No capítulo anterior …

Sai dali antes que os pensamentos da senhora me deixassem com dor de cabeça, não precisava mesmo nada de saber o que ela estava a planear fazer com o marido.

Olhei para Bella e sorri, não queria acreditar que ela estava mesmo ali comigo, que tinha aceitado o meu convite.

Ela olhou para mim e sorriu também.

P. O. V. Bella

O carro ia silencioso, de vez em quando olhava de soslaio para o Edward para logo a seguir voltar a olhar em direção à estrada. Também sentia os olhares que ele por vezes dirigia-me.

Mas tirando esses olhares mais nada era trocado entre nós, nem uma frase, uma pergunta, um pensamento, uma palavra, apenas silêncio. Mas não era um silêncio estranho ou constrangedor, era um silêncio bom, confortável.

Ainda não conseguia acreditar na minha sorte, esta manhã não parava de pensar nele, naquele estranho em quem tinha esbarrado apenas uma vez e trocado algumas palavras ma mesmo assim não conseguia tirar da cabeça. Sai de casa para dar uma volta e ver se o esqueci-a e aconteceu precisamente o contrário, quase cai de uma escada na biblioteca e ele apareceu do nada, salvando-me. E agora estou aqui, no carro dele, a ir em direção a um restaurante para almoçarmos. Sim, este é definitivamente o meu dia de sorte!

Senti o carro parar e percebi que tínhamos chegado, estávamos em frente a um restaurante italiano La Bella Itália, já tinha ouvido falar dele, era um dos melhores da cidade.

- Ahn … espero que gostes de comida italiana. – ele disse antes de sairmos do carro. – Se não gostares podemos ir a outro sítio.

Sorri para ele.

- É uma das minhas preferidas.

Edward retribuiu o sorriso.

Entramos no restaurante e eu fiquei admirada com o seu aspeto, era simplesmente lindo, em tons de vermelho e dourado com a parede do fundo era em vidro proporcionando-nos assim uma vista sobre a cidade de tirar o folego.

- Gostas-te? – Edward perguntou olhando para mim.

- É muito bonito.

Nesse momento um rapaz alto que aparentava ter 20 e poucos anos de cabelo preto encaracolado e olhos azuis aproximou-se de nós.

- Bom dia e bem-vindo ao La Bella Itália, eu sou o George o vosso recepcionista.

- Bom dia, uma mesa para dois por favor. – Edward pediu.

- Claro, sigam-me.

Pediu e saiu andando pelo meio das mesas até que chegamos a uma ao lado da parede em vidro.

- A empregada de mesa vem já atender-vos. – informou e saiu de volta para ao pé da porta.

Edward puxou-me a cadeira para me sentar como um cavalheiro à moda antiga.

- Obrigada. – agradeci.

Ele sorriu e sentou-se à minha frente. Voltámos a entrar naquele silêncio que se fazia presente no carro com a única diferença de que, desta vez o silêncio, era constrangedor como se as palavras não saíssem e o assunto não surgisse, a vontade estava presente mas algo nos impedisse, talvez o constrangimento, eu não sei …

O silêncio foi quebrado pela empregada de mesa que subtilmente fez o pedido enquanto namoriscava com o Edward.

- Bom dia, chamo-me de Jenny e vou ser a vossa empregada. Já sabem o que vão desejar, se quiserem eu posso ajudar. – falou olhando para ele e piscando na última parte.

Sim, subtil que nem um elefante.

- Ahn Bella? Já escolhes-te? – Edward perguntou-me obrigando a empregada a olhar a contragosto para mim.

- Sim, eu vou querer Bruschetta.

- Eu vou querer o mesmo.

- E para beber? – o ser loiro de farmácia que se fazia passar por nossa empregada perguntou mais uma vez para Edward com um sorriso que mais um bocado rasgava a sua cara.

Edward voltou a olhar para mim.

- Sumo de laranja natural, por favor. – eh eu quando quero até sei ser educada.

- Dois. – ele disse olhando para mim, fazendo a empregada bufar e sair de ao pé de nós.

Dei uma pequena risada.

- Coitada.

- Quem? – Edward perguntou confuso.

