Without You! escrita por kaulitz girl


Capítulo 58
Capítulo 57




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Tom – Começamos pela sala? – Fitou-me.

Eu – Por onde tu quiseres. – Beijei-o e coloquei as coisas em cima do balcão da cozinha. – Dá-me o teu casaco, e o boné – Ele atirou-mos e descalçou-se.

Tom – Estás pronta? – Tirou os pincéis do plástico e destapou as latas.

Eu – Vamos lá. – Sorri-lhe, atei o cabelo e atirei os sapatos para junto dos dele.

Tom – Vermelho. – Começou por pintar a parede que se encontrava à nossa frente.

Eu – Isto é enorme! – Exclamei horrorizada com o tamanho da sala.

Ele riu-se e continuou a pintar, imitei-o tentando preencher o melhor possível a parede amarelecida da sala.

*

Eu – Pára, Tom Kaulitz! – Ríamo-nos enquanto corríamos pela sala. – Não me toques com esse pincel!

Tom – Anda cá! – Seguiu-me.

Eu – Queres guerra? – Voltei-me para ele inclinando o meu pincel.

Tom – Se ma deres. – Arqueei a sobrancelha, ele imitou o meu gesto e demos início a uma batalha de pincéis. – Splash! – Agarrou-me pela cintura e beijou-me.

Ambos deixámos cair os pincéis no chão, provocando um som miudinho. Rimo-nos continuando com os lábios colados. Ele puxou-me pelo rabo, entrelacei as pernas na sua cintura e passei as mãos pelo seu rosto marcado por tinta vermelha. Tom começou por andar encostando-me a uma parede que ainda não estava pintada. Entre beijos fomos tirando a roupa que tínhamos no corpo, um certo fogo crescia dentro de ambos os corpos, o desejo, a paixão, o ardor, queríamo-nos um ao outro, queríamos o amor, o carinho, o prazer. Então, pressionou o meu corpo contra si e entrou dentro de mim sem demoras. Passou a mão pelo meu peito à medida que se movimentava e me beijava. Gememos. Tom agarrou o meu rosto e beijou-me enquanto fazia os nossos corpos balançarem de excitação. À medida de cada movimento, eu gritava o seu nome, olhava o seu sorriso já tão bem conhecido e jogava com a sua língua. Ambos atingimos o auge. Os nossos corpos suados pareciam pedir por mais e mais e mais. Descaímos até ficarmos deitados no chão – o Tom por cima de mim – continuava a movimentar-se arduamente. Segurava a minha cintura enquanto eu arqueava as costas dando-lhe oportunidade de se divertir com o meu peito.
E continuámos, continuamos até os nossos corpos não resistirem ao cansaço.

*

O cheiro a lenha queimada emanava por toda a sala. Fazia-se dilatar nos meus pulmões, dando um certo agrado. Sentia-me protegida naquele momento, sem os problemas, sem ninguém, apenas com Tom.
Senti-me tentada a abrir os olhos, a compaixão de Tom fazia-me derreter, estar em volta dos seus braços, numa cadeira de baloiço, com algo macio a tapar-nos. Era uma sensação óptima.

Eu – Tom… - Quebrei o silêncio. Deslizei os dedos no seu braço. Abri os olhos e olhei as chamas bravias da lareira.

Tom – Hum? – Deu-me um beijo na cabeça e apertou-me mais contra si.

Eu – Promete-me que não me deixas. – Pedi acomodando-me no seu peito.

Tom – Isso já fazia parte dos meus planos. – Ouvi-o sorrir, então, fiz o mesmo. Agarrei a sua mão entrelaçando os dedos nos seus e beijei-a. – Tens fome?

Eu – Um bocado. – Olhei o lado de fora da varanda. – É tão escuro. – Comentei observando as estrelas.

Tom – Já é tarde. – Murmurou.

Eu – Não me apetece sair daqui. – Olhei a sua cara. Ele sorriu. Passei os dedos pela maçã do seu rosto, pelos lábios e beijei-o. Cada beijo dado era como que uma chama reavivada dentro de mim. Algo forte e incontrolável. – Porque é que escreveste aquilo na parede? – Apontei com a cabeça.

Tom – É o que eu sinto.

Eu – Eu também te amo, senhor advogado. – Beijei-o de novo.

[Sara]

Eu- Boa noite!- saudei ao chegar a casa.

Jonh- Boa noite mãe!- recebi um beijo carinhoso na face ao entrar na sala.

Eu- O teu pai?

Jonh- Hello, mãe andas em que mundo!?

Eu- Ah, pois é, foi a uma conferência!

