia de caras como você.

– Você... Nós. – passou a mão pelos cabelos, estava nervoso, precisava entender o que era aquela situação – O que aconteceu?

– Não vê? – ela apontou para si.

– Por quê? – ele tentou novamente aproximar-se da morena, mas ela o repeliu ainda mais bruscamente.

– Por quê? – ela deu uma gargalhada sem humor, enquanto lágrimas voltavam aos seus olhos – Porque eu fui estúpida em acreditar em você em deixa-lo desgraçar a minha vida. Porque agora você é um maldito vampiro e eu sou o que me restou ser.

Ela fez menção de voltar para o salão, mas ele segurou seus braços e a abraçou enquanto ela se debatia em seus braços.

– Me solta!

Ele era pouco mais alto que ela, por conta disso ela teve de erguer a cabeça para encará-lo.

E ele teve mais um vislumbre. Era Bella de novo, mais jovem, os mesmos cabelos, os olhos mais inocentes, ela sorria pra ele.

– Me solta Edward! – ambos gargalharam do desespero dela.

– Nunca – os risos foram morrendo e a expressão dele ficando mais seria, ainda que conservassem o bom humor – Enquanto meu coração bater eu nunca vou lhe deixar Isabella Swan.

Ela o abraçou forte e aninhou sua cabeça ao peito dele.

– Isso é uma promessa? – falou manhosa.

Ele levantou seu rosto fazendo-a encará-lo.

– Muito mais...

E beijou-a com toda emoção, transmitindo toda a confiança que ela precisava.

– Bella... – sua voz estava baixa, mas o tom intenso. Ela imediatamente o encarou.

Ela fitava-o com uma expectativa crescente em seu coração. Odiava-se por isso. Depois de tudo, ainda sentia as mesmas sensações e emoções com ele, só com ele.

– Bella... – ele repetiu rouco. Ele não entendia como, mas estava conectado a ela. Estava confuso, mas aquele sentimento em si era puro. Quase palpável de tão intenso. – Eu te amo.

Quantas vezes ouvirá aquilo? Quantas batidas seu coração pulou com essas palavras? Quantas vezes não sentiu tudo aquecer em si com aquela declaração?

Por um momento ela acreditou. Mas se forçou a voltar à realidade. Ela não era mais uma menina com sonhos românticos. E ele não era mais seu príncipe perfeito.

Não. Ela não seria enganada de novo. Era melhor viver uma vida vazia do que cheia de mentiras.

– Ama? – seu tom era neutro e seus olhos estavam incrivelmente impassíveis – Como? – deu um passo atrás se desfazendo do enlace dele. – Com esse seu maldito coração de vampiro que não bate? – ela deu uma risadinha sem emoção, digna de Caius e ele quase se arrepiara com isso, se fosse possível, talvez tivesse ocorrido – Edward se quer me usar, não precisa desse teatro, basta pagar.

Os olhos dele arregalaram, os dela endureceram. Ambos ficaram calados se encarando.

Ele não sabia o que dizer, estava confuso. Não entendia o que era tudo aquilo. E por mais que sentisse que amava Bella, não sabia quem era ela. Mas ele sabia quem ela não era, certamente, não era aquela mulher fria e vulgar que o encarava tão intensamente.

– Divertiram-se em minha ausência?

Aro falou e logo sua presença exuberante encheu o local. A tensão pareceu se desfazer por Bella que encarava o recém-chegado sorrindo, ignorando completamente a presença de Edward.

– Não é diversão sem você. – Bella aninhou-se nos braços de Aro e apoiou o rosto em seu ombro.

– Edward a chateou? – seu tom era descontraído, mas havia uma ameaça velada que surpreendeu a Edward, não era do feitio de Aro tomar partido de forma tão instantânea.

– Ele não é divertido como você – ela acariciava o peito dele e beijava-lhe o pescoço – Vamos sair daqui, nossa festa ainda não começou.

Ela parecia querer feri-lo com aquelas palavras e, ele tinha que reconhecer, estava conseguindo. Ele travou a mandíbula em contrariedade. Sorte Aro estar tão entretido no sorriso sedutor de Bella.

– Este é um convite muito oportuno. – colou o corpo ao dela e agarrou-a pela cintura.

– Com sua licença Aro.

Edward fez uma singela reverencia e Aro apenas sinalizou com as mãos em concordância dando pouca atenção ao que o vampiro mais jovem falara que por sua vez saiu sem olhar para Bella.

Voltou para o salão pisando duro. Sua mente estava a mil, estava confuso com as recentes memórias perdidas. Ainda não entendia muito bem do que se tratava, mas certamente era algo para ser ignorado.

Seja lá quem quer que Bella tenha sido já não era mais. Suas memórias não poderiam ser mais distintas da realidade. A mulher que ele amou não era aquela cortesã vulgar.

Ele não a culpava, afinal, ele também não era mais o mesmo. Quem eles foram ou o que tiveram, fazia parte do passado. De outra vida, literalmente.

Ainda sim, isso não o impedia de estar extremamente irritado, sentou no bar e pediu a bebida mais forte.

De maneira geral, não era dado à embriaguez, mas a despeito de suas recentes descobertas talvez uma exceção fosse bem vinda.

Virou o copo e pediu mais um. Enquanto aguardava fez uma panorâmica no ambiente. Homens caídos de bêbado por todo o salão com cortesã a mimá-los como se fossem crianças. Alguns mimos chegavam a ser realmente impróprios em publico. Mas ninguém se importava, afinal era noite de festa.

