Acho que me enganei de lugar achei que vinha para o vestiário dos jogadores de futebol, mas ao que parece cai foi num bueiro de esgoto._ Rachel olhava com a cara contorcida para o vestiário do time e tampando o nariz.

–Aqui fedi a chulé. _Sibilou para os companheiros do time que vestiam o uniforme e se preparavam para o jogo, ainda com a mão no nariz._

– E você queria que tivesse cheiro de que... Rosas? Florzinha... _Retrucou David com um sorriso sarcástico.

–Não seria nada mal... _Respondeu inocente.

–Sam o que faz ainda sem uniforme? _A treinadora Beiste entrou em cena e deu uma bronca no ‘loiro’ que era o único que continuava sem o uniforme e sentando em um banco entre os armários_-Vamos não temos todo o tempo do mundo o jogo começa daqui a dez minutos_ Falava rápido e batendo palmas._ A quadra já esta lotada rapazes, deem seu melhor _Agora se dirigia a todos.

Rachel estava matando mentalmente Sam de trinta maneiras diferentes em apenas cinco segundos repetidamente por fazê-la ir parar ali, ela iria participar de um dos jogos mais importantes contra o time de um colégio corrente e o que era ainda pior: sendo o Quarterback sem ter nem a mínima ideia do que fazer. Que desastre.

–Ok, vamos rapazes... _Gritou a treinadora apontando para os jogadores para que todos se dirigissem a quadra_ – Sam não demore _Avisou ao ‘loiro’ que agora estava terminado de vestir a blusa do uniforme.

–Vim te dar o beijinho de boa sorte _Murmurou doce à loira que entrara em cena, estava impecavelmente vestida também com seu uniforme cheerio, faria torcida com as outras animadoras para o jogo de hoje.

Aproximou-se lentamente com aquele sorriso maravilhoso. A ‘Morena’ ficou desconexa com a loira que a fitava com aqueles olhos brilhantes e parecia esperar por um beijo, Rachel então se aproximou lentamente e como por instinto Quinn fechou os olhos e esperou por aquele beijo que nunca veio. Bom pelo menos não a onde ela esperava. A ‘pequena’ havia dado um beijo terno na testa da outra.

–Esse não é o beijinho de boa sorte. _Disse contrariada.

–Ah não? _Se fez de inocente.

–Não... O beijinho não é aqui _ Apontou com seu dedo indicador para sua própria testa_ - O beijinho é aqui _Tocou suave a ponta do indicador nos seus próprios lábios.

Fudeu, fudeu e agora? Senhor me manda uma luz.

–Sam dois minutos pro jogo... Você vem hoje ou amanha?! _Gritou a treinadora sarcástica apenas colocando a cabeça na porta do vestiário.

Salva pelo gongo, valeu treinadora... Já disse que te adoro? _Estava sorridente

–Ouviu ela... O beijinho fica pra depois, Ok _Falava se afastando e deixando a outra atônita.

A quadra estava realmente cheia, barulhenta, todos esperando ansiosos pelo jogo, as animadoras abriram a partida com um numero sensacional e no instante que terminaram de se apresentar Rachel sabia que já chegara a hora, estava apavorada, Sam disse que era fácil, que não tinha com o que se preocupar, algumas horas antes lhe mostrou alguns passes; ‘’ Pegue a bola, e mantenha-se com ela depois é só correr e atravessar a linha branca, e ponto Touchdown’’ Repetia as palavras que Sam lhe dissera á poucas horas atrás com a finalidade de criar coragem.

Sam estava visivelmente na primeira fileira da quadra, também parecia nervoso.

Inicia-se a partida.

–Hudson passe a bola para o Evans. _Gritou a treinadora para que Finn que se encontrava cercado jogasse a bola para o Quarteback, essa era a indicação dela: quando souber que não vai consegui passe a bola para o Sam.

NÃO! PRA MIM NÃO TREINADORA FILHA DA PUT*

O gigante obedeceu mais um dos jogadores do time rival entrou na frente com um salto e conseguiu pegar a bola. A treinadora Beiste com certeza havia esquecido que gritar os passes não era uma ideia muito inteligente.

