Hospital Horror escrita por Renan


Capítulo 6
Leito 666


Notas iniciais do capítulo

O final da história de Rafael Vilaforte.



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 O Assassino pulou em direção de Rafael que se esquivou e segurou o braço dele com a mão, com a outra empurrou as costas dele fazendo o cair com o rosto na janela do escritório. Rafael correu pra fora dali, o Assassino veio atrás dele no corredor, ele derrubou uma mesa com um vaso para atrasar o maniaco. Chegou a porta e o homicida estava bem perto dele, mas Rafael fechou a porta com força quebrando os dedos do assassino que tentava segurar a porta. Ele correu pra rua, mas o Assassino não foi atrás dele. 

Depois que passou o suste Rafael só conseguia pensar no que viu. Porque o prontuário de sua esposa estava no meio daquelas evidências? Teria Mondego culpa na morte de sua esposa? Lembrou do sonho que teve "Mondego já provou do sangue e da morte" falara pra ele Carla. Mas teria relação com Maria Vilaforte. E Karina sabia de algo? Ele lembrou de sua frase, "um monstro". Por mais que a Strendnovv não gosta de falar dessas coisas ele agora iria abrir a boca, eles estavam juntos agora, era diferente. No outro dia ele foi direto falar com Karina: 

- O que você sabe do Mondego? Você me disse que havia um monstro, o que você sabe? - disse em tom brusco, mas depois de acalmou e contou o que aconteceu na casa de Niegra. 

- A verdade pode ser dura Rafael. 

- Eu passei três malditos anos da minha vida sofrendo. Qual verdade pode ser mais dura? 

- É melhor você se sentar. Eu acho. O Mondego tem relação com a morte de sua esposa sim. - Rafael ficou agitado com aquilo, mas Karina disse pra ele se acalmar - A verdade é que... - de repente ela se calou e sangue começou a escorrer de sua boca, ela se virou e Rafael viu um bisturi gravado em suas costas, e o Assassino já estava ali perto e deus vários golpes de bisturi no pescoço de Karina. Rafael correu pelos corredores do hospital desesperado. Estava encostado em uma parede quando escutou Mondego o chamar. 

- Rafael, estava procurando por você. 

- Engraçado, também procurava por você Mondego. - Rafael foi na direção dele e lhe deu u soco na cara - Filho de uma puta do caralho, você matou minha esposa, eu fiz medicina pra salvar ela e não sei o que você fez, o que deu pra ela, mas você a matou! - e deu mais um soco na cara dele, Mondego caiu no chão, e Rafael desferiu um chute na sua boca. Foi ai que alguns policias o segurou. 

- Eu não matei sua esposa Rafael. Você vive nessa realidade a muito tempo, está na hora de acordar. 

- Vocês deveriam estar prendendo ele ou caçando o Assassino de Branco. Ou talvez Mondego seja o maldito assassino, Karina morreu bem quando ia me contar seus podres. 

- Karina? Não existe Karina nesse hospital.  - quando Mondego disse isso o elevador abriu e Karina saiu dele. Rafael estava em choque, ficou perplexo. Começou a dar risada, os policias até o soltaram. Mas ai o elevador se abriu de novo e o Assassino saiu correndo para atacar Karina, mas ele parou com o bisturi embaixo do pescoço dela e não fez nada.

 Foi ai que Rafael se viu sendo segurado pelos policias novamente com o bisturi no pescoço da sua psicologa. Um homem veio correndo do andar de baixo e disse que acho o corpo de uma enfermeira que Rafael desconhecia o nome com machucados nas costas e no pescoço. Ele se olhou e estava cheio de sangue em sua roupa branca. 

- O que está acontecendo? - perguntou ele confuso. 

- Eu e sua psicologa achávamos que trazer você aqui novamente seria bom pra tentar se lembrar do que aconteceu. - disse Mondego 

- O que aconteceu? 

- A gente não entende, mas quando você descobriu que sua esposa estava grávida você a matou aqui no hospital. Isso já faz 8 anos, mas a como você tinha sinais claros de loucura ficou um ano preso e outros 4 em uma clinica especializada. Mas como você não representava mais perigo a sociedade você saiu de lá a três anos. 

- Isso é mentira, isso é mentira. É obra sua e de Paula, você usa ela pra controlar minha mente e se isentar da morte da minha esposa Mondego. Você e Niegra estava juntos nos assassinatos, aquelas provas na casa dele. 

- A policia não achou nada disso na casa dele  - começou a falar a psicologa - Parece que foi uma desculpa de sua mente pra matar Niegra.

 - Eu não o matei.

- O sistema de filmagem diz o contrário. - continuou ela - Você criou esse Assassino em sua mente e toda um história sobre ele, depois da morte do policial quando conversamos você me contou essa história. E muitas outras em outras ocasiões, mas me parece que você deleta de sua mente nossos encontros. 

- É tudo Paula, Karina me falou. Laura também vê as coisas que há nesse hospital e que Mondego usa a seu favor.

 - Karina não existe, e a representação de sua mente pra sua falecida mulher, por isso que você a matou em sua cabeça. Mas na verdade você matou um enfermeira do hospital que nãos e chamava Karina. Laura é a sua versão de Talita Melo, ela também não existe. - disse novamente a psicologa.

 - Eu já disse, essas criações de minha mente é obra de Paula.

 - Paula é a representação de sua mente para a sua própria mente que cria essas coisas. É uma forma de isolar a loucura de seu corpo.

 Rafael ficou pensativo, de repente ele simplesmente ergueu as mãos e disse pra prende-lo. Quando um dos policiais pegou no braço dele para abaixar e por a algema ele pegou o bisturi em seu bolo e o acertou na barriga, jogou o bisturi na mão do outro policial e olhou olhou Mondego. 

- Você ganhou aqui Mondego, mas nós sabemos que eu não sou louco. Pegou-me em vida, mas eu te pego na morte. Eu volto e te mato Mondego. - deu uma risada e saiu correndo. 

- Rafael não faça besteira, sua mente brinca com você. - gritou Mondego atrás dele desesperado. - Peguem ele antes que faça uma besteira. 

Mondego sai atrás dele junto com a psicologa, a porta que Rafael entrou estava emperrada, forçou ate que abriu e o armario que segurava a porta caiu no chão, Mondego quase caiu de costas com o que viu, uma cadeira tombada no chão e o corpo de Rafael pendurado pelo pescoço por um barbante no ventilador de teto.


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Notas finais do capítulo

Espero que gostaram.