Quando bebeu o segundo copo já estava se sentindo menos irritado. Ele não ficava bêbado, mas lhe proporcionava uma sensação letargia que viria bem a calhar.

Já com seu terceiro copo na mão percebeu que talvez houvesse como se irritar mais. Do outro lado viu Bella de mãos dadas com Aro guiando-o escada a cima. E ela não parecia se quer afetada pela recente discussão. Aliás, ela parecia gostar de estar com Aro. Talvez esperasse uma comissão por demonstra entusiasmo.

Virou pro bar de novo quando eles sumiram ao final da escada.

Bebeu mais alguns copos até sentir uma mão em seu ombro. Olhou e viu uma jovem loira de cabelos encaracolados preso meio frouxo lhe sorrir.

Ela tinha um sorriso bonito adornado por lábios carnudos pintados de carmim. Seu olhar era manhoso e intenso. Tinha um corpo bonito, usava um vestido vinho cravejado com pedras do mesmo tom que realçava isso.

– Um cavalheiro tão lindo deveria ter mais do que álcool como companheira.

Edward sorriu e ela entendeu como um incentivo aproximou-se dele, se colocando entre o banco e o bar ficando no meio de suas pernas.

– Eu adoraria lhe fazer companhia. – ela alisava seu rosto e o encarava sorrindo – Sophie, ao seu dispor.

Ele colocou a mão entorno de sua cintura e a beijou, ela correspondeu. O beijo era avassalador, Edward descontava toda a sua frustração no beijo. Ao sentir as mãos dela em sua nuca começou a beijar-lhe o pescoço em direção ao colo avantajado ela arfava. De prazer ou de teatro Edward não sabia, mas naquele momento pouco importava.

Talvez naquela noite ele não precisasse ficar letárgico, aliás, percebeu, precisava do oposto.

Portanto quando ela lhe fez o convite pra subir, ele quase a carregou no colo.

No quarto, sem o menos pudor ela tirou o vestido ficando apenas de calcinha na frente de Edward. Seus olhos faiscavam de pura luxuria.

Ele voltou a beijá-la enquanto acaricia todo o seu corpo.

– Mon Cher – ela ronronou em seu ouvido, deixando Edward ainda mais excitado.

Ela empurrou-o na cama e veio por cima dele engatinhando, seus cabelos desgrenhados agora adornando seu rosto de boneca dava lhe um ar selvagem, aquilo o agradou.

– Deixe-me ajuda-lo com isso – ela retirou seu paletó e enquanto desabotoava a camisa distribuía beijos e leve mordidinhas pelo seu corpo.

Ao terminar ela encarava o tronco dele extasiada, arranhou-o de leve, do peito até a borda da calça, onde ela abriu e retirou junto com a cueca.

– Acho que alguém mais precisava de companhia.

E ela de fato fez uma excelente companhia, na opinião de Edward, a sua anatomia inferior.

Quando ele estava extasiado, beirando o ápice ele levantou-a e em um giro rápido a deitou na cama.

Ele rasgou sua última peça e ela sorriu com a intensidade de seu gesto.

Sentia-se quase fundir. Em algum momento seus olhos fecharam e ele deixou que os gemidos dela o guiassem, a sonoridade era excitante.

Próximo ao ápice Edward abriu os olhos.

Os cabelos encaracolados tornaram-se ondulados.

O loiro virou castanho.

O verde dos olhos virou castanho.

Sophie tornou-se Bella.

Ele se entregou ainda mais ao prazer do momento, intensificando seu ritmo. Logo Sophie desfaleceu sob si e ele, antes de segui-la olhou mais uma vez para ela.

O rosto estava afogueado, os olhos fechados e a respiração descompassada. Bella ficava ainda mais bonita assim, entregue.

Mia Bella – ele alisou o rosto de Sophie e a carícia deixou-a satisfeita.

Em uma última arfada ele se conectou ainda mais a ela e pendeu sobre seu corpo depois.

– Sabia que seria uma excelente companhia - ela o abraçou e acariciou suas costas.

Ele abriu os olhos que não percebera que fechara.

Não era Bella e isso o surpreendeu, por um momento ele acreditou que sim.

Ele desfez do abraço dela e deitou ao seu lado. Sophie levantou e pegou um cigarro no criado mudo.

– Aceita um cigarro bello?

Ele a encarou por alguns segundos, percebeu que Sophie não havia entendido que ele chamara-a com o nome de uma outra mulher, que alias, deveria ser conhecida dela.

– Sim – ela lhe entregou o que havia ascendido e pegou outro para sí.

Enquanto sentia a fumaça do cigarro arder em sua garganta Edward se pegou pensando como estaria Bella.

Ao acabar ele girou por cima de Sophie e ela sorriu ao entender o que ele queria, apagou seu cigarro no cinzeiro no criado-mudo.

Sophie não era Bella, mas podia enganar-se quanto a isso.

Aro sempre dizia que a máfia Volturi era uma família e que esta sempre estava acima de tudo e que deveríamos lembrar dela em todos os momentos.

Mas Edward não se sentia culpado por esquecer-se totalmente da máfia.

Em sua mente, seu coração, cada poro de seu corpo só existia a imagem de Bella.

Noite a dentro ele perdeu a conta de contas vezes sussurrou ao ouvido de Sophie o nome de Bella.

A imagem dela estava cravada em seus olhos, como feito por brasa quente.

Ele amava Bella sobre todas as coisas, era a imagem que iria adorar. Se permitiria, por essa a noite apenas.



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Notas finais do capítulo

Então...?



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