Não sei quem é mais já gostei de você! _Rachel ficou feliz por a bola não ter chegado ate ela, mais parece que os alunos do McKinley pelo contrario não gostaram nem um pouco, podia se ouvir vaias e alguns múrmuros de palavrões.

–Oh... Meu deus... Isso realmente dói pra caramba. _Sibilou Rach com a voz entrecortada, e caindo de joelhos no chão com as mãos na zona proibida, acabara de ser acertada em cheio naquela zona, por um dos saques do time rival.

Todos pararam para observar e os homens franziam a testa e contorcia a boca como se também tivessem sido acertados. Sam também contorcia o rosto, e agora era a sua vez de agradecer mentalmente por não estar nesse momento no seu corpo.

Será que isso ainda pode ficar pior? _Essa não é uma coisa muito inteligente de se dizer ou pensar... Por que com certeza... Tudo pode piorar!

Rachel se recompôs da melhor forma que pôde, o jogo ainda tinha que continuar.

–SAM... É SUA _Gritou Puck no mesmo instante que jogara a bola para o amigo. Dessa vez ninguém entrou no caminho e a bola chegara ao destino certo.

Droga e agora o que eu faço??? Ok Ok fique calma Rachel, o que foi mesmo que o Sam me disse... Ah já sei: pegue a bola, ta essa parte eu já fiz... Agora eu tenho que atravessar a linha branca... Mais qual linha? Tem tantas... Ou será que primeiro eu tenho que correr?

–RACHEL CORRE!!! _A resposta veio como num grito do seu amigo na arquibancada_ - Quero dizer... Manda ver Sam... _Dissimulou com um meio sorriso para alguns alunos que estavam ao seu lado e o olharam confusos.

A ‘Morena’ ia começar a correr, quando foi atingida brutalmente por um grandalhão do time rival nesse momento ela pode ver varias estrelinhas girando ao redor da sua cabeça, o outro que tomou sua bola marcou o ponto da vitória dando fim ao jogo e a derrota ao McKinley.

Acho que aquele beijinho esta fazendo falta.

–Droga, acho que quebrei a perna._ A ‘morena’ bufava ainda no chão sem conseguir se levantar.

–Parabéns seu idiota. _Berrou David irônico sem parar para observa-la e seguindo para o vestiário._

–Acho que vou conseguir meu posto de Quarterback de volta. _Falou Finn sorrindo sarcástico que vinha logo atrás de David, também sem parar seu trajeto para o vestiário.

–Cara qual o seu problema? Esqueceu como se Corre? _Alfinetou Puck também sem esperar resposta, parecia que todos do time faziam uma fileira indiana esperando sua vez para recrimina-lo.

O Que deu nessa gente? Eu to bem, obrigado por pergutarem. _Conseguiu com muito esforço ficar em pé.

Sam ia preocupado ao encontro da amiga mais como viu que a loira já o fazia recuou.

–Amor você esta bem? _ ajudava a mantê-lo em pé.

–Você também veio para me recriminar? _Fazia cara de dor, a perna doía.

–Não, Claro que não... Jamais faria isso._ o Apoio-o em seu ombro._ – Você precisa ir ao hospital, consegui dar alguns passos ate o carro? _falou cuidadosa e a ‘pequena’ assentiu positivo.

_____X____

–Não foi nada muito grave... Não esta quebrada...Vai sobreviver_O doutor examinava a perna da ‘pequena’ ao olhar expectante da loira._

Diz isso por que não foi com você.

–Só vamos engessar e já poderá ir para casa rapazinho. _Falou simpático e sorridente.

–Engessar? _Rach perguntou assustada.

– Não se assuste, é só por alguns dias, assim melhora-la mais rápido... E para que não perca o colégio poderá usar omoletas do hospital, Mais nada de jogo por pelo menos um mês esta bem?

Essa é a melhor noticia que poderia receber depois de hoje... Nada de jogo!

Assentiu.

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–Como esta? _Sam perguntava da outra linha; Depois do hospital a loira deixou Rachel em casa que agora repousava na cama.