Jonh- Tens uma carta em cima do balcão da cozinha!

Eu- Onde vais?- vi-o a vestir o casaco.

Jonh- Descupa mãezinha mas hoje tenho um jantar e provavelmente não durmo em casa!

Eu- Eu depois quero saber quem foi a menina que conquistou este coração!- toquei no peito dele.

Jonh- Sabes que o meu primeiro amor foi e sempre serás tu!- abracei-o.

Eu- Vai lá, não a faças esperar, e sobretudo não lhe partas o coração!

Jonh- Não te preocupes, esta não é igual às outras!

Eu- Toma precauções!

Jonh- Mãe, não sou nenhuma criança!- depositou-me um beijo na testa.

Eu- Toma!- abri a carteira e dei-lhe um nota de 100€.- Para a levares a um sítio em condições e para o hotel, não te quero em pensões!

Jonh- Mãe és a maior!

Eu- Dá graxa dá!- dei-lhe um beijo- Tás tão grande! - despenteei-lhe o cabelo.

Jonh- Mãe!

Eu- Vai lá!

Jonh- É verdade, esqueci-me a Dona Versage, gostou da colecção?

Eu- Que te parece!? A tua mãe não brinca em serviço e tanto o meu ordenado como o do Bill subiu e bastante!

Jonh- Tu és o meu orgulho!

Eu- Mas tu queres seguir direito, não design!

Jonh- Mãe eu não me entendo com a roupa como a Ally- calou-se. Passei a mão pela cara dele.

Eu-Ela vai voltar, e já não deve faltar muito!

Jonh- Bem- olha o relógio- Horas de ir!- dá-me um beijo e abre a porta de saida.

Eu- Juízo!

Jonh- Sempre!- fecha a porta atrás de si.

Entrei na cozinha, vou ao congelador abro uma lasanha mas corto só um pouco, era só para mim. Meto-a no microondas e sento-me numa cadeira e em cima do balcão e vejo a tal carta que o Jonh me tinha falado. Pego nela e volto a sentar-me.

Eu- Sem remetente!- Vi e era direccionada a mim. Abri a carta desdobrei-a, eu conhecia aquela letra.

"Mãe e pai, estou a escrever porque sei que se preocuparam comigo na altura em que desapareci. Eu estou bem, fisicamente, sim mãe tenho me alimentado bem.

O motivo da minha fuga acho que é óbvio, eu descobri que eu e o Ryan partilhamos o mesmo pai, o mesmo sangue, a mesma família. Senti necessidade de fugir, não conseguia olhar para a vossa cara, sentia um ódio enorme, por não compreender esta mentira, mentira essa que me fez sofrer e ainda faz. Tenho a certeza que deve haver uma explicação para esta mentira, mas por mais explicações que me dêem nunca vai haver uma desculpa tão forte que supere o que estou a passar. Eu sinto nojo de mim própria, nojo por ter dormido com o meu próprio irmão, e todos os dias me martirizo só de pensar que o amei, amei como nunca pensar que o amei, amei como nunca amei ninguém e o pior é que ainda o continuo a amar.

Talvez no futuro vos possa perdoar, mas agora é difícil. Não me procurem, eu estou bem. Volto em breve.

Beijos Ally"

Sentia lágrimas na minha face, por um lado estava feliz, a minha filha estava bem de saúde e tinha dado notícias, mas por outro estava mal por saber que a minha filha sofria e não podia fazer sofria e não podia fazer nada. Fui interrompida por o som do microondas. Não tinha fome, mas sabia que me tinha de alimentar. Levantei-me a custo pousei a carta de novo em cima do balcão, e fui buscar o meu jantar.

O som proveniente do telemóvel.

Eu- Tou!- tentei não soluçar muito alto.

Bill- Tás a chorar?

Eu- Não!

Bill- Não me mintas, o que se passou?

Eu- A Ally escreveu!

Bill- Isso é bom!

Eu- Preciso de ti!

Bill- Até ia ter contigo, mas tens aí o teu marido!

Eu- Estou sozinha em casa!

Bill- Queres que vá para aí?

Eu- Sim! Mas e a Isa?

Bill- Não está, o único que está é o Ryan que se enfiou no quarto desde manhã!

Eu- Se calhar também recebeu uma carta da Mika!

Bill- É o mais provável! Ele não me deixa aproximar como antes!

Eu- Tens que lhe dar espaço!

Bill- Estou aí em 10 minutos! - soltei um sorriso.

Eu- Até já!

Bill- Amo-te!

Eu- Também te amo muito! - desligou.

