Strange Love. escrita por Milena


Capítulo 19
Love me like you do - Part II


Notas iniciais do capítulo

Ai meu Deus, tô mais ansiosa que vocês pra esse capítulo, se quiserem ouvir love me like you do enquanto leem pra entrar no clima... Quero dedicar essa capitulo a todas vocês, principalmente as que estiveram comigo desde os primeiros capítulos, espero que gostem. ♥



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"Cause when you love me, so I can feel it, when you're heart beats, so I can hear it. Be glad, don't say a word. Don't say no, girl, I'm all yours. Love me like you do but let me go first. Listen to this words right here, love me like you do, love me like it's new, love me like you love me, like there's nothing left to lose. We'll hop up in a van, if you're tryna cruise. Hop up in them bed, baby, if you're tryna snooze. Louis V. shoes, look at me, do it. Got a lot of secrets, baby, can you guess clues? And if you had a choice I know what'd you choose, you'd choose me, right?"

- Você poderia me mostrar sua casa – dei qualquer desculpa esfarrapada pra conseguir arranjar fôlego. Respirei fundo o encarando e vi que sua situação era igual a minha.

- Posso te mostrar o meu quarto – a malicia despertou em seus olhos, ele se aproximou, dando beijos curtos no meu pescoço.

- J-justin – tentei o empurrar, o que foi em vão – eu não vou dar pra você – falei e fiquei contente por minha voz sair mais firme e decidida do que me sentia. Justin me olhou, tentando não rir.

- Seu palavriado é ótimo – ele me virou, me abraçando por trás e me guiando em uma direção que eu não fazia a mínima noção no que ia dar.

- Eu sei – tentei não sorrir, o que foi impossível. Entramos em um cômodo amplo e maravilhoso, tipo daqueles de filmes mesmo, que eu conclui como seu quarto.

- Uau – me virei o olhando e fazendo uma expressão de chocada – então é esse o quarto do Justin Bieber? – dei um sorriso irônico e um ênfase as palavras “Justin Bieber”. Ele pareceu indiferente, indo até a cama e se jogando nela.

- Supre as expectativas? – ele perguntou sério, mas percebi um sorriso escondido em seu olhar.

- Você deveria saber – sentei ao seu lado e ele me puxou fazendo ficar deitada ao seu lado.

- Por que eu? – levantei um pouco, o suficiente pra o olhar. Falei antes que o medo tomasse conta de mim.

- Por que você o que? – ele me olhou assustado.

- Porque você me escolheu... Você sabe panaca, não vou falar – voltei a deitar do seu lado, colocando minha cabeça por cima de seu braço e pedindo aos céus que Justin entendesse o que eu estava tentando dizer.

- Hm... – ele olhou pra mim, mas não tive coragem de o olhar nos olhos outra vez – você é diferente.

- Isso é ruim – falei depois de muito hesitar.

- Não, isso é bom, por isso te “escolhi” – ele fez aspas com a mão livre no ar.

- Não é o que todo mundo pensa.

- Eu penso.

- Erro seu – me levantei novamente, me apoiando em seu peitoral, percebi Justin se remexer e olhar em direção na minha mão.

- Eu sei – ele assentiu com a cabeça.

- Imbecil! – falei levando minha mão até sua cabeça e dando um belo tapa na mesma.

- Essa era a hora que eu tinha que ficar tipo – ele se endireitou na cama e olhou pra mim na tentativa de um olhar sedutor – ah amor, claro que não, foi a melhor coisa ter te conhecido!

- Você não estaria mentindo – levantei minhas sobrancelhas fazendo Justin rir.

- Talvez – ele deu o seu sorriso metido de sempre, o que de certa forma, me fez querer abraça-lo e nunca mais sair de lá.

Eu o odiava, mas um ódio que não era ódio, sabe, eu realmente não sei explicar.

Justin me deu o mundo, me salvou de tudo que pudesse acontecer futuramente – e eu não sei porque – e me ajudou a ser uma pessoa melhor. A verdade é que com ele, eu tinha vontade de ser melhor. Não que ele fosse aquelas coisas de bons, porque isso ele não era, ele era arrogante, frio e na maioria das vezes sarcástico.

Eu também não era a melhor pessoa do mundo, estava longe. Ex-drogada, paranóica, ignorante como meu forte e mesmo assim ele quis ficar comigo.

Estar com ele me fazia bem, tão bem que não seria exagero dizer que ele foi a melhor coisa que me aconteceu nos últimos anos.

Antes que a coragem sumisse, o encarei.

- Justin... Você faria uma coisa por mim?

- Depende da coisa – ele riu e eu continuei séria.

- Faria? Ou não?

- Hm... Faria – ele franziu a testa – O que você quer que eu faça?

- Você me ama?

O peguei de surpresa, mas a resposta foi sólida.

- Amo – ele respondeu firme.

Hesitei em falar, mas antes que a timidez e a insegurança tomassem conta de mim, olhei fixo em seus olhos.

- Então me torne sua.

- O-o que você quer dizer isso? – sua voz falhou.

- Ah, porra... Vou te mostrar o que eu quero – fiquei de joelhos em cima da cama e ele se sentou ao meu lado, por fim, desabotoei minha blusa.

A curiosidade no tom de suas perguntas anteriores foram emboras e seus olhos pareciam estar sendo preenchidos pelo calor.

Mal raciocinei e eu já estava em seus braços de novo, ele hesitara inúmeras vezes antes de se entregar a mim. Estava em seu colo e me afastei um pouco dele do modo que pudesse olhar em seus olhos, ambos estávamos ofegantes por causa dos beijos. Encostei meu rosto no dele, sentindo sua respiração.

- Tem certeza de que é isso que você quer? – sua voz saiu tremula e nervosa.

- Eu também acho que te amo – falei rápido e baixo, fechando meus olhos.

Mesmo com meus olhos fechados, senti o seu rosto se abrir em um sorriso.

Xx

Justin’s P.O.V On

- Eu também acho que te amo – ouvi sua voz sair ligeira e altamente baixa, mas aquilo soou como música pra meus ouvidos. Como eu esperei ouvi-la dizer isso.

Antes que conseguisse raciocinar, em um golpe ela tirou o resto de suas roupas, fazendo a perceber o quão bonita ela era.

- Você é linda – falei, sem pensar, fazendo-a perceber o quanto eu queria que ela fosse minha.

Ela não respondeu, apenas me ajudou a tirar minhas roupas. A deitei por baixo de mim, passando minha mão pelo seu corpo.

Havia um tipo diferente de paixão em nossos beijos, beijei seu pescoço e ombros sentindo o calor que emanava entre nos parecer cada vez mais forte.

O que eu sentia por ela era diferente, o que eu queria com ela era diferente.

E foi com esse pensamento, que eu a tornei realmente minha.

Foi diferente de todas as vezes que eu fiz sexo, talvez porque eu não estivesse fazendo sexo e como diria “os apaixonados”, estava fazendo amor. E por mais que fosse clichê, era o mais adequado pra nós dois. No prazer do escuro, sussurrei que a amava e tudo se intensificou mais quando ela disse que também. Fizemos “amor” pela segunda vez e quando finalmente ela adormeceu, a olhei descansar.

Por mais que já tenha dito isso, por mais que eu soubesse que ela já sabia e o mais importante, por mais que eu soubesse disso como ninguém, eu realmente a amava.


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Notas finais do capítulo

O que acharam??? Deixem seus reviews!!!