–Tive que engessar a perna. _Falou mal humorada.

–Desculpe por ter te metido nessa. _Falou culpado._ Mais olhe pelo lado bom... Pelo menos não vai precisar ter que jogar mais, certo?! _Esboçou um sorriso do outro lado da linha.

VÁ A MERDA SAM.

–Hey mais escute..._Falou diante o mutismo da outra_ O que seus pais querem dizer com: ‘Não se esqueça da aula de dança’?

–Merda... Tinha esquecido... É minha aula de Balé clássico, não se lembra de que te contei que entrei há um mês na aula de balé?

–Sim lembro-me vagamente.

–Pois então... É Hoje as seis... Não pode se atrasar.

–O que? Não Não... Eu não sei dançar balé... Nem pensar... Eu não vou. _Falou rápido.

–Ah Você vai... _Isso foi uma Ordem_ – Eu também não sabia jogar futebol e joguei e agora estou aqui com a perna engessada. _Ficou irritada_ – Isso é o mínimo que você pode fazer para me agradecer... Vai pianinho pra minha aula de dança.

–Se supõe que devo te agradecer por quebrar minha perna? _Provocou sorridente.

–A Perna é sua mais quem estar sentido a dor aqui sou eu. _Caiu na provocação e ficou mais irritada.

–Ta ta ok pequena, eu vou para sua aula, não precisa pirar. _Dito isso encerrou a chamada.

–Filho... _Lucia entrou no quarto_ Hoje infelizmente eu vou ter que ficar de plantão, tentei cancelar, achar alguém para ocupar meu lugar por hoje, mais ninguém pode... Não quero te deixar sozinho aqui assim, então eu liguei para sua namorada para ver se ela poderia passar essa noite aqui com você.

–Não mamãe por que fez isso? Não precisava incomodar a Fabray, eu vou ficar bem aqui. _Passar uma noite inteira com a Quinn isso com certeza não estava nos seus planos, só de pensar na possibilidade já se sentia envergonhada e se ela tentasse a beijar novamente? O que faria? Como fugiria?

–Ela não me pareceu estar incomodada, pelo contrario ela ate gostou, disse que seus pais fariam uma conferencia hoje à noite e talvez só voltassem amanha e também iria ficar sozinha em casa.

–Ainda acho que não devia ter ligado. _Murmurou incomodada.

____X____

–Rachel _Cumprimentou Lisa sorridente; era uma das amigas de balé da pequena.

Oi total desconhecida.

–Oi. _Respondeu um pouco sem graça.

–Como tem passado? ... Tirando as aulas de dança, a gente mal se ver _ Foi simpática.

–Bem, Obrigado. _Respondeu cauteloso.

–Tem falado com a Jenny?

Quem porra é Jenny?

–Não. _Dissimulou

–Nem eu... Faz um tempo que não nos falamos, Então tão pouco você deve saber quando vem aqui em Lima verdade?

–É, não sei quando vem. _Estava boiando.

–O que tem Rach? Olha-me como se não me conhecesse. _ Sorria_ Esta bem?

–Sim, sim._ Respondeu rápido.

–É bom mesmo esta... Já sabe como a Cassandra é... Amável _Foi irônica.

–Cassandra? _Perguntou confuso.

–É... Cassandra... Nossa professora, Esqueceu? _Falava pausadamente.

A professora de dança entrou na sala e pelo olhar de Lisa, Sam supôs que essa seria a Cassandra.

–Gostosa! _Sussurrou com um sorriso malicioso no automático, fazendo a outra que estava ao seu lado olha-lo atônita_.

–Gostosa não, não... Eu quis dizer Sebosa!_ Dissimulou percebendo o que havia dito.

____X_____

–Deve ser a Quinn. _Supôs Lucia ao ouvir o som da campainha_ -Eu vou mandar que suba e de lá mesmo já irei pro trabalho, tudo bem? _Falava para Rach que estava deitada na cama, folheando com o controle remoto alguns canais na televisão, parecia incomodada.

Apenas assentiu.