Amarrei o meu cabelo e fui finalmente jantar. Acabei e meti a louça na máquina. Olhei o relógio. Nem parecia estar em casa, não havia vida, o silêncio era o meu único companheiro.

Fui até à sala e liguei a televisão e fiz um zapping, não encontrando nada de interessante. O som da campainha soou por toda a casa. Levantei-me e abri a porta.

Bill- Boa noite!- estava encostado à ombreira da porta. Abro o resto da porta e recebo automaticamente um beijo.

Eu- Entra!- puxei-o por um braço e fechei a porta, ele abraça-me por trás e dá-me um beijo no pescoço no caminho para a sala.

Bill- Estás melhor?- dá-me um beijo na face e faz-me sentar no sofá com a cabeça encostada ao peito dele.

Eu- Sim, eu sou uma parva, a minha filha está bem de saúde e para ela é melhor está afastada desta confusão toda! Eu estava apenas a ser egoísta, só a queria para mim, e pensava só em mim!

Bill- Não digas isso, tu és mãe o mais normal é que a queiras aqui a teu lado, a protege-la!

Eu- Eu não vejo a hora de a ter nos meus braços e abraça-la! - ele reconfortava-me fazendo festas no cabelo.

Bill- E vais tê-la, mais depressa do que julgas!

Eu – Achas mesmo? – Olhei-o em pânico – Achas que a Ally me vai perdoar? Que vai perdoar o Tom e as nossas decisões?

Bill – Claro que sim. – Entrelaçou os dedos no meu cabelo. – Ela vai perdoar-vos. – Beijou-me – Aos dois. – Sorriu.

Eu – Obrigada. – Sussurrei – Por me estares a fazer feliz, de novo. – Deslizei os dedos pelo seu peito. – Queres beber alguma coisa? – Lembrei-me.

Bill – Não. – Agarrou o meu pulso e fitou-me docilmente – Eu só te quero a ti, ao pé de mim. – Olhámo-nos por tempo indeterminado.

Entrelaçámos os dedos, Bill inclinou-se sobre mim. Os nossos lábios colaram-se, a minha boca entre abriu deixando que a sua língua brincasse com a minha. Envolvi o pescoço dele com o braço. As mãos de Bill desceram até à minha cintura, e assim, sentou-me ao seu colo.
Começou por acariciar o fundo das minhas costas, deslizou os dedos frios pelas mesmas até parar junto do fecho do sutien. Olhou-me risonho e beijou o meu pescoço enquanto me tirava o sutien. Impedi-o, agarrando as suas mãos.

Eu – Aqui não, o Jonh pode aparecer a qualquer momento. – Levantei-me e puxei-o até ao quarto.
Bill encostou-me brutamente à parede, num acto automático olhou para cima. Franziu o sobrolho e afastou-se.

Bill – Aqui não. – Olhou em volta. – Não vou fazer amor contigo, sabendo que o meu irmão dorme aqui. Não sou capaz. – Abanou a cabeça – Não lhe vou fazer isso.

Sorri orgulhosa e beijei-o com dedicação, pouco depois acariciei o seu rosto calmamente e sussurrei algo compreensível aos ouvidos dele.

Eu – Vamos dormir, ficamos no quarto da Ally, sempre é melhor. – Agarrei a sua mão e levei-o até ao quarto de Ally. Suspirei ao vê-lo vazio. Sem vida.

Bill – De certeza que queres ficar aqui? – Agarrou o meu rosto com ternura e beijou-me de novo – Sempre podemos voltar para a sala ou irmos dar um passeio.

Eu – Se nos vêem juntos… - Brinquei com o seu suspensório – Ainda acontece algo menos bom, acho que ainda não estou preparada para enfrentar de novo outro problema. – Admiti – Quero gozar mais um pouco da felicidade que me foi depositada.

Bill – Claro. – Anuiu e olhou em volta. – Belo quarto. – Comentou.

Eu – Bill, não precisas de estar aqui. – Agarrei novamente a sua mão. – Não precisas. – Repeti.

Bill – Desde que esteja contigo. – Encolheu os ombros. – Não importa onde esteja, só importa com quem. – Esboçou algo acolhedor. – Eu amo-te, Sara, eu desde sempre sonhei viver ao teu lado até morrer. Mesmo sabendo que estavas casada com o Tom e que tinhas filhos com ele, eu sempre continuei a viver na esperança que um dia nós pudéssemos ser felizes.

Eu – E vamos ser. – Sentei-me na cama e chamei-o com um sinal. – Vamos esperar que as coisas acalmem e vamos ser felizes, juntos. – Deitámo-nos na cama e ele começou por me acariciar a cabeça.