- A empregada. – esclareci aumentando a sua confusão.

- Porquê?

- Sério que não reparas-te?

- No quê? – acho que a cabeça do Edward tava a ponto de dar um nó de tão confuso que estava a ficar.

- Edward, ela tentou a toda a força atirar-se a ti e que tu a notasses e tu praticamente ignoraste-a. – esclareci-o rindo.

- Hum … não reparei.

- Coitada. – repeti.

Ele sorriu e voltamos a entrar em silêncio.

- Então … - falamos ao mesmo tempo depois de uns dois minutos em silêncio e rimos.

- Diz tu primeiro. – ele disse sorrindo.

- Não cheguei a agradecer-te apropriadamente por me teres salvo de me partir toda na biblioteca, obrigado. – agradeci.

- Não é preciso agradeceres-me, de facto já me é um agradecimento mais do que suficiente estares aqui comigo. – ele falou, dando um sorriso torto lindo.

Nesse momento chegou a nossa comida e os sumos, vi que quando a empregada pôs a comida dele à sua frente, Edward fez uma pequena careta, imperceptivel, deixei para lá pensado que fosse por causa da loira de farmácia estar com o peito quase em cima dele.

- Há mais alguma coisa em que possa ajudar? – a empregada perguntou, mais uma vez voltada para Edward.

- Não, obrigada. – respondeu-lhe lançando um breve olhar para ela que voltou costas e saiu dali.

Voltei a dar uma pequena risada e começamos a comer (N/B: eh o Eddie não teve como se escapar e têm que comer também)

- Então … já decidiste que curso vais frequentar? – perguntei para quebrar o silêncio.

- Acabei por escolher Humanidades.

- Sério? – perguntei admirada.

- Sim, porquê?

- É o curso que frequento, quem sabe não ficamos na mesma turma.

- Isso seria muita sorte mesmo. – disse com um pequeno sorriso fazendo-me sentir como se tivesse a deixar escapar alguma piada.

Não voltámos a ficar em silêncio, o resto do almoço passou-se entre conversas, piadas e brincadeiras. Era muito fácil estar com o Edward, ao mesmo tempo que era divertido era muito culto fazendo com que pudesse falar de tudo com ele.

No final do almoço, Edward nem me deu a oportunidade de pagar a conta ou dividi-la com ele, nem sequer vê-la ele me deixou afirmando que como tinha sido ele a convidar era obrigação dele pagar.

Levantámo-nos e saímos do restaurante indo em direção ao carro onde, mais uma vez, não voltámos a ficar em silêncio, havia sempre outro assunto a ser falado ou uma brincadeira a ser feita, até que chegámos em frente do meu prédio.

- Gostei muito deste tempo contigo Bella.

- Eu também Edward, obrigado por me ajudares na biblioteca e pelo almoço. – agradeci.

- O prazer foi todo meu. – disse sorrindo.

Sorri também e não sei o que se passou a seguir, os nossos olhos encontraram-se e tornou-se impossível desviar o olhar, era como se um íman nos atraísse para perto um do outro.

Os nossos lábios estavam quase a tocar-se …

IMPORTANTE!

N/B: E … acabou, para saberem o que acontece a seguir têm de ler o próximo hehe

Bem queridos leitoras eu peço imensa desculpa pelo atraso mas é que a criatividade para esta fic abandonou-me :(

É muito frustrante quando nós temos uma fic com 25 leitores mas apenas 5 ou 6 comentam e isso vai fazer com que já nem sequer tenhamos vontade de escrever, ainda está muito para acontecer na fic e eu prometo que vai haver muitas surpresas e eu vou-me sempre esforçar para escrever capítulos bons e que vos agradem mas esse esforço tem de ter dois lados porque tal como eu me esforço para escrever vocês bem que podiam retribuir comentando, não custa nada e não vai fazer os vossos dedos caírem.

Então a partir de agora que tal fazermos assim: eu estabeleço metas e quando elas forem conquistadas o próximo capítulo é postado, o que acham?

Bem a meta para o próximo capítulo é chegar-mos aos 40 comentários, não falta muito, apenas 9 comentários.

É tudo, para caso o próximo capitulo não for postado antes, FELIZ NATAL!