–Ok então já vou _Se dirigiu ate a porta de saída do quarto_ Mamãe te ama. _Sorriu e ameaçou a sair._

–Eu também... Te amo mãe. _Murmurou suave fazendo a outra parar seu trajeto e olhara com os olhos mareados, ela a primeira vez depois de tantos anos que ouvia o filho lhe dizer aquelas palavras magicas, a ultima vez que o ouviu dizer aquilo era quando seu marido ainda era vivo Sam tinha doze anos estavam fazendo piquenique no parque seu marido ensinava o filho a jogar baseball como sempre fazia todos os dias depois do trabalho lembra-se como hoje. Rachel sabia que Sam tinha problemas em demostrar seus sentimentos, amava sua mãe mais lhe custava dizer, então resolveu lhe dar uma mãozinha.

A mulher não pode evitar voltar e dar um beijo terno na testa da outra para depois sair do quarto com o coração radiante.

–Meu deus o que aconteceu aqui? _A loira que acabara de entrar no quarto olhava o lugar desnublada.

–Como assim? _

–Seu quarto... Esta organizado... _Estava de boquiaberta.

–Oh sim _Soube agora do que falava._ - Pois é estava precisando de uma limpeza então resolvi finalmente faze-la. _Sorriu com a expressão da outra.

–Fez bem..._Sorriu_ E a perna ainda dói? _Voltou seu olhar agora para ‘ela’.

–Não muito... Já esta bem melhor... Já não vejo a hora de tirar isso, coça muito. _Cutucava o gesso incomodada_

–Não mecha... _Se aproximou da cama._ Pode piorar se ficar cutucando, ai vai demorar mais pra tirar... Ouviu o medico ele disse que só serão alguns dias. _Segurou sua mão para que parasse de cutucar a perna.

–Obrigado! _Disse sincera, Sabia que a loira só estava sendo legal com ela, se preocupado, por que pensava que ela era o Sam, mais mesmo assim sentiu-se na obrigação de agradecê-la e já não sentia mais vontade de recrimina-la de ofendê-la; No fundo era uma boa pessoa.

A loira se limitou a sorrir.

–Bom... Eu vou ficar lá no quarto de visitas... Se precisar de alguma coisa é só me chamar tudo bem? _Se fosse em outra ocasião a loira não hesitaria em dormir com o namorado como muitas vezes já fizeram, mais ele estava com a perna engessada ele poderia ficar incomodado, ou ela também poderia lhe fazer algum dano.

–Tudo bem. _Ficou aliviada.

____X_____

A noite que estava estrelada deu lugar a nuvens carregadas e escuras, o céu antes azul agora era abalado por relâmpagos que estravam pela janela do quarto onde a ‘pequena’ dormia e clareava toda a escuridão do lugar, o vento batia na janela semiaberta como se pedisse para entrar e os trovões destroçavam o céu.

–Ai meu deus. _Acordou apavorada_ Papai...

_____X____

Hiram e Leroy já haviam deixado o espaço para a pequena na cama ao som do primeiro trovão, Leroy á esperava com aquele sorriso acolhedor mais a menina não deu nem sinal de vida, os dois homens então ficaram preocupados e resolveram ir ao quarto da filha onde poderão conferir que dormia feito um urso toda espalhada na cama e nem um pouco incomodada com os trovões.

–Acho que a nossa menininha ja não é mais uma menininha. _Sussurrou Leroy para o outro com um fio de tristeza na voz observando da porta semiaberta, ficava feliz que a filha estava perdendo seus medos, mais se dava conta de que estava crescendo e já não era mais uma criança e logo iria os deixa-los.

–Ela sempre vai ser nossa menininha. _Sussurrou em meio sorriso, sabia que o que ele estava pensando.

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–Papai... _Voltou a chamar num sussurro para só depois perceber que não estava em casa que seu pai não estava ali então começou a ficar apavorada.

–QUINN _Gritou, outro trovão fazia presença_ Quinn, por favor, onde esta? _Estava quase chorando o que queria ela correr dali mais não consegui enxergar as omoletas naquela escuridão.

