- Vem vamos. – minha mãe falou enlaçando minha cintura e depositou um beijo em minha testa. – temos muito tempo o que conversar mocinha. – ela falou se afastando para me encarar com aquele expressão “você aprontou agora vai se ver comigo” que deixa qualquer um com medo.- Tchau miga. – falei soprando um beijo para Katherine que estava entrando no carro com a mãe dela. – depois a gente se fala.- beijo. – ela falou e entrou de vez no carro. Entrei no banco de trás do carro do meu pai, ele sentou no banco de motorista e minha mãe no banco do passageiro e então fomos até minha amada casinha. Que de pequena não tinha nada.- Como senti falta daqui. – falei me jogando no sofá assim que eu cheguei.- Se não tivesse fugido, já estaria aqui faz tempo, ou não teria nem saído daqui. – minha mãe falou me repreendendo.- Pensei que já havíamos concluído essa etapa. “não era para ter fugido” – eu falei irônica, ok eu só podia estar querendo morrer.- Só esquecemos de dizer as consequências disso. – ela falou que me fez levantar rapidamente do sofá e a fitar.- Como assim consequência? A cadeia não foi o bastante? – perguntei séria. Que outro tipo de tortura teria de passar para enfim ter paz?- Na verdade não. Renée, comece dizendo os castigos dela. – Meu pai falou sentando na poltrona.- Primeiramente, sente-se ai. – Minha mãe falou sentando na poltrona ao lado do meu pai enquanto eu sentei no sofá de frente para eles.- Sem sair durante cinco meses, pra lugar nenhum, exceto a escola e o hospital onde fará serviços comunitários. – Ela falou séria.- Vocês estão de brincadeira né? – falei ficando de pé.- Não, e uma confusãozinha pequena que arrumar e vou tirar seu celular e seu computador, então, sem reclamações, agora vai tomar um banho e ir para cama que já está tarde e amanhã tem aula. – ela falou. Não disse nada, apenas subi as escadas pisando duro.- Como quiser mamãe. – falei irônica baixinho já chegando no topo da escada.- Falou alguma coisa? – minha mãe perguntou me olhando.- Não, não disse nada. – falei rapidamente e fui depressa para o meu quarto.(...)TRRRRRIIIIIIMMMMMMMM TTTRRRRRRIIIIIIMMMMMMMAcordei com o despertador tocando feito louco, tirei-o depressa da tomada e comecei a cochilar curtindo o silencio que ficou o meu quarto.- Tá na hora de acordar Bela Adormecida. – minha mãe falou entrando no meu quarto afastando todas as cortinas fazendo a luz ir direto para os meus olhos.- Fecha essa cortina, por favor. – reclamei colocando o travesseiro para tampar meu rosto.- Nõ, vai se trocar que hoje você tem escola. Anda. – Ela falou tirando a colcha de cima de mim. Gemi em frustração, mais me levantei e fui direto para o banheiro.- Melhor assim. – ouvi a dizendo e saindo do meu quarto.Hoje teria que aguentar os engraçadinhos zoando da minha cara, o bom é que tinha um motivo para ameaça-lo e também não teria aquelas duas vadia para me atormentar. Resumindo, não seria tão ruim assim.Mais uma coisa não sai da minha cabeça, Damon Salvatore. Queria ter noticias dele, saber se está bem, essa distancia me deixa louca. Podemos ter ficado pouco tempo juntos, mais foi o suficiente para me fazer falta agora.Afastei esses pensamentos e desliguei o chuveiro indo para o meu closet, escolhi uma calça jeans skinny preta e uma businha roxa por cima. Colequei minha bota de cano baixo e salto alto preta e para completar coloquei minha tiara preta também e fiz minha maquiagem de costume com a cor que vocês já devem imaginar. Preta. Peguei minha mochila e desci.- Não vai tomar café? – meu pai perguntou sentado no sofá lendo o jornal.- Não to com fome e também to atrasada. Beijo. – falei já ia saindo mais voltei.- Pai, e meu carro? – perguntei me lembrando que não sabia onde ele estava.- Tava demorando para me perguntar isso. Ta na garagem, to a chave. – ele m jogou as minha chaves. Sussurrei um obrigada e sai indo para a garagem, subi no meu carro e fui direto para a escola.- Como foi a chegada na sua casa? – Kath perguntou assim que desci do carro.- Cheia de castigos. – falei revirando os olhos. – e a sua? – perguntei enquanto caminhávamos para dentro da escola.- A mesma coisa, to proibida de sair de casa por cinco meses, exceto a escola. – ela falou com voz tediosa.- Ele com certeza combinaram. Falei e entramos na sala.- Olha lá as assassinas. – ouvimos um engraçadinho gritar.- Boa sorte no inferno. – Kath sussurrou para mim.- Para você também. – retribui e sentamos no nosso lugar.