Bill- O Tom a que horas chega?

Eu- Só volta domingo!

Bill- Ah, a pior coisa que me podia acontecer era dar de caras com ele em vossa casa!

Eu- Pior era se fosse no nosso quarto!

Bill- Nunca era capaz, com a fotografia dele mesmo em frente a olhar-nos!

Eu- Eu compreendo!

Bill- Sabes, quando entrei no vosso quarto senti raiva, raiva por dormires com ele todas as noites, raiva por aquela cama ser testemunha de muita coisa!

Eu- Não podes falar Bill, tu também partilhas uma cama com a Isa.

Bill- Como foi viver com o Tom estes anos? Como foi no inicio?

Eu- Para quê remexer no passado?

Bill- Eu quero saber se foste feliz!

Eu- E fui, eu fui feliz ao lado do teu irmão! Nós só nos relacionámos passado mais ou menos 2 anos depois. No inicio eu pensava demasiado em ti, pensava que ia dar em maluca, ia para a cama com um e pensava noutro. Mas depois, eu comecei a amar o Tom, à minha maneira. Um amor que nunca chegou a apagar o que sentia por ti!- ele beija-me.

Bill- Sabes, isso é o que sinto, mas não o disse tinha medo que não compreendesses!

Eu- Parece que te esqueces-te de como era Bill, achas que não te ia compreender!? Eu sei perfeitamente que tu eras o suporte da Rita e ela o teu, tal como acontece comigo e com o Tom. Ele é o meu confidente!

Bill- Vais contar-lhe que nós?

Eu- Não sei Bill, se ele me contar que anda outra vez com a Rita eu confesso, mas não sei! E tu?

Bill- Não sei! Vamos parar de falar neles, vamos falar de nós!- unimos as nossas mãos.

Eu- Sabes uma coisa?

Bill- Sei, mas o que me queres dizer ainda não!

Eu- O meu pai quer voltar para Portugal, não o vou impedir. É a terra dele, quer passar o resto da sua vida em paz e na terra dele!

Bill- O quê, vais me dizer que também vais para lá?- perguntou-me e olhou-me alarmado. Eu ri a ver a expressão.

Eu- Não, a casa dele vai ficar sozinha, e como é o meu cantinho...-

Bill- Queres voltar para lá!?

Eu- Eu estive a pensar, como tem um grande terreno atrás da casa que vai dar ao nosso rio, podíamos alargar a casa, fazer aquilo que queríamos!

Bill- Estou a ver!

Eu- E que achas!?

Bill- Quando começamos a construção?- sorri-lhe e beijei-o com devoção.

Eu- A nossa vida está a começar a encaixar-se!

Bill- Só me arrependo de...-

Eu- De quê?- olhei-o assustado.

Bill- De não ter visto os melhores anos da tua vida, de ver o resto do teu crescimento, afinal de contas éramos miúdos quando nos separamos, não te vi preocupa com os exames da faculdade, não vi a tua felicidade ao acabares o curso, nunca te vi com aquela barriga linda de grávida, não te dei filhos como havia prometido- calei-o com o meu dedo indicador nos lábios dele.

Eu- Apesar de não estares ao meu lado, eu pensava em ti. Não vivemos esses momentos juntos, mas podemos viver a partir de agora!- beijou-me. Prolonguei o beijo. Ele acariciava-me a barriga e fazia festas na minha cabeça. Acabei por adormecer assim.

[Ryan]

Selena – Deixa-te de estar oprimido! – Repreendeu levando a mão à barriga – Ai… - Gemeu – Estou mesmo mal. – Queixou-se.

Eu – O que é que tens? – Continuei a olhar o filme.

Selena – Coisas. – Estremeceu.

Eu – Ah! Já percebi. – Olhei-a de lado. – Cresceste, Selena, é normal. – Bati-lhe no ombro.

Seçena – Não me gozes!

Eu – Pronto. – Encolhi os ombros.

Selena – Vai-me fazer alguma coisa. – Suplicou.

Eu – Chá? – Fiquei pasmado a olhar a televisão.

Selena – Deixa as gajas e ajuda a tua própria irmã!

Eu – Quais gajas?

Selena – Do filme –‘

Eu – Ah! – Exclamei – Só queria saber se o outro as ia matar. – Levantei-me. – Diz lá o que queres.

Selena – Não gosto de chá!

Eu – Mau… também tu?

Selena – Faz alguma coisa que me tire as dores.

Eu – Sou teu pai ou quê?


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