–O que houve? _Chegou ao quarto como num flash visivelmente preocupada._

–Fique comigo, por favor, não me deixe aqui sozinha. _Pedia entre soluços e apertava a outra para que não se afastasse._

–Tudo bem... Fique calmo, eu estou aqui agora. _Se deitou ao seu lado._ Me diz o que aconteceu? _Perguntou doce ainda não entendia.

–Os trovões... Morro de medo. _Ainda soluçava como uma criança assustada.

–Desde quando tem medo de trovões? _Perguntou tentando acalma-la, acariciando seu rosto com as costas das mãos.

–Eu-eu eu... _Gaguejou não conseguia pensar em nenhuma explicação agora._

–Tudo bem... _Falou doce_ Isso não importa agora verdade, eu não vou sair do seu lado. _A loira estava achando aquela cena à coisa mais terna do mundo, Sam com medo de trovões? Nunca iria imaginar um dia ver isso, e ele ainda admitindo, estava parecendo um garotinho com medo o que a fazia sentir vontade de abraça-lo de cuidar dele, como nunca antes!

–Que bom que esta aqui. _Quem disse isso foi o seu coração, Só de pensar em estar nessa casa sozinha como havia preferido há poucas horas atrás a deixava petrificada, teria morrido se estivesse sozinha agora.

–Estou feliz por estar aqui. _A Abraçou com um sorriso iluminado, ‘ele’ parecia tão frágil, nunca o tinha visto assim. Era Lindo de se ver.

Rach não sabia se era por causa do medo, ou das circunstancias que se encontrava mais aquele abraço foi um dos melhores que já recebeu e retribuiu ao mesmo nível; Com direito ate á sentir o cheiro doce que exalava a pele da loira, o que a deixava mais calma, serena, quando um trovão se fazia presença ela a apertava mais forte, e a loira não podia evitar esboçar um pequeno sorriso ao gesto. Um, dois, três... Dez minutos, não sabia quanto tempo estava abraçada a loira, nunca havia a sentindo assim tão perto, podia ouvir seu coração batendo ao mesmo ritmo do dela, e tinha que admitir: Estava gostando. Os trovões pareciam dar trégua e apenas uma chuva serena se fazia lá fora. O abraço também havia cessado e agora apenas se fitavam.

O rosto da loira estava tão próximo do seu, seus lábios estavam apenas alguns centímetros, estavam tão próximas que Rach por um segundo sentiu ate medo de que Quinn pudesse ouvir seus pensamentos. Ainda bem que isso não era possível. Por que nesse momento o que pensava era que não fugiria se a loira tentasse beija-la nesse momento, Só um pequeno beijo talvez não houvesse problema, ou seria errado? O que Sam acharia disso? Só que sabia era que não queria mais a fazer dano e evita-la agora com certeza a deixaria triste, ela estava sendo muito legal com ela, mesmo não sendo POR ela mais sim por Sam... Não importava, Agora não queria machuca-la, ou vê-la sofrer, Droga, agora se preocupava com ela, Por que se preocupava com ela? Se a gente se preocupa com alguém é por que sentimos algo por essa pessoa, certo? Mais o que sinto?

–Tudo bem... Os trovões cessaram _Sussurrou Interrompendo o mutismo da ‘morena’.

–É... _Corou levemente como se a outra tivesse ouvido seus devaneios.

–Descanse... _Sussurrou sonolenta e se aproximando lentamente e dando um beijo suave no canto da boca da outra, na verdade sua intenção era os lábios mais o quarto estava escuro e o que era pra ser um gol foi apenas na trave. Não houve uma segunda tentativa.

A ‘Morena’ podia jurar que seu coração parou de bater por alguns segundos, ou estava batendo tão rápido que nem podia senti-lo e esperava que a loira também não estivesse sentindo seu nervosismo, Ficou gelada, petrificada, extasiada, e nem havia sido na boca, e como seria se fosse? Como seria beijar Quinn Fabray? O que se sente ao beija-la?

–Boa noite Quinnie! _Sussurrou Saindo dos seus pensamentos.

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